O ato contou com a presença DE representantes da população, autoridades locais e imprensa

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A Câmara de Ilhéus realizou ontem, terça-feira (2) uma sessão solene para abertura oficial dos trabalhos legislativos de 2021. Como habitual, a cerimônia é exclusiva para pronunciamento do chefe do Poder Executivo, que apresentou uma retrospectiva com o balanço das principais obras e avanços na gestão pública no último quadriênio.

O prefeito Mário Alexandre (PSD) apresentou uma síntese dos principais projetos executados, dos quais pode-se citar a reforma das escolas da rede municipal, pavimentação asfáltica em diversas vias da cidade; por meio do convênio com o Governo da Bahia; entrega da primeira ponte estaiada e melhoria do sistema de esgotamento sanitário, também em parceria com o ente estadual; ampliação da rede municipal de saúde, com a reforma de unidades e construção do hospital materno-infantil de alta complexidade e obras de contenção de encostas nos altos e morros da cidade.

O vice-prefeito, por sua vez, sublinhou que o papel dos agentes públicos é atender aos chamados sociais. “Essa interação entre os poderes fará muito bem à cidade. O conjunto de medidas legislativas aprimorarão, sem sombra de dúvida, o arcabouço e a segurança jurídica para que Ilhéus continue a ter uma trajetória de crescimento econômico com desenvolvimento social”.

Sobre o início do período legislativo, o presidente da Câmara, Jerbson Moraes (PSD), salientou que a Casa manterá o ritmo com foco e transparência, exercendo da melhor forma possível o ofício de fiscalizar e legislar. “Demonstramos claramente que o nosso trabalho é voltado para o interesse público. Legislar, fiscalizar e representar. Vamos estar aqui lapidando, corrigindo e acrescentando coisas novas para a nossa sociedade. Independentes, mas harmônicos”.

LEGISLATIVO 2021
O prefeito aproveitou a oportunidade para parabenizar os vereadores empossados e assegurou que a tônica da gestão será o trabalho diário e intenso, pautado no diálogo com o parlamento em favor de projetos e ações que vão ajudar a transformar para melhor a vida do povo ilheense. “Enquanto a cidade avança, a nossa responsabilidade aumenta proporcionalmente, com cautela e prudência”, finalizou.

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Tido como um invejável articulador político, o senador Jaques Wagner (PT) tem pela frente uma missão considerada muito difícil: convencer o governador Rui Costa, companheiro de legenda, a ficar no Palácio de Ondina até o fim do mandato.

Se Rui atender o desejo de Wagner, fica dois anos sem função parlamentar outorgada pelo cidadão-eleitor-contribuinte, o que significa deixar de lado uma eleição garantida para o Senado da República, dada como favas contadas até pelo grupo de ACM Neto, pré-candidato do DEM ao governo da Bahia no pleito de 2022.

Se Wagner conseguir demover Rui Costa de sua postulação ao Senado, juntar o PSD de Otto Alencar e o PP de João Leão em torno de sua candidatura, passa a ser um “monstro” dos bastidores da política brasileira. Vale lembrar que o PSB de Lídice da Mata é certo e, obviamente, o PT. É evidente que outras siglas, essas de menor expressão, vão também aderir ao projeto político de Wagner de governar a Boa Terra pela terceira vez.

E o PDT do deputado federal Félix Júnior? Confesso que não sei como a sigla brizolista vai caminhar na sucessão de Rui Costa, já que não existe uma definição clara sobre o rumo que a sigla deve tomar na sucessão estadual. Mais cedo ou mais tarde, o PDT vai ter que tomar uma posição. A dubiedade, a dúvida e a incerteza são pontos que não podem permanecer por muito tempo, sob pena do eleitor começar a achar que o PDT está perdido.

