Major Denice foi candidata a prefeita de Salvador, na última eleição de 2020

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A major Denice, que foi candidata pelo PT na sucessão de ACM Neto, que terminou elegendo Bruno Reis (DEM) logo no primeiro turno, caiu no “conto da promessa”.

A major ocuparia uma secretaria no governo Rui Costa como retribuição por ter disputado o cobiçado comando do Palácio Thomé de Souza. Somente agora, mesmo assim em decorrência de pressões do próprio petismo, é que arrumaram um cargo considerado de terceiro escalão.

A major é a nova superintendente de Prevenção à Violência da Secretaria de Segurança Pública. Nome pomposo, mas muito longe do que foi prometido. Para amenizar o constrangimento, o presidente estadual do PT, Éden Valadares, parabenizou o chefe do Palácio de Ondina e disse que a major “fará um grande trabalho na nova missão”.

A sabedoria popular, nesses casos, de prometer uma coisa e entregar outra, costuma citar dois animais: o gato e o lebre. 


Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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O governador Rui Costa anunciou nas suas redes sociais que está garantida a prioridade para a vacinação contra Covid-19 dos trabalhadores da área da educação com 55 anos ou mais. A decisão foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (dia 15). Rui também informou que será ampliada a imunização dos policiais e trabalhadores de segurança e salvamento que passa a incluir quem tem entre 45 e 49 anos. “Estamos trabalhando para que a vacina chegue a todos”, afirmou o governador.

Ele destacou, no entanto, que a vacinação realizada pelos municípios depende da chegada dos imunizantes. “Por isso tenho cobrado celeridade do Governo Federal. Garantimos a Sputnik V e estamos lutando para que a Anvisa autorize a importação da vacina russa. Queremos salvar vidas”, ressaltou Rui.

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O governador Rui Costa (PT) ainda não tomou uma posição, pelo menos de público, sobre o pleito de 2022, se vai disputar um cargo eletivo ou permanecer no Palácio de Ondina até o último dia de governo.

Se dependesse exclusivamente da sua vontade, o mandatário maior da Bahia faria parte da majoritária governista como candidato a senador, obviamente com Jaques Wagner encabeçando a chapa. O problema é o lulopetismo, que quer o governador cumprindo a integralidade do mandato.

A cúpula nacional do PT, sob a orientação do ex-presidente Lula, no manda quem pode, obedece quem tem juízo, tem como argumento para que o governador fique fora da eleição de 2022, a falta de confiança no vice-governador João Leão, que, com a desincompatibilização de Rui, passaria a ser seu substituto imediato.

O fato de João Leão ser do PP, inclusive presidente estadual da legenda, faz a desconfiança aumentar ainda mais. Vale lembrar que PP, PL e PTB são as legendas mais importantes da base de sustentação política do governo bolsonariano. É dado como favas contadas o apoio dessas três siglas à reeleição de Bolsonaro.

Leão, que não é nenhum “leão” bobo, desdentado, sem força e em constante estado de sonolência, sabe de tudo. A possibilidade do Progressista ficar com Wagner na sucessão estadual é zero. E ficar do lado de Lula, na eleição presidencial, é de dois zeros.

Todo esse, digamos, teatro pré-eleitoral, com muito cinismo e tapeação, tem um prazo limite. O teatro vai continuar em 2021. Em 2022, começa a desmoronar. Os traídos, quase sempre apunhalados pelas costas, vão conhecer os traidores.

Sobre o senador Otto Alencar (PSD), iniciei o comentário de ontem, terça (6), fazendo três indagações: 1) E Otto Alencar, como fica diante da sabedoria do lulopetismo? 2) Vai aceitar ser vice de Wagner? 3) Otto seguiria os passos de Lídice da Mata (PSB), sempre dando ok ao PT? Finalizei dizendo que ser vice de Wagner é muito pequeno para Otto.

Voltando ao dilema de Rui Costa, tem até gente graúda do lulopetismo querendo que o governador saia candidato a deputado federal para eleger uma bancada forte e, como consequência, maior tempo no horário eleitoral e mais dinheiro público para a legenda, via fundo eleitoral, mais especificamente.

Para amenizar uma possível rebeldia de Rui, mesmo que só para si, conversando com seus próprios botões, o lulopetismo já começa a dizer que o governador da Bahia vai ocupar um importante ministério no já eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse “já eleito” é da ala do PT que considera o terceiro mandato de Lula como certo.

Ainda é muito cedo para qualquer opinião mais sólida sobre o futuro político de Rui Costa.

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Marco Wense é Analista Político

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Nenhuma novidade na matéria do site soteropolitano Política Livre, edição de hoje, 15 de março, quando diz que a elegibilidade do ex-presidente Lula fortaleceu à pré-candidatura de Jaques Wagner ao governo estadual no pleito de 2022.

