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Análise: o que levaria João Roma a desistir da cabeça de chapa na Bahia❓

Os nomes que já foram definidos para concorrer ao Governo da Bahia são: ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e atual presidente nacional do DEM; e Jaques Wagner, do PT, senador e ex-governador por dois mandatos. Estes estão que nem “polvo”, garimpando aliados.

Enquanto isso, o representante do governo Bolsonaro, João Roma (Republicanos), ministro da Cidadania e ex-braço direito de ACM Neto vem aquecendo o seu nome em banho-maria. Porém, não deu a cartada final do sim (ainda).

Até agora, alguns fatos podem levar Roma a desistir da cabeça de chapa:

1️⃣ O bispo Márcio Marinho, presidente do Partido Republicanos na Bahia, disse que apoiará ACM Neto. Roma teria que mudar de sigla;

2️⃣ Roma “arriscaria” a concorrer ao Palácio de Ondina só para dar palanque a Bolsonaro. Mas perdendo, ficaria sem cargo de deputado ou senador. Aliás, ele vem caminhando para lançar a sua esposa, Roberta Roma, como deputada federal;

3️⃣ Recuaria para concorrer a uma possível vaga ao senado ou vice. Daí, a mais provável seria uma aliança com Neto. Logo, Roma teria que fazer as pazes com Neto pois andaram (ou andam) às turras desde que Roma assumiu o ministério. Esta é a mais difícil, mas não é impossível.

De fato, o que está decidido (mesmo!) é: Roma agirá conforme Bolsonaro mandar. Ou ele foi para o ministério à toa?

Enquanto o Capitão não define, Roma vem se movimentando com visitas de diversos prefeitos e deputados baianos em sua fazenda, localizada na região de Conceição da Feira.

⚠️ Prefeito de Itacaré pode se filiar ao PDT

O prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, deixou de ser o único prefeito do PT na região Sul da Bahia. O motivo da saída foi a sua insatisfação com o governador Rui Costa (PT).Fontes a par da política itacareense, dizem que Anízio pode se filiar ao PDT.

Ao que tudo indica, ele deve ser convidado oficialmente pelo partido. Vale lembrar que Antônio de Anízio foi vereador em 2004, pelo PRP, em 2008 se elegeu prefeito pelo PCdoB, em 2012 perdeu na reeleição para Jarbas Barbosa do PSB, e em 2016 voltou a prefeitura pelo PT, sendo reeleito também em 2020.

As pretensões políticas do prefeito ao se filiar a nova sigla estão movimentando os bastidores.

A ver.

💣 Tom Ribeiro ‘detona’ Marão 

Tom Ribeiro fez duras críticas ao prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre (PSD). Segundo ele, em seu programa de quinta-feira (10 de junho), Ilhéus estava há dois dias sem a coleta de lixo por conta da paralisação do profissionais da limpeza pública.

O apresentador também criticou o gestor pelos relatos de ônibus super lotados. Neste contexto, vale ressaltar que a Câmara de Ilhéus realizou uma audiência pública para tratar sobre os transportes, mas o relator, o vereador Augustão (PT), até hoje não conseguiu entregar o relatório ao prefeito. Dizem que ninguém consegue encontrar o prefeito no mapa.

Sem meias palavras, Tom detonou, perguntado: “Cadê o prefeito Marão?”

E, finalizou: “Vergonhoso!”.

Augusto Castro manda recado 👂

Com a proximidade do aniversário de Itabuna, no dia 28 de julho, o prefeito Augusto Castro (PSD) foi ao programa de Tom Riberio anunciar um pacote de obras. Ok, normal. Mas no fim da entrevista, mandou um recado: “Pouca conversa e mais ação”. A carapuça pegou em alguém…

👀 O propalador…

Toda vez que sai a notícia de uma sentença procedente a ação de vereadores cassados por fraude em cota feminina, prontamente o ex-vereador de Itabuna, Glaby Andrade (PDT), mais conhecido como Glebão, propala os links.

Se o mesmo acontecer em Itabuna, três vereadores podem perder o cargo na Câmara. Como quem não quer nada, Glebão fica de primeira classe, na espera.

Glebão perdeu a vaga para o vereador Dando Leone por uma diferença de 24 votos, nas últimas eleições de 2020. Por isso a ansiedade.

🚦 De vereador a prefeito ou deputado?

O presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Jerbson Moares (PSD), durante uma entrevista no Programa Tropa de Elite, na Gabriela FM, disse estar preparado para ser deputado estadual ou prefeito de Ilhéus. De concreto, por enquanto, é que a 🚦 luz amarela está acesa entre Jerbson e o prefeito Mário Alexandre, ambos do PSD.

  // O vereador Cosme Resolve (PMN) pediu aplausos dos colegas para ele mesmo. O fato ocorreu na última sessão da Câmara, quarta-feira (9 de junho). Dê play e escute! ⤵️

  // O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) estará na próxima semana no oeste da Bahia, segundo o site Bnews.

  // Ciro Gomes (PDT) cumpriu uma semana de agenda na Bahia. O ex-governador do Ceará passou pelo município de Euclides da Cunha. O presidente do PDT baiano, Félix Mendonça Júnior, e o marqueteiro João Santana, também estiveram presentes.

  // A secretária de Educação, Janaína Araújo, disse em entrevista ao Pauta.Blog que não teve uma experiência positiva no quesito das aulas on-lines com a filha. Realmente, as mães se desdobram na paciência para desempenhar o seu melhor como professora em tempos de pandemia. Clique e leia a entrevista completa👇

📌 Entrevista: “As brinquedotecas não se encaixam na modalidade de educação”, disse Janaína Araújo

  // O jovem vereador Israel Cardoso (PTC), disse em uma live com o jornalista e radialista Andreyver Lima, que sonha em ser um senador da República. Sem tergiversar, este jovem vai longe.

  // O empresário e fundador do partido Novo, João Amoêdo desiste de pré-candidatura à Presidência.

