"Os gastos da Presidência estão altíssimos enquanto falta comida na mesa dos brasileiros", dispara Contarato no Twitter

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Nesta 2ª feira (31.janeiro), o senador Fabiano Contarato (PT) utilizou as redes sociais para informar que vai acionar o TCU (Tribunal de Contas da União) para auditar os gastos com cartões corporativos da Presidência da República. De acordo com o Jornal O Globo, falta menos de um ano para o fim da gestão e Jair Bolsonaro (PT) já gastou R$ 29,6 milhões, valor 19% maior que o registrado pelos ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

Ainda de acordo com O Globo, em 2021, as despesas presidenciais chegaram a R$ 11,8 milhões, o maior valor dos últimos sete anos, perdendo apenas para os R$ 13,3 milhões registrados em 2014, quando Dilma era presidente. No mês passado, os cartões exclusivos da família presidencial foram usados em compras que somaram R$ 1,5 milhão, valor mais alto, para um único mês, dos três anos da atual administração.

Em maio de 2020, o senador já havia recorrido ao TCU para que fossem apuradas possíveis irregularidades nos gastos com cartão corporativo pela Presidência da República. Na ocasião, o Portal da Transparência apontava que, nos primeiros quatro meses daquele ano, foram gastos R$ 3,7 milhões. O TCU também já apurou gastos milionários de Bolsonaro e familiares em 2019, mas o processo ainda aguarda julgamento.

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Pré-candidato à presidência da República, o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) convidou, ontem (17.novembro), a deputada federal Professora Dayane Pimentel (PSL) para coordenar sua campanha na Bahia.

Por meio do Instagram, a parlamentar revelou o convite e ratificou a luta contra a corrupção.

“Missão aceita! Sigo na coordenação do projeto que vai resgatar nossa nação. Juntos pelo que acreditamos, pelo nosso país, por ideais, por pautas contra a corrupção. @sf_moro é um ícone de seriedade e legado que faz o Brasil ser respeitado no mundo inteiro. Seguiremos juntos neste projeto. Obrigada pela confiança e pelo reconhecimento, futuro Presidente”, escreveu Dayane.

Pesquisa recente realizada pela Genial/Quaest aponta que Moro, antes de anunciar sua pré-candidatura, já pontuava com 8% do eleitorado no país.

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Bolsonaro visitará à Bahia na semana que vem

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Após a passagem do ex-presidente Lula (PT) pela Bahia, Jair Bolsonaro (Sem Partido) é o próximo a desembarcar no Estado para cumprir agenda política.

Na próxima 6ª feira (3.agosto), Bolsonaro vai ao município Tanhaçu, no sertão baiano, para participar da cerimônia de autorização da retomada das obras da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste Leste). Na cerimônia, o presidente estará acompanhado do Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e do Ministro da Cidadania e pré-candidato ao Governo da Bahia, João Roma (Republicanos).

Possivelmente, a vinda de Bolsonaro à Bahia acontece para “quebrar o clima” criado pelo petista e levantar a bandeira de João Roma, que tem marcado presença constante no Estado já pensando nas eleições de 2022. Informações do Política Livre. 

Lula está confiante na sua popularidade para vencer as eleições

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Em entrevista à revista francesa “Paris-Match” desta semana, o ex-presidente Lula afirmou pela primeira vez que será candidato a presidente em 2022.

“Eu serei candidato contra Bolsonaro” é o título da entrevista dada ao semanário francês.

Nela, Lula afirma ainda: “Se estou na melhor posição para ganhar as eleições presidenciais e gozo de boa saúde, sim, não hesitarei. Acho que fui um bom presidente”, disse.  

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Repórter perguntou sobre foto de Bolsonaro segurando a placa “CPF Cancelado” que gerou muitas críticas da oposição // Foto de Reprodução/Twitter

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A repórter da TV Aratu (afiliada a SBT na Bahia), Driele Veiga, foi xingada pelo Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na manhã desta segunda-feira (26.abril). O ataque aconteceu durante a passagem do gestor na inauguração da duplicação de parte da BR-101, no município de Conceição do Jacuípe, a 95 km de Salvador.

A repórter questionou Bolsonaro sobre o posicionamento dele diante às críticas feitas a ele por postar uma foto com a placa “CPF cancelado” na atual situação do país. O Presidente da República, por sua vez, chamou a jornalista de “idiota” e perguntou se ela não tinha nada melhor para perguntar.

A foto a qual a jornalista se referia se tornou pública depois da visita de Bolsonaro a Manaus, na última sexta-feira (23). Na imagem, ele aparece ao lado do apresentador Sikêra Júnior segurando uma placa que dizia “CPF cancelado”.

Por meio de nota, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia condenou o ato: “O Sinjorba (Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia) lamenta mais uma vez ter que emitir nota para criticar o comportamento do presidente da República, Jair Bolsonaro. Mas não pode deixar de manifestar seu repúdio ao xingamento proferido por ele contra a jornalista Driele Veiga, da TV Aratu, chamada de “idiota” somente por estar exercendo seu ofício que é entrevistar aquele investido em cargo público”.

