Deputado nega envolvimento e defesa aponta que indícios são frágeis

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A Polícia Federal apontou indícios de envolvimento do deputado federal pela Bahia, Elmar Nascimento (UB), em um suposto esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos. O caso está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF), que recebeu o inquérito após a identificação de possíveis conexões do parlamentar.

Na mais recente fase da operação, deflagrada no mês de julho o ministro Nunes Marques negou os pedidos da PF para realizar buscas, bloquear bens do deputado e afastar do cargo seu irmão, Elmo Nascimento (UB), prefeito de Campo Formoso. As medidas foram autorizadas apenas em relação a outros investigados.

Segundo a investigação, o esquema envolve fraudes em contratos de limpeza urbana e pavimentação em diversos municípios baianos, com destaque para Campo Formoso. Nessa cidade, a empresa Allpha Pavimentações, ligada aos empresários Alex e Fábio Parente, venceu licitações que somam R$ 51 milhões, financiadas por emendas parlamentares destinadas por Elmar.

Além dos contratos públicos, a operação apura o uso de uma aeronave pertencente ao empresário Alex Parente, outro investigado. O avião transportava parlamentares baianos, incluindo Félix Mendonça Júnior, e, segundo a PF, chegou a carregar dinheiro.

O deputado Elmar Nascimento nega a participação no esquema. Em nota, a defesa diz que os indícios são “tão frágeis que, após meses de investigações e vazamentos seletivos à imprensa, a PGR se manifestou contra qualquer diligência contra ele”.

Se Thales deixar a Casa para retornar à Settran, o suplente Francisco Edes assumirá a vaga

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O vereador de Itabuna, Thales Silva (Republicanos), está sendo cotado para assumir a titularidade da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito outra vez. Se o movimento for concretizado, o ex-vereador e primeiro suplente do partido, Franciso Edes, retornará à Casa Legislativa.

📷 Pedro Augusto

Obra já está com mais de 80% de execução e investimento de R$ 161,2 milhões

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Segundo apuração deste Pauta Blog, o presidente Lula (PT) só deve voltar à Bahia no próximo ano. A visita está prevista para a inauguração do Hospital Regional de Alagoinhas, obra já com mais de 80% de execução e investimento de R$ 161,2 milhões.

O equipamento é resultado da parceria entre governo federal e estadual, com recursos do Novo PAC e do governo da Bahia. O hospital entra na reta final das obras, em meio à expectativa de ser entregue como vitrine da integração entre Brasília e Salvador.

🎦 Ricardo Stuckert

Cerimônia acontecerá no Hotel Fiesta, em Salvador, a partir das 15h

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O dirigente Tássio Brito será empossado presidente do PT na Bahia amanhã (6.setembro), às 15h, durante o Encontro Estadual do PT, no Hotel Fiesta, em Salvador. Além da posse de Tássio, também será apresentado o novo Diretório Estadual, com a posse também dos novos secretários da legenda no estado.

O dirigente, que foi eleito em primeiro turno com mais de 70% dos votos, agradeceu a toda a militância, às correntes internas, aos pré-candidatos que retiraram seus nomes para apoiá-lo, aos parlamentares do PT, aos movimentos sociais, ao presidente Éden Valadares e o senador Jaques pelo apoio: “É com muita honra que assumo este desafio de intensificar o nosso trabalho pelo e para o povo do nosso estado, honrando o compromisso do nosso grupo de promover melhorias para os nossos trabalhadores e também para a nossa população. O PT é e seguirá sendo o instrumento de luta para o nosso povo e nossas futuras gerações”.

Entre as irregularidades, o relatório destacou a quantidade insuficiente de nutricionistas para atender as escolas

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Os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia acataram as conclusões contidas em relatório de auditoria realizada no município de Campo Alegre de Lourdes para avaliar a infraestrutura e condições de oferta da alimentação escolar durante o exercício de 2022. O relator do processo, conselheiro Nelson Pellegrino, imputou multa de R$ 1 mil ao ex-prefeito Enilson Marcelo por causa das irregularidades na prestação do serviço.

