O presidente do PSDB, Bruno Araújo, pensa numa candidatura própria do partido

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O ex-deputado federal Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB, disse que votaria em branco caso o segundo turno das eleições presidenciais de 2022 se dê entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ele assumiu ter votado em Bolsonaro no segundo turno de 2018 e, cita uma declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) de que escolheria Lula em um eventual segundo turno contra Bolsonaro. Bruno Araújo disse que desta vez faria diferente.

“Ele [FHC] foi colocado num pelotão de fuzilamento. Foi dito a ele que tinha que fazer a opção para não levar um tiro. Eu levaria o tiro. Nós [PSDB] vamos trabalhar fortemente, firmemente para ter outra alternativa que não seja as duas. Se chegar a essa alternativa, infelizmente eu voto em branco”, garantiu.

Para ele, o caminho do PSDB é o centro: nem voltado ao bolsonarismo nem ao petismo. Para o presidente, o partido tem de trabalhar um nome próprio e seguir sua própria ideologia.  

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Nenhuma novidade na matéria do site soteropolitano Política Livre, edição de hoje, 15 de março, quando diz que a elegibilidade do ex-presidente Lula fortaleceu à pré-candidatura de Jaques Wagner ao governo estadual no pleito de 2022.

O que chamou atenção foi a afirmação de que o sonho do chefe do Palácio de Ondina de disputar o Senado da República sucumbiu, foi enterrado sob 13 palmos de terra. Como a cúpula do PT descarta uma chapa presidencial puro-sangue, só resta ao petista-mor da Bahia ficar como governador até o último dia do mandato.

A pressão da cúpula do lulopetismo, obviamente com o aval de Lula, para que Rui Costa não dispute uma vaga na Câmara Alta, facilitando assim um entendimento com os partidos da base aliada, principalmente o PSD de Otto Alencar e o PP do vice-governador João Leão, vai fazer voltar à tona o burburinho de que Rui pode deixar o PT.

A Rui Costa seria prometido um ministério em caso de vitória de Lula na sucessão de Bolsonaro. Não se sabe ainda o que pensa o governador e qual será sua reação diante das articulações para deixá-lo fora das próximas eleições.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

De um lado, os bolsominions de raiz já triturando a doutora Ludhmila Hajjar, que é a favor do uso da máscara e do distanciamento social.

Do outro, o chamado Centrão querendo indicar o substituto de Pazuello no ministério da Saúde, obviamente um deputado federal e, mais especificamente, do PP de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados.

No meio do imbróglio, a cada vez mais preocupante crise sanitária e humana, que caminha a passos largos para ceifar a vida de 300 mil seres humanos.

O jornalista Josias de Souza, da Uol Notícias, tem razão quando diz que “enquanto prevalecer o receituário de Bolsonaro no trato da pandemia, qualquer troca de comando na Saúde terá o mesmo efeito de uma receita de cloroquina no tratamento da Covid 19”.

No mais, é esperar que os senhores homens públicos tomem juízo. 

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Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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No seu primeiro pronunciamento após se tornar elegível, o ex-presidente Lula fez duras críticas ao comportamento das igrejas na pandemia do novo coronavírus. Só faltou dizer que esses templos religiosos são também responsáveis por muitos óbitos.

O petista-mor disse que “muitas mortes poderiam ter sido evitadas, que o papel da igreja é ajudar para orientar as pessoas, não é vender grão de feijão”.

Nas entrelinhas, o líder do lulopetismo acusa os senhores líderes religiosos de ganhar dinheiro aproveitando da gravíssima crise sanitária e humana, que, pelo andar da carruagem, pode alcançar, ainda no primeiro semestre de 2021, a triste marca de 500 vidas ceifadas pela covid 19.

Algumas lideranças do lulopetismo da Bahia acharam que Lula exagerou na dose. Lembraram que o discurso vai criar mais obstáculos na tentativa de reconquistar a confiança do segmento religioso, principalmente em relação aos evangélicos, que começam a se afastar do bolsonarismo. 

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Marco Wense é Analista Político

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Devolveram os direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista-mor sai da condição de inelegível para a de pré-candidato ao Palácio do Planalto no pleito de 2022.

