Ibrann apontou: "Estou aqui como soldado à disposição do grupo de Neto para poder colocá-lo em Salvador governando a nossa Bahia com a perspectiva de fazer pela Bahia o que ele fez por Salvador"

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O Pauta Blog entrevistou o prefeito reeleito de Buerarema e presidente da Amurc (Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia), Vinícius Ibrann (União Brasil). Durante o bate-papo, ele explicou sobre o estilo de governar, criticou a falta de parceria com o governador Rui Costa (PT) e reforçou o apoio à pré-candidatura de ACM Neto (União Brasil) ao governo do Estado.

Confira a entrevista completa⤵️

Pauta Blog // Fale um pouco sobre a sua trajetória política.
Vinícius Ibrann // Meu pai foi vereador de Buerarema duas vezes, esteve prefeito em duas oportunidades, foi o único prefeito reeleito em nossa cidade, de 2001 a 2008. Eu nunca trabalhei em prefeitura nem nunca participei da vida pública, apenas ajudava o meu pai no período de campanha por ser muito próximo dele, mas a minha vertente era outra. Eu fiz o curso de Direito e comecei a advogar em 2011 e, em 2012, meu pai disputou a eleição para prefeito e não conseguiu vencer por um problema que o tirou da campanha. Na época, a campanha era de 3 meses e ele só teve a oportunidade de fazer 20 dias de campanha quando conseguiu o registro da candidatura. Em 2016, ele viria candidato novamente, entretanto, pela mesma perseguição jurídica, não houve possibilidade de ser candidato de novo. Ele não quis ir para o embate jurídico e aí sentou com o grupo e o grupo decidiu seguir a orientação dele e fui candidato por 19 dias em 2016. Conseguimos vencer as eleições, fizemos um trabalho bacana de 2017 até 2020. Em 2020, fui candidato à reeleição, tive 74% dos votos e fui reeleito, sou o segundo prefeito reeleito de Buerarema. Minha trajetória política é muito curta no sentido de participar ativamente da gestão. São esses 5 anos e 7 meses enquanto prefeito.

Pauta Blog // Como é para um jovem enfrentar o desafio de gerir uma cidade como Buerarema sendo que o senhor não tinha experiência?
Vinícius Ibrann // É difícil porque os sonhos afloram muito mais intensamente nos jovens. É uma série de ideias, planos e pensamentos. Entrar na prefeitura foi um pouco frustrante no início porque a velocidade com que as coisas acontecem não é a mesma velocidade com que você sonha, aí é preciso equilibrar o psicológico para adequar ao que pode ser feito. É um desafio de vencer os tabus, quebrar paradigmas porque quebrar paradigmas e mudar a cultura é muito difícil. Você vem de uma realidade de procedimentos de prefeitura de uma forma e você tentar mudar isso para conseguir, com austeridade e compromisso, recolocar as finanças em dia e torná-lo inadimplente, trazer de volta a credibilidade do município, porque, na época, ninguém queria contratar com a prefeitura. Em gestões anteriores, tinha descaso com relação ao pagamento e colocar procedimentos na prefeitura que condiziam com a ética e a lisura é uma mudança muito drástica. Eu apanhei muito com isso, mas, ao longo do tempo, foi possível mudar esse pensamento e o pessoal foi entendendo como é a minha ideologia de trabalho, aí a equipe e a população foram acompanhando e essa troca tem sido uma experiência muito bacana. Hoje, posso dizer com muita propriedade, que tenho orgulho de estar prefeito de Buerarema.

Pauta Blog // Por que o senhor acredita que recebeu 74% dos votos na reeleição e qual vai ser a marca deixada em Buerarema?
Vinícius Ibrann // Eu atribuo ao trabalho. Se você me perguntar sobre a questão política, eu me considero altamente vulnerável politicamente no sentido de articulação política, de tentar desenvolver um governo onde a política é partidária, de colocação de pessoas ligadas à política na prefeitura. Eu vou lhe dizer que eu tenho uma fragilidade com relação a isso, mas, deu certo. Embora eu me considere frágil e vulnerável, hoje, eu tenho a aprovação popular. A gente faz pesquisa aqui de 6 em 6 meses, fizemos uma em janeiro deste ano e, em maio, já fizemos outra e a gente consegue alcançar 93% de aprovação. Em ótimo e bom, eles somam mais de 80% e regular é uma parcela bem menor. Entre ruim e péssimo, não chega nem a 8%. Graças a Deus, realmente, é o trabalho próximo ao povo. Estou muito próximo ao povo, estou na prefeitura todos os dias e as pessoas não têm dificuldade em ver o prefeito, essa é uma marca muito importante. Antes de chegar na prefeitura, eu tenho a cultura de passar nas obras e olhar como estão sempre conversando com servidores e com a população. Eu acho que isso tem sido um grande diferencial dessa aprovação. O legado que quero deixar na cidade é, realmente, com muita humildade, é deixar meu nome cravado na história da cidade como um prefeito que passou e contribuiu. Essa é minha única obstinação. Meu legado, se ele não se eternizar, ele vai permanecer por muitos anos. Mesmo quando nós não estivermos aqui, no plano material, a gente vai ser lembrado com carinho, boas lembranças e fazer parte da história da minha cidade.

