Vice-prefeito, Enderson Guinho vs o vereador Manoel Porf´rio

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O vice-prefeito de Itabuna e pré-candidato a deputado federal, Enderson Guinho (União Brasil), e o vereador e líder do governo municipal na Câmara de Vereadores, Manoel Porfírio (PT), debateram sobre o atual cenário de sucessão estadual na Bahia no programa Frequência Política, apresentado por Binho Shalom e João Matheus Feitosa. Na ocasião, os ânimos se exaltaram e farpas foram trocadas com gostinho de campanha eleitoral batendo à porta.

VEREADOR PORFÍRIO, PARTE 1
O vereador, por sua vez, fez questão de salientar que, em meio aos burburinhos, a base do governo atual continua unida: 📌 “Eu parto da premissa de que a base continua unida. Eu não vi sair nenhuma notícia de que alguém ensaiou sair da base ou ensaiou ir para outra chapa. Nós temos uma seleção de primeira que veio mudando a Bahia capitaneada pelo governador Rui Costa e pelo senador Jaques Wagner. Se você perguntar ao povo da Bahia quem é o melhor governador da Bahia, está na ponta da língua que é Rui Costa”.

Sobre o adversário na disputa pelo governo do estado, ACM Neto (União Brasil), Porfírio deixou claro que há desespero por parte dele mesmo sem saber quem vai enfrentar: 📌 “O adversário nosso está calado porque sabe que o jogo complicou ainda mais. Eu duvido que, se Neto, na outra eleição, tivesse o apoio que tem, tivesse o clima eleitoral que está se criando na Bahia, ele abrisse mão. Ele abriu mão porque é covarde e não tinha chances de vitória”.

VICE-PREFEITO GUINHO, PARTE 1
Convidado a participar da conversa, Enderson Guinho não poupou críticas à base aliada do governo do estado que, até então, não apresentou o nome de quem vai concorrer às eleições em outubro. Segundo Guinho, esse é um sinal de fraqueza: 📌 “O grupo do governo do estado sente a fragilidade que o grupo passa hoje em concorrer com ACM Neto, que não é somente as pesquisas que mostram, mas o sentimento da população. ACM Neto tem representado aquilo que os baianos esperam com as propostas e ideias e, acima de tudo, com o diálogo com as pessoas”.

VEREADOR PORFÍRIO, PARTE 2
O clima começou a esquentar quando Porfírio relembrou que Guinho, durante as eleições passadas, apoiou o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao falar sobre a atual crise econômica brasileira: 📌 “Eu coloco a conta do botijão de gás que aumentou na conta do vice-prefeito. Ele precisa explicar ao povo porque ele apoiou Bolsonaro, ele e o candidato a governador dele apoiaram Bolsonaro. Tenho muito respeito por Guinho, mas, ideologicamente, ele precisa aprender a defender o povo. Quando ele votou em Bolsonaro, ele esteve em um evento com Rui Costa dizendo que votava no PT, mas, quando viu o aperto…eu não tenho medo do aperto”.

VICE-PREFEITO GUINHO, PARTE 2
Para rebater, Guinho classificou como “desesperadora” a situação do vereador que faz parte do grupo que sequer tem candidato a governador: 📌 “O desespero do vereador se dá pelo fato dele ter consciência de que o grupo dele não tem candidato. Tenho 28 anos, estudei em escola pública a vida inteira e em universidade estadual. O senhor não sabe ou o senhor está desinformado, mas esse estado hoje tem a pior educação do Brasil e a responsabilidade é do seu governo”.

O vice-prefeito relembrou, também, que Porfírio chegou a dizer que Wagner seria candidato a governador e que ganharia com folga as eleições: 📌 “O senhor garantiu que Wagner ganharia no primeiro turno, mas o senhor não está alinhado com os baianos porque os baianos rejeitam Wagner e os baianos rejeitam o modelo aplicado por 16 anos. O senhor não aceita isso, o desgaste que seu partido vivencia no país inteiro e na Bahia”.