Durante a inspeção, os técnicos do TCM avaliaram a qualidade das instalações das cozinhas, o abastecimento de água, a adequação do quadro de nutricionistas da rede municipal de educação, a elaboração, disponibilização e cumprimento do cardápio e o controle dos gêneros alimentícios utilizados na alimentação escolar no município.

Entre as irregularidades, o relatório destacou a quantidade insuficiente de nutricionistas para atender as escolas. Além disso, o cardápio não era disponibilizado na maioria das escolas e, quando era, não atendia aos parâmetros legais, vez que a quantidade mínima de frutas, legumes e verduras não era obedecida.

A equipe técnica também constatou a ausência de estrutura adequada nas cozinhas e do regular abastecimento de água nas escolas Santa Maria, José da Silva e Chapeuzinho Vermelho.

Diante dessas irregularidades, o conselheiro Nelson Pellegrino recomendou ao atual prefeito Tadeu Dias dos Santos a elaboração de um plano de ação no qual seja estabelecido o compromisso de realizar concurso público para o preenchimento das vagas efetivas de nutricionistas; de estabelecer, de modo definitivo, o fornecimento contínuo de água às escolas municipais; e de fornecer as refeições escolares conforme o cardápio elaborado por nutricionistas competentes.

O Ministério Público de Contas se manifestou pela procedência dos achados da auditoria e recomendou a aplicação de multa proporcional às irregularidades praticadas pelo gestor, mas ainda cabe recurso da decisão.

Ex-gestor foi multado em R$ 1 mil pelas irregularidades identificadas durante a fiscalização

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Os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia acataram as conclusões contidas no relatório de auditoria realizada no município de Valença, na gestão do ex-prefeito Jairo Baptista, que avaliou o cumprimento das normas legais e regulamentações vigentes aplicáveis à ”Atenção Primária à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)”. O relator do processo, conselheiro Nelson Pellegrino, imputou uma multa de R$ 1 mil ao gestor pelas irregularidades identificadas durante a fiscalização.

Foram realizadas inspeções em quatro unidades de saúde. Entre as principais irregularidades identificadas pela equipe de auditoria, estavam a ausência de um plano de cargos destinado aos profissionais da saúde no município e de cursos de capacitação e treinamento propostos no Plano Municipal de Saúde (2022/2025).

Também foram registradas graves irregularidades na infraestrutura das unidades de saúde visitadas, a exemplo do controle inadequado da temperatura dos equipamentos de refrigeração utilizados para armazenamento dos imunobiológicos; paredes com mofo e infiltrações; medicamentos acondicionados em refrigerador de uso comum na copa da unidade; macas em condições inadequadas (enferrujadas); dentre outras.

A auditoria ainda apontou que, dos 498 servidores alocados na atenção básica, somente 224 possuem vínculo efetivo, o que representa um percentual de 44,98%. O último ingresso de servidor efetivo ocorreu em 2014, não tendo sido identificada a realização de concursos públicos nos últimos anos. Segundo os auditores do TCM, a prefeitura de Valença adota, há quase uma década, a prática reiterada de contratação de servidores temporários.

Por fim, o relatório indicou a ausência de um sistema de gestão da demanda de encaminhamentos da “Atenção Básica” para outros níveis de atenção à saúde. Destacou que não há procedimentos estruturados para triagem, diagnóstico e encaminhamento de pacientes, o que gera uma extensa lista de espera por exames e atendimentos especializados, a exemplo de 2.356 demandas não atendidas por consulta relacionada à Neuropediatra e 2.402 solicitações não atendidas para exames de ultrassonografia.

O conselheiro Nelson Pellegrino recomendou ao atual prefeito Marcos Antônio Medrado que elabore um plano de ação no qual seja estabelecido o compromisso de adotar medidas de saneamento das irregularidades especificadas no relatório do TCM, definindo as atividades e ações necessárias, os responsáveis pela execução de cada uma, bem como os prazos adequados à sua implementação.

