"Todo dia, eu peço muita sabedoria a Deus para tomar as decisões certas e poder avançar da melhor forma possível", declara Léo da Capoeira sobre desafio de se tornar prefeito

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O Pauta Blog conversou com o prefeito de Itajuípe, Léo da Capoeira (PSD) e anunciou quais vão ser as atrações do “Micapedro dos Lagos”, previsto para começar hoje, 5ª feira (7.julho). O gestor falou sobre desenvolvimento estratégico do município, legado para as próximas gerações e planejamento responsável.

Leandro Junquilho Cunha, conhecido popularmente como “Léo da Capoeira”, tem 41 anos de idade, é casado e pai. É agente cultural, contramestre de Capoeira há mais de 20 anos, formado em Gestão Pública e se define como um “amante do esporte e da cultura”. Foi vereador de Itajuípe, vice-prefeito e, recentemente, se tornou gestor municipal após a renúncia de Marcone Amaral (PSD) para ser pré-candidato a deputado estadual.

Questionado sobre quando decidiu ingressar na vida pública, Léo disse que foi um caminho natural e incentivado por pessoas próximas a ele: “Sempre militei com projetos sociais através da cultura afro-brasileira, a capoeira e tudo mais. Inclusive, lancei um projeto há uns 15 anos que foi reconhecido pela Unicef e foi o que me colocou nessa dinâmica. A própria população, os pais dos alunos, colocaram em minha cabeça que eu tinha a oportunidade de contribuir mais me colocando como uma possibilidade de exercer um cargo eletivo. Eu fui diretor de Cultura e, logo em seguida, me coloquei à disposição para ser vereador. Na primeira vez em que me candidatei, em 2012, fui o mais votado. De lá para cá, eu não saí mais da política. Em seguida, me tornei vice-prefeito ao lado de Marcone Amaral. Nós fomos para a reeleição com a mesma chapa porque fizemos uma parceria que era acima de interesses próprios. O objetivo era a cidade sair de um estágio e ir para o desenvolvimento e a população reconheceu isso nos dando a reeleição e aumentando o número de votos que nós tivemos da primeira vez”.

Sobre o desafio de assumir o cargo de prefeito, Léo disse que sempre procurou ser um vice-prefeito atuante e, com isso, adquiriu muita experiência: “Marcone foi pela confiança que tem comigo por saber que vamos continuar os projetos da cidade. Eu sempre fui um vice muito atuante, uma pessoa que estava ali lado a lado e ele sempre me deu abertura. Quando eu assumi a prefeitura, eu já participava de toda administração pública do município em todas as áreas porque, inclusive, quando Marcone saía, eu ficava à frente. Vou confessar que, realmente, é diferente quando você assume a cadeira e a responsabilidade é outra. Não que a responsabilidade de um vice-prefeito não seja grande, mas a característica da função é diferente no sentido de ter a tomada de decisão”.

Léo admitiu que tem enfrentado desafios desde que “sentou na cadeira”, mas que não se intimida com a dinâmica da rotina: “Todo dia, eu peço muita sabedoria a Deus para tomar as decisões certas e poder avançar da melhor forma possível e fazer o que é justo porque, às vezes, nem tudo o que a gente faz vai agradar a todo mundo. O pai, às vezes, dá o não para o filho, mas é porque ele vê que aquilo ali não é bom para o filho. O gestor municipal também precisa ter essa noção e não ceder para tudo o que chega até ele”.

O Pauta quis saber, também, qual é a marca que Léo da Capoeira pretende deixar em Itajuípe quando deixar a função: “Eu acredito na necessidade de promover o desenvolvimento estratégico da cidade. Quando assumimos o município, há 5 anos, a cidade tinha sérios problemas de estrutura de gestão e Marcone conseguiu equilibrar. Hoje, nós temos diversas situações em todas as áreas e todas funcionam. Estamos em um nível que a gente precisa sonhar com qual Itajuípe a gente quer. Qual é a Itajuípe do futuro? Qual é o legado que a gente vai deixar para as próximas gerações e os futuros gestores que vão vir? Eu vejo que Itajuípe tem potencial para poder se desenvolver em áreas específicas e em localidades específicas como, por exemplo, a área do lago, eu imagino que ela precisa ser potencializada porque é um local que tem potencial incrível para desenvolvimento econômico do ponto de vista turístico, da gastronomia, do esporte, da cultura e do lazer. Itajuípe tem uma entrada diferenciada onde toda a região pode usufruir de forma positiva e a gente pode vender a imagem de Itajuípe para atrair pessoas. (…) Eu tenho a cabeça de pensar agora, já que está tudo equilibrado, que Itajuípe a gente vai construir? (…) Itajuípe só tem uma ponte que liga quatro cidades: Coaraci, Almadina, Itapitanga e por aí vai. Se essa ponte der um problema, imagine aí como é que vai ser. São projetos que vão trazer desenvolvimento a longo prazo e acho que essa pode ser a marca de Léo em Itajuípe”.

O prefeito salientou que é preciso planejar com responsabilidade, valorizar o serviço e fazer a renda circular dentro do município, mas isso só é possível com estudo e dedicação: “Hoje, nós temos uma previsibilidade orçamentária do que a gente pode fazer e avançar. Por exemplo, a gente vai fazer o Micapedro, mas o dinheiro de pagar o Micapedro já está separado. Então, nenhuma outra área básica foi penalizada para fazer a festa. O valor da festa está em torno de R$ 1,5 milhão, sendo que a gente fez um estudo de que roda quase R$ 4 milhões dentro da cidade durante o período tanto na formalidade como na informalidade. É um impacto econômico enorme, além de pulverizar os recursos para outros setores, como para os músicos, que sofreram tanto com a pandemia. É uma forma de democratizar os recursos públicos e outra forma de fazer isso é manter os salários em dia e aqui a gente tem feito isso sempre”.

Para finalizar, nós quisemos saber se o prefeito ainda arrisca jogar capoeira mesmo diante de tantos compromissos e a resposta foi enfática: “Treino toda semana! A gente continua dando a nossa gingada porque, se não, a gente adoece! Quem é capoeirista sabe que, toda semana, tem que dar uma gingada, bater o berimbau e manter as tradições culturais que estão no sangue da gente. Léo da Capoeira é Léo da Capoeira!”.

Carla se define como bolsonarista e defensora dos direitos da família

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A comerciante e empreendedora de Itabuna, Carla Xavier (PL), se define como alguém de alma conservadora e alinhada com os interesses do presidente Jair Bolsonaro (PL). Neste ano, ela decidiu ser pré-candidata ao cargo de deputada estadual pela vontade de fazer história na política baiana.