As consequências políticas do “Lula Livre” são muitas. Vou analisar três pontos: eleição presidencial, sucessão estadual da Bahia e o ex-juiz Sérgio Moro.

Começando por Moro, que passou um bom tempo como personagem principal da Operação Lava Jato, é quem vai sair mais ridicularizado de todo esse pega-pega. Até Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, tido como o “az de ouro” do Centrão, cheio de processos na Justiça, resolveu tirar sarro do ex-aliado de Bolsonaro: “Lula pode até merecer. Moro, jamais!”, disse Lira ao ser questionado sobre a decisão monocrática do ministro Edson Fachin (STF).

E para piorar mais ainda a situação do ex-juiz, as provas e os argumentos da sua parcialidade nos julgamentos no âmbito da Lava Jato, que agiu com interesse político, vão aparecer de maneira mais consistentes e inquestionáveis. Vale lembrar que Moro, além de um ex-juiz, é também um ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública do governo Bolsonaro. O que se comenta é que o cargo foi uma espécie de contrapartida pela sua atuação na Lava Jato. Não podemos esquecer que o desenrolar da operação e o antipetismo foram os maiores “cabos eleitorais” do então candidato Bolsonaro.

E a sucessão do governador Rui Costa? Lula candidato significa que a candidatura do senador Jaques Wagner ao governo da Bahia fica irreversível 100%. A do ex-alcaide soteropolitano, ACM Neto, presidente nacional do DEM, sofre um abalo considerável. A missão do lulopetismo passa a ser convencer o chefe do Palácio de Ondina a não disputar o Senado, o que significa uma formação da chapa majoritária sem causar nenhum aborrecimento na base aliada, mais especificamente e, principalmente, com o PSD do também senador Otto Alencar, que sairia candidato à reeleição, e o PP do vice-governador João Leão, que indicaria o vice de Wagner. Nessa arrumação, que tornaria Wagner ainda mais forte, Rui Costa ficaria no governo até o último dia do mandato. Seria prometido a Rui um ministério em uma eventual vitória de Lula.

E a sucessão presidencial? Se a eleição caminhar para uma polarização com Bolsonaro e Lula, não tenho a menor dúvida que vai ser o processo sucessório mais enlameado da história da República, de uma baixaria e troca de ofensas jamais presenciadas em uma campanha, não só entre os candidatos, como envolvendo os filhos, obviamente de Lula e Bolsonaro.

O Brasil não merece o extremismo de esquerda e, muito menos, o de direita. Uma eleição com os bolsominions dizendo que Lula é “ladrão” e os lulominions chamando Bolsonaro de “genocida”.

Sobre essa polarização, que a grande maioria dos analistas políticos acha favas contadas, eu penso diferente. O gigantesco e enraizado antipetismo e o cada vez mais crescente antibolsonarismo vão procurar uma opção para se livrar do “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, como diz a sabedoria popular.

Não há como pensar no futuro voltando ao passado e nem reelegendo um presidente que não enxerga o amanhã. 

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Marco Wense é Analista Político

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O ex-presidente Lula recupera os direitos políticos e volta a ser elegível

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Do G1

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou nesta segunda-feira ( 8) todos as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato.

Com a decisão, o ex-presidente Lula recupera os direitos políticos e volta a ser elegível.

Fachin declarou a incompetência da Justiça Federal do Paraná nos casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e das doações ao Instituto Lula. Segundo o ministro a 13ª Vara Federal de Curitiba não era o “juiz natural” dos casos.

“Embora a questão da competência já tenha sido suscitada indiretamente, é a primeira vez que o argumento reúne condições processuais de ser examinado, diante do aprofundamento e aperfeiçoamento da matéria pelo Supremo Tribunal Federal”, diz o texto da norta.

Agora, os processos serão analisados pela Justiça Federal do Distrito Federal, à qual caberá dizer se os atos realizados nos três processos podem ou não ser validados e reaproveitados.

“Com a decisão, foram declaradas nulas todas as decisões proferidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba e determinada a remessa dos respectivos autos para à Seção Judiciária do Distrito Federal”, diz texto de nota à imprensa do gabinete do ministro.

A decisão atinge o recebimento de denúncias e ações penais.

