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Taxa de desmatamento apresentou queda de 63,3% entre agosto de 2023 e julho de 2024

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A Bahia se tornou destaque nacional ao conquistar a liderança na redução do desmatamento entre os biomas Cerrado e Amazônia Legal, registrando uma queda expressiva de 63,3% entre agosto de 2023 e julho de 2024. O anúncio foi feito durante uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, que contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e do secretário estadual do Meio Ambiente, Eduardo Sodré.

Além da Bahia, que liderou a redução, os demais estados do Matopiba também apresentaram quedas nas taxas de desmatamento no período: o Maranhão registrou redução de 15,1%; o Piauí alcançou uma diminuição de 10,1% e o Tocantins teve queda de 9,6%. Os dados apresentados mostram que o Brasil reduziu o desmatamento em 30,6% na Amazônia e em 25,7% no Cerrado, com a Bahia se destacando pela maior taxa de queda entre os estados do Matopiba.

O Pacto Interfederativo para a Prevenção e Controle do Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais no Cerrado, assinado pelo Secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eduardo Sodré, juntamente com representantes do governo federal e dos estados do Maranhão, Tocantins e Piauí, estabelece medidas para combater a perda de vegetação nativa no Cerrado. O pacto prevê a identificação e a punição dos responsáveis por desmatamento ilegal, além de reforçar a transparência e o compartilhamento de dados entre os governos.

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Nos últimos 30 anos, volume do rio foi reduzido para menos da metade

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As mudanças climáticas afetaram gravemente a vazão do rio São Francisco. Um estudo do Laboratório de Análise Processamento de Imagens de Satélites da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) apontou que o volume de água do Velho Chico foi reduzido para menos da metade em 30 anos, de 1991 a 2020.

A vazão do Velho Chico passava de 4.500 m³/s e, atualmente, fica abaixo de 1.000 m³/s nos períodos de seca extrema, como a que o Brasil enfrenta. A estiagem também reduziu o volume de água de todos os 168 afluentes do rio.

Os resultados do estudo foram publicados no periódico internacional Water, que divulga pesquisas científicas relevantes na área de gestão de recursos hídricos em todo o mundo. Segundo os pesquisadores, essa situação afeta toda a extensão do São Francisco, desde a nascente, em Minas Gerais, até a foz, entre os estados de Alagoas e Sergipe, mas é mais grave no Baixo São Francisco, entre a represa de Xingó e a foz do rio, onde enormes ilhas continuam se formando.

📷 Reprodução TV Globo

Empresa está com atividades paralisadas até que seja regularizada a recolocação do Filtro Manga

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Depois que a prefeitura de Itabuna recebeu uma denúncia sobre poluição atmosférica, os fiscais do Departamento de Meio Ambiente da Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente autuaram a empresa Topo Engenharia e Instalações Ltda. A autuação foi por poluição atmosférica e procedimentos administrativos foram adotados.

De acordo com a prefeitura, a empresa descumpriu a Política Municipal de Meio Ambiente no enquadramento das atividades por tipologia e porte de empreendimentos sujeitos a licenciamento ambiental, principalmente considerados efetiva ou potencialmente causadores de poluição e degradação. Para exercer a atividade de produção de concreto asfáltico, a empresa foi notificada a instalar Filtro Manga, que é responsável pela filtração por meio da retenção mecânica de partículas.

Nesta semana, a equipe da prefeitura esteve no local e determinou a paralisação das atividades da empresa até que haja a regularização e recolocação do Filtro Manga.

 

Evento vai acontecer na Universidade Estadual de Santa Cruz

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Na próxima 6ª feira (24.março), acontece a 2ª edição do Seminário “Cachoeira, nosso Rio Vivo”, a partir das 8h30, na Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz). O encontro será no Auditório do 5º andar, na Torre Administrativa da instituição.

Como palestrante principal, o Dr. Marcos Penido, atual Secretário Executivo de Governo do Estado de São Paulo e Coordenador do Programa ‘Novo Rio Pinheiros’, vai debater a revitalização, recuperação e preservação de nascentes e cursos d’água na Bacia do Rio Cachoeira, bem como o desenvolvimento de ações que promovam melhoria na qualidade dos corpos d’água.

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16 pontos de coleta de lâmpadas vão ser instalados na cidade de Itabuna

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A prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, firmou uma parceria com a Cicloteo – Retorno Sustentável para trabalhar com a coleta, triagem, armazenamento, processamento e descontaminação correta de lâmpadas usadas. Após esse processo, o material vai ser transportado para a empresa localizada em Simões Filho.

O objetivo da parceria é, justamente, incentivar o descarte correto dessas lâmpadas por meio da instalação de 16 pontos de coleta de lâmpadas. A iniciativa faz parte do projeto Recicla Itabuna.