Em entrevista ao Pauta Blog, Carla reiterou o desejo de entrar na vida pública e contribuir para o crescimento da Bahia: “Nesta eleição, sentimos a necessidade de estar na política. Hoje, a gente vê uma política limpa, diferente e os cidadãos querendo, realmente, ter pessoas boas representando. Para mudar o país, primeiramente, mudar a Bahia e fazer a diferença no meio político”.

A pré-candidata classificou como primordial a participação feminina na política para ajudar a mudar os rumos do país: “Nós, mulheres, principalmente, precisamos estar dispostas a colocar nossos nomes à disposição e lutar por conceitos como família, que é a base de tudo e ter a vontade de estar engajada e fazer a diferença na Bahia”.

Sobre as eleições de outubro, a empreendedora disse que ainda não fechou as parcerias, mas pretende marchar ao lado de políticos alinhados com o PL e torce pelo ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), na tentativa de ser governador do estado: “Em Itabuna, estamos em aberto. A chapa vai ser de candidatos alinhados com o PL, com o presidente Bolsonaro e com a chapa conservadora. Estou ouvindo outros candidatos e, com certeza, vamos nos alinhar com federais que tenham o mesmo pensamento que nós nessa linha da direita conservadora. No estado, com certeza, vamos na linha de João Roma, que é o nosso futuro governador”.

Pré-candidata a deputada estadual, Carla Xavier e o presidente do PL em Itabuna, Fernando Netto.

PARTIDO ARTIGO 1 EM ITABUNA

O interesse de Carla Xavier pela política tem muita influência do esposo, Carlos Xavier, que é presidente do diretório municipal do partido Artigo 1 em Itabuna. A expectativa é que a legenda seja homologada em breve: “Esse partido já está sendo criado há 2 anos. Estamos pontuando em 27 estados do país com o objetivo de que ele seja homologado no próximo ano para que o presidente Bolsonaro, assim como deputados estaduais e federais, e o futuro governador João Roma, venham para o partido. A sigla é Brasil 37”.

Na expectativa pelo reconhecimento da nova legenda, Carlos disse que já está pensando nas eleições municipais de 2024: “A partir de 2023 com o partido sendo homologado, minha pretensão é lançar prefeitos e vereadores em toda a Bahia. Além disso, fazer a diferença em cada município e fazer uma Bahia e um Brasil melhor”.

Já sobre o pleito de outubro, ele destacou o alinhamento com a ala bolsonarista baiana: “Minha visão hoje é marchar com o futuro governador João Roma porque eu tenho ele como um grande baluarte da nossa Bahia. Para o estado ficar de pé, precisamos desse homem autêntico, inteligente e que batalha. Se nós temos 2 milhões de famílias colocando alimento na mesa é porque temos ele lutando pelo Auxílio Brasil. Estamos lutando com a pré-candidata a deputada estadual Carla Xavier representando o Artigo 1 e representando nossa região. Como base, temos o grande líder que é o presidente Jair Messias Bolsonaro. Para federal, temos dois amigos que estamos conversando e, para senadora, vamos com a Dra Raíssa”.

Marcone Amaral é pré-candidato a deputado estadual pelo PSD

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O Pauta Blog entrevistou o ex-jogador de futebol, ex-prefeito reeleito de Itajuípe e pré-candidato a deputado estadual pelo PSD, Marcone Amaral. O político falou sobre a carreira no esporte, sobre a decisão de renunciar ao cargo de gestor municipal durante o segundo mandato e sobre o desejo de renovar o quadro da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e lutar por melhorias na região Sul da Bahia.

Logo no início da conversa, Marcone salientou que é preciso trabalhar para que a região cacaueira tenha, de fato, um representante no Legislativo estadual: “Nossa região não tem representatividade, mas precisa de alguém para ter vez e voz na Assembleia Legislativa e brigar pelo desenvolvimento já que nós estamos, há muitas décadas, parados em relação a outras regiões da Bahia. Eu acredito que precisamos unir forças para que a gente tenha representatividade local”.

Questionado pelo Pauta sobre quais seriam as prioridades uma vez eleito como deputado estadual, Marcone ressaltou que o esporte é um grande transformador social e precisa ser priorizado: “Uma das minhas prioridades vai ser, justamente, o esporte. O esporte foi um instrumento que me transformou como ser humano e, na minha opinião, é o maior instrumento de socialização da nossa juventude. Hoje, o tema mais batido em nosso Estado é a criminalidade e não tenho dúvidas de que estamos fazendo o papel de remediar e não prevenir. O esporte é esse remédio e essa prevenção! Vou lutar muito para que existam políticas públicas voltadas para a criança e para a juventude, trazer a educação para o esporte que, hoje, já não existe como era antigamente. Quero adentrar na necessidade de novos instrumentos da prática esportiva como quadras poliesportivas, campos, áreas para desenvolver ciclismo e atletismo”.

Marcone relembrou, inclusive, a época em que era esportista e as oportunidades vividas por meio da carreira como jogador: “Minha carreira como jogador de futebol foi muito abençoada por Deus. Comecei no meu Vitória por 7 anos disputando a Série A sendo bicampeão baiano e bicampeão do Nordeste. Depois, eu passei por alguns times no Brasil, fui para a Itália e para a Suíça ainda jovem e retornei ao Brasil. Tive uma passagem de 11 anos no Oriente Médio onde tive a felicidade de ser convidado pelo príncipe para me naturalizar. Eu me naturalizei e joguei 7 anos na seleção do Catar, disputei duas eliminatórias da Copa, tanto na África do Sul como no Brasil, disputei uma Olimpíada e conheci mais de 40 países através do futebol, além de ganhar 18 títulos na minha carreira. Sou muito feliz por ter tido a oportunidade de conhecer outras culturas, outras religiões, outros povos e, hoje, estou feliz também de ter retornado ao Brasil, para a minha querida Itajuípe e de ter feito um trabalho que ajudasse as pessoas em minha cidade”.

Além disso, o ex-prefeito, que também foi presidente da Amurc (Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste do Estado), disse que vai defender a criação de uma região metropolitana: “Estudei bastante esse tema, tive grandes debates e discussões através dele e não tenho dúvida de que, hoje, para minha Itajuípe que eu sonho e minha Itabuna que eu sonho, a minha Ilhéus que eu sonho, é necessário ter a união de todos esses municípios, quebrar as barreiras fiscais dos municípios para trazer desenvolvimento através de um benefício tão grande que é a região metropolitana”.