NOTA 🅾️

O presidente Bolsonaro se esforçou para influenciar na liberação de insumos do medicamento que ele gosta de receitar (cloroquina), mas não se empenha da mesma forma para usar máscaras. Usar? Agora quer dispensar o uso. Sim, enquanto somente 11% da população recebeu a segunda dose da vacina. Quem ‘entende’ de ciência é ele! (Só que não!)

NOTA 🔟

Os profissionais da imprensa (acima dos 40 anos) começaram a se vacinar esta semana.

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Ex-prefeito de Itabuna e ex-deputado federal, Geraldo Simões (PT)

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Nesta entrevista com o ex-prefeito de Itabuna e ex-deputado federal, Geraldo Simões (PT), ele fala de seus projetos políticos, avalia o cenário atual da administração municipal, fala de novos contatos políticos que podem render frutos num futuro próximo, além de pincelar comentários sobre a política estadual e nacional, principalmente quando se fala em Lula e Rui Costa. Ainda sobre Itabuna, dar uma alfinetada no atual gestor, dizendo que ele não tem feito os pleito adequados ao governo do estado.

“O município não pode gastar os cartuchos que tem pedindo para recuperar avenida, posto médico, escola e vila olímpica. Nós temos que pedir obras, do tamanho e da importância de Itabuna”. Confira!

Pauta.Blog  Quais foram os seus projetos, tanto na área pessoal e política, nestes quase dois anos de pandemia?
Geraldo SimõesNeste período seguir a recomendação da Organização Mundial de Saúde no que diz respeito aos cuidados e ao distanciamento social. Fui candidato a prefeito, aproveitei o espaço da campanha para divulgar também  recomendações a respeito da Covid-19. Estão sendo quase dois anos de muitas dificuldades para todos os  brasileiros.

Pauta.Blog  Muitos falam que você preferiu se manter isolado na praia. Muita sombra, água fresca, mas e a política, como ficou?
Geraldo SimõesNão fui para praia. Estive de férias com os netos e Tiago, em Salvador, mas sempre me informando sobre a política nacional com a turma do PT, o Senador Jaques Wagner e vários deputados amigos. Estive focado no distanciamento social, mas antenado com as coisas que estavam acontecendo no Brasil, mas sempre ciente de que o mais importante neste momento não é o debate e sim a união de todos contra à Covid-19.

Pauta.Blog  Amante da política como sabemos, você deve acompanhar a política diariamente, principalmente no cenário local. Qual a sua avaliação?
Geraldo SimõesAvalio um momento muito favorável para os candidatos do Partido dos Trabalhadores em Itabuna. Pelos feitos, pelas realizações do PT na cidade, seja no Governo, Lula, Dilma, Rui Costa e Wagner. Se analisarmos a história da cidade nunca teve os investimentos que ocorreram nesse período, como por exemplo, a Barragem Rio Colônia, a UFSB, o gasoduto, a policlínica, o teatro municipal, quase 10 mil unidades do Programa Minha Casa Minha Vida, pavimentação, saneamento básico, vários investimentos na saúde… enfim, Itabuna nunca registrou um período de tanto investimentos do governo federal, e por isso acho que temos uma conjuntura favorável para uma eleição de Lula, Presidente, e Wagner Governador.

Pauta.Blog  Recentemente você esteve com Dr. Mangabeira. É verdade que você o incentivou a permanecer na política? Porque?
Geraldo SimõesMangabeira é um quadro importante na política de Itabuna, participou de três eleições, uma para deputado federal e duas para prefeito e obteve excelente votação. Eu de fato disse a ele que ele está credenciado a disputar qualquer eleição. Eu disse inclusive que seria uma perda para cidade se ele desistisse da atividade política.

Relembre aqui ⤵️

Geraldo Simões e Dr. Mangabeira se encontram para discutir o governo do prefeito Augusto Castro

Pauta.Blog Existe a possibilidade de vocês serem adversários políticos nas próximas eleições municipais, ou uma união?
Geraldo SimõesNo bate-papo que tivemos identificamos que nós temos avaliações sobre a difícil situação que Itabuna atravessa muito comuns, e que também temos soluções comuns. Então vamos em frente, o futuro é que dirá como vai ser a nossa relação com Dr. Mangabeira.

Pauta.Blog Caso tivesse sido eleito nas eleições de 2020, o que você teria feito de diferente com relação a gestão do atual prefeito Augusto Castro?
Geraldo SimõesNum governo nosso eu trabalharia dia, noite, final de semana, feriado e dia santo para o enfrentamento da covid-19. Não é possível que numa crise dessa, Itabuna com tantas mortes e tantos infectados, e só tem vacina em um turno e ainda parar no final de semana e feriado. Eu iria ainda além da vacina da covid-19. A saúde está do mesmo jeito que no governo passado, com unidades básicas de saúde desestruturadas e o centro de referência em saúde também, portanto, seis meses de governo e não teve nenhuma alteração significativa na saúde de Itabuna.

Eu também daria amparo as pessoas que estão empobrecendo. Itabuna está entrando no mapa da fome. Eu daria toda atenção a população empobrecida de Itabuna e buscaria apoios para gerar emprego, movimentar a economia e melhorar a educação.

Pauta.Blog  De zero a dez, qual nota você dar a gestão do prefeito Augusto Castro?
Geraldo SimõesAvalio que o governo está sem foco, sem prioridades, portanto, eu daria nota 5, orando para que melhore.

Pauta.Blog  Como você avalia um governo que apoia Rui Costa, mas que tem um vice-prefeito que já declarou o seu apoio a ACM Neto?
Geraldo SimõesPode ser uma situação verdadeira e que vem mostrar que o alinhamento entre o vice e o prefeito é somente para questões administrativas, ou se trata de uma encenação. Isso só o futuro dirá, o que de fato corresponde a esse posicionamento deles.

