Candidato ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) // 📷 Foto de reprodução/Band Bahia

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Lançar-se ao mar sem ser marinheiro é, no mínimo, perigoso. O preço da imaturidade política foi bastante alto para o calouro petista Jerônimo Rodrigues durante o debate da Tv Bandeirantes realizado ontem (7.agosto). Jerônimo, João Roma (PL) e Kleber Rosa (Psol) debateram sobre diversos temas, mas ficou evidente o nervosismo, o despreparo e a falta de vivência do ex-secretário estadual de Educação.

Por vários momentos, Jerônimo demonstrou ter pouco conhecimento sobre as propostas que pretende colocar em prática caso seja eleito governador da Bahia no pleito de outubro. Foi maçante basear o discurso inteiro no fato de que faz parte do time do ex-presidente Lula (PT) e só faltou dizer que ele é quem vai governar a Bahia. Além disso, o professor universitário demonstrou não ter a didática necessária para convencer o eleitorado sobre a sua atuação (questionável) na Secult.

Em determinados momentos, Jerônimo chegou a ser enquadrado pelo ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL). O bolsonarista tem aparecido em terceiro lugar nas pesquisas, mas demonstrou muito mais capacidade de articulação do que o ex-secretário, principalmente quando colocado sob pressão ao ter o nome linkado ao do presidente Jair Bolsonaro (PL).

As próximas pesquisas de intenção de voto, certamente, vão levar em conta o desempenho pífio de Jerônimo durante o primeiro debate. Nos bastidores, já começou o corre do time de bombeiros para tentar impedir a reignição do incêndio que, tudo indica, pode acontecer a qualquer momento. Se o candidato não conseguiu falar direito sobre Educação, como vai se sair quando questionado sobre outros temas pertinentes ao estado?

Parece que o governador Rui Costa (PT) e o senador Jaques Wagner (PT) vão começar a sentir na pele os efeitos de escalar um marinheiro de primeira viagem para uma missão tão importante. Será que o arrependimento já bateu à porta ou o orgulho petista vai falar mais alto até o final?

Fato é que, quando o filho é bonito, todo mundo quer ser o pai! Nesse caso, em um cenário de possível derrota do PT após 16 anos, quem vai assumir a paternidade, o Galego ou o Correria? Quem viver, verá.

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Jerônimo Rodrigues e João Roma // 📷 Foto de reprodução/Band Bahia

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Ontem (7.agosto), aconteceu um debate eleitoral entre os candidatos a governadores da Bahia promovido pela TV Bandeirantes. Na ocasião, os candidatos Jerônimo Rodrigues (PT), João Roma (PL) e Kléber Rosa (Psol) discutiram vários temas relacionados ao estado enquanto o líder das pesquisas, ACM Neto (União Brasil), não compareceu.

Em determinado momento, o ex-secretário estadual de Educação questionou o ex-ministro da Cidadania sobre a ajuda dada pelo governo federal às vítimas da enchente em dezembro do ano passado. Jerônimo, no entanto, levou uma “invertida” porque Roma fez questão de criticar o atual governador, Rui Costa (PT), sobre a demora em entregar as 1.100 casas prometidas às pessoas afetadas pela enchente em Itabuna.

João Roma alfinetou: “Vai lá em Itabuna e pergunta ao prefeito, que é seu apoiador, quem foi que deu recursos para reconstruir as casas de Itabuna? As casas de Rui Costa ainda não chegaram em Itabuna. Já a do governo federal, que ele disse que ia demorar, já está aí assinado com o Ministério do Desenvolvimento Regional. Em muitas outras cidades, as pessoas estão sabendo disso. Quem sofreu lá na chuva naquele momento e pedia socorro, quem pede socorro, não escolhe a quem pedir socorro e nós estávamos lá para defender a nossa população”.