No último sábado (4.junho), Marcone marcou presença no Programa de Governo Participativo (PGP) Litoral Sul realizado em Itabuna e, literalmente, caiu “nos braços do povo”. O político disse que essa foi uma resposta excelente ao caminho que tem traçado até agora: “Fiquei muito feliz com a receptividade que tive no PGP. O PGP foi maravilhoso e, para mim, foi o melhor PGP do nosso pré-candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT) junto com Geraldinho (MDB) e Otto Alencar (PSD). Logicamente, a mobilização é salutar e todos os líderes fizeram suas mobilizações. A gente percebe o carinho, principalmente do povo de Itajuípe, que está vivendo uma expectativa muito grande para essa eleição pela coragem de ter um prefeito renunciando ao cargo, mostrando que não tem apego ao cargo público e à cadeira de prefeito e, dessa forma, fez aquela mobilização espontânea com vontade, amor e elevando o nosso nome na região. Nós mostramos, realmente, que viemos para lutar por uma vaga na Assembleia Legislativa e vou continuar assim dentro das minhas estratégias mostrando que é possível renovar e ter um representante e outra mentalidade para ajudar a nossa região”.

O Pauta Blog quis saber, também, se ele pretende “fazer dobradinha” com algum pré-candidato a deputado federal, mas o político ressaltou que está focado na própria campanha, apesar de ter admiração por vários colegas: “Eu não tenho uma linha fixa de parcerias com deputados federais. Tenho carinho enorme por Paulo Magalhães (PSD), que é um deputado que me ajudou muito em Itajuípe enquanto eu estava prefeito. Acredito em Paulo como desenvolvedor dessa região através das emendas, mas eu tenho conversado com as pessoas e mostrado meu projeto estadual e a necessidade de se renovar e ter uma representatividade regional. Tenho muitos amigos que se encontram pelas lideranças dos municípios. Isso é normal, é salutar, é da democracia, mas estou focado em minha pré-candidatura para fazer as coisas de forma correta, coerente com o equilíbrio necessário para que a população sinta firmeza e o quanto estou motivado a lutar pelo que acredito”.

Orgulhoso, ele relatou a trajetória enquanto prefeito de Itajuípe e as modificações feitas na forma de gerir a cidade: “Em Itajuípe, nós fizemos várias obras importantes na Educação, Saúde, Esporte, resgate da Cultura, mas eu acho que o mais importante foi ter mudado a mentalidade político-administrativa da cidade. Infelizmente, nós vivíamos de gestão em gestão com as mesmas famílias que faziam parte da administração itajuipense e a nossa cidade não avançou. Eu entrei com uma filosofia diferente, com administração pública completamente austera respeitando o dinheiro público, tirei os vícios do município porque existiam exageros de gastos públicos no corpo administrativo da prefeitura. Isso fez com que os recursos fossem revertidos para a população, então eu acho que essa foi a maior obra. Foi a semente que eu plantei mostrando que é possível fazer tudo de uma forma equilibrada e responsável”.

Diante da recepção calorosa da população de Itabuna ao pré-candidato, nós perguntamos se ele tem a intenção de ser candidato a prefeito da cidade nas eleições de 2024: “Eu quero dizer a todos que esse não é meu objetivo. Eu acredito muito na gestão de Augusto Castro (PSD), acredito muito que o município de Itabuna pode se desenvolver ainda mais e o que eu tenho de foco é a pré-candidatura a deputado estadual e a minha vontade de ajudar não só uma cidade, mas várias cidades e toda a Bahia. Quero mexer no Legislativo baiano! Quero chegar lá e ser uma voz, uma representatividade de várias pessoas que são órfãs de deputados que realmente trabalhem pelo povo”.

"Eu me vejo com condições de representar bem a cidade de Itabuna, região e a Bahia", declara Nel sobre pré-candidatura

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O ex-vereador de Itabuna, Nel do Bar (Agir), declarou que é pré-candidato a deputado federal nas eleições de outubro. Eleito em 2016 pelo PPS com 1.098 votos, Nel considera que fez um bom trabalho na Câmara de Vereadores e se sente pronto para alçar um voo mais alto: “Fui humilde e transparente nos 4 anos de mandato e o que eu pude fazer pela cidade de Itabuna, eu fiz. Estou aqui agora colocando meu nome como pré-candidato a deputado federal. (…) Se for da vontade de Deus e do partido, hoje, meu desejo é ser candidato a federal porque eu vejo que a cidade de Itabuna é forte na economia e tem condições de eleger dois para federal e três para estadual. Eu me vejo com condições de representar bem a cidade de Itabuna, região e a Bahia”.

O Pauta Blog quis saber quais foram os pontos altos da atuação de Nel enquanto vereador da cidade e ele destacou a prestação de serviço à população carente: “Peguei minha Kombi e deixei a serviço da comunidade. Eu tive, praticamente, uma prefeitura interina porque tudo o que tinha na prefeitura, eu tinha com recursos próprios. Quando eu pedia algo para o prefeito e não dava pra fazer porque havia muitos vereadores para atender, eu fazia com recursos próprios. Eu tinha equipe de troca de lâmpadas, equipe de tapa-buraco, de reforma de jardins, eu tinha uma prefeitura móvel praticamente. Graças a Deus, foi um mandato transparente, bom e saí honrado porque ninguém viu problemas com meu nome. Meu maior esforço é porque fiz muitos pedidos de providência, muitos foram atendidos e outros não foram atendidos. Meu dinheiro foi todo gasto com trabalho de prefeitura. Não tive reserva, não guardei reserva e só tenho hoje Deus, o carrinho e a humildade. Meu nome é honrado na cidade. Se for para fazer de novo, eu faço”.

Sobre o relatório de solicitação de empréstimo de até 30 milhões de dólares que está sendo avaliado pela Casa Legislativa, Nel disse que não aprovaria se ainda fosse vereador: “Nesse momento, eu votaria não. Primeiro, a gente estuda para ver no que vai ser investido esse dinheiro para dar o voto, mas, hoje, não”.

O ex-vereador declarou que, caso eleito em outubro, vai lutar para melhorar a saúde de Itabuna e região: “Eu me preocupo muito com a saúde e o hospital de deficiente mental foi fechado. Minha primeira emenda é para construir um hospital ou reativar o São Judas para atender o deficiente mental. Aqui não tem e a gente vê muitos deficientes perambulando pela cidade”.

Nel declarou, também, que pretende apoiar o pré-candidato Zé Alberto (PSB) para deputado estadual: “Eu vou ajudar o candidato do prefeito Augusto Castro para estadual. É uma simpatia que eu tenho e eu vou ajudar Zé Alberto. Ninguém me pediu nada, mas eu vou dar porque ele é de Itabuna, apoiado pelo prefeito e ele precisa desse apoio”.