Pauta.Blog  Quais são os seus planos políticos: será candidato a deputado em 2022?
Geraldo SimõesMeu plano é praticar o distanciamento social, observando todos os cuidados com a covid-19, além de transmitir essas informações para meus amigos e comunidade, e no momento certo fazer a campanha de Lula para Presidente, Wagner para Governador, o Senador será o que a majoritária escolher. Em relação aos deputados não tenho nada decidido ainda, vamos ouvir alguns amigos e companheiros para tomar uma decisão.

Pauta.Blog  Você acredita na “exaustão” do PT na Bahia, ou Jaques Wagner vai surfar bem na sucessão de Rui Costa?
Geraldo SimõesNinguém enjoa o que é bom. Wagner fez dois governos extraordinários, ajudou na eleição de Rui na primeira e segunda eleição, por sua vez, Rui Costa está fazendo um grande governo com muitas obras no interior e tendo boa avaliação, então eles dois estarão unidos para continuar!

Pauta.Blog  Existe alguma “rusga” com o governador Rui Costa ou é intriga da oposição?
Geraldo SimõesAbsolutamente não tenho rusga nenhuma com Rui. Nós fomos companheiro na CUT, companheiros no PT, no Governo Wagner, como deputado federal… não tem nada disso. Torço e trabalho pelo sucesso de Rui e pela eleição para governador de Jaques Wagner e reconheço que Rui é um grande governador da Bahia.

Pauta.Blog  Atuando como consultor político, o que você diria ao presidente Jair Bolsonaro no tangente ao enfrentamento à Covid-19?
Geraldo SimõesBolsonaro tem que deixa de brinca de ser presidente, porque já causou a morte de mais de 450 mil pessoas e contratar gente capaz no Brasil para cuidar da saúde. O resto é irresponsabilidade e cegueira desse presidente.

Pauta.Blog  A eleição no Brasil será polarizada mesmo entre Lula e Bolsonaro, ou você acredita que nascerá uma terceira via?
Geraldo SimõesLula teve esse retorno no primeiro turno, nas pesquisas em 2018, só que armaram aquela onda de lava jato tiraram ele com a sua prisão, colocando um presidente irresponsável que está causando um estrago no país. Não acredito em terceira via, acredito em uma disputa com Lula e o atual presidente. O povo vai reparar o erro e Lula retornará presidente para ser melhor do que foi nas outras duas vezes.

Pauta.Blog  Você acredita na vitória de Lula no 1º turno ou será páreo duro até o segundo turno?
Geraldo SimõesIndiferente. O importante é que Lula seja eleito Presidente da República. Vamos trabalhar!

Pauta.Blog  Quais são as suas considerações finais?
Geraldo SimõesNo meu entendimento, o governo municipal não tem feito os pleitos mais adequados ao governador Rui Costa, que tem grande estima por Itabuna. O município não pode gastar os cartuchos que tem pedindo para recuperar avenida, posto médico, escola e vila olímpica, porque isso dá para fazer perfeitamente com os recursos do município.
Nós temos que pedir obras, do tamanho e da importância de Itabuna, como por exemplo, saneamento básico, a coleta e tratamento de 100% do esgoto, corrigir distorções no sistema de abastecimento de água da cidade, a despoluição do Rio Cachoeira, o Porto Seco, um dos mais importantes que pode ser aqui em Itabuna.

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🔨 O carpinteiro Jaques Wagner

O senador Jaques Wagner, no programa Frequência Política, disse aos radialistas Binho Shalon e João Matheus que a união em prol da corrida ao Palácio de Ondina com PT-PSD-PP já é “prego batido e ponta virada”.

É impressionante a lábia de Wagner, caso esta união seja selada (novamente), já que o senador Ângelo Coronel (PSD) vem levantando a bandeira do senador Otto Alencar (PSD) para concorrer ao Governo da Bahia.

Não vem sendo diferente com o vice-governador do estado, João Leão (PP), que já mandou o recado: “quero ser governador”.

Parece que o carpinteiro Wagner 🔨 bateu o prego, mas esqueceu de “virar a ponta” na lábia.

Wagner tenta um novo “front” contra o grupo de ACM, porém, desta vez, enfrentará o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.

Responsável pela derrota do carlismo na Bahia em 2006, Wagner terá a missão de conter a “exaustão” do PT, que já governa o estado há 15 anos.

🔍 Serpa “miou” como candidato a deputado

O ex-secretário de Trânsito de Itabuna, o tenente-coronel Serpa, estará assumindo a Superintendência de Trânsito de Ilhéus, a convite do prefeito Marão (PSD).

Com isso, deixará de concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa. E apoiará a primeira-dama de Ilhéus, Soane Galvão. E para federal, Serpa já firmou com a atual deputada e professora Dayane Pimentel.

O tenente-coronel chegou a ser convidado pelo Dr. Isaac Nery (pré-candidato a deputado federal) para fazer uma dobradinha pelo Partido Republicanos, mas Serpa “miou”🔍.

Bebeto está contando os dias 📆

Jaques Wagner, senador, vai concorrer ao Governo da Bahia. Com isso, abrem-se as portas do Senado para o vice-prefeito de Ilhéus, Bebeto Galvão (PSB).

Já imaginou o sul da Bahia com um senador da República, hein?

Bebeto está assim: dorme com a calculadora, contando os dias, e acorda sonhando.

👀 Cosme Resolve (ainda?) irado com o secretário Almir Melo

O prefeito Augusto Castro (PSD) ‘resolveu’ apagar o incêndio entre o vereador Cosme Resolve (PMN) e o secretário Almir Melo. O prefeito atendeu a alguns pedidos do vereador, mas o mesmo só agradeceu mesmo ao prefeito e à primeira-dama Andrea Castro.

Cosme chegou a se irar com o secretário Almir Melo em uma sessão na Câmara, no mês passado.

Relembre aqui ⤵️

Vereador Cosme Resolve dispara a “metralhadora” contra o secretário Almir Melo Jr.

👀 Sem firulas, ele corre para não perder a patente do “Resolve”.

