ACM Neto descarta apoio ao ex-presidente Lula e ao atual presidente Bolsonaro

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O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, deu uma declaração no mínimo política. Para ele, “se existem partidos no Brasil que podem apoiar qualquer um, nesse rol não nos incluímos. Não vou apontar o dedo, nem julgo ninguém, mas se algum partido cogita apoiar de Lula a Bolsonaro, algum problema esse partido tem”, afirmou em entrevista para a coluna Painel do jornal Folha de S.Paulo.

E completou ressaltando que a relevância do DEM desperta inveja e interesse de diversos setores para desgastar o partido. “Está muito claro que o DEM está incomodando. Não é o primeiro ataque especulativo que sofremos. No passado, sobrevivemos a uma certeza. Quero lembrar: o PT disse que iria acabar com o DEM. Não acabou. Passamos por tudo isso porque temos coerência, princípios, bandeiras claras e quadros”, pontuou.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabe que a grande maioria do seu eleitorado não liga para as contradições do PT na busca de acordos. Essa considerável fatia de votos está concentrada nos beneficiários do Bolsa Família.

O petismo tem também os seus “lulominions”, que costumam chamar o líder-mor de “Deus Lula”. Quando o assunto é a sucessão do Palácio do Planalto, eles dizem que a polarização é favas contadas, irreversível. De um lado o “Deus Lula”, do outro o “mito”.

Os petistas que não aceitam essa aproximação de Lula com certos políticos não têm força nenhuma. Nos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, são chamados de ingênuos, sonhadores e até mesmo de babacas.

A prova inconteste de que o agora elegível Lula é de um pragmatismo assustador, adepto do vale tudo para conquistar o poder, de que os fins justificam os meios, é que não há um registro de uma crítica sua a essa turma que hoje está na cadeia ou, em decorrência da impunidade, solta, tomando bons vinhos na beira da piscina de suas mansões, debochando da Justiça. O silêncio de Lula é de quem tem telhado de vidro.

Se Lula tivesse certeza que Cunha, Cabral e companhia Ltda não iriam provocar desgaste na sua tentativa de chegar à presidência da República pela terceira vez, assim que deixassem a cadeia, seriam chamados para o palanque. Um tapete, obviamente de cor vermelha, seria estendido para os honrosos políticos, exemplos de homens públicos. Com efeito, todos esses larápios do dinheiro público, dinheiro meu, seu, nosso, enfim, do povo brasileiro, do cidadão-eleitor-contribuinte já foram aliados de Lula. Pelo andar da carruagem, vão voltar a ter influência em um eventual retorno do líder maior do Partido dos Trabalhadores ao cargo mais importante e cobiçado do Poder Executivo.

O senador Renan Calheiros, emedebista lá de Alagoas, que responde a vários processos, alguns deles no STF, um dos articuladores do impeachment da então presidente Dilma Vana Rousseff, foi convidado para ser uma espécie de coordenador da campanha de Lula no nordeste. A pobre da Dilma não diz nada.

A diferença entre o ex-presidente Lula e o atual, no tocante ao eleitorado, é que Bolsonaro, para manter sua base unida, tem que radicalizar o discurso. Lula não tem essa preocupação, já que 60% dos seus eleitores são despolitizados, quer no aspecto ideológico como de informação.

Concluo dizendo que essa “irreversível” polarização vai sendo enfraquecida à medida que o movimento “Nem Lula, Nem Bolsonaro” vai tomando corpo. Vale lembrar que o antipetismo e o antibolsonarismo caminham a passos largos para atingir 60% do eleitorado. 


Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, quinta,15, que tem carinho e respeito por Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à sucessão de 2022, na disputa pelo comando do Palácio do Planalto.

Ora, até as freiras do convento das Carmelitas sabem que o petista-mor, quando o jogo é a conquista do poder, passa por cima de tudo e de todos, até os “companheiros” são aniquilados sem dó e piedade. É o manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Lula já ordenou que o governador Rui Costa esqueça o Senado e cumpra seu mandato até o último dia de governo. Não há espaço para o contraditório e, muito menos, para as lamentações.

Lula nunca teve carinho e respeito por ninguém, muito menos por Ciro. O que ele fez no pleito presidencial de 2018 é a prova inconteste do seu avermelhado maquiavelismo. Vale lembrar que toda malvadeza contra Ciro foi arquitetada de dentro da cadeia. Imagine agora com o Lula livre e elegível.

Depois que assoprou, Lula mordeu. Disse que Ciro “está fazendo uma inflexão política equivocada nas críticas à esquerda”. A intenção aí é jogar as legendas desse campo ideológico contra o ex-governador do Ceará, mais especificamente o PSB.