Esse Wagner é danado. Sabe que agradar os filhos dos políticos é o melhor atalho para ter o apoio dos pais. O senador quer o deputado Otto Filho (PSD) e Cacá Leão (PP) na chapa majoritária, respectivamente filhos do senador Otto Alencar, presidente estadual do PSD, e do vice-governador João Leão, dirigente-mor do pepismo baiano.

Como o PSD e PP têm uma boa quantidade de prefeitos, Wagner quer Otto Filho como candidato a vice-governador e Cacá Leão como senador, deixando a opção para o papai Leão em indicar outro nome se o filho não aceitar o convite de Wagner, que pretende usar o ex-presidente Lula na missão de deixar Rui Costa a ver navios em 2022, salvo se o lulopetismo indicá-lo para disputar a sucessão de Bolsonaro, ainda integrante do Movimento dos Sem Partido (MSP), sem dúvida o mais ilustre.

Rui Costa estaria sabendo dessas articulações de bastidores de Jaques Wagner? Até quando pretende ficar em silêncio diante de um Wagner cada vez mais convencido de que Rui Costa deve ficar até o último dia do mandato? Rui Costa vai deixar uma vitória certa para o Senado para satisfazer o desejo do companheiro?

Correligionários mais próximos de Rui são da opinião de que o governador não vai abrir mão de disputar o Senado, assim como Wagner em relação ao comando do cobiçado Palácio de Ondina. A chapa do governismo seria quase que puro-sangue, só restando a vaga de vice-governador para negociar com os partidos da base, o que provocaria uma debandada dos insatisfeitos para o lado de ACM Neto (DEM), sendo o PP o primeiro a pular do barco. Vale lembrar que o pepismo é controlado pelo Centrão, hoje aliado de carteirinha do presidente Bolsonaro, que parece ter feito as pazes com o ex-alcaide de Salvador, o “comunista” ACM Neto.

Outro ponto, não menos importante, é que a desincompatibilização de Rui para concorrer em 2022, deixa o vice João Leão na titularidade do cargo, o que faz o PP se tornar mais forte e imprevisível.

O que vem se comentando, em conversas reservadas entre os petistas mais ligados a Rui Costa, é que o governador pode procurar outro abrigo partidário caso perceba que a intenção do lulopetismo é deixá-lo de fora da eleição de 2022. PSD, PDT e PSB seriam as opções mais viáveis para Rui. Eleitoralmente falando, o PSD é o melhor caminho. Para manter a coerência ideológica, o PDT ou PSB. O PSD é tão bolsonarista como o DEM e o PP.

Agora é esperar pela reação do governador Rui Costa diante das manobras do senador Jaques Wagner. Nesses casos, sempre digo que assim como no direito, ficando sempre atento aos prazos, o processo político não costuma socorrer os que dormem.

Que situação, hein! Wagner querendo ser novamente governador da Bahia, sabendo que sem o PSD e PP não ganha para ACM Neto, e Rui Costa ciente de que ficar dois anos sem mandato pode atrapalhar seus legítimos projetos políticos.

PS – ACM Neto tem também seus dilemas. Se ficar muito bolsonarista, corre o risco de perder os votos do antibolsonarismo que existe em uma parcela significativa do seu eleitorado. Se ficar contra Bolsonaro, vai ser novamente taxado de “comunista” e, como consequência, um chega pra lá dos bolsominions. Neto, que enganou a todos na eleição da Câmara dos Deputados, com destaque para Rodrigo Maia, seu amigo de partido, considerado como o mais próximo, vai ficar sempre de olho nas pesquisas de intenções de voto para à presidência da República, principalmente no quesito rejeição e, mais especificamente, na Bahia. Se vai conseguir ser “híbrido”, agradar lá e cá, é uma outra questão.

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Marco Wense
Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

Otto Alencar é um dos nomes para disputar o Governo da Bahia

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O Senador Otto Alencar (PSD) reconheceu, mesmo sendo de um partido de direita, que ACM tinha “sensibilidade social” que superava muitos políticos da esquerda. Otto foi filiado por dez anos ao PFL (antigo DEM).