💣 Fio desencapado na Câmara de Ilhéus

O vereador Luca Lima, do PSDB, está em vias de desencapar o fio de acusação. Três ex-servidoras do seu gabinete o acusam de praticar “rachadinha”.

Tá com cara de que vai dar curto-circuito.

Efeito ‘Barrichello’ ⏰

Após 6 dias de atraso, a Prefeitura de Arataca divulgou o resultado parcial dos candidatos aprovados no Processo Seletivo. Fez jus àquele ditado: demorou, mas saiu.

Deve voltar em 2022 📖

Quase dois anos sem aulas presenciais: tanto nas escolas particulares, quanto nas públicas. É triste, pois TUDO pode estar aberto, MENOS as escolas. Quem arcará com este ‘delay’ educacional? Como sempre…quem carrega o país nas costas: o povo e os jovens!

Bolsonaro no Patriota❓

Segundo o presidente do partido, Adilson Barroso: “Bolsonaro ficou de dar a resposta entre 10 e 15 dias”.

O nome “Patriota” foi dado pelo presidente Bolsonaro. Será que ele também dará as coordenadas no partido, caso se filie? Não duvide.

A conferir!

Ou leva, ou vai embora! 👂

Sobre o voto impresso, o Ministro Luís Roberto Barroso disse: “Já passou o tempo de golpes, quarteladas, quebras da legalidade constitucional. Ganhou, leva. Perdeu, vai embora”.

Charliane ‘beija a camisa’

A ex-vereadora pelo PTB de Itabuna, Charliane Sousa, e ex-candidata a prefeita pelo MDB, chegou chegando à nova sigla: o PCdoB.

Daí, um amigo que conhece a alma e as profundeza da legenda disse: “Tá no time, tem que beijar a camisa”. Diga aí, se não filosofou?!

O arranjo está montado: Charliane quer uma vaga na Assembleia Legislativa. Porém, esta música tá com cara de 2024.

Problemão para o prefeito de Buerarema

Vinícius Ibrann (DEM), prefeito de Buerarema, tem um problemão a resolver.

Isto porque o TCM determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual contra o prefeito. O “pepino” é para que seja apurada uma possível prática de ilícito na contratação da “Pousada Sulamérica” e do “Hotel Royal”, ambos localizados em Itabuna.

O Tribunal de Contas dos Municípios disse que as contratações ocorreram “sem apresentação de qualquer justificativa plausível para tanto”.

Foi gasto em 2017 uma ‘bagatela’ de R$ 73 mil em serviços de hospedagem. Ao prefeito Vinícius Ibrann, foi imputada uma multa de R$ 7 mil.

Procurado, o prefeito disse: “vou verificar aqui com a equipe de contabilidade e jurídico”.

💥 Colbert “sisudo” com o governador Rui Costa

Disse Colbert Martins (MDB): “Enquanto isso, lideranças políticas do Governo do Estado em Feira são cegas, surdas e mudas. Fazem de conta que tá tudo normal”. O prefeito de Feira de Santana tá “sisudo” com Rui.

  // Luiza Trajano e Dilma Rousseff são amigas e o PT tenta garimpar a empresária para formar a chapa com Lula. Ex-presidente, quer, porque quer, um/a empresário/a como vice. Porém, Trajano já descartou. Agora, estão correndo atrás do empresário Josué Gomes, dono do grupo têxtil Coteminas e candidato ao comando da Fiesp.

  // Um jornalista perguntou ao senador Otto Alencar: Bolsonaro tem feito duros ataques à CPI da Covid. É sinal de desespero? Otto respondeu: “Se ele ficar calado, está doente”. Que estocada!

  // Há quem diga que a faixa de capitão na Secretaria de Esportes de Itabuna poderá ter um novo dono. O certo até agora é: onde há fumaça, há fogo.

  // Exclusivo: nós, do Pauta.Blog, entrevistamos o ex-prefeito de Itabuna, Geraldo Simões (PT). Não perca, pois GS ‘jogou ácido’! Amanhã, aqui no blog.

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Os senadores: Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD)

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Dos três senadores que representam a Bahia no Congresso Nacional, só Otto Alencar não deixou nenhuma dúvida sobre sua posição em relação à CPI da Covid-19. O presidente estadual do PSD vem tendo uma atuação combativa na Comissão Parlamentar de Inquérito.

Os outros dois senadores, Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD), caminham em direção oposta a de Otto, deixando o eleitor na incerteza sobre o posicionamento de ambos em relação à CPI, que tem como precípua função apurar as responsabilidades das autoridades diante da terrível crise sanitária e humana.

O ex-governador Jaques Wagner, pré-candidato a um terceiro mandato como chefe do Palácio de Ondina no pleito de 2022, foi contra a instalação da CPI. O detalhe que chama mais atenção é que Wagner ainda não deu uma explicação pública sobre sua decisão, fugindo do assunto como o diabo da cruz.

É evidente que Wagner vai ser questionado durante a campanha eleitoral. Seus adversários na disputa pelo comando do governo do Estado vão querer saber por que o petista ficou contra a CPI, recusou a ser signatário da petição para sua instalação no Senado da República.

Obviamente que Wagner, com toda sua experiência, tido como um articulador político ágil e perspicaz, não iria tomar uma decisão dessa envergadura sem primeiro conversar com o ex-presidente Lula, que até as freiras do convento das Carmelitas sabem que trabalha nos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, contra o impeachment de Bolsonaro.

Ora, não é interessante para o lulopetismo ter outro adversário no segundo turno que não seja Bolsonaro. O raciocínio é o mesmo pelo outro lado. Ou seja, o bolsonarismo quer também Lula no segundo round eleitoral. Tanto Lula como Bolsonaro perdem para Ciro Gomes, presidenciável do PDT, que é o nome mais viável da terceira via, do movimento “Nem Lula, Nem Bolsonaro”, que já corresponde a 60% do eleitorado que não querem os extremos, nem o “mito” da esquerda e, muito menos, o “mito” da direita, nem a volta de um passado marcado por escândalos de corrupção e nem um governo que despreza, desdenha o mundo da ciência, muitas vezes debochadamente.