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Prefeitura informou que relatório técnico prevê que, a cada árvore derrubada, outras duas serão plantadas e, assim, não há prejuízos ao meio ambiente

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O vereador Fabrício Pancadinha (PMN) questionou, nas redes sociais, a opinião dos seguidores sobre a derrubada de árvores realizada pela prefeitura de Itabuna na Praça Tancredo Neves, mais conhecida como Rotatória do São Caetano.

No local, estão acontecendo obras de requalificação e, durante o processo, árvores foram derrubadas. De acordo com o vereador, “para reformar praças, não precisa desmatar o meio ambiente” e a denúncia do edil recebeu vários comentários da população, sendo que a maioria concordou com a postura do vereador em questionar o porquê da necessidade de derrubar as árvores.

Por meio de nota, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente informou que a supressão das árvores foi adotada após um relatório técnico que prevê que, a cada árvore derrubada, duas serão plantadas e não haverá prejuízos ao meio ambiente.

Emasa e Prefeitura de Itabuna discutem o workshop que irá apresentar projetos de despoluição do Rio Cachoeira

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A despoluição do Rio Cachoeira voltou a ser pauta de uma reunião entre o presidente, diretores e gerentes da Emasa, com a secretária de Planejamento da Prefeitura de Itabuna, Sônia Fontes e o diretor de Projetos da Secretaria de Planejamento, Rosivaldo Pinheiro.

No encontro, foi definido os detalhes de um workshop, que ocorrerá no próximo dia 1º, quando serão apresentadas as propostas desenvolvidas relacionadas ao Rio Cachoeira pelas empresas Portal Santo Agostinho e a dinamarquesa Ramboll.

Desde o mês de maio a Emasa vem discutindo projetos e dados sobre o Rio Cachoeira para a Ramboll, que atua na captação de recursos e executa serviços na área ambiental e de saneamento. Com a posse dessas informações, a empresa dinamarquesa aperfeiçoou projetos e que vai apresentar no dia 1º/9.

Segundo o presidente da Emasa, Raymundo Mendes Filho, o prefeito Augusto Castro (PSD) tem na recuperação do Rio Cachoeira uma das prioridades de sua gestão.

As técnicas da Ramboll, Alejandra Devecchi e Kathlin Procópio, que estarão à frente do evento, junto com os representantes da Emasa e da Prefeitura de Itabuna, vão buscar o envolvimento de outros atores como a Associação dos Municípios da Região Cacaueira (Amurc), órgãos do Governo do Estado, a exemplo da Embasa e Inema, além das universidades Estadual de Santa Cruz (Uesc) e Federal do Sul da Bahia (UFSB) e os municípios que fazem parte do Comitê de Bacias do Leste.

A Ramboll é uma empresa global de consultoria em serviços ambientais e supervisiona e executa programas nessa área, a exemplo de Cingapura, na Ásia. No Brasil, desenvolve o Programa de Reparação Integral da Bacia do Rio Doce.

Seagrima quer ampliar cooperação com a Uesc // Fotos de Fernanda Oliveira

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A parceria da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura de Itabuna com a Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz), será ampliada para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural a agricultura familiar e à pequena produção. Atualmente, a instituição de ensino superior é responsável por ministrar aos técnicos municipais curso de criação e manejo de peixes.

O curso será ministrado na Fazenda Almada, em Castelo Novo, município de Ilhéus, onde a Uesc desenvolve pesquisas nas áreas de piscicultura e criação de pequenos animais. O programa da Seagrima objetiva a diversificação da produção para incentivar a agropecuária no município, elevar as fontes de proteína e a renda familiar de acordo com a proposta da gestão do prefeito Augusto Castro (PSD).

Pelo projeto, a Universidade vai disponibilizar o espaço físico e também envolverá estudantes da empresa Júnior além de professores, para a realização de diagnósticos sobre as potencialidades produtivas locais e posteriormente assistência técnica aos pequenos produtores das associações cadastradas pela Prefeitura de Itabuna.

Os temas foram objetos de um encontro do secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Moacir Smith Lima, ontem 5ª feira (15.julho), com o reitor da Uesc, professor Alessandro Santana, o vice-reitor, Maurício Moureau, o chefe de Gabinete, Luís Gustavo Fraga e a assessora da Reitoria, professora Acácia Pinho. Além disso, se fechou a agenda de monitoria dos cursos para os técnicos na primeira semana de agosto na Estação Experimental da Fazenda Almada.

Os técnicos Pedro Jeronimo e Cleumo Guimarães estiveram presentes no encontro na Reitoria da Uesc, para definir os detalhes do curso de manejo em piscicultura. Segundo eles, a expectativa é grande pois o objetivo é ajudar os produtores rurais a ter outra fonte de renda nas suas áreas onde atualmente cultivam hortigranjeiros que são comercializados na Feira do Produtor, às sextas-feiras no Pontalzinho, e nas feiras livres da cidade.