VEREADOR PORFÍRIO, PARTE 3
O líder do governo municipal na Câmara de Itabuna deixou claro que não há crise na base e que o grupo “rompido” é o do ex-prefeito de Salvador: 📌 “Se tem um grupo rachado na Bahia, não é o nosso. Nós estamos dialogando candidatura. João Roma foi um dos principais assessores de Neto. João Roma, foi Neto que trouxe pra Bahia, mas, quando João Roma virou ministro, começou a briga. O grupo que está rachado é o grupo deles. Eu quero debater é a vida do povo e porque o povo foi pra fila do osso. Eu quero debater porque o povo foi pedir dinheiro no sinal. O senhor ajudou a colocar o nosso povo na fila da miséria, vice-prefeito. O projeto do senhor é nos atacar?”.

VICE-PREFEITO GUINHO, PARTE 3
Segundo Guinho, o interesse do atual grupo que lidera o estado é manter um projeto de poder e a prioridade não é a população: 📌 “O partido de vossa excelência impôs o seu projeto de poder e, hoje, coloca muita gente, que tem até o nome bom, mas coloca na situação de que o projeto de poder está acima de qualquer coisa. Mesmo com o fator Lula, o candidato de vocês tirou a candidatura. Anunciaram a candidatura de Wagner, recuaram e brincaram com o povo baiano”.

VEREADOR PORFÍRIO, PARTE 4
Porfírio continuou alfinetando Guinho ao falar sobre as mudanças de legenda dele ao longo da carreira política: 📌 “Eu sou do Partido dos Trabalhadores, agora o vice-prefeito troca de partido como quem troca de camisa, né? A nossa bandeira é a democracia porque o PT é o único partido que tem eleição interna. Esses partidos aí são sigla de aluguel. Partido político é coisa séria”.

VICE-PREFEITO GUINHO, PARTE 4
Já Guinho explicou o porquê das mudanças de sigla: 📌 “Fui candidato em 2018 pelo PDT. Eu fui expulso do PDT e, hoje, estou no União Brasil a convite de ACM Neto mediante o meu interesse em querer ajudar a Bahia a mudar o rumo do que estamos vivendo hoje. Não existe essa questão de aluguel! Porfírio diz que é um debate democrático que está sendo feito, é balela! Nós sabemos que, até ontem, Jaques Wagner era candidato imposto pelo partido e pelo grupo”.

Na sua opinião, quem levou a melhor na discussão? Enderson Guinho ou Manoel Porfírio? 

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ANÁLISE❗ Metanoia na sucessão estadual baiana: João Leão dormiu governador e acordou sem caneta

"Vamos disputar! Eu não tenho medo da disputa, não!", declara Wagner sobre adversários no pleito de outubro

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Em entrevista à Rádio Metrópole, o senador Jaques Wagner (PT) demonstrou estar confiante na vitória da base aliada, não importa o nome que seja escolhido pelo PT para concorrer ao governo do estado. Enfático, Wagner declarou: “Toda campanha é uma construção. Nós vamos ganhar a eleição com absoluta certeza”.

Sobre o principal oponente e atual líder das pesquisas de intenção de voto, ACM Neto (União Brasil), Wagner disse que o ex-prefeito de Salvador “teve sorte”, mas não deve ganhar o pleito porque ainda vive “do nome do avô”: “Respeito qualquer adversário e respeito ele também, mas não vejo grupo político ali. Ele vive muito, ainda, do nome do avô, essa é que é a verdade porque o avô, em cada cidade tem uma escola com o nome do avô, uma rua com o nome do avô. Ele deu sorte porque sucedeu um prefeito que foi muito mal na cadeira. Não que ele não tenha feito nada, lógico que ele fez. Mas, adiciona o fato de que o anterior era péssimo e ele fez o sucessor dele. Vamos disputar! Eu não tenho medo da disputa, não!”.

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"Otto não demonstrou essa vontade e, realmente, não era pedido dele, era uma solução que a gente estava montando", declara Wagner sobre decisão de Otto de concorrer à reeleição no Senado

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“O partido tem maturidade. Quero ver se, daqui pra quarta, se escolhe o nome. Não tem dez nomes, na verdade, basicamente, tem três nomes”.

