Leia em: 2 minutosO senador da República e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), declarou hoje (16.fevereiro) ao site Metro1 que é contra a indicação da ex-primeira-dama do estado, Aline Peixoto, ao cargo de conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA).
Aline é esposa do também ex-governador do estado e atual ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT). Ela é graduada em Enfermagem e está competindo ao cargo contra o deputado estadual Tom Araújo (União Brasil) em uma eleição que deve acontecer no dia 7 de março.
Desde o início, a indicação do nome da ex-primeira-dama foi encarado com estranheza para ocupar a vaga deixada no órgão após a aposentadoria do conselheiro Raimundo Moreira. Até mesmo dentro do PT a tentativa de Rui de emplacar a esposa na função tem sido classificada como “esposismo” fazendo referência a nepotismo.
Por meio de um aplicativo de mensagens, Wagner foi questionado se concorda com a nomeação de Aline para o cargo vitalício do TCM. O senador foi curto e grosso ao responder apenas com um “não”.
VAGA NO TCM: Ex-primeira-dama Aline Peixoto e deputado estadual Tom Araújo vão ser sabatinados no final do mês
Aline Peixoto está concorrendo ao cargo de conselheira do TCM contra o deputado Tom Araújo.
A enfermeira e ex-primeira-dama da Bahia, Aline Peixoto, e o deputado estadual, Tom Araújo (União Brasil), vão ser sabatinados por um grupo formado por 10 parlamentares nos dias 27 e 28 de fevereiro, respectivamente. A dupla está concorrendo à vaga disponível no Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia após a aposentadoria do conselheiro Raimundo Moreira.
Logo depois das sabatinas e avaliação dos currículos dos concorrentes, a Comissão de Constituição e Justiça da Alba (Assembleia Legislativa da Bahia) vai votar pela admissibilidade ou não das candidaturas de ambos. Antes de ir a plenário, os dois pareceres precisam ser aprovados por maioria simples na CCJ, em votação secreta.
A votação em plenário, por sua vez, está prevista para o dia 7 de março. Para conseguir a vaga, o vencedor ou vencedora precisa ter maioria simples de 32 parlamentares em votação secreta e com cédula de papel. Com informações do site Política Livre.