Leia em: 7 minutos

💰 Fernando Gomes diz que virou “gigolô”; escute o áudio ⤵️

Isso mesmo! Segundo o dicionário Michaelis, “gigolô” é aquele homem que vive à custa de mulher.

Em entrevista ao programa Frequência Política, o ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (PTC), disse que agora virou “gigolô de vaca”. Ou seja, ele estava relatando, como bom pecuarista, que tem 1 mil bezerros para vender até janeiro de 2022. “A vaca tem que parir para me sustentar…(risos)”. O apresentador Binho Shalon e o comentarista e secretário Alcântara Pelegrini cairam na gargalhada ao vivo.

Escute ⤵️

Fernando comentou também que foi vaqueiro, antes de se tornar político, mas que, sem nenhum cargo político, voltou ao seu antigo ofício de vaqueiro. Modesto!

Concluiu mandando um recado: “Hoje eu sou um cidadão como vocês são. E estamos aí juntos por Itabuna”.

Cabe lembrar que Gomes foi prefeito por cinco mandatos em Itabuna, além de ser deputado federal por três vezes.

Detalhe: para Fernando Gomes, algumas coisas parecem não ter limites, logo, não duvidem dele politicamente. Se chamarem ele, ele pode voltar.

🥊 Ringue democrático: Guinho e Porfírio fizeram soar o gongo

De um lado, Enderson Guinho, vice-prefeito, ex-vereador e atual secretário de esportes de Itabuna.

Do outro lado, Manoel Porfírio, vereador e líder do prefeito Augusto Castro na Câmara de Itabuna.

Guinho declarado de “corpo e alma” na pré-campanha de ACM Neto ao governo da Bahia. Porfírio, como qualquer petista e membro histórico do partido, apoia o senador Jaques Wagner ao Palácio de Ondina.

Pois bem. Até aqui, somente as patentes e um breve visual de ambos das ferramentas para 2022.

O sagaz jornalista e radialista Oziel Aragão, em seu programa na rádio Boa FM, convidou Guinho e Porfírio para um ringue democrático. O melhor condimento do embate, claro, foi a divergência política entre ambos.

Assista a entrevista completa ⤵️

Contudo, ambos tentaram não desafinar os seus figurinos políticos diante do povo ouvinte.

Em 2022, saberemos quem será o melhor 🥊 medalhão do voto..

Marão 🤜 vs 🤛 Augusto

Nos bastidores, dizem que a amizade dos prefeitos Marão (Ilhéus) e Augusto Castro (Itabuna), ambos do PSD, está abalada, mas não chegou aos troncos e barrancos ainda. Dizem que o motivo é 2022.

👔 Terno novo

Um drone informou à Coluna Bolão que a possibilidade do vereador de Ilhéus, Luca Lima (PSDB), de “cair” é de nota máxima: dez. Três ex-servidoras do seu gabinete o acusam de praticar “rachadinha”. O suplente (pode) está preparando o um terno novo.

⚫ Seu Betinho dá adeus

Alcebíades Martins, mais conhecido como seu Betinho, estava internado por volta de 15 dias e faleceu domingo (22.agosto) vítima de Covid-19. Há informações de que ele não tomou a vacina.

Seu Betinho é pai do presidente da Câmara de Itabuna Erasmo Ávila (PSD).

Que o consolo de Deus conforte seu coração, Erasmo. 🙏 Força!

✅ Soane Galvão rumo a 2022

Soane Galvão, primeira-dama de Ilhéus, agora é, também, secretária de Desenvolvimento Econômico e Inovação.

Um informante da Câmara de Vereadores de Ilhéus disse à Coluna Bolão que Soane pode contar com o apoio de mais de 60% dos edis em sua candidatura a deputada estadual.

Está sob aplausos por lá, mas vamos conferir os frutos desta movimentação, se perdurar até em 2022.

🚘 Serpa será o “motorista” de Marão

O tenente-coronel Serpa assumiu a Autarquia de Transporte e Trânsito de Ilhéus. Ou seja, saiu de Itabuna para bater continência ao prefeito Marão (PSD).

Serpa foi ex-secretário de Trânsito de Itabuna e recusou o convite de Dr. Isaac Nery (pré-candidato a deputado federal) para fazer uma dobradinha pelo Partido Republicanos.

Arcabouço montado para o ano que vem.

Start 2️⃣2️⃣

O empresário e vice-prefeito de Itapé, André Jatobá (Pode), está levando o Projeto Cores e Vida para o município, idealizado pelo vereador Pancadinha (PMN). André tudo indica que irá apoiar o deputado federal Bacelar (Podemos) e deputado estadual Marcelinho Veiga (PSB). Play em 2022.

💭 O Kannário mandou o recado 

O deputado federal Igor Kannário (PHS) defendeu o seu voto em favor da PEC do voto impresso: “Então, é porque eu votei a favor da transparência, de mais verdade é porque eu apoio Bolsonaro. Eu não apoio ninguém…eu apoio a minha favela véi…”

E perguntou: “estão com medo do Kannário virar prefeito ou governador?”.