Prefeito de Itabuna, Augusto Castro e a secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza, Andrea Castro

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O prefeito Augusto Castro destacou os avanços que representam para Itabuna a correta destinação dos resíduos sólidos em aterro sanitário certificado pelos órgãos ambientais no quilômetro 21, da Rodovia Jorge Amado, Ilhéus – Itabuna. “Para a cidade é um salto de qualidade porque dessa forma estamos cuidando da saúde das pessoas e do meio ambiente”, afirmou.

Augusto lembrou que a maioria dos municípios regionais enfrenta muitas dificuldades para cumprir a Lei do Marco do Saneamento Básico, que estabelece prazo para o fim dos lixões no país. “Mas, certamente, com a criação de consórcios vamos conseguir dar um grande passo, principalmente contando com o apoio do Governo do Estado que se mobiliza neste sentido”, expressou.

O prefeito afirmou que por meio de ação integrada as pessoas que trabalham no lixão, em processo de desativação, serão redirecionadas para associação ou cooperativa de reciclagem. “Com o apoio da Defensoria Pública da Bahia, as secretarias de Promoção Social e Combate à Pobreza, de Infraestrutura e Urbanismo e de Planejamento vão atuar conjuntamente na melhoria da qualidade de vida das famílias”, disse.

O diretor comercial da Marca Ambiental/CVR Costa do Cacau, Rodrigo Zaché, atendeu ao pedido de Augusto Castro e elevou de quatro para seis meses o prazo para conceder a 100 famílias um auxílio financeiro no valor R$ 700,00. “Parabenizo o prefeito de Itabuna por sua sensibilidade em atender às famílias, zelar pela saúde das pessoas e conservar o meio ambiente” ressaltou.

“O fim do lixão, além atendimento à legislação ambiental e de não degradação do solo, lençol freático e emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, tem importância por ser grande disseminador de doenças, pragas, vetores e outros patogênicos que propagam doenças. Segundo a Organização Mundial de Saúde, para cada R$ 1 investido em saneamento se economiza outros R$ 4 em saúde pública”, afirmou Zaché.

Quanto à questão social, o dirigente da empresa enfatiza que os catadores merecem atenção especial. “Temos que ter olhar voltado para a população que vive no lixão e dele tira seu sustento não por opção, mas por necessidade. Em parceria com o município vamos conseguir reinseri-los no mercado de trabalho, com capacitações, coleta seletiva e um local apropriado para que façam a segregação dos materiais e de valorização dos recicláveis”, realçou.

Zaché também destacou o desenvolvimento regional, já que grandes empresas e indústrias para se instalar levam em conta se há na região descarte eficiente dos resíduos sólidos com atendimento à legislação ambiental. “Isso é fator decisivo para atração e criação de polos industriais”, afiançou.

Por meio de parceria com a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, as famílias do lixão também vão receber aluguel social e cestas básicas, segundo informou a secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza, Andrea Castro.

Para o presidente da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-sul e Sudoeste (AMURC) e prefeito de Itajuípe, Marcone Amaral, Itabuna dá grande exemplo. “Preciso destacar o avanço com a assinatura pelo prefeito Augusto Castro dessa Ordem de Serviço que vai eliminar um problema que a região tem há anos”, disse.

Segundo ele, a AMURC está trabalhando com os pequenos municípios, que têm mais dificuldades para contratualização. “Mas vamos buscar uma solução, já que com uma estrutura da CVR, pode ficar bem mais fácil para os prefeitos descartar os resíduos em aterro sanitário certificado”, concluiu.  

O projeto é inédito em Itarantim, mas vem ganhando força e novos parceiros

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A Prefeitura de Itarantim visando o reaproveitamento dos resíduos sólidos recicláveis produzidos no município, começou a apoiar a iniciativa de catadores locais com objetivo de coletar os materiais recicláveis descartados no aterro local.

A ação consiste na coleta de matérias recicláveis: plástico, papel, papelão, garrafas pet, latinhas de alumínio e demais materiais que levariam anos para se decomporem na natureza e que podem ser reaproveitados.

Numa parceria com a Cooperativa de Catadores Itairó, município próximo de Itapetinga, os catadores locais coletaram cerca de duas toneladas de materiais recicláveis nas últimas duas semanas. Os materiais coletados serão reinseridos na cadeia produtiva da reciclagem, gerando matéria prima preciosa para as indústrias recicladoras.

Além do benefício ambiental e comercial, esta ação proporcionou neste curto espaço de tempo, a geração de uma renda média de R$ 400,00 para cada uma das três famílias de catadores envolvidas na ação nesse quinze dias.

Apesar de ter iniciado a pouco tempo, os resultados já são evidenciados de forma muito clara: benefícios ao meio ambiente, à sociedade de Itarantim e principalmente aos catadores e suas famílias.

Inicialmente estão sendo coletados os materiais que já foram descartados no aterro, contudo, é possível que o projeto possa avançar para um programa de coleta seletiva porta a porta envolvendo toda comunidade itarantiense, dando a destinação final ambientalmente adequada aos resíduos e abrindo um grande espaço para geração de trabalho e renda para várias famílias em situação de vulnerabilidade social.

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