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PEDE PRA SAIR❗ A incompetência na secretaria de Infraestrutura de Itabuna tem nome e sobrenome: Almir Melo Júnior

Entre em contato com LeoSant: 73 98836-5151

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O contador e diretor da LeoSant Assessoria Contábil, Helionardo Santana, está alertando empresários e empreendedores sobre a importância da assessoria contábil na manutenção da saúde financeira de uma empresa. Com experiência no mercado há mais de 20 anos, o contador que herdou a profissão do pai fala com orgulho da marca que imprimiu no mercado: “LeoSant é um nome que pegou. É um apelido carinhoso que as pessoas me chamam desde anos atrás. É uma marca registrada no Brasil!”.

O serviço ofertado pela LeoSant é amplo e bastante reconhecido na região: “Fazemos contabilidade das empresas privadas e públicas. Trabalhamos também, com cálculos revisionais, trabalhistas e assessoria financeira. Todo empreendedor precisa do profissional habilitado para acompanhar a contabilidade e organização financeira da empresa. Utilizamos sistemas de gerenciamento de informações, onde os documentos são captados de maneira informatizada, evitando muitos documentos físicos”.

“Todo empresário, quando abre a empresa, precisa procurar um profissional habilitado”.

O alerta é, principalmente, para quem pretende abrir o próprio negócio, mas não sabe por onde começar. A ajuda de um profissional da área contábil faz toda a diferença: “Todo empresário, quando abre a empresa, precisa procurar um profissional habilitado. Às vezes, ele abre a empresa e larga de mão, aí surgem as multas por falta de obrigações em relação às declarações. O profissional habilitado é quem vai dar a assistência contábil mensalmente mesmo a empresa sem movimento. É preciso a contabilidade, registrar os fatos que aconteceram na empresa todo mês”.

Por falar em obrigações, termina no próximo dia 31 de maio ás 23h59 o prazo para enviar as declarações do imposto de renda 2022 à Receita Federal e, quem não fizer, vai sofrer as sanções do governo: “A declaração do imposto de renda é uma obrigação anual de todas as pessoas que recebem acima de R$ 28.554,70. Essa declaração é para pessoa física . Quem é obrigado a declarar e não faz, poderá ter o CPF suspenso, bem como pagar multa no valor de R$ 165,74. Para pessoa jurídica, a partir do porte da empresa, tem as multas por falta de omissão de declarações”.

“Estou lançando uma campanha para quem precisa abrir uma empresa. A partir de hoje, em primeira mão, vou dar assessoria a custo zero!”

Os leitores do Pauta Blog que estiverem interessados em abrir o próprio negócio não podem perder a oportunidade de contar com uma assessoria de qualidade. Aproveitem a oferta incrível de LeoSant Assessoria Contábil: “Estou lançando uma campanha para quem precisa abrir uma empresa. A partir de hoje, em primeira mão, vou dar assessoria a custo zero! A pessoa que quiser empreender, porque muitos têm esse sonho, não vou cobrar honorários da abertura da empresa. Meu contato é 73 98836-5151. Estou à disposição 24 horas! Nós somos os médicos das empresas porque cuidamos da saúde financeira, então estou sempre à disposição dos clientes”.

"As pesquisas mostram que o governo é bem avaliado. Ele tem uma força de trabalho muito grande, mas eu falo por Uruçuca e pela região. É um modus operandi do PT ficar prometendo e não cumprir", dispara Moacyr sobre atuação de Rui

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O prefeito reeleito de Uruçuca, Moacyr Leite (União Brasil), concedeu entrevista à Rádio Interativa no último sábado (28.maio) e teceu várias críticas ao governador Rui Costa (PT) e aos últimos 16 anos em que o PT governou a Bahia. De acordo com Moacyr, Rui foi bom gestor para Ilhéus, mas, para Uruçuca, “o governo do estado é zero!”.

No início da entrevista, o prefeito relembrou as eleições de 2016 e a vitória sobre o Partido dos Trabalhadores: “Enfrentamos o PT, ganhamos do PT nas urnas e no Tribunal porque toda a alta cúpula do PT foi pra cima tentando reverter a decisão das urnas no tapetão. Nós conseguimos vencer com o apoio fortíssimo do deputado Paulo Azi e fazer valer a decisão das urnas. Fizemos o terceiro mandato sem apoio nenhum do governo do estado. Apesar do governador Rui Costa ter sido bem votado em Uruçuca, mesmo contra a minha vontade. Rui costa virou as costas para Uruçuca, nós não temos apoio do governo do estado. Mesmo assim, conseguimos reeleição com votação muito maior e essa é a prova de que o gestor não precisa, necessariamente, ter o apoio do governo do estado”.

“Eu vejo Rui Costa como um governador bom para Ilhéus, mas, para Uruçuca e Itabuna, não vejo as ações”.

Questionado sobre como avalia a gestão de Rui, o prefeito foi taxativo ao dizer que ele foi bom para o município de Ilhéus, mas não para Uruçuca e outras cidades da região: “As pesquisas mostram que o governo é bem avaliado. Ele tem uma força de trabalho muito grande, mas eu falo por Uruçuca e pela região. Eu vejo Rui Costa como um governador bom para Ilhéus, mas, para Uruçuca e Itabuna, não vejo as ações. Tem as promessas da vida toda de sempre na boca da eleição. É um modus operandi do PT ficar prometendo e não cumprir, ficar enganando o povo. Em Uruçuca, o governo do estado é zero. Estradas estaduais sem nenhuma manutenção, que é a obrigação do estado. O que depende do estado, em Uruçuca, é zero. Eu não avalio como um bom governador para Uruçuca. (..) O Desenbahia, por exemplo, que é o banco do estado, aplica apenas no oeste e, na região cacaueira, não faz aplicação. É por isso que estou apoiando o outro pré-candidato porque acredito nas propostas de ACM Neto (União Brasil)”.

“Tem as promessas da vida toda de sempre na boca da eleição. É um modus operandi do PT ficar prometendo e não cumprir, ficar enganando o povo”.

Sobre a eleições para deputados federal e estadual, Moacyr expressou apoio à reeleição de Paulo Azi (União Brasil) e Kátia Oliveira (União Brasil), respectivamente: “Para deputado federal, pela terceira vez, vou votar no deputado da melhor qualidade. Eu estou na política faz 30 anos e já conheci diversos deputados, mas o deputado federal Paulo Azi é diferenciado. Prova disso é a administração de Uruçuca, é a reeleição que nós tivemos, tudo isso graças ao apoio do deputado federal Paulo Azi. A gente vai continuar com ele porque não é apenas um deputado, é meu amigo pessoal e amigo dos meus amigos de Uruçuca. (…) Nós estamos com Kátia Oliveira. Na semana passada, ela esteve em Uruçuca trazendo uma patrol zero bala. Olha aí o investimento! Para ter o apoio do meu grupo, tem que vir primeiro o investimento. (…) Ela vai compensar colocando mais recursos para Uruçuca antes mesmo de receber o voto. Ela é uma pessoa super humilde! Então, vamos ter Paulo Azi para federal e Kátia Oliveira para estadual”.