O senador Angelo Coronel não assinou a nota da CPI da Covid-19 sobre o pronunciamento de ontem, quarta-feira, 2, em cadeia de rádio e TV, do presidente Jair Messias Bolsonaro, que o fez em decorrência não só do bom trabalho da CPI, que vai de vento em popa, com depoimentos firmes e explosivos, como dos protestos nas ruas contra o negacionismo, que é o maior parceiro da pandemia.

Não tem como fugir das obviedades e dos inquestionáveis argumentos da nota da CPI sobre a “inflexão” de Bolsonaro. “Veio com um atraso de 432 dias, desde 24 de março do ano passado, quando o presidente classificou a Covid como uma “gripezinha”, também em um pronunciamento em rede nacional de TV”, diz um trecho da nota.

Para os parlamentares que assinaram o documento, o atraso de 432 dias é “desumano” e “indefensável”. A nota lembra que “o governo não se empenhou na compra de 130 milhões de doses da CoronaVac e da Pfizer, o que seria suficiente para imunizar cerca de metade da população vacinável do Brasil”. O governo deixou de comprar as vacinas em 2020. A coronaVac por birra política com o governador de São Paulo João Doria (PSDB) e ideológica com a China.

Os senhores senadores signatários da nota são da opinião de que “embora o pronunciamento do presidente sinalize com recuo no negacionismo, esse reposicionamento vem tarde demais”. Lamenta a perda de tantas vidas e dores que “poderiam ter sido evitadas”.

Além de Jaques Wagner, tem agora Angelo Coronel precisando tornar público os motivos que fizeram com que não assinasse a nota da CPI da Covid-19.

Vale lembrar que a pandemia do cruel, devastador e impiedoso novo coronavírus, reforçado na sua crueldade pelas novas variantes, caminha a passos largos para triste marca de 600 mil óbitos, vidas humanas sendo ceifadas pela terrível covid-19, que tem como maior aliado o negacionismo, o desdém com o mundo científico. 


Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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O PDT, que tem o deputado federal Félix Mendonça Júnior no comando estadual da legenda, só tem dois caminhos na sucessão do governador Rui Costa (PT) : apoiar ACM Neto ou lançar candidatura própria.

Salvo engano, já é a terceira vez que comento essa situação do pedetismo baiano. Volto ao assunto em decorrência de Roberto Carlos, o deputado estadual mais petista da sigla, que não consegue esconder sua aderência ao lulopetismo e, muito menos, seu desejo de apoiar Jaques Wagner no pleito de 2022, quando o senador vai tentar conquistar o terceiro mandato como chefe do Palácio de Ondina.

Longe de mim querer dar conselhos ao experiente parlamentar e filiado histórico do PDT. Mas não posso ficar indiferente diante da incontida vontade de RC de se juntar a Wagner na sucessão estadual.

Questionado sobre seu apoio ao projeto do PT de continuar por mais quatro anos na frente do governo do Estado, o deputado deixou bem claro, sem precisar das entrelinhas, que deixará o PDT “se a sigla desviar-se do caminho que trilha há décadas”, já que “historicamente os pedetistas marcharam ao lado dos partidos de esquerda como o PT”.

Roberto Carlos, que tem sua principal base eleitoral em Juazeiro, cita até a eleição de 2006 para ornamentar seu discurso, quando João Durval (PDT) foi candidato a senador na chapa encabeçada por Wagner.

Obviamente que RC fala de um eventual apoio do PDT à pré-candidatura de ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Partido do Democratas (DEM). Na sua opinião, a contrapartida de apoiar Ciro Gomes dificilmente será viabilizada, insinuando que o PDT pode ficar a ver navios.

Salta aos olhos que o deputado quer continuar na base aliada do governador Rui Costa porque não quer colocar em risco os espaços que tem na máquina administrativa, o que vai ajudar na sua re-reeleição para a Assembleia Legislativa (ALBA). Outro ponto é que o deputado deve ter informações de que a maioria do seu eleitorado prefere apoiar Wagner do que ACM Neto.

E aí, nesse emaranhado jogo político, cabe a pertinente e oportuna pergunta ao deputado Roberto Carlos: Como fica o presidenciável do PDT diante desse seu incontido desejo de se juntar ao lulopetismo para eleger Jaques Wagner?

Ora, ora, não tem cabimento apoiar um candidato ao governo da Bahia já em plena campanha para outro postulante à presidência da República. É inaceitável colocar os interesses e as conveniências políticas em detrimento da candidatura de Ciro.

Confesso que não sei o que vai acontecer com o PDT nessas eleições de 2022. A única certeza que tenho é que o partido, assim que passar o processo eleitoral, vai precisar de uma profunda reflexão, de uma arrumação, sob pena de ser mais uma sigla no meio de muitas outras. 


Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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O título acima diz respeito aos Palácios do Planalto e Ondina, obviamente se referindo ao processo sucessório do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) e do governador Rui Costa (PT).

No retrato do momento, ambas sucessões estão polarizadas. Todas as pesquisas de intenções de voto apontam Lula e Bolsonaro, ACM Neto e Jaques Wagner, com o ex-presidente e o ex-alcaide soteropolitano na frente.

No tocante a chamada “terceira via”, a sucessão estadual é bem diferente da nacional. Na Boa Terra, ou ganha o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, presidente nacional do Partido do Democratas (DEM), ou o petista Jaques Wagner, senador e ex-governador do Estado. A possibilidade do próximo mandatário-mor da Bahia ser outro é remotíssima. É mais fácil achar uma pequena agulha em um grande palheiro.

Em relação a disputa pela presidência da República, o “já ganhou”, tanto do lulopetismo como do bolsonarismo, pode ter uma surpresa. Ainda é cedo para dizer que o segundo turno entre Lula e Bolsonaro é favas contadas.