O que chamou atenção foi a afirmação de que o sonho do chefe do Palácio de Ondina de disputar o Senado da República sucumbiu, foi enterrado sob 13 palmos de terra. Como a cúpula do PT descarta uma chapa presidencial puro-sangue, só resta ao petista-mor da Bahia ficar como governador até o último dia do mandato.

A pressão da cúpula do lulopetismo, obviamente com o aval de Lula, para que Rui Costa não dispute uma vaga na Câmara Alta, facilitando assim um entendimento com os partidos da base aliada, principalmente o PSD de Otto Alencar e o PP do vice-governador João Leão, vai fazer voltar à tona o burburinho de que Rui pode deixar o PT.

A Rui Costa seria prometido um ministério em caso de vitória de Lula na sucessão de Bolsonaro. Não se sabe ainda o que pensa o governador e qual será sua reação diante das articulações para deixá-lo fora das próximas eleições.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

De um lado, os bolsominions de raiz já triturando a doutora Ludhmila Hajjar, que é a favor do uso da máscara e do distanciamento social.

Do outro, o chamado Centrão querendo indicar o substituto de Pazuello no ministério da Saúde, obviamente um deputado federal e, mais especificamente, do PP de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados.

No meio do imbróglio, a cada vez mais preocupante crise sanitária e humana, que caminha a passos largos para ceifar a vida de 300 mil seres humanos.

O jornalista Josias de Souza, da Uol Notícias, tem razão quando diz que “enquanto prevalecer o receituário de Bolsonaro no trato da pandemia, qualquer troca de comando na Saúde terá o mesmo efeito de uma receita de cloroquina no tratamento da Covid 19”.

No mais, é esperar que os senhores homens públicos tomem juízo. 

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Marco Wense é Analista Político

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Serão investidos R$ 10 milhões em projetos inovadores que possam solucionar problemas reais da gestão pública, garantiu Rui Costa

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O governador Rui Costa usou as redes sociais, hoje (10.mar), para anunciar o lançamento do edital Governo Inteligente, voltado aos micro e pequenos empresários. Serão investidos R$ 10 milhões em projetos inovadores que possam solucionar problemas reais da gestão pública. A iniciativa é da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e faz parte do Programa de Apoio à Pesquisa na Micro e Pequena Empresa (PAPPE).

Pensando na potencialização da economia do estado, o edital também é inovador, pois as propostas devem ser apresentadas a partir de desafios do dia a dia dos brasileiros. Para chegar a cada desafio apresentado no edital, a Fapesb indagou diversas secretarias do governo e outras instâncias da esfera pública quais eram as suas maiores dificuldades perante o momento atual. Com base nessas demandas, os micro e pequenos empreendedores poderão criar soluções inovadoras, gerando projetos com tecnologias específicas.

Para o diretor de inovação da Fapesb, Handerson Leite, o edital lançado, além de outros benefícios, injeta dinheiro na economia do estado. “Com esses projetos apresentados pelos empresários, faremos com que todos saiam ganhando: o governo, os empresários e principalmente a população. É uma maneira de ajudar a impulsionar a economia do Estado nesse momento de crise. Além disso, as propostas apresentadas poderão gerar emprego e renda para os baianos, pois os projetos admitem a possibilidade de contratação de profissionais com os recursos. E o melhor, os valores investidos não serão reembolsáveis”, contou.

A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Adélia Pinheiro, também vê essa oportunidade como um grande investimento econômico e tecnológico para o estado. “As propostas que serão aceitas pelo edital não só contribuirão com o desenvolvimento de produtos para o uso na governança pública, mas também impulsionarão a economia do estado após a pandemia”, afirmou.

Para se inscrever, é preciso ser micro ou pequena empresa residente no estado da Bahia e estar em situação regular junto ao governo e ter um projeto de desenvolvimento de um processo, produto ou serviço, propondo a solução do desafio escolhido no edital. Os interessados já podem acessar os detalhes do edital Governo Inteligente no site da Fapesb.  

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Em entrevista à CNN, Rui Costa (PT) avaliou a situação do estado em meio à pandemia e falou sobre a busca por vacinas na Rússia e China

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Impactada pela pandemia de Covid-19, a Bahia vive o endurecimento de regras de distanciamento social. Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (25), o governador Rui Costa (PT) falou sobre a situação da Covid-19 no estado, e disse que o fator limitante para abrir UTIs não é infraestrutura, mas pessoal.

“Esse final de semana vamos abrir os últimos leitos possíveis no estado. Temos equipamentos e hospitais, mas não conseguimos abrir todos os leitos, porque temos perdido equipes médicas, que estão sendo contaminadas pela Covid-19”, disse o governador à CNN.

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Em mensagem direcionada à população baiana, o governador Rui Costa (PT) faz um apelo para que as medidas de combate ao coronavírus sejam mantidas para evitar um colapso no sistema de saúde.