🔨 Carletto e Niltinho batem o martelo

O deputado federal Ronaldo Carletto (PP) também já começou a se articular para as eleições de 2022. Esteve recentemente em Itororó na emancipação política da cidade.

Aproveitou para reforçar a sua base eleitoral de Almadina e Coaraci.

Na foto: Cosme (sogro do prefeito Jadson), Nino Torquato (ex-candidato a prefeito de Coaraci), vereador de Almadina Jaquinho (PP), Ademir Gomes (ex-candidato a prefeito de Almadina e presidente PP), deputado federal Ronaldo Carletto (PP), atual prefeito de Coaraci Jadson Albano (PP), e Roberto Rios (do DEM indo para PP e foi ex-vereador por 6 mandatos em Almadina).

Além deste grupo apoiar Carletto, também apoiarão o atual deputado estadual Niltinho do PP.

O cenário da dobradinha está com o 🔨 martelo batido.

🏆 O pastor campeão

Pastor Sargento Isidório, líder do Avante na Bahia, e campeão de votos na última para deputado federal com 323.264 votos, passou por uma cirurgia de hérnia inguinal.

Bem humorado como sempre, disse: “foram 4 dias de batalhas, mas me encontro muito melhor sempre louvando a DEUS e agradecendo por tudo e por todos”.

Segundo informações, o pastor recebeu alta e passa bem.

📻 Som alto

Rivalidade nas rádios AM e FM de Itabuna. Lado A divulga pesquisa, Lado B diz que eles estavam sozinhos. Quem está gostando são os ouvintes, pois cada Lado estará se esforçando para trazer os melhores entrevistados. O recado é: há espaço para todos. Ninguém vai imperar sozinho.

📍 Neto em Itabuna

Até o momento, o script é esse: ACM Neto chega a Itabuna no dia 16 de setembro.

⏰ Bruno Reis é camarada de Roma e Ciro

Em Brasília, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), se reuniu com Ciro Nogueira (PP), ministro-chefe da Casa Civil e João Roma (Republicanos), ministro da Cidadania, ambos do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

As eleições de hoje são o ganha-pão de amanhã. Um preço nada camarada para Bruno Reis, já que seu padrinho ACM Neto não mantém contato João Roma desde que chegou à pasta, no início do ano.

📰 Jornal impresso

O jornal Diário Bahia está de cara nova. Deixou a cor verde e passou a usar azul. A cor original acompanha o jornal desde 1999.

Já são mais de 22 anos de circulação ininterrupta. O Diário Bahia e a Revista Bellas são tocadas pelo experiente jornalista Valdenor Ferreira. Em letras GRANDES: o impresso é a ‘cachaça’ dele.

Clique aqui e leia!

🚨 Deputada foi pro xilindró

A ex-deputada federal do Rio de Janeiro, Flordelis (PSD), teve seu mandato cassado. Após o resultado, disse que deixa a Câmara “de cabeça erguida”. A cabeça, mesmo “erguida”, foi parar no xilindró. Ela é acusada de ter mandado matar o marido, o pastor Anderson do Carmo.

O suplente é o vereador Jones Moura (PSD), que está no segundo mandato no Rio de Janeiro. Ele tem 47 anos, é guarda municipal e defende o armamento da Guarda Municipal.

POLÍTICA EM UMA FRASE:

✔️ Ibicaraí: Ex-prefeito Lenildo Alves (PT) é multado pelo TCE.

✔️ Camaçari: Vereador Val Estilos (Republicanos) tem mandato cassado pela Justiça Eleitoral.

✔️ Vereador Alexandre Aleluia pode deixar o DEM; é cotado para se filiar ao MDB da Bahia.

✔️ Pastor Silas Malafaia pode ser candidato ao senado em 2022 pelo Rio de Janeiro.

✔️ Rodrigo Maia (expulso do DEM e sem partido) ganha cargo no governo João Doria (PSDB).

✔️ De grupo político adversário, prefeito de Santa Rita de Cássia. Zezo Aragão (PSDB), elogia governador Rui Costa (PT): “Homem que tem carinho real pelos menos favorecidos”.

✔️ Ex-ministro de Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta (DEM) estará na Bahia entre os dias 9 e 10 de setembro. Mandetta é pré-candidato à Presidência da República.

Envie a sua sugestão de pauta: matheus@pauta.blog.br

Mandetta é ex-ministro da Saúde do Governo Bolsonaro

Leia em: < 1 minuto

O senador Omar Aziz (MDB-AM) afirmou que, seguindo as sugestões do relator, Renan Calheiros (MDB-AL), o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deverá ser o primeiro a ser ouvido pela CPI da Pandemia, já na próxima terça-feira (4).

Mandetta atacou o Ministério da Saúde, afirmando que não há, por parte da pasta, uma campanha de conscientização eficiente

Leia em: 3 minutos

O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta fizeram duras críticas contra o governo federal pelo atraso na vacinação contra a covid-19 no país e pela insistência no negacionismo, o que, na visão deles, tem afetado o combate ao coronavírus e pode provocar danos ainda maiores, principalmente neste momento em que a doença atinge seus maiores números em todo o Brasil.