Em entrevista à Rádio Metrópole nesta 2ª feira (7.março), o senador Jaques Wagner (PT) abriu o jogo sobre as articulações em torno da sucessão estadual da Bahia. Já faz mais de um mês que a base aliada está tentando montar uma estratégia e vários cenários já foram considerados, mas, agora, o partido parece ter sinalizado a decisão final.

De acordo com Wagner, o PT deve indicar um nome da própria legenda para concorrer ao governo do Estado, mas ninguém cogitado até agora deve ir para o sacrifício. Segundo o senador, chegou a hora de cravar a ideia que deve ser defendida até o mês de outubro: 📌 “Eu vou começar a botar um ponto final nessa história porque está esticando já demais. Meu nome estava colocado e eu tomei a decisão que, para mim, era muito mais importante estar com Lula na reconstrução do Brasil a partir do ano que vem pelo meu relacionamento com ele, pelo relacionamento que eu tenho com todos os partidos políticos e, modéstia à parte, pelo relacionamento que eu tenho hoje com embaixadas de fora daqui com quem eu converso e sei que me tem como ponto de referência. Então, eu comuniquei a Rui que eu não manteria minha candidatura e a gente tinha que montar uma estratégia”.

Ainda segundo Wagner, membros do PT não teriam aceitado a indicação de um nome da base para encabeçar a chapa: 📌 “Nós montamos uma primeira estratégia que seria para fortalecer a chapa Rui ser senador e, em consequência, puxaria Otto para candidatura a governador e o PP, com Rui saindo e João Leão sentaria 9 meses na cadeira, eles disseram tudo bem isso e mais algumas negociações. (…) Essa era a primeira estratégia que eu tinha montado. (…) Evidente que o PT não acolheu isso no primeiro momento porque tirar um vermelho para botar um azul na cabeça de chapa…”

Wagner deixou claro que o senador Otto Alencar (PSD) não demonstrou interesse em tentar ser governador e a decisão, por fim, foi respeitada pelo grupo: 📌 “Esse parto tem que ser rápido senão você fica sangrando no meio da rua. No sábado agora, eu diria que eu tive a última conversa, eu, ele [Otto], Rui e Caetano, que é o articulador político de Rui. Em duas horas e meia e três horas de conversa, apesar de já ter ido conversar com João Leão e o PP, em tese, estava tudo combinado. Ele não demonstrava tesão para fazer campanha e campanha sem tesão não existe porque campanha é uma coisa difícil. (…) Otto não demonstrou essa vontade e, realmente, não era pedido dele, era uma solução que a gente estava montando”.

Até a próxima quarta-feira (9.março), o Partido dos Trabalhadores deve anunciar quem vai concorrer na majoritária para tentar desbancar o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), apontado como líder nas últimas pesquisas: 📌 “Rui decidiu que vai ficar sentado na cadeira até o final e nós, nesta semana, vamos apresentar o nome do PT para a cabeça de chapa. Uma vez ele sentado na cadeira, ele vai querer fazer, como eu fiz e como Lula fez, vai querer fazer alguém do partido. Vai ter que conversar de novo com o PSD e o PP para ver como é que a gente ajusta essa chapa. João Leão, já estava praticamente combinado que, em 1º de abril, ele sentava na cadeira. Com isso, ele não senta. O partido tem maturidade. Quero ver se, daqui para quarta, se escolhe o nome. Não tem dez nomes, na verdade, basicamente, tem três nomes. Tem o nome do secretário de educação, Jerônimo, tem o nome do secretário de articulação política, Luiz Caetano, e tem o nome da prefeita de Lauro de Freitas, Moema”.

Por meio de nota, o PT da Bahia falou que a prioridade da legenda é a disputa nacional e a defesa da democracia, derrotando o bolsonarismo. Confira a nota na íntegra:

Desde 2019 o PT Bahia vem acumulando resoluções sobre Tática Eleitoral em reuniões da nossa Executiva, do Diretório Estadual e mesmo no nosso 7º Congresso.

Nelas, sempre reafirmamos nossa prioridade absoluta da disputa nacional, da defesa da democracia, derrota do bolsonarismo e sua agenda neoliberal, da reconstrução do nosso país simbolizada pela urgente e necessária eleição do Presidente Lula.