Pauta Blog // O senhor já está preparando um sucessor municipal para 2024?
Vinícius Ibrann // Aí é onde entra a minha questão de vulnerabilidade política. Eu trabalhei o primeiro mandato inteiro só pensando na gestão e a reeleição aconteceu naturalmente. Eu tenho acalmado o nosso grupo político porque eu acho que, se a estratégia deu certo no primeiro momento, a probabilidade dela dar certo de novo é muito alta. A gente tem trabalhado sem pensar nessa questão de sucessão, a gente tem se preocupado em continuar o trabalho porque é o trabalho que cria raízes, solidifica o reconhecimento popular e, quando chegar em 2024, nós vamos fazer uma indicação de um nome. Hoje, o grupo tem muitos nomes bacanas, embora eu tenha segurado o pessoal em ficar pensando em 2024 porque aí perde o foco. Se pensar em 2024, esquece de 2022 e 2023 e acaba pulando etapas importantíssimas para o sucesso da gestão. A gestão precisa focar no trabalho porque a gente está aqui, respaldado pelo povo, para dar a Buerarema uma nova perspectiva.

Pauta Blog // Quais foram os benefícios viabilizados pelo governo do estado em Buerarema durante a sua gestão?
Vinícius Ibrann // Discricionário, nenhum. Eu falo discricionário porque eu poderia estar dizendo que não trouxe nada para Buerarema, mas a gente precisa ser fiel e leal com as palavras. A gente tem do governo do estado aqui 8 convênios, mas nós ganhamos isso e disputamos através de editais. O nosso projeto era melhor e nós tivemos a oportunidade de ganhar 8 editais do Bahia Produtiva. Quando eu falo em discricionário, é aquele que o governador quer. Nada! Zero! Nós temos uma obra de cobertura da feira que é pela Conder desde 2012 e não saiu do papel. Eu tive que fazer ao lado dessa obra, que é um elefante branco que está lá cheio de buracos, uma feira modesta nos padrões de Buerarema com recursos próprios e sem ajuda dos governos federal e estadual, mas com o compromisso que a gente tem com o nosso povo. O governo do estado em Buerarema é um descaso e um abandono total!

Pauta Blog // O senhor acredita que há uma perseguição política?
Vinícius Ibrann // Sem sombra de dúvidas! Não adianta me dizer que me elegi na oposição e, por isso, não teve uma linha de diálogo. No início da nossa gestão, em 2017, nós chegamos a ir a vários eventos do governador, tentamos uma aproximação porque, não importa a bandeira partidária. Se o governo do estado tem a capacidade de potencializar as políticas públicas do município, a gente tem que se aproximar, entretanto, não houve portas abertas nem nada mais que um aperto de mão nem uma conversa. A gente viu que, daquele mato, não ia sair coelho, então a gente começou a contar com Elmar Nascimento, nosso deputado federal que já aportou em Buerarema mais de R$ 12 milhões de recursos, e começamos a fazer um trabalho de planejamento para executar as obras com recursos próprios que a cidade não via há muito tempo. Não pode dizer que foi falta de querer porque nós procuramos e não pode colocar a culpa na bandeira partidária porque outros prefeitos da região também foram eleitos no mesmo partido que eu ou em partidos de oposição e tiveram oportunidade de se aproximar do estado. A gente vê Jadson em Coaraci, a gente vê Ibicaraí com Lula Brandão na época, então, realmente, ele não quis Buerarema. No mapa do Sul da Bahia, acho que o governador apontou para aquela cidade e disse ‘’não quero contato’’. Foi assim que ele fez, afinal de contas, foi em todas as cidades da Bahia como ele anda dizendo, mas, em Buerarema, ele não pisou os pés.

Pauta Blog // De zero a dez, qual é a avaliação que o senhor faz do governador Rui Costa?
Vinícius Ibrann // Eu dou zero! Embora eu seja baiano, eu não consigo dar uma nota positiva a um governador que não consegue enxergar que, em todas as cidades da Bahia, nós temos baianos. Eu não consigo acreditar que, na cabeça de um governador, passe a possibilidade do baiano bueraremense ser inferior ao baiano itabunense ou ibicaraiense ou itajuipense. Ele tinha que olhar aqui em Buerarema e dar atenção, mas isso não aconteceu. Enquanto gestor, eu não posso dar uma nota maior que zero ao governador Rui Costa.