As declarações ocorreram durante live de Neto com Mandetta pelo Instagram na noite desta terça-feira (2). A pauta principal foi a pandemia, que tem se agravado por todo o país e, inclusive, vitimou 1.726 pessoas nesta terça, o que representa o maior número diário de vidas perdidas de todo o período. A média de óbitos está acima dos 1.000 casos há mais de 40 dias.

Mandetta alertou para o risco de se ter uma “Manaus generalizada no Brasil”. “Tem a cepa nova, mas tem muito de comportamento. Estamos sem Ministério da Saúde, do mesmo modo que não temos perspectiva de vacina. Assim como o Ministério da Saúde não ter uma campanha de rede nacional dizendo ‘para, não faça aglomeração, use máscara, faça distanciamento’. Mas tem posição contrária”, disse o ex-ministro.

Ele lembrou também que o Brasil ficou de fora da primeira leva de vacinas entregues pela Covax, a aliança mundial criada para garantir uma distribuição de doses aos países em desenvolvimento. “O Brasil poderia ter pedido 50%, pediu 10% (em relação à cota da Covax). O Brasil não resolveu a parte da burocracia. São 8 meses desde que assinamos a cota do Covax”, criticou.

ACM Neto destacou que o Brasil perdeu muito tempo discutindo ciência x economia. Ele pregou a necessidade de uma união nacional e criticou a falta de liderança no país. “Num momento como esse, é deixar a divergência de lado, todo mundo tem que dar as mãos. Agora, não interessa se é de direita ou de esquerda. Quando olhamos os países que estão conseguindo superar isso com menos traumas, são nações que têm liderança. Israel, Reino Unido, EUA, com Biden, ou mesmo com o Chile, que já tem quase 16% da população imunizada. Percebemos o Brasil atrasado no processo de vacinação”, afirmou.

Ele defendeu que prefeitos e governadores possam comprar vacinas. “Na prática nenhuma prefeitura nem governo conseguiu concretizar a compra de vacinas. Se a Pfizer fez um protocolo que o governo federal não acha adequado, deixa prefeitos e governadores comprarem. A única solução é a vacina”, reforçou, enfatizando, ainda, que o momento não permite o retorno das aulas. “Em sã consciência, neste momento, não pode ter prefeito e governador que autorize a retomada das aulas”.

Mandetta ainda considerou uma “bobagem absurda” de que todo mundo pegar a doença e, assim, se terá uma imunidade de rebanho. “Vai ser uma tragédia monumental. A velocidade do vírus é maior. O vírus está entrando na faixa etária mais baixa. Essa doença é uma roleta russa. De março a abril vamos conviver com esses números, que já não são bons, com tendência de piora”, disse.

Ele ainda considerou uma “agressão” do governo Bolsonaro com os governadores a divulgação de valores repassados aos estados, mas sem contextualização. A grande maioria dos recursos, na verdade, era proveniente de repasses constitucionais. “Fiquei impressionado com a agressão com governadores”, frisou. “A gente poderia ter evitado muito do que perdemos se tivesse uma união nacional. Se não puder curar, controle. Se não puder curar e controlar, conforte. O governo propôs uma cura equivocada, apostou na falta de controle e não deu conforto às famílias”, criticou.

//

Leia em: 2 minutos

Lembro de uma enxurrada de críticas quando a Coluna Wense dizia que o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), estava sendo fritado pelo presidente Bolsonaro. O mesmo ocorreu com Nelson Teich. Os bolsonaristas falavam que eu estava desinformado, que a intenção era só tumultuar.

Digo agora a mesma coisa em relação a Eduardo Pazuello, atual titular do ministério. E ainda declaro que a fritura não está mais intensa, a olho nu, escancarada, extrapolando as fronteiras dos bastidores, porque Pazuello é um general, mais especificamente de divisão da ativa.

O presidente Bolsonaro, ouvindo conselheiros mais próximos, já ensaia uma saída honrosa de Pazuello da cobiçada pasta, uma espécie de retribuição, um prêmio de consolação pelos serviços do general, como, por exemplo, promovê-lo a um grau hierárquico no Exército.

O entrave, no entanto, é no próprio Exército, principalmente no seu Alto-Comando, que não aceita que as acomodações e os arranjos políticos palacianos possam arranhar a imagem da instituição.

Ora, o nosso brioso Exército tem seu regimento interno. A promoção de um general para uma posição hierarquicamente superior tem que seguir seus próprios trâmites. Seria uma afronta o Poder Executivo se ousar em mudar as regras, pensando que o Exército é o Congresso Nacional, onde o toma lá, dá cá, é corriqueiro.

Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que o Centrão está por trás das manobras para defenestrar Pazuello. Com efeito, já tem até o nome para o lugar do general: Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados. O Centrão, hoje de mãos dadas com o mandatário-mor do país, também quer o controle do Banco do Brasil.

A nossa honrosa e imprescindível instituição não pode ficar no meio dessas articulações voltadas para a sucessão presidencial de 2022.

Que deixem o nosso Exército fora desse jogo político.

___________
Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

Notícias mais lidas

Outros assuntos