Entendemos ser fundamental o papel estratégico da Bahia enquanto quarto colégio eleitoral do Brasil e maior do Nordeste, região fundamental para a consolidação da vitória de Lula, do PT e nossos aliados na disputa nacional.

De forma madura e responsável, atuamos sempre considerando prioritária a manutenção da vitoriosa aliança partidária que vem implementando um programa mudancista ao longo dos últimos 15 anos na Bahia.

Na semana passada, demos acolhimento à decisão política do senador Jaques Wagner de não mais disputar as eleições 2022 e saudamos a decisão do governador Rui Costa de finalizar o mandato dado pelo povo baiano e ser o principal condutor do processo eleitoral na Bahia.

Com esse espírito de unidade e cientes da vitalidade política e eleitoral do Partido dos Trabalhadores na Bahia, reafirmamos nossa decisão de apresentar aos partidos aliados e ao conjunto da sociedade baiana uma candidatura do PT ao Governo do Estado.

Temos excelentes quadros disponíveis para assumir essa tarefa, tais como a prefeita Moema Gramacho, os secretários Luiz Caetano e Jerônimo Rodrigues.

O PT tem uma enorme tradição de democracia interna, de construção coletiva, de respeito às instâncias e seus ritos próprios. Convocamos reunião da Executiva Estadual para a próxima quinta-feira dia 10/03 e do Diretório Estadual para sábado, dia 12/03, para deliberar pelo nome que representará o PT e os nossos aliados na disputa eleitoral de 2022.

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Na ocasião, o líder do PT na Alba classificou como a assertividade a escolha do governador Rui Costa permanecer liderando o Estado até o fim de seu mandato

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O líder do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Osni Cardoso, comemorou a decisão do seu partido de encabeçar a chapa para o Governo da Bahia nas eleições deste ano. O petista acompanhou a entrevista do senador Jaques Wagner para a Rádio Metrópole, na qual anunciou as definições do PT para as eleições de 2022.

“Temos um grupo político forte, que há 15 anos vem transformando a Bahia. No momento, nossa prioridade é, em conjunto com a base aliada, discutir estratégias para derrotar a barbárie e o entreguismo, e eleger Lula presidente. Para isso, acreditamos nos nomes desses três companheiros que são excelentes em tudo que se propõem a fazer”, destacou Osni referindo-se aos companheiros petistas Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas, Luiz Caetano, secretário de Relações Institucionais, e Jerônimo Rodrigues, secretário da Educação.

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O pré-candidato ao governo do estado ACM Neto (União Brasil) vai visitar nesta 6ª feira (4.março) quatro municípios baianos na região do Centro Sul da Bahia. A agenda terá como destinos as cidades de Jussiape, Rio de Contas, Dom Basílio e Tanhaçu.

A primeira visita está marcada para as 11h, enquanto a última será às 20h. Em todas elas, Neto irá realizar encontros políticos com lideranças locais e estaduais.

Esta é a primeira agenda de visitas a municípios de ACM Neto no mês de março. Antes, a última edição do movimento Pela Bahia foi às cidades de Barra, Buritirama, Mansidão, Boquita, Oliveira dos Brejinhos e Ipupiara, nos dias 17 e 18 de fevereiro.

"Nosso grupo tem uma força enorme, tem governado e feito o maior investimento da história da Bahia", declara Rui sobre composição da chapa majoritária

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Durante passagem pela cidade de Arataca nesta 4ª feira (2.março) para anunciar um pacote de 13 obras no município, o governador Rui Costa (PT) foi questionado sobre a desistência do senador Jaques Wagner em disputar o governo da Bahia. Rui limitou-se a dizer que o anúncio oficial vai acontecer até o dia 13 de março.

Questionado sobre o nome do senador Otto Alencar (PSD) como candidato natural ao governo, Rui saiu pela tangente: “Eu tenho repetido que eu, no papel de governador, a mim cabe anunciar o resultado do diálogo do entendimento do nosso grupo. Nosso grupo tem uma força enorme, tem governado e feito o maior investimento da história da Bahia. Não comentaremos possíveis montagens de chapa. Agora que o nosso candidato natural, Jaques Wagner, comunicou que não será candidato, vamos intensificar o diálogo. Até o dia 13 de março, nós vamos anunciar a chapa que vai concorrer às eleições”.