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De acordo com informações divulgadas pelo site Política Livre, a Procuradoria Regional Eleitoral da Bahia (PRE-BA) ingressou com uma representação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) para que o debate eleitoral programado para o dia 7 de agosto pela Band Bahia não aconteça. De acordo com a PRE, é crime eleitoral realizar o debate entre pré-candidatos ao governo do Estado antes do dia 16 de agosto.

Ainda na ação, a PRE pede que, caso o debate aconteça, seja aplicada uma multa de R$ 100 mil à emissora de televisão. Segundo os procuradores, ‘’a lógica do sistema conduz à inexorável interpretação de que tais eventos, notadamente porque inseridos no espectro de propaganda eleitoral, devem se submeter ao regime próprio desses atos de campanha”.

A PRE aponta, ainda, que “antes do dia 16 de agosto, qualquer iniciativa que contemple pedido de votos atrai a configuração de ilícito eleitoral e aplicação da respectiva pena de multa por propaganda antecipada, nos termos do artigo 36-A da Lei n. 9.504 – o que é praticamente inevitável em um típico debate eleitoral, que resta, advirta-se, absolutamente esvaziado com tais limitações”.

A homologação de candidaturas pode ser realizada até o dia 15 de agosto e, por esse motivo, a PRE acredita que um debate realizado no dia 7, ou seja, uma semana antes da data final, pode interferir porque, depois dessa data, nem todas as pré-candidaturas podem ser mantidas.

Vice-prefeito, Enderson Guinho vs o vereador Manoel Porf´rio

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O vice-prefeito de Itabuna e pré-candidato a deputado federal, Enderson Guinho (União Brasil), e o vereador e líder do governo municipal na Câmara de Vereadores, Manoel Porfírio (PT), debateram sobre o atual cenário de sucessão estadual na Bahia no programa Frequência Política, apresentado por Binho Shalom e João Matheus Feitosa. Na ocasião, os ânimos se exaltaram e farpas foram trocadas com gostinho de campanha eleitoral batendo à porta.

VEREADOR PORFÍRIO, PARTE 1
O vereador, por sua vez, fez questão de salientar que, em meio aos burburinhos, a base do governo atual continua unida: 📌 “Eu parto da premissa de que a base continua unida. Eu não vi sair nenhuma notícia de que alguém ensaiou sair da base ou ensaiou ir para outra chapa. Nós temos uma seleção de primeira que veio mudando a Bahia capitaneada pelo governador Rui Costa e pelo senador Jaques Wagner. Se você perguntar ao povo da Bahia quem é o melhor governador da Bahia, está na ponta da língua que é Rui Costa”.

Sobre o adversário na disputa pelo governo do estado, ACM Neto (União Brasil), Porfírio deixou claro que há desespero por parte dele mesmo sem saber quem vai enfrentar: 📌 “O adversário nosso está calado porque sabe que o jogo complicou ainda mais. Eu duvido que, se Neto, na outra eleição, tivesse o apoio que tem, tivesse o clima eleitoral que está se criando na Bahia, ele abrisse mão. Ele abriu mão porque é covarde e não tinha chances de vitória”.

VICE-PREFEITO GUINHO, PARTE 1
Convidado a participar da conversa, Enderson Guinho não poupou críticas à base aliada do governo do estado que, até então, não apresentou o nome de quem vai concorrer às eleições em outubro. Segundo Guinho, esse é um sinal de fraqueza: 📌 “O grupo do governo do estado sente a fragilidade que o grupo passa hoje em concorrer com ACM Neto, que não é somente as pesquisas que mostram, mas o sentimento da população. ACM Neto tem representado aquilo que os baianos esperam com as propostas e ideias e, acima de tudo, com o diálogo com as pessoas”.