Recurso questiona validade de provas obtidas pela empresa

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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que a primeira instância da Justiça Federal do Paraná julgue um recurso em que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva questiona a validade de provas obtidas em sistemas “secretos” da empreiteira Odebrecht.

O caso está relacionado à ação penal em que Lula é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter recebido vantagens ilícitas da Odebrecht por meio de um terreno a ser utilizado pelo Instituto Lula, em São Paulo, e de um apartamento em São Bernardo do Campo.

Em agosto do ano passado, o Supremo autorizou a defesa do ex-presidente a ter acesso mais amplo ao material obtido por meio dos programas Drousys e MyWebDay, que segundo o MPF foram os sistemas paralelos e secretos por meio dos quais a Odebrecht operacionalizava e contabilizava o pagamento de propinas a agentes públicos.

Nas planilhas extraídas desses sistemas, cujo teor foi explicado pela própria Odebrecht em acordo de leniência, políticos recebiam diversos apelidos e eram associados a repasses indevidos. O material resultou em dezenas de ramificações da Lava Jato.

De posse do material, a defesa de Lula alegou à Justiça Federal ter constatado, por meio de uma perícia própria, inconsistências que colocam em dúvida a integridade e a cronologia das informações dos sistemas. Os advogados pediram então a abertura de um incidente de ilicitude de prova na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos casos da Lava Jato e onde tramita a ação penal, com o objetivo de anular o uso do material.

A pedido do MPF, a abertura do incidente foi negada em todas as instâncias da Justiça. Em decisão divulgada nesta quinta-feira (25), contudo, Fachin determinou que o juiz Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara Federal, julgue o questionamento das provas antes de proferir qualquer sentença no caso do Instituto Lula.

O ministro disse não ver motivos para que a primeira instância negue a abertura do incidente de ilicitude de prova, uma vez que a perícia da defesa constitui elemento novo, produzido a partir do acesso ao material autorizado pelo próprio Supremo.

“Desse modo, impõe-se assegurar o direito defensivo em fazer o efetivo uso desses elementos de prova, porque inéditos, uma vez obtidos apenas por autorização do Supremo Tribunal Federal, por intermédio do meio processual cabível e que melhor lhe aprouver, sem o entrave da equivocada preclusão”, escreveu o ministro

A ação penal está com o andamento travado desde dezembro do ano passado, por decisão do vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Luís Alberto D’Azevedo Aurvalle, após a defesa alegar não ter tido acesso integral às provas. A suspensão foi confirmada ontem pela Oitava Turma do TRF4.

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Setores do Partido dos Trabalhadores da Bahia estão formatando a chapa majoritária da base aliada, para a disputa da sucessão estadual de 2022, deixando de fora o governador Rui Costa (PT).

Querem na linha de frente para enfrentar o ex-prefeito ACM Neto (DEM) uma composição com Jaques Wagner, o vice sendo indicado pelo PP do vice-governador João Leão e o senado com Otto Alencar (PSD) buscando a renovação do mandato via instituto da reeleição.

E o governador Rui Costa? Usando uma expressão comum nos grupos de WhatsApp, colocaria antes da pertinente e oportuna pergunta um “oxente” com todas as letras maiúsculas: OXENTE! Rui Costa sendo defenestrado da majoritária, como se fosse um postulante sem importância?

É evidente que os idealizadores dessa esperteza são ligados ao senador Jaques Wagner, que quer a base de sustentação política do chefe do Palácio de Ondina unida em torno de sua tentativa de governar a Bahia pela terceira vez. O apoio do PSD e PP é imprescindível. Diria até que é “conditio sine qua non” para que Wagner derrote ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do demismo.

Para que ocorra tudo dentro do que a “ala wagneana” quer, tem que acontecer três coisas:
1️⃣ Rui Costa cumprir seu mandato até o último dia;
2️⃣ Otto Alencar desistir da sua legítima pretensão de sair candidato a governador;
3️⃣ O comando nacional do lulopetismo lançar Rui como o nome do PT na disputa pela presidência da República.