Vale lembrar que mais de 55% do eleitorado, com tendência a chegar a 60%, não estão dispostos a votar nem no “mito” da direita e, muito menos, no “mito” da esquerda. Não querem os extremos, o radicalismo, cuja consequência é um Brasil cada vez mais enterrado.

A consolidação de uma alternativa eleitoralmente viável, que possa oxigenar o movimento “Nem Lula, Nem Bolsonaro”, enfrenta obstáculos. Essa dificuldade termina fortalecendo a polarização, com o processo sucessório caminhando para uma disputa carregada de ódio, quando o país precisa de paz, entendimento e harmonia entre os Poderes da República.

Um dos problemas da terceira via, talvez o mais preocupante, o que pode causar maior estrago político e um inevitável constrangimento, são determinadas “lideranças” políticas que querem integrar o movimento. O ex-presidente Michel Temer andou insinuando que toparia ser uma espécie de orientador, de timoneiro. A presença de Temer seria um desastre, o enterro definitivo da terceira via sem direito a velório e missa de sétimo dia. Pelo andar da carruagem, teremos outras “terceiras vias”, versões 2 e 3, o que significa a certeza de uma disputa de segundo turno entre Lula e Bolsonaro.

Já disse aqui que a maioria esmagadora do eleitorado de Lula não liga para os conchavos e o pragmatismo avermelhado do lulopetismo. São eleitores beneficiários dos programas sociais dos governos do PT. A parcela dos intelectuais que forma a ala ideológica da sigla, deixando de fora as honrosas exceções, só critica as conversas e os acordos dos adversários. Adora ficar de olho no quintal dos outros e, sorrateiramente, na calada da noite, jogar entulho nele.

E aqui cito o exemplo da Bahia, sem dúvida o mais simbólico e didático quando o assunto é a soberba, o cinismo e a esperteza do lulopetismo. Bastou Ciro Gomes, presidenciável do PDT, ter uma conversa com ACM Neto para ser taxado de “direita”. Enquanto isso, o senador Renan Calheiros, respondendo a vários processos envolvendo o dinheiro público, é convidado a ser um dos coordenadores da campanha de Lula no nordeste.

E mais (1): o candidato do lulopetismo no Ceará é Eunício Oliveira.
E mais (2): qualquer reaproximação é bem vinda, de Eduardo Cunha a Sérgio Cabral.
E mais (3): se o “companheiro” Palocci quiser integrar o projeto do terceiro mandato, as portas do diálogo estarão abertas.
E mais (4): já há um segmento na legenda defendendo a participação mais intensa de José Dirceu na campanha.

Vale lembrar que Cunha, Oliveira e Calheiros foram os principais protagonistas do impeachment da então presidente Dilma Vana Rousseff.

Abrindo um parêntese para Dilma, que foi apulhalada pelas costas pelo então vice-presidente Michel Temer, é lamentável seu silêncio diante do chamego do ex-presidente Lula com seus algozes. É como estivesse aceitando que merecia mesmo o impeachment, uma punição pelo seu desastroso segundo mandato.

A viabilização da terceira via na sucessão do Palácio do Planalto é um desafio gigantesco. Se acontecer, Bolsonaro é quem fica fora do segundo round eleitoral, para o desespero do lulopetismo, que pretende ter o antibolsonarismo como seu principal “cabo eleitoral”. O mesmo raciocínio vale para o bolsonarismo, que quer o antipetismo como maior parceiro. Tanto Lula como Bolsonaro têm pesadelo com a hipótese de enfrentar Ciro no final do pleito.

Outro ponto interessante, que chama atenção, que parece combinado, são as rotulações de “direitona” e “comunista”, respectivamente para quem critica o lulopetismo e o bolsonarismo. O ex-juiz Sérgio Moro, ex-todo poderoso comandante da Lava Jato, operação que acabou sendo desmoralizada pela atuação parcial e com viés político do então magistrado, é hoje um “comunista”, e daqueles que comem criancinhas, como pregavam os defensores do golpe de 64.

A terceira via quer o antipetismo e o antibolsonarismo como indispensáveis alavancas para colocar seu representante na segunda etapa eleitoral.

Concluo reafirmando que o “já ganhou” que toma conta dos bolsominions e dos lulominions, além de ser prematuro, é desaconselhável. 


Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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Mário Alexandre e Alisson Mendonça

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Campanha política de 2010 para eleger presidente, senadores, deputados federais e estaduais e governador. Em Ilhéus, a base aliada de Dilma Rousseff e Jaques Wagner transbordava de adesões, mas como política é uma arte que requer muita astúcia, algumas lideranças, para garantir prestígio, seja qual for o resultado das urnas, dão uma no cravo e outra na ferradura.

Bastante precavida, a deputada estadual Ângela Sousa formou dobradinha com alguns deputados federais – alternando as cidades –, sendo que em Ilhéus o acordo foi fechado com o deputado federal Geraldo Simões e, apesar do seu partido pertencer à coligação que tinha como candidato a governador Geddel Vieira Lima, fez campanha para Dilma e Jaques Wagner.

Já o vice-prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, filiado ao PSDB, “armou seu barraco” na campanha de José Serra e Paulo Souto, pulando a cerca – por motivo justo – quando se tratava dos votos que teria que dar à mãe, Ângela Sousa, e a Geraldo Simões, além dos candidatos a senadores Lídice da Mata e Walter Pinheiro. Tudo era permitido legalmente, embora não recomendado pela ética.

Mesmo com os candidatos diferenciados, o vice-prefeito Marão não contava conversa e, com a mesma disposição que organizava e participava das caminhadas de Serra e Souto, não dispensava os “arrastões” de Dilma e Wagner que tinha a participação de Ângela Sousa. Para ele, o principal era mostrar serviço e ficar bem com todas as coligações, num sinal de esperteza eleitoral.

Médico dos mais conhecidos e conceituados, Mário Alexandre, pela disposição que sempre apresentava, entusiasmava tanto os participantes das caminhadas quanto os moradores ou transeuntes, tratando todos pelos nomes. Pródigos nos abraços, perguntava pela família e pedia o voto para a coligação de sua mãe, a deputada Ângela Sousa, e depois para os candidatos da coligação tucana.