Pauta Blog // Quem é o seu escolhido como pré-candidato a deputado estadual?
Vinícius Ibrann // A gente entende que, da vida, a gente leva poucas coisas. Eu ouvi uma frase nesta semana que eu nunca tinha ouvido e diz assim: “No caixão, não tem porta-malas”, ou seja, a gente não leva nada, só a matéria, mas, da vida, você deixa o legado. A palavra precisa ser honrada porque, um homem que não tem palavra, para mim, ele não é homem. Você precisa se comprometer e, quando se compromete, é obrigado a cumprir. Nós tínhamos aqui o apoio a Augusto Castro, demos 2 mil votos a ele em 2018 e Augusto não conseguiu se eleger. A partir daí, a gente criou um vínculo com Elmar no sentido de colocar mais recursos em Buerarema e ter a oportunidade de indicar o deputado estadual e assim foi feito. A palavra foi amarrada e, hoje, vamos apoiar o pré-candidato Júnior Nascimento, que é indicado por Elmar.

Pauta Blog // O senhor está firme e forte na campanha de ACM Neto?
Vinícius Ibrann // Com certeza! Eu costumo dizer que eu não quero ser um coronel, eu não quero ser um tenente, eu quero ser um soldado. Estou aqui como soldado à disposição do grupo de Neto para poder colocá-lo em Salvador governando a nossa Bahia com a perspectiva de fazer pela Bahia o que ele fez por Salvador. Não estou para desmerecer o governo do estado, entretanto, o logotipo da campanha de Neto foi incrível porque a Bahia pode mais. Pode não estar em último lugar em educação, pode não estar em primeiro lugar em insegurança, pode, inclusive, melhorar a condição da saúde e da regulação em nosso estado porque eu vejo a precariedade que é. Eu, realmente, sou muito mais pela Bahia do que tão somente por Buerarema. Eu dei a avaliação de Rui Costa tão somente por Buerarema, mas a minha expectativa é que a Bahia seja um estado promissor porque, sendo um estado de ponta, a gente pulveriza por osmose. A partir de 1º de janeiro, vou dar uma colher de chá e 15 dias para ele e, depois, vou estar na porta dele antes mesmo de se consolidar no cargo para poder cumprir os compromissos que firmou comigo. Eu tenho uma expectativa muito grande em Neto e vou trabalhar forte para que ele se torne governador do estado.

Pauta Blog // O senhor vai ser o coordenador da campanha de ACM Neto na região Sul do estado?
Vinícius Ibrann // Não! É como eu disse, sou um soldado e estou à disposição do grupo de Neto. A missão que me for dada, pode ter certeza, trabalho não vai faltar para que ela seja cumprida e honrada. Eu entendo que, aqui no Sul da Bahia, há grandes nomes com capacidade de coordenar a campanha e sou mais um nome. Estou à disposição do nosso grupo regional e de Neto para desempenhar a missão que me for dada. Quando eu pego uma missão, trabalho, empenho e dedicação não faltam.

Enfatizou Enderson Guinho sobre o prefeito Augusto Castro: "A falta de comprometimento foi com o povo. Comigo, eu não esperava e não espero porque eu não quero que seja sobre mim".

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Hoje (18.julho), após divulgar a carta em que anuncia o rompimento com o prefeito Augusto Castro (PSD), o vice-prefeito Enderson Guinho (União Brasil) conversou com o Pauta Blog sobre a decisão e sobre os motivos que o levaram a romper com a gestão. A partir de agora, segundo Guinho, ele pretende atuar como fiscalizar do Poder Executivo para que “Itabuna volte a crescer”.

CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA ⬇️

Pauta.Blog // O que levou o senhor a romper relações com o prefeito Augusto Castro?
Enderson Guinho // Em 1 ano e 7 meses de governo, eu venho tentando ter participações nas decisões de governo. Eu e Augusto fizemos uma campanha muito próxima do povo e com o discurso de que nós estaríamos juntos para ajudar a cidade. No marketing da campanha, a única chapa que trabalhou o nome do prefeito e do vice na mesma proporção foi a nossa. Eu tenho total consciência de que não existem duas cadeiras de prefeito, existe apenas a de Augusto Castro. Eu não quero ser prefeito no lugar dele, mas eu não posso ficar apenas com as críticas e os ataques da população por não ter as expectativas alcançadas sendo que eu não tenho participação nas decisões. Desde a enchente, inúmeros protestos que nós tivemos, inclusive, protestos em minha porta por causa do cartão do Auxílio Recomeço, das ações de enfrentamento à enchente e eu não tive participação nas decisões. No momento em que eu atuei fortemente exercendo a minha função de vice e estando à frente do QG dos desabrigados porque o prefeito estava ilhado, eu ainda fui atacado naquele momento. Eu fui suportando, disse isso ao prefeito e ele tem consciência de que, várias vezes, eu tentei nos aproximar para a gente governar Itabuna. Eu fui vereador durante quatro anos em Itabuna, cobrei diversas situações, me coloquei de forma contrária a várias situações e, hoje, nosso governo está mantendo ou está até pior em relação a várias situações que eu mesmo criticava. Não posso desconstruir o meu discurso, jogar na lata do lixo tudo aquilo que eu reivindicava e, simplesmente, não tenho uma posição do prefeito de tentar enfrentar os problemas e melhorar a situação do povo. Hoje, após 1 ano e 7 meses, se esgotam as tentativas de tentar me aproximar dele. Acredito que o rompimento não é meu, o rompimento é do prefeito comigo, com o nosso plano de governo e com a população de Itabuna. É por isso que me afasto, mas continuarei como vice-prefeito e, agora, cobrando ainda mais já que, internamente, eu não tinha esse espaço para resolver os problemas, a gente precisa falar abertamente à população onde estão os problemas e buscar solucioná-los.