E continuou: “Lembro da época em que fui secretário de Saúde do governo de ACM, responsável pela construção de 112 unidades de saúde”.

Meio saudosista, Otto deu estas declarações momentos antes das eleições para presidência da Câmara e do Congresso.

Será que é saudade desse tempo?

Isaac Nery faz uma reflexão sobre a ausência das aulas presenciais

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O médico e ex-candidato a prefeito de Itabuna, Isaac Nery (Avante), lançou um vídeo recente nas redes sociais, em que faz uma reflexão sobre o motivo da ausência de aulas presenciais. Ele faz um contraponto explanando que crianças e jovens frequentam locais que necessitam pegar filas, mesmo que com distanciamento, se alimentam com os amigos, sendo necessário estar sem máscara.

“Diante destes fatos, porque nossos filhos não podem ter aula presencial?”, questionou. E acrescentou questionando em que situação estão os estudantes das escolas públicas. “Parece que no entendimento deles, o vírus tem local apropriado para circular, e parece que a escola é o local onde ele está colonizado”.

Prefeito Fábio Gusmão (PSD) e Dr. Robinho

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Na manhã desta terça-feira (02), Dr. Robson Lacerda, Procurador Geral do Município de Itarantim, pediu exoneração do cargo.

Dr. Robinho, como é mais conhecido, é amigo pessoal do prefeito Fábio Gusmão (PSD): “eu amo advogar, é o que sei o gosto de fazer. E como Procurador Geral eu ficaria limitado de exercer as minhas atividades profissionais. Então, tomei a decisão de pedir exoneração, mas estou a disposição de Fábio para ajudar o governo de outra forma.” declarou, Dr. Robinho.

O decreto da exoneração do Procurador Geral foi publicado no início da tarde desta terça-feira (2). Em contato com o Chefe de Gabinete, Mauro Sérgio, ele declarou que o prefeito anunciará o novo Procurador Geral do Município nos próximos dias.

Arthur Lira (PP-AL) venceu a eleição no primeiro turno

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O deputado federal Arthur Lira (PP-AL) foi eleito novo presidente da Câmara dos Deputados, com 302 votos, contra 145 de Baleia Rossi (MDB-SP).

Uma derrotada para o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) e uma vitória do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido).

Arthur Lira, o novo presidente da Câmara, já chegou anulando a composição da Mesa Diretora e convocou novas eleições.

Os demais candidatos ao cargo, obtiveram: Fábio Ramalho (MDB-MG) obteve 21 votos, Luiza Erundina (PSOL-SP) recebeu 16 votos; Marcel Van Hattem (Novo-RS), 13 votos; André Janones (Avante-MG), 3 votos; Kim Kataguiri (DEM-SP), 2 votos; e General Peternelli (PSL-SP), 1 voto.

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O Partido do Democratas (DEM), presidido nacionalmente por ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e pré-candidato a governador da Bahia no pleito de 2022, voltou a ser o DEM de verdade.

O “novo” DEM não conseguiu derrotar o DEM autêntico, o DEM do toma lá, dá cá. A imagem de um DEM diferente, até mesmo buscando se aproximar das forças de centro-esquerda, durou pouco. Foi só uma tapeação, um disfarce.

A eleição na Câmara dos Deputados mostrou que o demismo continua o mesmo, o que fez lembrar a música de Caetano Veloso. Basta só trocar o trio elétrico por cargos. Ou seja, “atrás de cargos só não vai quem já morreu”.

Se o desabafo de que o DEM estava voltando aos velhos tempos, caminhando a passos largos para ser novamente “partido da boquinha”, partisse de outra pessoa, a repercussão seria maior. Mas como veio de Rodrigo Maia, que sempre fez política na base do fisiologismo, ficou tudo como dantes no quartel de Abrantes.