O Ministério Público de Contas se manifestou pela procedência dos achados da auditoria e recomendou a aplicação de multa proporcional às irregularidades praticadas pelo gestor, mas ainda cabe recurso da decisão.

Anistia voltou a ser defendida após início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), afirmou que ainda não há definição sobre a inclusão, na pauta do Plenário, do projeto que concede anistia aos acusados de golpe de Estado. Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB), afirmou ser contrário a uma anistia ampla e geral, como defende o PL, mas informou que deve apresentar um texto alternativo sobre o tema.

A anistia aos condenados pelos ataques às sedes dos Três Poderes voltou ao centro das discussões no Congresso com o início do julgamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado. Se aprovada, a lei pode beneficiar o ex-chefe do Executivo nacional.

Além de Bolsonaro, outros sete réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. A única exceção diz respeito ao ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, que, atualmente, é deputado federal e foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações.

Junta Médica da Casa atendeu a um pedido do senador, que continua recebendo salário

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O Senado Federal oficializou hoje (4.setembro) o afastamento do senador Marcos do Val (Podemos) das atividades legislativas por 115 dias para tratamento de saúde. A Junta Médica da Casa atendeu a um pedido do senador, que continua recebendo salário.

Marcos do Val é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por, supostamente, promover uma campanha para intimidar e constranger policiais federais responsáveis por investigações em andamento. Ele também é suspeito de arquitetar um plano para anular as eleições de 2022.

Durval foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica e teve as contas bancárias bloqueadas após descumprir uma decisão do Supremo e viajar aos Estados Unidos. Ele estava proibido de deixar o país devido às investigações contra ele.

O senador voltou a usar as redes sociais, desde que não faça ataques ao Estado Democrático de Direito, e retomou suas contas bancárias e salário, porém foi mantida a proibição de deixar o Brasil.

Presidente do PDT de Itabuna, Fernando Netto, e advogado Wagner Ayres foram responsáveis por tirar ex-prefeito "da toca"; à direita, Azevedo se posicionava entre Renato e Ekio Bomfim.

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Depois de um longo sumiço do radar político, o ex-prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, voltou a dar as caras, mas não por causa de algum ato público, mas por uma ação conjunta do presidente do PDT Grapiúna, Fernando Netto, e do diretor do Procon de Ilhéus, Wagner Ayres. A dupla foi responsável por tirar o experiente político “da toca”.

O cenário para 2026 já começa a ganhar contornos, mas Azevedo mantém-se na zona de sumiço sem dizer sim nem não. Entre convites para apoiar nomes alinhados ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) e sondagens discretas vindas do campo de ACM Neto (UB), o ex-prefeito prefere, por ora, não embarcar em nenhum navio.

O sumiço sabático, por assim dizer, pode ser uma estratégia para ganhar tempo ou construir um discurso preparatório para a próxima etapa. O fato é que, até agora, Azevedo parece mais inclinado a apenas estudar o cenário.

Se a política de Itabuna não costuma perdoar hesitações, a de 2026 promete ser ainda menos paciente com quem mantém o hábito de demorar demais para escolher a direção.

Processo ainda cabe recurso e, em caso de trânsito em julgado, novas eleições devem ser realizadas na cidade

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O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) determinou a cassação do mandato do prefeito e da vice-prefeita de Contendas do Sincorá. Ueliton Valdir Palmeira Souza (Avante), conhecido como Didi, e a vice-prefeita Erica Brito de Oliveira (Avante), são investigados por abuso de poder e compra de votos.

Segundo as investigações, a dupla teria pagado entre R$ 500 e R$ 2 mil para cada eleitor, além de cestas básicas, contas de energia, água e botijão de gás. Uma familiar do prefeito teria recebido os eleitores em casa para realizar as transferências bancárias à população.

O juiz responsável pelo caso declarou Uelinton inelegível por oito anos. O processo ainda cabe recurso e, em caso de trânsito em julgado, novas eleições devem ser realizadas na cidade.

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