Pauta.Blog // Em dezembro, o senhor viveu o melhor momento para romper, algo que só está acontecendo agora em julho. Por que o senhor adiou essa ruptura com o prefeito?
Enderson Guinho // Na verdade, eu fiz a carta de rompimento em dezembro. Conversei com o prefeito, inclusive, colocando à disposição os espaços e pedi para que ele me demitisse como secretário em dezembro e iria para o rompimento político, mas eu refleti porque vi as pessoas que me acompanham, inclusive empresários e religiosos da cidade, me dizendo que esse seria um grande problema para Itabuna que, no meio de uma crise, a gente acrescentasse uma crise política. Isso não seria bom para a cidade, então eu pensei e refleti e, com a cabeça fria, eu me mantive aliado para tentar resolver os problemas de cidade em relação à enchente. O prefeito se comprometeu comigo, ele olhou nos meus olhos e se comprometeu que me colocaria a par das situações, tanto dos problemas como das ações que seriam executadas, pedindo minha opinião também. Agora, depois de 7 meses, ele, mais uma vez, falta com a palavra e continua com o egocentrismo gigantesco onde continua pensando apenas nos próprios interesses e esquece daquilo que prometemos em campanha. Não tem mais como manter a relação política e a gente vai seguir o caminho tentando ajudar nossa população a voltar a crescer.

Pauta.Blog // O senhor citou que Augusto Castro é egocêntrico. Nos bastidores, dizem que os secretários não são ouvidos por ele. O prefeito, realmente, conduz a gestão de forma centralizadora?
Enderson Guinho // No início, eu achei que era uma questão apenas comigo porque não conseguia despachar nem conversar com o prefeito. Depois, eu fui percebendo, em todas as reuniões com os secretários, que era algo geral. Ele, realmente, tem dificuldades em despachar com secretários, tem dificuldade em ouvir e fazer a gestão. Ficou nítido isso, mas não sei dizer se é centralizador porque, quando você tem alguém centralizador, ele centraliza e resolve. Quando você tem alguém que centraliza e não resolve, o que falta mesmo é gestão. Na minha opinião, Augusto precisa ser gestor e entender que ele governa um município que é o sexto maior município da Bahia e não tem como governar lá de Salvador, é preciso estar aqui perto dos problemas da cidade e enfrentar. Eu disse isso a ele! Se não é possível fazer, fala para o povo e enfrenta as dificuldades, mas não tenta maquiar de que estamos no “país das maravilhas” enquanto o povo continua sofrendo.

Pauta.Blog // O senhor acredita que a má gestão está relacionada ao fato dele estar distante de Itabuna e não conseguir enxergar a população?
Enderson Guinho // Ele sempre se fez distante. A argumentação dele é de que sempre está buscando recursos para o município, mas, após 1 ano e 7 meses, a gente precisa, efetivamente, das ações acontecendo. O povo precisa ver a política pública chegando nos bairros, na periferia, na saúde e na educação. Até hoje, nós temos escolas fechadas e, talvez, Itabuna seja o único município do Brasil com escolas fechadas. A gente viu, escancaradamente, as nossas reais deficiências durante a enchente, durante a Covid, e a gente precisa avançar nas situações. Eu disse ao prefeito para que não me veja como inimigo dele, não saio brigado com ele nem com raiva dele, eu saio com a total consciência de que preciso honrar todas as pessoas que votaram em Augusto Castro acreditando no meu nome e, para isso, eu não posso ficar omisso nem calado mediante as problemáticas.