No pronunciamento feito em Arataca, Rui chegou a dizer que esse seria um dos últimos discursos como gestor do estado. Questionado se esse seria um sinal de que, realmente, vai concorrer ao Senado, o político desconversou: “Esse discurso eu faço ao longo do meu mandato porque, eu digo sempre, o asfalto é importante, o calçamento é importante, a obra, o viaduto, mas o mais importante que isso são os valores de vida. A prioridade é a educação, a prioridade é cuidar da saúde e essa é uma oportunidade que a gente tem para transmitir valores de vida. Estou no último ano de governo e evidente que a fala reafirma tudo o que nós fizemos nos 7 anos”.

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Davidson Magalhães, presidente estadual do PCdoB e secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia

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Em visita à cidade de Arataca hoje (2.março), o secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e presidente estadual do PCdoB, Davidson Magalhães, conversou com o Pauta Blog sobre o cenário de sucessão estadual, obras entregues em Arataca e sobre o prazo da entrega da Vila Olímpica em Itabuna.

Questionado sobre a desistência do senador Jaques Wagner (PT) em disputar o governo da Bahia, Davidson disse que o provável candidato deve ser o senador Otto Alencar (PSD): “Com a desistência de Jaques Wagner, as forças políticas vão se reunir nesta semana. Competitivamente, para governador, só temos dois nomes para ganhar a eleição e vamos ganhar. Se um deles desistiu, que é Wagner, então a candidatura natural é a de Otto Alencar. Será feita uma composição com as forças políticas e Rui vai se desincompatibilizar para ser candidato a senador. Estamos discutindo, nesta semana, o resto da composição da chapa”.

Sobre a resistência de alguns deputados em aceitar um nome que não seja filiado ao PT, Davidson declarou que isso já está resolvido: “Foi um movimento inicial de reação à desistência de Wagner, mas isso não vai prosperar. Todos têm a visão correta do ponto de vista de quem acumulou para essa eleição, não dá para fazer acúmulo de última hora e improvisar. As eleições de Salvador mostraram isso. Não dá para improvisar, então o nome de Otto é o nome para ganhar a eleição”.

NÃO FOI UMA PROFETIZAÇÃO
Em entrevista concedida recentemente, Davidson, inclusive, já havia comentado que considerava improvável a manutenção do nome de Wagner: “Quando se discutiu a candidatura de Rui para o Senado, eu disse que era incompatível a de Rui para o Senado e a de Wagner para governador. Eu não profetizei, eu apenas disse que as duas não iriam se manter como, de fato, aconteceu. Não tinha como, dentro de um quadro político hoje na Bahia da correlação de forças políticas, manter duas candidaturas do PT. Não existe isso!”.

Segundo o presidente estadual do PCdoB, a formação do restante da chapa ainda está em discussão: “A gente está, efetivamente, entendendo que isso precisa ser uma discussão com a participação de todos os parceiros e isso não estava acontecendo. Nesta semana, as coisas começaram a se normalizar e isso tem que avançar para uma conversa do conselho político para definir uma chapa que consiga mobilizar toda a base do governo. Nossa unidade é nossa força”.

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O nome de Luiz Caetano foi cogitado pelo PT para substituir Wagner, como também o da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT)

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A cada movimento no xadrez petista, uma demonstração de que o barco está à deriva.

Com a desistência do senador Jaques Wagner (PT) a pré-candidatura ao governo da Bahia, o secretário de Relações Institucionais de Rui Costa, Luiz Caetano (PT), viu seu nome ser cogitado para encabeçar a chapa governista que concorrerá às eleições de 2 de outubro.

O ex-deputado agradeceu a lembrança, que o surpreendeu, mas disse que o nome do candidato ao Governo surgirá de um grande consenso do grupo liderado pelo governador Rui Costa, pelos senadores Jaques Wagner e Otto Alencar, e pelo vice-governador João Leão, além dos demais partidos, a exemplo do PSB, PC do B e Avante.