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O ex-ministro e possível candidato à presidência em 2022, Ciro Gomes (PDT) e o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM)

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De acordo com uma reportagem desta segunda-feira (19.abril) da Folha de S. Paulo, pedetista Ciro Gomes articula uma aproximação da direita tradicional para discutir uma aliança nacional contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e Bolsonaro (sem partido).

Segundo a Folha de S.Paulo: “O presidente do DEM, ACM Neto, tem discutido com Ciro Gomes (PDT) uma solução conjunta para uma terceira via. Ambos reuniram-se recentemente, por cinco horas, na casa de Ciro, em Fortaleza. O compromisso deles é de que o PDT e o DEM buscarão um projeto para se contrapor a Bolsonaro e Lula”, aponta a repórter Julia Chaib. Ciro deve apoiar ACM Neto na Bahia, na provável disputa contra o ex-governador Jaques Wagner.

“Na reunião, ficou acertado que, embora esteja cedo para falarem em aliança, ACM Neto auxiliará na aproximação de Ciro com partidos e nomes de centro. Aliados do presidenciável, inclusive, sugeriram ao presidente do DEM que organizasse uma agenda do ex-ministro com o apresentador Luciano Huck, que ainda não decidiu se vai se candidatar ou não. Da mesma forma, Ciro e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), também apontado como possível candidato à Presidência, têm tentado marcar reuniões presenciais, o que ainda não aconteceu. Ambos têm se falado por telefone.”

 

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A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o então juiz Sérgio Moro foi parcial ao condenar o ex-presidente Lula, no âmbito da Operação Lava Jato, deixou o lulopetismo eufórico. O discurso do “já ganhou” volta com toda força. Tem até petista achando que a fatura vai ser liquidada logo no primeiro turno.

A principal consequência política do julgamento da Alta Corte, instância máxima do Poder Judiciário, é a desistência de Sérgio Moro em disputar à presidência da República. O ex-juiz, que foi agraciado com um cargo no governo Bolsonaro, o de ministro da Justiça e Segurança Pública, foi atingido naquilo que é imprescindível em um julgador: a imparcialidade.

Além de comemorarem o reforço da elegibilidade de Lula, os petistas acham que a candidatura de Ciro Gomes não é mais consistente, que a sucessão de 2022 será polarizada entre Bolsonaro e Lula, que dificilmente aparecerá um postulante que possa enfrentar o petismo e o bolsonarismo.

Ledo engano. Com Lula no jogo, a necessidade de uma terceira via fica mais acesa. Os que não querem a volta do passado e a permanência de Bolsonaro por mais quatro anos, o que seria um desastre, vão se juntar, chegar a um consenso em torno de uma opção que possa dar de frente com o lulopetismo e o bolsonarismo, não só na viabilidade eleitoral como na experiência. O Brasil não pode ficar mais no “se correr o bicho pega (o retorno de Lula), se ficar o bicho come (à reeleição de Bolsonaro).

Outras correntes políticas, de centro, centro-esquerda e centro-direita, que não querem o radicalismo ideológico, um pleito presidencial marcado por muito ódio e troca de ofensas e acusações, de um lado os bolsonaristas lembrando os escândalos dos governos do PT e o petismo chamando Bolsonaro de genocida, tendem a se unir em torno de uma candidatura, sob pena do pleito ficar realmente polarizado.

É aí que entra Ciro Gomes, presidenciável do PDT, que pode representar a terceira via, o não a Lula e a Bolsonaro, o movimento que começa a tomar corpo com a decisão do STF: NEM LULA, NEM BOLSONARO. Vale lembrar que Ciro, na última sucessão presidencial, obviamente a de 2018, com apenas 30 segundos no horário eleitoral e quase que sem nenhum investimento nas mídias sociais, ficou em terceiro lugar, na frente do então poderoso candidato Geraldo Alckmin (PSDB).

Além das legendas que podem integrar a terceira via, tem também o importante fato de que o gigantesco e enraizado antipetismo e antibolsonarismo caminham para atingir 60% do eleitorado, o que consolida a opinião de que o “já ganhou” é prematuro, intempestivo e infantil.

A sucessão de Bolsonaro ainda está muito longe de tomar um contorno mais transparente. O processo sucessório vai ficar por muito tempo envolto por um nevoeiro. Só em 2022, depois das águas de março fechando o verão, é que teremos um cenário com uma formatação mais delineada.

Portanto, toda euforia é desaconselhável. No emaranhado jogo político, com suas surpresas e sobressaltos, o “já ganhou” pode se transformar em “já perdeu”.

PS – O principal assunto de hoje, sem dúvida o que vai ser mais discutido, é a “jogada de toalha” do presidente Bolsonaro. O chefe do Palácio do Planalto resolveu se reunir com os governadores que adotaram o toque de recolher, que são defensores das medidas restritivas para combater o cruel e matador novo coronavírus. Vale lembrar que Bolsonaro é um ferrenho opositor não só do distanciamento social como de outra iniciativas para atacar o vírus. Agora é esperar como vai reagir o chamado bolsonarismo de raiz com essa reunião, principalmente se o governador Rui Costa (PT) sentar ao lado da maior autoridade do Poder Executivo. 

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Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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