As críticas de Ciro sempre apontaram para a esquerda lulopetista, principalmente no item da roubalheira e dos vários escândalos do então governo Lula, sendo o mensalão e o petrolão como os mais assombrosos. E olhe que o PT não expulsou ninguém, sequer uma nota de repúdio contra os larápios dos cofres públicos.

Declarou também que Ciro não sabe perder, que deveria aprender com o “velho Brizola”, lembrando o que o fundador do PDT dizia quando perdia uma eleição : “Eu vou me recolher e lamber as minhas feridas”.

Ora, Lula esquece que o saudoso e inesquecível Leonel de Moura Brizola levou com ele a decepção com o “sapo barbudo”, que depois de usar o prestígio e a companhia do bom gaúcho para alavancar suas pretensões políticas, o apunhalou várias vezes pelas costas.

Sobre à gigantesca corrupção nos seus dois governos, que é o ponto que vai ser mais explorado na campanha presidencial, ficou bem claro que Lula não vai pedir desculpa ao povo brasileiro. Alegou que não vai fazer oposição a ele mesmo, que esse papel é do oposicionismo.

O engraçado é que algumas lideranças do lulopetismo têm cobrado do presidente Bolsonaro, cada vez mais longe de um segundo mandato via instituto da reeleição, uma reflexão sobre seus erros em relação à pandemia do novo coronavírus. Ora, a maior autoridade do Poder Executivo pode pegar carona no argumento de Lula, dizendo que não vai fazer oposição a ele mesmo.

Volto a dizer que o Brasil precisa sair dessa polarização do lulopetismo versus bolsonarismo, sob pena de termos um processo sucessório presidencial com uma disputa assentada no ódio e na troca de ofensas.

O Brasil merece um outro caminho, um novo rumo.

PS – O PT, sob à orientação de Lula, trabalhou contra a instalação da CPI da Covid-19. O lulopetismo é também adversário do impeachment. Lula sabe que o fim da polarização, com o surgimento de uma terceira via, fortalece o movimento “Nem Lula, Nem Bolsonaro”. A torcida do PT é para que Bolsonaro não saia muito enfraquecido nas investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito. 

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Marco Wense é Analista Político

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A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o então juiz Sérgio Moro foi parcial ao condenar o ex-presidente Lula, no âmbito da Operação Lava Jato, deixou o lulopetismo eufórico. O discurso do “já ganhou” volta com toda força. Tem até petista achando que a fatura vai ser liquidada logo no primeiro turno.

A principal consequência política do julgamento da Alta Corte, instância máxima do Poder Judiciário, é a desistência de Sérgio Moro em disputar à presidência da República. O ex-juiz, que foi agraciado com um cargo no governo Bolsonaro, o de ministro da Justiça e Segurança Pública, foi atingido naquilo que é imprescindível em um julgador: a imparcialidade.

Além de comemorarem o reforço da elegibilidade de Lula, os petistas acham que a candidatura de Ciro Gomes não é mais consistente, que a sucessão de 2022 será polarizada entre Bolsonaro e Lula, que dificilmente aparecerá um postulante que possa enfrentar o petismo e o bolsonarismo.

Ledo engano. Com Lula no jogo, a necessidade de uma terceira via fica mais acesa. Os que não querem a volta do passado e a permanência de Bolsonaro por mais quatro anos, o que seria um desastre, vão se juntar, chegar a um consenso em torno de uma opção que possa dar de frente com o lulopetismo e o bolsonarismo, não só na viabilidade eleitoral como na experiência. O Brasil não pode ficar mais no “se correr o bicho pega (o retorno de Lula), se ficar o bicho come (à reeleição de Bolsonaro).

Outras correntes políticas, de centro, centro-esquerda e centro-direita, que não querem o radicalismo ideológico, um pleito presidencial marcado por muito ódio e troca de ofensas e acusações, de um lado os bolsonaristas lembrando os escândalos dos governos do PT e o petismo chamando Bolsonaro de genocida, tendem a se unir em torno de uma candidatura, sob pena do pleito ficar realmente polarizado.

É aí que entra Ciro Gomes, presidenciável do PDT, que pode representar a terceira via, o não a Lula e a Bolsonaro, o movimento que começa a tomar corpo com a decisão do STF: NEM LULA, NEM BOLSONARO. Vale lembrar que Ciro, na última sucessão presidencial, obviamente a de 2018, com apenas 30 segundos no horário eleitoral e quase que sem nenhum investimento nas mídias sociais, ficou em terceiro lugar, na frente do então poderoso candidato Geraldo Alckmin (PSDB).

Além das legendas que podem integrar a terceira via, tem também o importante fato de que o gigantesco e enraizado antipetismo e antibolsonarismo caminham para atingir 60% do eleitorado, o que consolida a opinião de que o “já ganhou” é prematuro, intempestivo e infantil.