“Não acredito que a prioridade seja a escolha de um nome do PT. Pelo contrário, é essencial e indispensável que a decisão seja consensual entre os integrantes da nossa coalizão vitoriosa. Enxergo que, com a retirada da candidatura natural do senador Wagner, por questões pessoais, o nome mais forte é o do também senador Otto Alencar. Esse ponto de vista, por sinal, é o mesmo que tem sido externado pelo ex-presidente Lula”, afirmou o secretário.

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O Partido dos Trabalhadores da Bahia discutiu a tática eleitoral de 2022 em reunião extraordinária com a presença do senador Jaques Wagner, deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores e dirigentes na tarde desta 2ª feira (28.fevereiro). Na ocasião, Wagner anunciou às lideranças sua decisão política de não concorrer ao Governo do Estado. A partir de agora, o Diretório Estadual passará a debater a nova tática eleitoral.

“A retirada da minha candidatura não implica na retirada da candidatura do PT. Quem decidirá se terá candidatura ou não, não sou eu, será o Partido”, afirmou Wagner, que falou sobre a importância da união dos partidos na Bahia para as eleições deste ano.

O presidente do PT Bahia, Éden Valadares, comentou a reunião: “É claro que respeitamos a decisão do companheiro Wagner, mas não a recebemos com alegria. Nossas instâncias se reunirão intensamente nos próximos dias para atualizar nossa posição”.

Os dirigentes petistas reafirmaram decisão do sétimo Congresso do PT que aponta para a presença do Partido encabeçando a chapa majoritária. “Nossa decisão será fruto do debate interno, mas também do imprescindível diálogo com os demais partidos e lideranças da base, como Otto, Leão, Lídice e PCdoB”, ressaltou Éden.

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Segundo Davidson Magalhães, disse também, que o PCdoB foi pego de surpresa com a notícia da reunião realizada com a presença do ex-presidente Lula (PT)

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O ex-deputado estadual, Davidson Magalhães (PCdoB), pegou ar na manhã deste sábado (26.fevereiro), em nota publicada nas redes sociais sobre definição das candidaturas majoritárias da base do governo do Estado. “Não é admissível que os partidos do campo do governo não sejam consultados e só tenham conhecimento de articulações e supostas definições tāo importantes pela imprensa”.

Magalhães é aliado e secretário do governador Rui Costa (PT), porém, já havia declarado, em entrevista ao site O Tabuleiro, que a candidatura do senador Jaques Wagner (PT) ao governo da Bahia estava com os dias contados. “Acho difícil a manutenção da candidatura de Jaques Wagner”, pontuou ao saber da reunião, da base, com o ex-presidente Lula. Profetizou?

A construção da chapa-tripé PT-PSD-PP para corrida eleitoral até o Palácio de Ondina parece mais uma novela. Enquanto isto, vai ‘dando pano para manga’ sem previsão para o término.

LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA ⤵️

Nota do PCdoB sobre a definição da candidatura da base do governo 👇

1 – Primeiramente registramos considerar equivocado o processo em curso de discussão e definição das candidaturas majoritárias da base do governo estadual. Não é admissível que os partidos do campo do governo não sejam consultados e só tenham conhecimento de articulações e supostas definições tāo importantes, pela imprensa.

2 – O PCdoB não teve participação nas soluções especuladas que vieram a público. Consideramos fundamental o envolvimento de todos os partidos do bloco do governo para as decisões, o que vai ajudar na construção da unidade necessária para a batalha eleitoral que se avizinha.

3 – Achamos inadequado que o debate sobre a sucessão seja feito pela imprensa, quando o caminho mais correto seria a convocação do Conselho Político das forças que alcançaram vitórias sucessivas no passado recente.

4 – Esclarecemos que o partido não tomou posição ainda sobre a composição da chapa majoritária conforme divulgado por alguns meios de comunicação, e que só o fará após diálogos com os partidos e debate interno na nossa direção estadual, ao tempo que afirmamos não ter veto aos
nomes levantados para a disputa.

5 – Por fim, conclamamos a base aliada a debater o processo em curso nos fóruns adequados, forma mais correta de alcançarmos mais uma vitória contra as forças do atraso.

Salvador, 26/02/2022

Comissão Executiva Estadual
Davidson Magalhães – Presidente 

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