VEREADOR PORFÍRIO, PARTE 2
O clima começou a esquentar quando Porfírio relembrou que Guinho, durante as eleições passadas, apoiou o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao falar sobre a atual crise econômica brasileira: 📌 “Eu coloco a conta do botijão de gás que aumentou na conta do vice-prefeito. Ele precisa explicar ao povo porque ele apoiou Bolsonaro, ele e o candidato a governador dele apoiaram Bolsonaro. Tenho muito respeito por Guinho, mas, ideologicamente, ele precisa aprender a defender o povo. Quando ele votou em Bolsonaro, ele esteve em um evento com Rui Costa dizendo que votava no PT, mas, quando viu o aperto…eu não tenho medo do aperto”.

VICE-PREFEITO GUINHO, PARTE 2
Para rebater, Guinho classificou como “desesperadora” a situação do vereador que faz parte do grupo que sequer tem candidato a governador: 📌 “O desespero do vereador se dá pelo fato dele ter consciência de que o grupo dele não tem candidato. Tenho 28 anos, estudei em escola pública a vida inteira e em universidade estadual. O senhor não sabe ou o senhor está desinformado, mas esse estado hoje tem a pior educação do Brasil e a responsabilidade é do seu governo”.

O vice-prefeito relembrou, também, que Porfírio chegou a dizer que Wagner seria candidato a governador e que ganharia com folga as eleições: 📌 “O senhor garantiu que Wagner ganharia no primeiro turno, mas o senhor não está alinhado com os baianos porque os baianos rejeitam Wagner e os baianos rejeitam o modelo aplicado por 16 anos. O senhor não aceita isso, o desgaste que seu partido vivencia no país inteiro e na Bahia”.

VEREADOR PORFÍRIO, PARTE 3
O líder do governo municipal na Câmara de Itabuna deixou claro que não há crise na base e que o grupo “rompido” é o do ex-prefeito de Salvador: 📌 “Se tem um grupo rachado na Bahia, não é o nosso. Nós estamos dialogando candidatura. João Roma foi um dos principais assessores de Neto. João Roma, foi Neto que trouxe pra Bahia, mas, quando João Roma virou ministro, começou a briga. O grupo que está rachado é o grupo deles. Eu quero debater é a vida do povo e porque o povo foi pra fila do osso. Eu quero debater porque o povo foi pedir dinheiro no sinal. O senhor ajudou a colocar o nosso povo na fila da miséria, vice-prefeito. O projeto do senhor é nos atacar?”.

VICE-PREFEITO GUINHO, PARTE 3
Segundo Guinho, o interesse do atual grupo que lidera o estado é manter um projeto de poder e a prioridade não é a população: 📌 “O partido de vossa excelência impôs o seu projeto de poder e, hoje, coloca muita gente, que tem até o nome bom, mas coloca na situação de que o projeto de poder está acima de qualquer coisa. Mesmo com o fator Lula, o candidato de vocês tirou a candidatura. Anunciaram a candidatura de Wagner, recuaram e brincaram com o povo baiano”.

VEREADOR PORFÍRIO, PARTE 4
Porfírio continuou alfinetando Guinho ao falar sobre as mudanças de legenda dele ao longo da carreira política: 📌 “Eu sou do Partido dos Trabalhadores, agora o vice-prefeito troca de partido como quem troca de camisa, né? A nossa bandeira é a democracia porque o PT é o único partido que tem eleição interna. Esses partidos aí são sigla de aluguel. Partido político é coisa séria”.

VICE-PREFEITO GUINHO, PARTE 4
Já Guinho explicou o porquê das mudanças de sigla: 📌 “Fui candidato em 2018 pelo PDT. Eu fui expulso do PDT e, hoje, estou no União Brasil a convite de ACM Neto mediante o meu interesse em querer ajudar a Bahia a mudar o rumo do que estamos vivendo hoje. Não existe essa questão de aluguel! Porfírio diz que é um debate democrático que está sendo feito, é balela! Nós sabemos que, até ontem, Jaques Wagner era candidato imposto pelo partido e pelo grupo”.

Na sua opinião, quem levou a melhor na discussão? Enderson Guinho ou Manoel Porfírio? 

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