“Em Uruçuca, o governo do estado é zero. Estradas estaduais sem nenhuma manutenção, que é a obrigação do estado”.

Mattos ainda não decidiu quais serão os seus candidatos a deputado estadual e federal, mas declarou apoio à reeleição do senador Otto Alencar, líder do PSD na Bahia.

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O Pauta Blog bateu um papo com o delegado da Polícia Civil da Bahia e atual secretário de Segurança e Ordem Pública de Itabuna (Sesop), Humberto Mattos (PSD).

Para começar, o Pauta quis saber como surgiu a ligação de Mattos com Itapé e ele explicou que sempre frequentou a cidade desde criança e, por isso, passou a ser visto como uma liderança: “Meus pais tinham fazenda em Itapé e eu sempre estive lá presente. Tenho parentes que moram lá e fui criando esse laço de amizade. Eu saí um pouco porque, em cidade pequena, você sai para ganhar a vida. Eu fiquei aqui em Itabuna, me formei em Direito, fiz o concurso da Polícia Civil e fui delegado durante 25 anos. Fui delegado em Conquista, em Feira, participei de grandes operações, assumi diversas delegacias operacionais, trabalhei em Salvador e tive uma trajetória muito ativa e operacional”.

Sobre o cenário de sucessão estadual, o delegado deu uma resposta curiosa ao dizer que vai ter dois posicionamentos diferentes caso seja necessário. Ele relembrou que já recebeu o apoio de ACM Neto (União Brasil) anteriormente, mas, caso o prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), precise que ele faça campanha para Jerônimo Rodrigues (PT), ele vai atender às demandas: “Em Itapé, eu sou apoiador do candidato ACM Neto. Aliás, quando eu fui candidato a prefeito, ACM Neto foi eleito o melhor prefeito do Brasil e, naquela época, ele me apoiou como prefeito, então eu acho que conheço a capacidade dele e sei que será um grande governador. Então, eu não tenho motivos para apoiar o candidato adversário. Não tenho nada contra o candidato Jerônimo, mas, lá em Itapé, o governo do Estado sempre apoiou o candidato da situação. (…) Em Itabuna, eu sigo as diretrizes do prefeito [Augusto Castro]. Eu tenho um cargo de confiança e devo a confiança que me foi depositada empregando o meu esforço na parte técnica e, na parte política, no que eu puder ajudar o prefeito, seguirei as diretrizes”.

Mesmo declarando apoio a ACM, o titular da Sesop ainda é filiado ao PSD e disse que não pretende sair da legenda, mas não descarta a mudança: “Há possibilidade [de deixar o PSD] porque a gente não pode desenhar a política de amanhã. Eu não posso fazer nenhum desenho. Não tenho intenção nenhuma de sair do PSD a não ser que me convidem a sair, mas também posso ser convidado por outro partido e posso estudar a possibilidade. É muito dinâmica a política, mas temos que aguardar os resultados das urnas agora porque serão um termômetro para futuramente. Sou candidato [a prefeito de Itapé] e gostaria muito do apoio do próximo governador seja Neto ou Jerônimo. Eu não posso governar uma cidade sem o apoio do governador”.

NA PRÓXIMA SEMANA, VAMOS DIVULGAR AS OUTRAS PARTES DA ENTREVISTA ONDE HUMBERTO MATTOS AVALIA A ATUAL GESTÃO DE ITAPÉ E FALA SOBRE OS DESAFIOS À FRENTE DA SESOP. AGUARDE!!

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Jabes Ribeiro e Nem Bahia, Humberto Mattos e Naeliton Pinto, Manoel Porfírio, Gilson da Oficina, Erasmo Ávila, Pancadinha, Augusto e Guinho, Jerbson Moraes, Soane Galvão, Pellegrini, Eduardo Carqueija

"Eu amo mais Itabuna do que a mim mesmo", declara o ex-prefeito da cidade por 5 mandatos // 📷 Fotos de Tayna Borges

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O Pauta Blog conversou com Fernando Gomes (Agir), pecuarista, ex-prefeito de Itabuna por 5 mandatos e ex-deputado federal pela Bahia durante 3 governos. O político de 82 anos está afastado da política e da cidade há mais de 1 ano quando deixou o Executivo itabunense, mas declarou amar a cidade “mais do que a ele mesmo”. Mesmo distante dos holofotes, Fernando garante que mantém um bom relacionamento com o governador Rui Costa (PT) e que, até então, “não tem candidato a nada” no pleito deste ano.

Para começar, o Pauta perguntou ao ex-prefeito qual é a receita para governar um município. O experiente político declarou que o segredo está no trabalho árduo: 📌”Trabalhar e respeitar o dinheiro público, que é o que eu sempre fiz. Dinheiro público é dinheiro público. Eu tenho processos, mas são processos de secretários que fizeram errado e roubaram. Foram burros, fizeram errado porque roubaram, mas quem responde é o prefeito. (…) Tem político aí que, no fim de semana, vai passear nas farras. Eu pegava meu carro, rodava 800km e amanhecia o dia na fazenda para trabalhar. Eu mesmo dirijo meu carro, motorista de prefeitura não pisava na minha fazenda”.

Sobre a aliança com a base aliada do governo do estado, Fernando declarou que o diferencial era o governador Rui Costa e o acordo selado entre eles logo quando assumiu a gestão: 📌“Quando fui eleito pela última vez, Rui me chamou. Tivemos 1 hora e meia de conversa e eu fui na casa dele lá no Palácio. Nós fizemos um acordo. Eu sou amigo de Rui Costa! Não sou amigo do PT, eu não sou petista. Nunca fui e não serei! Hoje, eu não tenho candidato a nada. Posso até ter amanhã, mas não tenho ainda. Se Rui Costa fosse candidato, eu estava com ele porque, hoje, não é Rui Costa petista, é o amigo particular que eu tenho. Ele me considera assim como eu considero ele. Não sei nem porque ele está nesse PT ainda! Ele tem carreira própria e foi um grande governador na Bahia”.