E com essa profusão de coligações, em que adversários políticos e coligados se misturam, o barco navegou bem durante toda a campanha eleitoral, fazendo com que todos se juntassem na hora de trabalhar a população de determinado bairro. Uma turma descobria a tendência eleitoral dos moradores de determinadas casas, que eram visitadas primeiro pelos cabos eleitorais ligados aos candidatos daquela família.

E foi uma tática que deu certo. Na reta final da campanha, numa dessas caminhadas realizada no bairro do Pontal, tudo corria tranquilamente e a adesão dos moradores era praticamente total, para delírio das lideranças. Foi aí, então, que aconteceu um fato insperado, digno da esperteza política e que mereceria uma rigorosa apuração dos fatos praticados por uma das coligações.

Numa das turmas, o vereador petista licenciado e secretário da Indústria, Comércio e Planejamento Municipal, Alisson Mendonça, após ter se refrescado do sol quente com alguns goles de cerveja, sente vontade de ir ao banheiro e, passando em frente à casa de um amigo, pede licença para satisfazer suas necessidades fisiológicas. Ao sair, se depara com uma paisagem totalmente diferente da que deixou. Todas as propagandas da coligação petista, coladas anteriormente estavam cobertas pelos cartazes dos candidatos da coligação PSDB-DEM.

Atônito, Alisson, que tinha ficado pra trás, ligou ao celular para um “companheiro” que ia à frente comandando a colagem das propagandas da coligação petista para se inteirar da rápida mudança ocorrida:
➖ Nosso pessoal não está fazendo a “colagem”? – perguntou.
➖ Você está gozando de minha cara, claro que sim, qual é o problema – retrucou.

Foi aí que a turma que ia à frente parou de caminhar e Alisson, que ia atrás, se encontraram e presenciaram a turma da campanha de José Serra e Paulo Souto, coordenados por Mário Alexandre, colando os cartazes de sua coligação, justamente em cima dos cartazes da coligação petista. Se entreolharam encabulados como sinal de que estariam se entendendo bem e nada mais foi dito, apenas os sorrisos amarelos.

Na caminhada, a partir do dia seguinte, não mais foi visto o vice-prefeito Marão na caminhada da coligação petista. Os cuidados foram redobrados, com uma turma à frente colando os cartazes e uma turma tomando conta da retaguarda. 


Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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O PDT do deputado federal Félix Júnior, dirigente-mor da legenda na Bahia, está fora da base de sustentação política do governador Rui Costa (PT). Não tinha como permanecer lá e cá, no governo do Estado e na prefeitura de Salvador.

Quando o assunto é sucessão estadual, só dois caminhos para o PDT: apoiar ACM Neto (DEM) na disputa pelo Palácio de Ondina ou lançar candidatura própria. Esse apoio a Neto seria assentado na contrapartida do ex-prefeito de Salvador ter Ciro Gomes como seu candidato à presidência da República.

O PSB de Lídice da Mata e o PCdoB de Davidson Magalhães estão fora do, digamos, raio de preocupação do PT. São considerados como favas contadas no apoio ao senador Jaques Wagner, que pretende conquistar o terceiro mandato como governador.

O projeto do lulopetismo da Boa Terra, de fazer Wagner o sucessor de Rui Costa, independente da política nacional, só terá sucesso com o PSD do também senador Otto Alencar e o PP do vice-governador João Leão. As duas siglas protagonizam a expressão latina “conditio sine qua non”. Sem elas o caminho de Wagner fica com mais obstáculos.

O problema todo gira em torno da composição da majoritária. E fica mais complicado porque só são três vagas a serem preenchidas : governador, vice e senador. A única certeza é que Jaques Wagner vai encabeçar a chapa.

Existe alguma possibilidade de Wagner abrir mão de ser o principal adversário de ACM Neto? Só enxergo uma: o PSD nacional apoiaria Lula e Otto seria o candidato a governador da base aliada. Wagner ficaria com a promessa de ocupar um importante ministério em um eventual retorno de Lula ao cargo mais cobiçado do Poder Executivo.

E Rui Costa? E João Leão? Tudo seria resolvido com Rui disputando o Senado, Leão assumindo o governo e indicando o vice na majoritária. Fica a dúvida se existe algum empecilho jurídico que impeça o vice-governador de indicar o próprio filho, deputado federal Cacá Leão, para ser o candidato a vice de Otto.

Sei que toda essa arrumação é estranha e de difícil execução. Mas não pode ser totalmente descartada. O mundo da política é movediço e traiçoeiro. Costumo dizer que os menos espertos conseguem dar beliscão em azulejo.

Como não bastasse todo esse emaranhado de incertezas, o deputado Cacá Leão, ao declarar que seu maior desejo é João Leão assumindo o lugar de Rui Costa e sendo candidato à reeleição, coloca mais lenha na fogueira da sucessão estadual.

Definição mesmo, com cada qual cuidando da sobrevivência política, só em 2022. Em 2021, muita especulação, disse-me-disse e pulga atrás da orelha.

PS – O lulopetismo pensava que o PP, sendo a legenda da base aliada com mais espaços no governo Rui Costa – três secretarias, a Bahia Pesca e a Cerb -, estaria satisfeita, não causaria nenhum problema na composição da majoritária. Ledo engano. Com efeito, os lulominions discutiram nos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, até a hipótese de convencer João Leão a sair deputado estadual com a promessa de assumir o comando da Assembleia Legislativa (ALBA). O barro não colou na parede, como diz a sabedoria popular. 


Marco Wense é Analista Político

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O lulopetismo da Bahia está preocupado com um eventual apoio de ACM Neto a Ciro Gomes, pré-candidato do PDT na eleição presidencial de 2022 e o nome mais viável da chamada terceira via, do movimento “Nem Lula, Nem Bolsonaro”, que já corresponde a quase 60% do eleitorado nacional.