A sucessão de Bolsonaro ainda está muito longe de tomar um contorno mais transparente. O processo sucessório vai ficar por muito tempo envolto por um nevoeiro. Só em 2022, depois das águas de março fechando o verão, é que teremos um cenário com uma formatação mais delineada.

Portanto, toda euforia é desaconselhável. No emaranhado jogo político, com suas surpresas e sobressaltos, o “já ganhou” pode se transformar em “já perdeu”.

PS – O principal assunto de hoje, sem dúvida o que vai ser mais discutido, é a “jogada de toalha” do presidente Bolsonaro. O chefe do Palácio do Planalto resolveu se reunir com os governadores que adotaram o toque de recolher, que são defensores das medidas restritivas para combater o cruel e matador novo coronavírus. Vale lembrar que Bolsonaro é um ferrenho opositor não só do distanciamento social como de outra iniciativas para atacar o vírus. Agora é esperar como vai reagir o chamado bolsonarismo de raiz com essa reunião, principalmente se o governador Rui Costa (PT) sentar ao lado da maior autoridade do Poder Executivo. 

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O presidente do PSDB, Bruno Araújo, pensa numa candidatura própria do partido

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O ex-deputado federal Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB, disse que votaria em branco caso o segundo turno das eleições presidenciais de 2022 se dê entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ele assumiu ter votado em Bolsonaro no segundo turno de 2018 e, cita uma declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) de que escolheria Lula em um eventual segundo turno contra Bolsonaro. Bruno Araújo disse que desta vez faria diferente.

“Ele [FHC] foi colocado num pelotão de fuzilamento. Foi dito a ele que tinha que fazer a opção para não levar um tiro. Eu levaria o tiro. Nós [PSDB] vamos trabalhar fortemente, firmemente para ter outra alternativa que não seja as duas. Se chegar a essa alternativa, infelizmente eu voto em branco”, garantiu.

Para ele, o caminho do PSDB é o centro: nem voltado ao bolsonarismo nem ao petismo. Para o presidente, o partido tem de trabalhar um nome próprio e seguir sua própria ideologia.  

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Nenhuma novidade na matéria do site soteropolitano Política Livre, edição de hoje, 15 de março, quando diz que a elegibilidade do ex-presidente Lula fortaleceu à pré-candidatura de Jaques Wagner ao governo estadual no pleito de 2022.

O que chamou atenção foi a afirmação de que o sonho do chefe do Palácio de Ondina de disputar o Senado da República sucumbiu, foi enterrado sob 13 palmos de terra. Como a cúpula do PT descarta uma chapa presidencial puro-sangue, só resta ao petista-mor da Bahia ficar como governador até o último dia do mandato.

A pressão da cúpula do lulopetismo, obviamente com o aval de Lula, para que Rui Costa não dispute uma vaga na Câmara Alta, facilitando assim um entendimento com os partidos da base aliada, principalmente o PSD de Otto Alencar e o PP do vice-governador João Leão, vai fazer voltar à tona o burburinho de que Rui pode deixar o PT.

A Rui Costa seria prometido um ministério em caso de vitória de Lula na sucessão de Bolsonaro. Não se sabe ainda o que pensa o governador e qual será sua reação diante das articulações para deixá-lo fora das próximas eleições.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

De um lado, os bolsominions de raiz já triturando a doutora Ludhmila Hajjar, que é a favor do uso da máscara e do distanciamento social.

Do outro, o chamado Centrão querendo indicar o substituto de Pazuello no ministério da Saúde, obviamente um deputado federal e, mais especificamente, do PP de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados.

No meio do imbróglio, a cada vez mais preocupante crise sanitária e humana, que caminha a passos largos para ceifar a vida de 300 mil seres humanos.

O jornalista Josias de Souza, da Uol Notícias, tem razão quando diz que “enquanto prevalecer o receituário de Bolsonaro no trato da pandemia, qualquer troca de comando na Saúde terá o mesmo efeito de uma receita de cloroquina no tratamento da Covid 19”.

No mais, é esperar que os senhores homens públicos tomem juízo. 

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No seu primeiro pronunciamento após se tornar elegível, o ex-presidente Lula fez duras críticas ao comportamento das igrejas na pandemia do novo coronavírus. Só faltou dizer que esses templos religiosos são também responsáveis por muitos óbitos.

O petista-mor disse que “muitas mortes poderiam ter sido evitadas, que o papel da igreja é ajudar para orientar as pessoas, não é vender grão de feijão”.

Nas entrelinhas, o líder do lulopetismo acusa os senhores líderes religiosos de ganhar dinheiro aproveitando da gravíssima crise sanitária e humana, que, pelo andar da carruagem, pode alcançar, ainda no primeiro semestre de 2021, a triste marca de 500 vidas ceifadas pela covid 19.