ACM Neto, que se dizia traído pelo ex-alcaide de Feira de Santana, José Ronaldo, então candidato na sucessão estadual de 2018, que apoiou Bolsonaro em detrimento de Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB, agora está sendo chamado de traidor por Rodrigo Maia, ex-presidente do Parlamento federal e o maior derrotado no processo eleitoral da Casa Legislativa. Vale lembrar que Neto foi o coordenador da campanha do tucano ao Palácio do Planalto.

Maia, em conversas reservadas, diz que ACM Neto teria combinado com ele apoiar Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa pelo mais cobiçado cargo do Poder Legislativo. Deu no que deu: ninguém sabe em quem o ex-gestor de Salvador votou, se no emedebista ou no pepista Arthur Lira. O presidente Bolsonaro não mediu esforços para eleger o líder do Centrão. O toma lá, dá cá, foi o mais robusto da história da República brasileira, envolvendo emendas parlamentares, verbas extras e ministérios, como, por exemplo, o da Educação, que pode ser oferecido ao DEM como contrapartida pelos votos da legenda a Lira.

Rodrigo Maia, que era carne e unha com ACM Neto, anda dizendo que vai buscar outro abrigo partidário, que o DEM é uma página virada na sua vida pública. O bom relacionamento político com Neto é coisa do passado, de priscas eras, como diria o saudoso jornalista Eduardo Anunciação, hoje em um lugar chamado de eternidade.

O DEM voltou a ser o que era, apegado ao governo de plantão, usufruindo das benesses inerentes ao poder. O “novo” DEM, agora fazendo parceria com o Centrão, era uma mentirinha.

Qual seria o ditado popular mais apropriado para o último parágrafo do comentário de hoje? Sem nenhuma dúvida, o de que “mentira tem perna curta”.

PS – Com a vitória de Arthur Lira (PP-AL), o presidente Jair Messias Bolsonaro se torna refém do toma lá, dá cá. Qualquer pedido do Centrão, não é mais uma reivindicação e sim uma ordem para ser imediatamente atendida, sob pena de um dos pedidos de impeachment sair da gaveta. Foi o que ocorreu com a então presidente Dilma Rousseff. Na época, a Câmara dos Deputados era comandada por Eduardo Cunha (MDB), o guru de Lira.

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Marco Wense
Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

Deputado estadual Adolfo Menezes (PSD)

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O deputado Adolfo Menezes (PSD) foi eleito presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) com 60 votos contra 1 voto do deputado Hilton Coelho (PSOL).

Veja a composição da Mesa Diretora da AL-BA:
Presidência: Adolfo Menezes (PSD)
1ª Vice-Presidência: Paulo Rangel (PT)
2ª Vice-Presidência: Marcelinho Veiga (PSB)
3ª Vice-Presidência: Bobô (PCdoB)
4ª Vice-Presidência: Paulo Câmara (PSDB)
1ª Secretaria: Júnior Muniz (PP)
2ª Secretaria: Alan Sanches (DEM)
3ª Secretaria: Soldado Prisco (PSC)
4ª Secretaria: Neusa Cadore (PT)

 

Rodrigo Pacheco (DEM-MG) era o favorito na disputa e o candidato do Palácio do Planalto, ou seja, da família Bolsonaro

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Senador por Minas Gerais recebeu 57 votos e comandará a Casa pelos próximos dois anos. Pacheco derrotou Simone Tebet (MDB-MS), onde obteve 21 votos; outros três senadores: Major Olimpio (PSL-SP), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Lasier Martins (Pode-RS) desistiram da candidatura.

O senador sofreu deslocamento de retina

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O senador Jaques Wagner não participará da sessão em que irá escolher a mesa Diretora do Senador, nesta segunda-feira (1º), em razão de um procedimento cirúrgico realizado no último dia 22.

O senador sofreu um deslocamento de retina, e em razão disso precisou passar por cirurgia para correção, e encontra-se de licença médica.

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