Pauta.Blog // O senhor tentou, de todas as formas, um diálogo com o prefeito para evitar o rompimento?
Enderson Guinho // Várias vezes! Só a Salvador, eu fui duas vezes porque ele estava lá. Em uma das vezes, houve uma reunião na casa dele com a presença do presidente da Ficc [Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania], com o procurador do município, com o secretário de Indústria e Comércio na época e com a primeira-dama. A segunda reunião foi com o secretário de Indústria e Comércio e com o prefeito, também em Salvador. Eu pontuei todos os problemas, disse a ele e ele tem consciência disso. Tudo o que está acontecendo, hoje, a culpa é do prefeito! A culpa é dele! Eu chamei a atenção dele várias vezes, dialogamos, mas, infelizmente, ele tem a dificuldade de cumprir com aquilo que promete. Eu não quis mais espaço no governo, eu nunca exigi cargo, nunca exigi nada que fosse imoral da minha parte. O que eu sempre exigi foi que as coisas acontecessem como nós prometemos e nos comprometemos. Eu queria ter participação nas decisões, eu não queria ser o super vice-prefeito, eu não queria ser maior que o prefeito, eu queria contribuir com a gestão. Se você entrar no site do Tribunal Regional Eleitoral e abrir o plano de governo, você vai ver o plano do prefeito Augusto e do vice Enderson Guinho. O meu nome está no plano de governo! Eu não posso me calar e permitir que o plano de governo não seja executado e eu ficar de braços cruzados como se estivesse tudo perfeito na cidade sendo que não está.

Pauta.Blog // Na sua opinião, qual é o âmbito da gestão que está um caos e não há como deslanchar?
Enderson Guinho // Na verdade, eu acho que a esperança é a última que morre. Eu vou desejar que tudo possa melhorar, mas a gente está com o transporte em que a população tem sido humilhada diariamente, que a gente espera que, com a licitação que vai acontecer, que as coisas melhorem. Augusto prometeu wifi, ar condicionado, transporte de qualidade e a gente visualiza, todos os dias, ônibus quebrado e a população tendo que descer do ônibus porque o ônibus quebrou. Isso é uma humilhação para a população! Volto a dizer, estamos com escolas fechadas ainda, postos de saúde ainda em condições precárias com pessoas reclamando, uma saúde que foi o carro-chefe da campanha e precisa melhorar muito. Nós ainda não temos a atenção básica nos bairros, não temos a infraestrutura desejada, temos um secretário de Infraestrutura com diversas críticas e eu disse isso ao prefeito. Eu não sei o que foi acordado com o secretário, mas ficou claro que o secretário não entregou resultados. Eu pedi a ele, ou muda de lugar ou tira da gestão porque, se não está dando certo, precisa mudar para que as coisas aconteçam como você espera, a não ser que você tenha um alinhamento com o secretário e isso impede que você tome uma atitude para resolver o problema de Itabuna. O esgoto ainda está a céu aberto e na porta do cidadão, temos bairros esburacados, temos muitos problemas que nós prometemos que enfrentaríamos e a gente não tem visto isso. A gente viu agora o governo anunciando as casas que serão destinadas aos moradores atingidos pela enchente, porém o governo do estado se comprometeu com o prefeito que, neste ano, entregariam 1.100 casas e, até o momento, nós não temos nem terreno. Todas essas cobranças vêm para mim! Se eu tivesse participação, eu assumiria os problemas, mas eu não sei nem se existem as tentativas. Como defender um governo em que você não faz parte dele? Sempre ficou claro de que me distanciavam porque não queriam que eu fizesse parte nem estivesse inserido. Agora, não dá mais! Vamos seguir cumprindo a missão como vice-prefeito e sendo um dos maiores fiscalizadores para que as coisas aconteçam como deve ser.

Pauta.Blog // A partir de agora, a população de Itabuna pode esperar um Guinho fiscalizador em prol do povo?
Enderson Guinho // Esse é o meu compromisso. Itabuna elegeu 21 vereadores para fiscalizar o Poder Executivo e cobrar melhorias para a população. Elegeu, também, um prefeito e um vice para executar. Hoje, mediante o distanciamento do prefeito e o isolamento que ele fez comigo me impedindo de ter participação nessas poucas execuções que foram feitas, eu me coloco como cidadão, como um ex-vereador e como vice-prefeito. Sou uma pessoa que tem a credibilidade do povo de Itabuna para cobrar e fiscalizar. Tudo aquilo que, por ventura, vier a acontecer e não esteja em conformidade com a legalidade, eu me posicionarei, cobrarei e buscarei os meios legais para que tudo ocorra como deve ser feito.

Pauta.Blog // Houve ingratidão ou falta de comprometimento do prefeito Augusto Castro com Enderson Guinho?
Enderson Guinho // Na verdade, a falta de comprometimento foi com o povo. Comigo, eu não esperava e não espero porque eu não quero que seja sobre mim. As pessoas votaram em Augusto e Guinho para fazer pelo povo, então, se eu ficar esperando que as coisas sejam ao meu respeito, é individualidade ou vaidade da minha parte. As coisas precisam ser sobre a população. Tudo o que o prefeito fez, eu aponto, mas não foi para o vice-prefeito e, sim, para o povo de Itabuna.