Ele fala sobre o esforço para abertura de novos leitos, mas alerta que as ações não serão suficientes se não houver a colaboração de todos.

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Setores do Partido dos Trabalhadores da Bahia estão formatando a chapa majoritária da base aliada, para a disputa da sucessão estadual de 2022, deixando de fora o governador Rui Costa (PT).

Querem na linha de frente para enfrentar o ex-prefeito ACM Neto (DEM) uma composição com Jaques Wagner, o vice sendo indicado pelo PP do vice-governador João Leão e o senado com Otto Alencar (PSD) buscando a renovação do mandato via instituto da reeleição.

E o governador Rui Costa? Usando uma expressão comum nos grupos de WhatsApp, colocaria antes da pertinente e oportuna pergunta um “oxente” com todas as letras maiúsculas: OXENTE! Rui Costa sendo defenestrado da majoritária, como se fosse um postulante sem importância?

É evidente que os idealizadores dessa esperteza são ligados ao senador Jaques Wagner, que quer a base de sustentação política do chefe do Palácio de Ondina unida em torno de sua tentativa de governar a Bahia pela terceira vez. O apoio do PSD e PP é imprescindível. Diria até que é “conditio sine qua non” para que Wagner derrote ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do demismo.

Para que ocorra tudo dentro do que a “ala wagneana” quer, tem que acontecer três coisas:
1️⃣ Rui Costa cumprir seu mandato até o último dia;
2️⃣ Otto Alencar desistir da sua legítima pretensão de sair candidato a governador;
3️⃣ O comando nacional do lulopetismo lançar Rui como o nome do PT na disputa pela presidência da República.

PONTO 1️⃣ O pior caminho para o governador Rui Costa, já que ficaria dois anos sem mandato popular. Digo até que é uma gigantesca maldade com o petista-mor da Bahia. Obviamente que não irão conseguir tal proeza. Nos bastidores, como meio de tentar influenciar uma decisão de cima para baixo, ficam dizendo que o vice-governador João Leão, que vai passar um bom tempo como chefe do Executivo se Rui disputar o Senado, não é confiável. Vale lembrar que a sigla de Leão é o PP, que além de ser a principal legenda do Centrão, vai fazer o jogo do presidente Bolsonaro na sucessão do Palácio do Planalto.

PONTO 2️⃣ A verdade é que ninguém sabe o que passa pela cabeça do senador Otto Alencar, que é o presidente estadual do PSD. O próprio Otto não sabe qual a decisão que irá tomar no pleito de 2022. Quando questionado sobre o assunto, diz que ainda é cedo para definir seu caminho político, que tem duas direções: reeleição para o Senado da República e a candidatura ao governo do Estado.

PONTO 3️⃣ É aí que entra a ala da executiva estadual do PT ligada a Jaques Wagner, que vem desenhando a composição da majoritária deixando o governador Rui Costa de fora, como estivesse certeza de que o morador mais ilustre do Palácio de Ondina será o candidato do lulopetismo na sucessão de Bolsonaro ou ficará como governador até o fim da gestão. A turma de Wagner não acredita que Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, considerado o pior alcaide da história política da cidade, seja o nome da legenda na disputa presidencial.

As conversas estão acontecendo na segurança de que só existem duas opções para o governador Rui Costa: ser candidato à Presidência da República ou continuar no governo até o último dia do mandato, o que significa ficar dois anos sem nenhuma referência politica.

O pessoal de Wagner acha que o ex-presidente Lula vai convencer Rui a não disputar o Senado, facilitando assim os entendimentos em torno da composição da majoritária e, como consequência dessa harmonia, evitando uma debandada de quem não ficou satisfeito para o netismo, que vive o angustiante dilema de ser ou não ser oposição ao bolsonarismo.

O governador Rui Costa não diz nada. Só espera o momento certo para mostrar que é o principal protagonista do processo eleitoral de 2022, que não vai aceitar o papel de coadjuvante na arrumação da chapa que irá enfrentar a de ACM Neto (DEM).

Quando questionados sobre a tentativa de deixar Rui Costa fora da majoritária, para facilitar o diálogo entre as legendas da base aliada, mais especificamente o PSD e PP, correligionários mais próximos do governador preferem o silêncio, pelo menos por enquanto. Acham que ainda é cedo para dar um chega pra lá nos defensores da defenestração de Rui Costa da chapa majoritária.

É por essas e outras que volta e meia se comenta a possibilidade de Rui Costa deixar o PT. A cúpula nacional não trata o “companheiro” como deveria, parece desdenhar do seu valor, da sua imprescindibilidade para a sigla. Talvez porque Rui Costa não tenha vocação para ser “poste” do lulopetismo, marionete ou boneco de engonço.

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Marco Wense
Analista Político

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