Questionado pelo Pauta se apoia a eleição do pré-candidato a governador pelo PT, Jerônimo Rodrigues, Fernando salientou que essa é uma questão diferente do relacionamento dele com Rui: 📌 “[Votar em Jerônimo] Aí é outra história! Eu tô falando de Rui Costa, que é meu amigo, gosto dele, é um cara de bem, um cara sério e, para mim, foi o melhor governador que a Bahia já teve. (…) Rui Costa é diferenciado”.

O Pauta quis saber, também, se a ligação entre ele e o também ex-prefeito, Capitão Azevedo (PDT), está abalada, mas ele negou e disse que não tem inimigos políticos. Segundo o pecuarista, ele foi o grande responsável por inserir o militar na política, mas os dois têm estilos diferentes de governar: 📌 “Foi eu quem fiz Azevedo! Eu mantive ele 17 anos no Ciretran. Quando ele quis se candidatar a vereador, eu disse que não queria ele como vereador porque ele seria meu vice-prefeito. Azevedo não é um cara ruim, não. Infelizmente, ele diz uma coisa hoje e amanhã é outra. Ele não manda, mandam nele. Como ser humano, é um cara bom. (…) Eu não sou inimigo dele, não. O que falta em Azevedo é determinação, mas ele tem outras qualidades”.

Sobre um possível retorno à carreira política, o ex-prefeito praticamente descartou a possibilidade: 📌 “Aí tá difícil! Eu acho que eu já cumpri a minha missão que Deus me deu. Se eu não fosse político, eu era, hoje, o homem mais rico da Bahia. Quando eu me tornei político, eu era um homem rico e, hoje, eu não sou. Naquela época, eu já era rico, mas eu não ligo para dinheiro. Dinheiro é para eu comer e ajudar minha família. Eu não tenho ilusão por dinheiro. (…) Daqui eu não vou levar nada, ninguém leva nada”.

Para finalizar, Fernando Gomes declarou que ama Itabuna e que, mesmo sem ter pretensão de concorrer a algum cargo, deseja que a cidade seja bem governada e evolua: 📌 “Eu quero o melhor para Itabuna. Tem coisas para fazer em Itabuna. Itabuna precisa de obras. (…) Eu gosto mais de Itabuna do que de mim próprio. Quando eu viajo e passo 8 dias fora, eu começo a ficar nervoso lá fora e me sinto mal. Quando eu chego na entrada de Itabuna, eu me transformo. Eu amo mais Itabuna do que a mim mesmo. Tem que fazer obra, que sempre precisa, e ter respeito à população”.  

A entrevista foi concedida ao editor de política do Pauta Blog, Matheus Vital, na tarde de 4ª feira (27.abril), em seu escritório.

CLIQUE E OUÇA AS MELHORES PARTES DA ENTREVISTA!

Sobre candidatura a reeleição em 2020 ⤵️

 

Sobre a sua primeira gestão como prefeito de Itabuna ⤵️

 

Sobre a gestão de 2016 à 2020 como prefeito de Itabuna ⤵️

 

Qual é o segredo para conquistar grandes obras para Itabuna? ⤵️

 

Sobre o que é o político? / Inimigo de Antônio Carlos Magalhães ⤵️

 

Sobre a sua relação com o governador Rui Costa, do Partido dos Trabalhadores. ⤵️

 

Sobre o ex-prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo: “O Capitão Azevedo diz uma coisa hoje e amanhã é outra”. ⤵️

 

Existe alguma possibilidade do senhor retornar à política? ⤵️

Vice-prefeito Enderson Guinho diz que está triste e decepcionado por não ter participação ativa na gestão do prefeito Augusto Castro

Leia em: 6 minutos

Já faz algum tempo que, nos bastidores, circula a informação de que o prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), está com as relações estremecidas com o vice-prefeito e secretário de Esportes, Enderson Guinho (União Brasil). O afastamento entre a dupla é nítido, mas os motivos ainda são uma incógnita e, mesmo com as declarações públicas de que não existe briga, é difícil conseguir um registro dos dois no mesmo local ao mesmo tempo.

De um lado, há quem aposte que as combinações feitas ainda durante a campanha eleitoral de 2020 não se sustentaram após as eleições. Do outro, alguns dizem que a escolha de lados opostos em relação ao cenário de sucessão estadual interfere bastante na política municipal. Nas duas hipóteses, o resultado é que prefeito e vice não têm falado a mesma língua.

Diante do burburinho, o Pauta Blog conversou com o vice-prefeito da cidade, Enderson Guinho, para tentar entender o que está acontecendo e quais são os próximos passos a partir de agora.

A pergunta que fica é: Vai romper, já rompeu ou é um sinal?

Pauta Blog // Você mencionou, em entrevista ao site Diário Bahia, que não tem participação nas decisões do planejamento estratégico do prefeito Augusto Castro. Qual é o seu sentimento atual em relação ao governo?

Guinho // Na verdade, nós tínhamos uma proposta, inclusive passada em campanha, de que teríamos uma participação ativa do vice-prefeito nas decisões do governo, mas, a partir do momento em que fui nomeado como secretário de Esportes, o meu trabalho ficou voltado apenas para o esporte em Itabuna. Mas, nós sabemos que eu não deixei de ser vice-prefeito, eu acumulei as duas funções, sendo vice e secretário. Nós temos um grande problema no país que é o distanciamento dos gestores do vice, mas não sei se essa análise é política ou mesmo de querer as decisões apenas do dono da caneta, que é o próprio gestor. Sei que, em muitos municípios, os prefeitos contam com os vice-prefeitos nas decisões e nos projetos, o que não é nosso caso aqui por uma postura do prefeito que não quis ter a minha presença nessas decisões. Essa foi uma opinião e decisão dele, mas eu sigo convicto de que tentei, ao máximo, participar dessas decisões, mas não me foi dado esse direito de estar inserido nas questões das secretarias municipais, como também nas decisões do próprio gestor. A gente fica um pouco triste porque, se eu não fosse secretário de Esportes hoje, onde eu consegui me dedicar a fazer o máximo possível, eu não sei se ficaria no cargo de vice-prefeito apenas porque não é do meu perfil estar apenas como figurante. Eu estou para ajudar, trabalhar e ir para cima porque é resultado do meu mandato como vereador, então jamais aceitaria ser um vice apenas como a figura do vice sem estar inserido nas decisões de governo.

“Jamais aceitaria ser um vice apenas como a figura do vice sem estar inserido nas decisões de governo”, disse Enderson Guinho.

Aliança entre Enderson Guinho e Augusto Castro foi firmada nas eleições municipais de 2020; hoje em dia, a dupla parece não falar a mesma língua.