PONTO 1️⃣ O pior caminho para o governador Rui Costa, já que ficaria dois anos sem mandato popular. Digo até que é uma gigantesca maldade com o petista-mor da Bahia. Obviamente que não irão conseguir tal proeza. Nos bastidores, como meio de tentar influenciar uma decisão de cima para baixo, ficam dizendo que o vice-governador João Leão, que vai passar um bom tempo como chefe do Executivo se Rui disputar o Senado, não é confiável. Vale lembrar que a sigla de Leão é o PP, que além de ser a principal legenda do Centrão, vai fazer o jogo do presidente Bolsonaro na sucessão do Palácio do Planalto.

PONTO 2️⃣ A verdade é que ninguém sabe o que passa pela cabeça do senador Otto Alencar, que é o presidente estadual do PSD. O próprio Otto não sabe qual a decisão que irá tomar no pleito de 2022. Quando questionado sobre o assunto, diz que ainda é cedo para definir seu caminho político, que tem duas direções: reeleição para o Senado da República e a candidatura ao governo do Estado.

PONTO 3️⃣ É aí que entra a ala da executiva estadual do PT ligada a Jaques Wagner, que vem desenhando a composição da majoritária deixando o governador Rui Costa de fora, como estivesse certeza de que o morador mais ilustre do Palácio de Ondina será o candidato do lulopetismo na sucessão de Bolsonaro ou ficará como governador até o fim da gestão. A turma de Wagner não acredita que Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, considerado o pior alcaide da história política da cidade, seja o nome da legenda na disputa presidencial.

As conversas estão acontecendo na segurança de que só existem duas opções para o governador Rui Costa: ser candidato à Presidência da República ou continuar no governo até o último dia do mandato, o que significa ficar dois anos sem nenhuma referência politica.

O pessoal de Wagner acha que o ex-presidente Lula vai convencer Rui a não disputar o Senado, facilitando assim os entendimentos em torno da composição da majoritária e, como consequência dessa harmonia, evitando uma debandada de quem não ficou satisfeito para o netismo, que vive o angustiante dilema de ser ou não ser oposição ao bolsonarismo.

O governador Rui Costa não diz nada. Só espera o momento certo para mostrar que é o principal protagonista do processo eleitoral de 2022, que não vai aceitar o papel de coadjuvante na arrumação da chapa que irá enfrentar a de ACM Neto (DEM).

Quando questionados sobre a tentativa de deixar Rui Costa fora da majoritária, para facilitar o diálogo entre as legendas da base aliada, mais especificamente o PSD e PP, correligionários mais próximos do governador preferem o silêncio, pelo menos por enquanto. Acham que ainda é cedo para dar um chega pra lá nos defensores da defenestração de Rui Costa da chapa majoritária.

É por essas e outras que volta e meia se comenta a possibilidade de Rui Costa deixar o PT. A cúpula nacional não trata o “companheiro” como deveria, parece desdenhar do seu valor, da sua imprescindibilidade para a sigla. Talvez porque Rui Costa não tenha vocação para ser “poste” do lulopetismo, marionete ou boneco de engonço.

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Marco Wense
Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

Ex-presidente Lula (PT) diz que se receber de volta os direitos políticos pode se candidatar à presidência em 2022

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Em entrevista nesta quinta-feira (18) ao colunista Kennedy Alencar, do portal UOL, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que pode disputar as eleições em 2022 caso o Supremo Tribunal Federal (STF) declare a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro e devolva seus direitos políticos.

Ainda durante a declaração, Lula afirmou que se necessário ele encararia a disputa para “derrotar o tal do bolsonarismo”.

O ex-presidente disse que uma eventual candidatura dependeria das ‘circunstâncias políticas’ no próximo ano. “Vai depender do PT, das candidaturas dentro do partido, das alianças políticas”, explicou. A declaração é dada dias após o ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, confirmar que recebeu orientação para ‘rodar o País’ e se apresentar como potencial candidato do PT em 2022.

Lula também fez críticas contundentes à condução da pandemia pelo governo federal e avaliou a possibilidade de um impeachment. “Se a gente não conseguiu colocar impeachment em votação com Rodrigo Maia, certamente a gente não vai conseguir colocar agora com o [Arthur] Lira. Eu não acredito que haja um tempo agora de fazer o debate e nem que o Lira vai colocar em votação”, avaliou.

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