Pauta.Blog // Existe alguma possibilidade do senhor recuar e fazer as pazes com o prefeito?
Enderson Guinho // Quando eu mandei a carta para o prefeito, eu disse que a minha posição é irrevogável pelo fato de que não foram 5 nem 6 nem 7 vezes que tentei ter unidade. Em todas as vezes que houve descumprimento, não foi da minha parte e, sim, da parte do prefeito. E aí vão citar que eu rompi com Mangabeira, com o Cidadania e estou rompendo com Augusto, mas eu quero que todas as coisas sejam pontuadas e as pessoas vão ver quem é quem. Agora, estão ele e Mangabeira de braços dados e você percebe qual é o lado certo. Eu não quero ter a razão das coisas, mas eu quero que as coisas aconteçam como devem pelo bem da população. Eu fui expulso de um partido, dentro do Cidadania, nós fizemos uma conjuntura que, realmente, não aconteceu por conta do prefeito e, hoje, a minha posição com relação a Augusto é pela cidade. Se você andar pelos quatro cantos de Itabuna, você vai ouvir o que o povo tem comentado, então não posso ir na contramão do povo, eu posso estar na contramão dos políticos, mas, do povo, eu sempre estarei ao lado deles.

Pauta.Blog // Deixe uma mensagem para os leitores do Pauta Blog, mas, principalmente, para os eleitores de Itabuna.
Enderson Guinho // Quero me colocar à disposição da população. Para todas aquelas pessoas que se decepcionaram ou, até mesmo, sentiram tristeza, porque disseram que viram o brilho de Guinho desaparecendo aos poucos, podem ter certeza de que, tudo o que eu passei até aqui, foi querendo o bem da população da cidade. Se me posiciono agora, não estou sendo oposição, eu estou tendo posição. Se me posiciono, é pelo bem da cidade para que Itabuna volte a crescer. Eu desejo que Augusto, daqui pra frente, se a vacina que ele vai ter é fazer obras, que sejam diversas obras porque Itabuna ganha! Que ele possa mudar daqui pra frente e as coisas melhorem para o nosso povo. Esse é o meu desejo! Se Itabuna avança, todos nós avançamos.

DR. MANGABEIRA SOBRE CRÍTICA A AUGUSTO: "Eu acho que ele ainda está entre 5 ou 6 [NOTA]. Ele não decolou ainda e acho que ele precisa rever as pessoas com quem ele está trabalhando"

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O Pauta Blog entrevistou o pré-candidato a deputado federal e ex-candidato a prefeito de Itabuna, Antônio Mangabeira, mais conhecido como Dr. Mangabeira. O médico especialista em Oncologia e Hematologia também é graduado em Administração de Empresas, Direito, estudante de Engenharia Civil e Ambiental e empresário.

Recentemente, Dr. Mangabeira declarou que havia deixado a vida pública após desistir de comandar o PDT em Itabuna, mas, após receber um convite do pré-candidato a governador João Roma (PL), se filiou ao PL e decidiu tentar uma vaga na Câmara Federal. O político justifica a decisão por acreditar que “Itabuna precisa de representação” e diz que “se as pessoas de bem ficarem de fora, os maus vão tomar conta da política”.

CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA ⬇️

Pauta.Blog // Recentemente, uma foto do senhor ao lado do prefeito Augusto Castro deu o que falar nas redes sociais. Está selada a parceria?
Dr. Mangabeira // Isso não procede. Eu não fiz nenhum acordo com ele. Eu sou livre aqui em Itabuna e não dependo de ninguém. Não tenho nenhuma costura política para ganhar cargo ou querer isso. Eu quero o melhor para Itabuna e acredito que Itabuna pode ter uma representação política importante já que, há muitos anos, ela não tem. Nós precisamos eleger um deputado federal ou dois deputados estaduais aqui na região e eu vou representar o PL na região para que a gente possa fazer um deputado federal e ser o representante para trazer os recursos que Itabuna precisa. Eu tinha feito uma avaliação e, a princípio, eu nem sairia candidato a deputado federal e estava avaliando qual seria o deputado que poderia ajudar Itabuna. Acontece que no final de maio, eu tive uma proposta boa de João Roma para sair como candidato a deputado federal, então, diante dessa proposta concreta e com Roma tendo uma grande chance de ganhar na Bahia, eu resolvi aceitar. Hoje, eu sou filiado ao PL e aceitei a proposta de Roma junto com Rosalvinho, que é o nosso candidato a deputado estadual. Estamos fazendo essa parceria e serei candidato pelo PL.

Pauta.Blog // O senhor pretende assumir o comando do PL em Itabuna?
Dr. Mangabeira // Essa foi uma decisão do PL estadual de que o partido vai ficar nas mãos daquele candidato que conseguir mais votos. O candidato que tiver mais votos se credencia para ser presidente do PL na cidade. Essa é uma coisa que vai acontecer depois da eleição porque esse julgamento vai depender da força política de cada um. Isso vai acontecer na Bahia toda, não só em Itabuna.