Pauta Blog // Na decisão da união, houve o acordo de que haveria essa participação ativa do vice-prefeito na gestão?

Guinho // O nosso objetivo, desde o início, é que fosse a consolidação de um grupo político com o nome do prefeito e o meu nome, onde já havia um alinhamento que, após a eleição para 2022, eu estaria como candidato a deputado estadual. Logo que a gente assumiu o mandato, o prefeito, para não perder as bases externas, optou por lançar a primeira-dama como candidata e o nosso gesto foi de recuar para federal para a gente manter coeso esse governo e não colocando os meus interesses políticos acima dos interesses da cidade. Como nós temos compromisso com as pessoas e a cidade, o meu grupo e eu decidimos ir para deputado federal para manter um alinhamento na gestão, mas a própria Andrea desistiu de ser candidata e o prefeito me fez uma proposta de recuar e ser estadual novamente, assim lançaria a candidatura do presidente da Câmara e do secretário de Administração. Eu acho que ter três candidatos em um só grupo, a gente só ia dividir o bloco e não ter nenhum dos representantes eleito, então eu não aceitei essa proposta. A não ser que eu fosse o único candidato ou se tivesse apenas um único candidato do governo, mas não foi aceita pelo prefeito essa ideia, então eu acabei continuando minha candidatura a deputado federal. Dessa forma, o grupo continuaria unido cada vez mais, mas a gente percebe, muitas vezes, que as pessoas que estão em volta opinam e atrapalham mais do que ajudam.

“Tem tristeza e decepção, mas são coisas que podem ser corrigidas”, detonou Enderson Guinho.

Pauta Blog // Você acha que esse distanciamento entre prefeito e vice-prefeito é por causa da escolha de lados opostos em relação à política estadual?

Guinho // Na verdade, eu acredito que as pessoas venderam muito para o prefeito que eu seria candidato a prefeito em 2024, então sempre houve uma desconfiança. O que eu acho é que, se a pessoa é seu aliado, você aproxima e não afasta porque, se você afasta, você não quer a pessoa seja seu aliado. Eu já fiz diversos gestos de que estou alinhado com o grupo e de querer estar com o grupo, mas aí depende mais da parte dele do que da minha parte. A gente não pode, também, querer forçar que as pessoas façam aquilo que elas não estejam à vontade para fazer.

De acordo com Guinho, ”venderam” a ideia de que ele quer ser prefeito de Itabuna e, por isso, Augusto desconfia das intenções do vice.

Pauta Blog // Você acredita que não há um aceno do prefeito Augusto Castro para que você esteja alinhado com ele?

Guinho // Não tem! Para você ter noção, até as visitas que o prefeito faz às obras para fiscalização, geralmente, ele está acompanhado de vereadores e secretários e eu nunca recebi uma ligação sequer dele me convidando para estar ao lado dele nessas caminhadas. Essa é uma decisão dele e eu avisei que não estou contra o governo, eu estou para ajudar o governo, mas o gesto não tem que ser só da minha parte. Se ele não se sente à vontade e confortável comigo ao lado dele, é um direito dele.

Pauta Blog // Recentemente, você teceu várias críticas ao transporte público de Itabuna. Esse é o único problema que a cidade enfrenta?

Guinho // Com certeza, não! O prefeito assumiu o município com muitos problemas e, acompanhado desses problema, havia uma grande expectativa de melhorias para cada um deles. O prefeito fez esse contrato emergencial com a empresa Atlântico que, hoje, é uma situação gritante a questão do transporte público. Acho que o prefeito precisa tomar uma posição com relação a essa situação para que a população tenha um serviço de qualidade como foi prometido. Nossos problemas são gritantes no que diz respeito à educação, também, e acredito que a movimentação e substituição de secretários pode melhorar. Nós sabemos, também, que existe uma herança de gestões anteriores, mas a gente precisa avançar muito. Nós já temos autorização do Estado para as aulas presenciais 100% e nós não estamos ainda com aulas presenciais 100% por conta da reforma das escolas e a gente precisa acelerar o quanto antes porque é primordial e deve ser prioridade, ainda mais a educação infantil. Já basta o estado, onde a gente tem um dos piores setores de Educação do Brasil e a gente não pode, enquanto município, seguir no mesmo ritmo do governo do estado e dar educação sem qualidade para as nossas crianças. A infraestrutura dos bairros, acredito que as periferias também criaram uma grande expectativa e, agora, já foi anunciada a pavimentação asfáltica de alguns bairros periféricos e espero que possa acelerar o quanto antes para que a gente leve melhor qualidade de vida à população.

“Logo que a gente assumiu o mandato, o prefeito, para não perder as bases externas, optou por lançar a primeira-dama como candidata”, pontuou Enderson Guinho.

Pauta Blog // Guinho, enquanto vice-prefeito, você está triste ou decepcionado em ser afastado das questões do governo?

Guinho // É um misto de sentimentos. A minha relação com o governo perpassa a questão política porque, é o que eu sempre disse ao prefeito e aos aliados do prefeito, se eu quisesse pensar a vida na política, talvez eu não tivesse me aliado e estaria na contramão do governo. Se, até hoje, 1 ano e 4 meses de governo, eu me mantenho aliado, é porque eu acredito que nós podemos contribuir mais para a cidade. Agora, o que eu gostaria era de ser respeitado, até mesmo por alguns secretários, que se acham superiores ao prefeito. Eu não estou aqui nomeado, eu estou aqui eleito pelo povo e a gente precisa de respeito, acima de qualquer coisa. Dentro da minha visão como vice, é um misto de sentimentos na esperança de que dias melhores podem vir. Tem tristeza e decepção, mas são coisas que podem ser corrigidas. Estamos no primeiro ano de governo e a gente espera que, daqui pra frente, as coisas melhorem.

“O que eu acho é que, se a pessoa é seu aliado, você aproxima e não afasta porque, se você afasta, você não quer a pessoa seja seu aliado”, deu o recado Enderson Guinho.

"Não vejo o porquê ter oposição a um governo que está fazendo um trabalho justo e com a transparência que a gente tem acompanhado", declara Erasmo Ávila sobre gestão Augusto Castro

Leia em: 5 minutos

O Pauta Blog entrevistou o presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, Erasmo Ávila (PSD). O vereador esclareceu a decisão de antecipar a eleição da mesa diretora da Casa, negou que queira ser candidato a deputado e a vice-prefeito e classificou como transparente a gestão do prefeito Augusto Castro (PSD).