Os petistas começam a dizer que a sucessão estadual será polarizada entre o senador Jaques Wagner, que busca o terceiro mandato como chefe do cobiçado Palácio de Ondina, e João Roma, ministro da Cidadania do governo Bolsonaro, ex-aliado de Neto.

A intenção do petismo, além de tentar minimizar o resultado das últimas pesquisas, que coloca o ex-prefeito de Salvador em uma situação bastante confortável, tem como alvo principal o presidenciável pedetista.

O gabinete do ódio do lulopetismo baiano, obviamente com o aval do ex-presidente Lula, na base do manda quem pode, obedece quem tem juízo, vai mais longe. Já espalha que ACM Neto não será candidato a governador em decorrência dessa polarização.

O PT malvadeza quer o enfraquecimento de Neto com os prefeitos que fazem oposição ao governador Rui Costa, que eles passem para o lado de João Roma, dividindo assim o oposicionismo. Roma é o nome do presidente Bolsonaro para disputar o governo da Bahia. Vale lembrar que o ministério de Roma tem um invejável orçamento, que é o oxigênio do toma lá, dá cá. A sabedoria popular costuma dizer que na política não existe “almoço de graça”.

Não duvido nada se as próximas consultas de intenções de voto, patrocinadas pelo PT, coloquem João Roma com uma pontuação surpreendente e, como consequência, diminuindo a diferença entre Neto e Wagner, que hoje é mais do dobro a favor do presidente nacional do DEM.

Ora, ora, até as freiras do convento das Carmelitas sabem que a maior preocupação de Wagner é Neto. O ex-governador da Bahia teme que o forte sentimento de mudança seja o grande “cabo eleitoral” do ex-gestor soteropolitano. Afinal, o PT, com o término do mandato de Rui Costa, vai para 16 anos de poder na Boa Terra.

O lulopetismo teme que esse desejo de mudar, que é incontrolável, seja mais forte do que a presença de Lula pedindo votos para Wagner. Outro ponto é que o senador, pegando todos de surpresa, mais especificamente os bolsonaristas, votou contra a CPI da Covid-19, o que será questionado durante a campanha.

A candidatura de ACM Neto é irreversível. Um recuo pela segunda vez pode significar o fim prematuro da sua carreira política, o apagar das luzes do netismo, o enterro definitivo.

Concluo dizendo que ao espalhar que a disputa pelo governo da Bahia será entre Wagner e Roma, o lulopetismo visa duas coisas : 1) enfraquecer ACM Neto e, por tabela, tumultuar um eventual apoio a Ciro Gomes. 2) provocar dúvidas sobre a candidatura de Neto, o que pode provocar a ida dos pré-candidatos ao Parlamento estadual e à Câmara Federal em direção ao ministro João Roma.

PS – O próximo governador da Bahia será o que tiver o “cabo eleitoral” mais forte. ACM Neto termina levando vantagem. O sentimento de mudança é inquestionável e cada vez mais crescente. O eleitorado até que reconhece o trabalho do governador Rui Costa, mas diz “chega de PT”. Do lado de Wagner, tem a incerteza se Lula vai influenciar no processo sucessório. Nos bastidores do lulopetismo a pergunta é se o Lula de hoje é o mesmo de priscas eras. 


Marco Wense é Analista Político

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O sempre polêmico deputado federal Marcelo Nilo, do PSB, quer integrar a chapa majoritária encabeçada pelo senador Jaques Wagner (PT), seja como candidato ao Senado da República ou a vice-governador.

A sucessão estadual de 2022 começa a ser formatada. O nevoeiro em torno do pleito vai se dissipando dia a dia, deixando tudo mais transparente, até mesmo com situações cada vez mais irreversíveis.

O maior exemplo dessa irreversibilidade é a candidatura de Wagner. Nenhuma análise política ousa em duvidar que a pretensão do ex-governador pode sofrer algum viés, que não é favas contadas, mesmo sabendo que o processo político é uma caixinha de surpresas e sobressaltos.

Em relação a Marcelo Nilo, que volta e meia se estranha com o morador mais ilustre do Palácio de Ondina, com o argumento de que os olhos de Rui Costa só enxergam o PSD e PP, seus recados, cada vez mais incisivos e constantes, tendo nas entrelinhas um eventual rompimento com a base aliada, só fazem afastá-lo mais ainda da remotíssima possibilidade de participar da majoritária.

O governador Rui Costa, que começa a enxergar somente dois caminhos políticos, continuar como chefe do Executivo até o último dia de governo ou sair deputado federal, não aceita ser colocado contra a parede, salvo quando a pressão vem da cúpula nacional do lulopetismo, o que o fez desistir até de uma eleição imbatível para o Senado. É o manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Esse, digamos, enviesado ultimato de Nilo a Rui, tendo como pano de fundo uma aproximação com o ex-prefeito ACM Neto, presidente nacional do DEM, pode levar o inquieto parlamentar a ter problemas com a direção estadual do PSB, sob a batuta da mais petista socialista da Bahia, sem dúvida Lídice da Mata.

A missão de Nilo é daquelas consideradas impossíveis. Está mais fácil achar uma pequena agulha em um grande palheiro do que o nobre deputado fazer parte da chapa governista. A sabedoria popular diria que Nilo está dando “murro em ponta de faca”.

Ora, até as freiras do convento das Carmelitas sabem que as últimas legendas da fila nas negociações para a composição da majoritária são o PSB e PCdoB. Nos bastidores do petismo, o que se comenta é que as energias para tornar Jaques Wagner cada vez mais forte, não podem ser desperdiçadas com o PSB e PCdoB, já que o apoio dessas duas siglas à candidatura do senador é tido como certo, 2+2=4.

Portanto, é perda de tempo Marcelo Nilo ficar insistindo em ter seu nome na majoritária. O melhor conselho para o parlamentar, que não tem papas na língua, é cuidar de sua reeleição. 

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Marco Wense é Analista Político

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