Pauta.Blog // O senhor deixou o PDT com alguma desavença com o presidente estadual Félix Mendonça Jr?
Dr. Mangabeira // Não. Nós saímos com tudo bem. Eu entreguei o partido ao deputado Félix Mendonça, mas o PDT tinha uma limitação muito grande de apoio financeiro e nós não conseguíamos recurso para fazer campanha aqui. Isso fez com que a nossa candidatura sempre fosse meio espremida e a gente não tinha recursos para avançar e ficamos prejudicados. Diante dessas dificuldades em ter recursos, eu preferi sair do PDT. Eu saí muito bem e entreguei o partido todo organizado e com todos os pagamentos feitos, não ficou nada pendente. Saí com uma boa amizade com Félix e ele sabe disso. A princípio, eu não tinha interesse em voltar para a política, mas, diante da falta de representação política em Itabuna, eu resolvi lançar meu nome. Itabuna precisa de representação e, se as pessoas de bem ficarem de fora, os maus vão tomar conta da política.

Pauta.Blog // O senhor se declara bolsonarista?
Dr. Mangabeira // Sou Bolsonaro. Nós vamos lutar pela reeleição do presidente Bolsonaro, assim como também sou um grande defensor da candidatura de Roma. Roma vem crescendo muito na Bahia, acredito que ele possa ir para o segundo turno e ganhar a eleição na Bahia. Ele é um indivíduo que tem uma noção administrativa muito grande e demonstrou isso no Ministério da Cidadania fazendo com que diversos programas sociais avançassem. É uma pessoa que, realmente, pode governar a Bahia com competência, qualidade e caráter.

Pauta.Blog // Caso o senhor tenha um bom desempenho nas eleições de outubro, pensa em se candidatar a prefeito de Itabuna em 2024?
Dr. Mangabeira // Penso sim! Isso vai depender do povo de Itabuna. Se o povo de Itabuna quiser, realmente, que eu represente a cidade, eu vou lançar esse nome para que a população entenda que precisa dessa representação. Se eu for bem votado em Itabuna, é sinal de que o povo quer que eu volte a ser candidato a prefeito. Esse é um pensamento para mais adiante e vai depender da minha votação em Itabuna.

Pauta.Blog // Como o senhor avalia a gestão pública de Itabuna em relação à saúde?
Dr. Mangabeira // Não mudou muita coisa. Você vai aos postos de saúde e vê que a população continua sofrendo. Eu tenho vários pacientes que me procuram e eu atendo por cortesia lá na clínica. São pacientes com câncer e que não conseguem tratamento em Itabuna. Os postos de saúde não atendem direito e as pessoas estão com dificuldades. Isso é lamentável porque a saúde não tem avançado nesse período. Nós esperávamos que, depois de 1 ano e meio, Itabuna já tivesse resolvido uma parte da saúde pública ou que, pelo menos, os postos de saúde tivessem funcionando, mas eles continuam fechados e a saúde continua um caos. Não mudou nada do governo passado! A gente vê aí muitas obras sem sentido como você fechar uma praça e passar quase 1 ano para terminar sendo que poderia ser muito mais rápido. Outras prioridades, como o esgotamento sanitário, não vem sendo feito em Itabuna. Eu não vejo uma obra de R$ 1 milhão em uma cidade que recebe cerca de R$ 60 milhões por mês.

Pauta.Blog // O senhor acredita que Itabuna não tem uma boa gestão administrativa?
Dr. Mangabeira // Eu acho que não existe prioridade para aquilo que é essencial. Tem que dar prioridade ao saneamento básico, à saúde da população e não fazer praça. Praça é uma coisa que você pode fazer depois que você resolve os problemas da saúde. Você não pode ficar fechando praça em Itabuna enquanto a população está sofrendo sem assistência médica. Saúde é essencial! A festa também é importante para a população, mas a saúde é prioritária. As pessoas estão sofrendo sem esgotamento sanitário e com esgoto na porta de casa. Continua a mesma coisa porque Itabuna não tem obra de saneamento básico. Se Itabuna tivesse um deputado federal para trazer recursos para Itabuna, nós teríamos R$ 30 milhões por ano de emendas parlamentares com possibilidade de vir para Itabuna. Como nós não temos um deputado federal, vamos ter que pegar um empréstimo de R$ 150 milhões que vai endividar o próximo prefeito. Sabemos que Itabuna tem a tradição de não reeleger e, na próxima eleição, o prefeito que entrar vai pegar uma dívida de R$ 150 milhões para pagar quando poderia ter um deputado ou dois para trazer R$ 30 milhões por ano e, em quatro anos, trariam R$ 120 milhões para a região podendo ajudar bastante.