Primeiramente, o Pauta quis saber como funcionou a decisão de antecipar a eleição da mesa diretora, prevista para acontecer hoje (7.abril): 📌 “Os vereadores se reuniram e fizeram uma resolução para mudar a data da eleição corrigindo, assim, um erro do passado. No passado, a nossa eleição acontecia em abril e, depois, ela mudou para novembro. Os vereadores entenderam, em um estudo, que a gente tem que, todo ano, aprovar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) até o dia 31 de junho. Agora, do jeito que está acontecendo, a gente aprova uma lei para outro presidente constituir essa lei, ou seja, usar. Estamos mudando para, daqui pra frente, em todos os anos, entrar em acordo para que a eleição seja em abril para que possamos, nesse período, preparar o planejamento para o ano seguinte”.

Segundo Ávila, a antecipação, além de estar prevista na Lei, é uma decisão administrativa que beneficia o município: 📌 “Nós somos constituídos de 21 vereadores e 19 vereadores aprovaram, os outros 2 é porque não estavam na sessão no momento. A partir de agora, a chapa ganhadora vai fazer a LDO para ela poder administrar no segundo período. Antes, no erro do passado, o presidente do segundo biênio administrava projetos do presidente anterior e era feita a eleição depois do Projeto de Lei. Como é que pode discutir o Projeto de Lei sem saber quem é o presidente que vai atuar? Quem tem que fazer é o Ministério Público”.

Sobre a informação de que a eleição vai ter chapa única, o presidente disse que não pode afirmar, uma vez que as inscrições podem acontecer até um dia antes do pleito: 📌 “Com relação à chapa única, não posso garantir porque as inscrições para as chapas vão até o dia 6 de abril, de acordo com a nova lei. Podem aparecer outras chapas, mas os colegas me pediram para formar uma chapa, eu vou formar a minha. Na verdade, qualquer vereador pode ser candidato a presidente. Não há exigência de chapa única! Não posso afirmar isso porque eu não faço campanha para presidência! Eu nunca fiz! Quem faz a campanha para a presidência são os próprios vereadores! Emana da vontade do povo a questão de minha candidatura”.

Alguns políticos chegaram a afirmar ao Pauta que a antecipação da eleição da mesa pode ser considerada um ‘’golpe’’, mas Ávila rebateu a acusação: 📌 “Golpe é quando você tira o mandato de alguém que foi eleito pelo povo, como um presidente da República ou um governador, isso sim é golpe. Como é que pode ser golpe se está na Constituição Federal e na Lei Orgânica Municipal? Quando o vereador é eleito, ele é eleito pela vontade do povo. Mas, quando ele é eleito para presidente da Câmara, é eleito pelo voto do vereador”.

Questionado sobre o possível desejo de ser candidato a deputado neste ano ou vice-prefeito em 2024, o vereador deixou claro que não tem essa intenção e que a prioridade é a Câmara: 📌 “Eu nunca fui candidato. Era o povo que estava comentando, mas não saiu de mim esse desejo de ser candidato a deputado. Eu nunca falei na imprensa! Com a desistência muito inteligente da parte do prefeito da secretária Andrea, aí começou a se murmurar que seria Erasmo porque é do partido do governo. Eu nunca tive essa conversa ligada à possível candidatura minha. (…) Eu sou candidato a terminar o meu processo como vereador, sou candidato à reeleição da Câmara porque os colegas acharam. Eles estão me convidando e estou me colocando à disposição novamente. Não existe candidatura de vice-prefeito! Não me passou pela cabeça essa questão. O que passa pela minha cabeça é fazer uma gestão bacana como vereador e presidente da Câmara, entregar à cidade e aos colegas da Câmara uma gestão ordeira, organizada e uma gestão que a Câmara tenha representatividade através desse presidente aqui. Que Itabuna reconheça a Câmara como uma Casa de Leis, de fiscalização, como ela deve ser, esse é o meu propósito. Eu sou candidato à reeleição como vereador”.

Recentemente, o vereador e líder do governo na Câmara, Manoel Porfírio (PT), afirmou que “é preciso abrir a caixa-preta da Emasa”, ou seja, uma investigação sobre o órgão. O Pauta perguntou se o presidente pretende levar adiante essa investigação, mas ele negou veementemente: 📌 “Eu desconheço essa questão de caixa-preta. Caixa-preta é um fato isolado em meu conhecimento porque a Emasa é uma entidade que tem as contas abertas e as pessoas podem verificar no site da Emasa. Eu desconheço, não tenho essa informação. Se tiver uma informação concreta vinda do Ministério Público e tudo mais, é claro que o dever da Câmara é investigar, mas, até então, desconheço essa palavra e desconheço isso como forma legal. Pode ter sido algum comentário, mas eu desconheço. Na hora em que chegar ao meu conhecimento fazer essa investigação, é claro que esse é o papel do vereador”.

O Pauta quis saber, também, o que o presidente acha sobre o posicionamento dos vereadores em relação à gestão do prefeito. Ávila afirmou que acredita ser importante a colocação de ideias, mas elogiou a postura do gestor: 📌 “A palavra oposição é natural. Você só faz oposição àquilo que você acha contrário. Nenhum vereador é obrigado a ficar situação e nenhum vereador se questiona oposição. É natural que, quando o vereador achar que o prefeito não está alinhado com a convicção dele, ele deve ser oposto àquelas ideias. Eu nunca vi a palavra oposição ser interessante, é negativar. É necessário ter provas ou ter o entendimento do porquê ser oposição e fazer jus. Se o cara acha que precisa fazer oposição ao governo, tem que levantar bandeira. Não vejo o porquê ter oposição a um governo que está fazendo um trabalho justo e com a transparência que a gente tem acompanhado”.

Durante as sessões na Casa Legislativa, vários edis tecem críticas ferrenhas à atuação da empresa que opera o transporte público coletivo em Itabuna. Isso porque a população tem feito muitas reclamações sobre o serviço, mas, segundo o presidente, providências estão sendo adotadas nesse sentido: 📌 “Nós fizemos uma convocação à empresa de ônibus para prestarem contas do contrato que foi feito com o município e onde está faltando. A gente não sabe se o que está faltando é no contrato da prefeitura, nós pedimos para entender se o contrato não está sendo atendido. Fizemos uma reivindicação para entender junto ao secretário de Transporte para ele passar informações mais precisas. O que eu acho é que o transporte precisa de uma melhorada, mas as pessoas se acostumaram muito em relação ao Uber e outro tipo de transporte alternativo. Acho que é por isso que a empresa não tem dado atenção porque não está tendo demanda suficiente, mas a reclamação está grande. Nós vamos providenciar fazer o nosso trabalho como fiscalizador e, nesta semana, vamos encontrar o pessoal da empresa pra gente entender como foi feito esse contrato”.

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