Algumas lideranças do lulopetismo da Bahia acharam que Lula exagerou na dose. Lembraram que o discurso vai criar mais obstáculos na tentativa de reconquistar a confiança do segmento religioso, principalmente em relação aos evangélicos, que começam a se afastar do bolsonarismo. 

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Devolveram os direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista-mor sai da condição de inelegível para a de pré-candidato ao Palácio do Planalto no pleito de 2022.

As consequências políticas do “Lula Livre” são muitas. Vou analisar três pontos: eleição presidencial, sucessão estadual da Bahia e o ex-juiz Sérgio Moro.

Começando por Moro, que passou um bom tempo como personagem principal da Operação Lava Jato, é quem vai sair mais ridicularizado de todo esse pega-pega. Até Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, tido como o “az de ouro” do Centrão, cheio de processos na Justiça, resolveu tirar sarro do ex-aliado de Bolsonaro: “Lula pode até merecer. Moro, jamais!”, disse Lira ao ser questionado sobre a decisão monocrática do ministro Edson Fachin (STF).

E para piorar mais ainda a situação do ex-juiz, as provas e os argumentos da sua parcialidade nos julgamentos no âmbito da Lava Jato, que agiu com interesse político, vão aparecer de maneira mais consistentes e inquestionáveis. Vale lembrar que Moro, além de um ex-juiz, é também um ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública do governo Bolsonaro. O que se comenta é que o cargo foi uma espécie de contrapartida pela sua atuação na Lava Jato. Não podemos esquecer que o desenrolar da operação e o antipetismo foram os maiores “cabos eleitorais” do então candidato Bolsonaro.

E a sucessão do governador Rui Costa? Lula candidato significa que a candidatura do senador Jaques Wagner ao governo da Bahia fica irreversível 100%. A do ex-alcaide soteropolitano, ACM Neto, presidente nacional do DEM, sofre um abalo considerável. A missão do lulopetismo passa a ser convencer o chefe do Palácio de Ondina a não disputar o Senado, o que significa uma formação da chapa majoritária sem causar nenhum aborrecimento na base aliada, mais especificamente e, principalmente, com o PSD do também senador Otto Alencar, que sairia candidato à reeleição, e o PP do vice-governador João Leão, que indicaria o vice de Wagner. Nessa arrumação, que tornaria Wagner ainda mais forte, Rui Costa ficaria no governo até o último dia do mandato. Seria prometido a Rui um ministério em uma eventual vitória de Lula.

E a sucessão presidencial? Se a eleição caminhar para uma polarização com Bolsonaro e Lula, não tenho a menor dúvida que vai ser o processo sucessório mais enlameado da história da República, de uma baixaria e troca de ofensas jamais presenciadas em uma campanha, não só entre os candidatos, como envolvendo os filhos, obviamente de Lula e Bolsonaro.

O Brasil não merece o extremismo de esquerda e, muito menos, o de direita. Uma eleição com os bolsominions dizendo que Lula é “ladrão” e os lulominions chamando Bolsonaro de “genocida”.

Sobre essa polarização, que a grande maioria dos analistas políticos acha favas contadas, eu penso diferente. O gigantesco e enraizado antipetismo e o cada vez mais crescente antibolsonarismo vão procurar uma opção para se livrar do “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, como diz a sabedoria popular.

Não há como pensar no futuro voltando ao passado e nem reelegendo um presidente que não enxerga o amanhã. 

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Marco Wense é Analista Político

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O ex-presidente Lula recupera os direitos políticos e volta a ser elegível

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Do G1

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou nesta segunda-feira ( 8) todos as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato.

Com a decisão, o ex-presidente Lula recupera os direitos políticos e volta a ser elegível.

Fachin declarou a incompetência da Justiça Federal do Paraná nos casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e das doações ao Instituto Lula. Segundo o ministro a 13ª Vara Federal de Curitiba não era o “juiz natural” dos casos.

“Embora a questão da competência já tenha sido suscitada indiretamente, é a primeira vez que o argumento reúne condições processuais de ser examinado, diante do aprofundamento e aperfeiçoamento da matéria pelo Supremo Tribunal Federal”, diz o texto da norta.

Agora, os processos serão analisados pela Justiça Federal do Distrito Federal, à qual caberá dizer se os atos realizados nos três processos podem ou não ser validados e reaproveitados.

“Com a decisão, foram declaradas nulas todas as decisões proferidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba e determinada a remessa dos respectivos autos para à Seção Judiciária do Distrito Federal”, diz texto de nota à imprensa do gabinete do ministro.

A decisão atinge o recebimento de denúncias e ações penais.

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