Pauta.Blog // Qual é a nota que o senhor dá para a gestão do prefeito Augusto Castro?
Dr. Mangabeira // Eu acho que ele ainda está entre 5 ou 6. Ele não decolou ainda e acho que ele precisa rever as pessoas com quem ele está trabalhando. Essa questão do “empreguismo” é você colocar gente para fazer a política do indivíduo e isso não adianta. É preciso colocar pessoas técnicas, responsáveis e pessoas com capacidade de administrar a cidade. Se você coloca pessoas de interesse político, você vai ficar sempre amarrado porque aquela pessoa erra, erra e, na hora em que você precisa consertar, já acabou a gestão. Itabuna não pode errar mais, mas ela continua errando, ela votou errado e vai perder por causa disso.

Pauta.Blog // Em sua opinião, prioridade é diferente de querer fazer ou as prioridades estão erradas?
Dr. Mangabeira // Essa é uma questão de ponto de vista. Isso depende da capacidade administrativa do prefeito. Quando o indivíduo tem uma visão administrativa, ele é alguém que conhece administração e sabe gerir uma empresa, ele sabe quais são as prioridades. Quando ele nunca fez nada na vida, não trabalhou, não teve uma empresa nem nunca deu um emprego, é difícil para a pessoa fazer uma gestão adequada. É preciso conhecer gestão, conhecer uma empresa e saber fazer as contratações. Quando você faz isso há anos, você sabe administrar o público e é diferente. Você precisa de adaptações de Lei, mas a gestão é a mesma no setor público ou privado. É preciso conhecer administração, as prioridades e trabalhar com pessoas que tenham visão e possam te dizer o que é melhor fazer, mas a visão daqui é política e enganatória para a população. É assim “vamos enganar a população porque a população de Itabuna gosta de festa” e, se você não fizer festa, ela vai te condenar. Eu não teria medo! Eu faria uma festa bem mais simples, mas fazendo as obras que Itabuna precisa.

Pauta.Blog // Quais são as mudanças que o senhor faria caso fosse prefeito de Itabuna?
Dr. Mangabeira // A questão da saúde porque é prioritária. A saúde já vem capenga há muitos anos. Outro aspecto importante seria a abertura de grandes obras, principalmente viárias. A cidade está toda espremida, não tem um anel viário ao redor de Itabuna para gerar emprego fazendo essas vias e também abrindo terrenos mais baratos para empresários comprarem e investirem. Hoje, se o empresário quiser investir em um terreno, é um absurdo porque o valor é dez vezes maior do que comprar um terreno em Feira de Santana. Um terceiro aspecto seria a segurança pública porque nós temos jovens morrendo e acho que é preciso investir em atividades sociais nos bairros para atender essas pessoas e, assim, tiraríamos vários jovens da marginalidade e das drogas. Acredito que esses três aspectos mudariam a história de Itabuna.

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✅ SOBRE FAZER PARTE DA BASE DE AUGUSTO: 

✅ SOBRE SAÍDA DO PDT:

✅ SOBRE BOLSONARO E ROMA:

✅ SOBRE CANDIDATURA EM 2024:

✅ SOBRE A SAÚDE DA GESTÃO DE AUGUSTO CASTRO

✅ SOBRE CRÍTICA A AUGUSTO CASTRO:

✅ SOBRE INDIRETA A AUGUSTO CASTRO:

✅ SOBRE CRÍTICA AO ITAPEDRO:

✅ SOBRE AVALIÇÃO DA GESTÃO DO PREFEITO DE ITABUNA:

 

"Todo dia, eu peço muita sabedoria a Deus para tomar as decisões certas e poder avançar da melhor forma possível", declara Léo da Capoeira sobre desafio de se tornar prefeito

Leia em: 5 minutos

O Pauta Blog conversou com o prefeito de Itajuípe, Léo da Capoeira (PSD) e anunciou quais vão ser as atrações do “Micapedro dos Lagos”, previsto para começar hoje, 5ª feira (7.julho). O gestor falou sobre desenvolvimento estratégico do município, legado para as próximas gerações e planejamento responsável.

Leandro Junquilho Cunha, conhecido popularmente como “Léo da Capoeira”, tem 41 anos de idade, é casado e pai. É agente cultural, contramestre de Capoeira há mais de 20 anos, formado em Gestão Pública e se define como um “amante do esporte e da cultura”. Foi vereador de Itajuípe, vice-prefeito e, recentemente, se tornou gestor municipal após a renúncia de Marcone Amaral (PSD) para ser pré-candidato a deputado estadual.

Questionado sobre quando decidiu ingressar na vida pública, Léo disse que foi um caminho natural e incentivado por pessoas próximas a ele: “Sempre militei com projetos sociais através da cultura afro-brasileira, a capoeira e tudo mais. Inclusive, lancei um projeto há uns 15 anos que foi reconhecido pela Unicef e foi o que me colocou nessa dinâmica. A própria população, os pais dos alunos, colocaram em minha cabeça que eu tinha a oportunidade de contribuir mais me colocando como uma possibilidade de exercer um cargo eletivo. Eu fui diretor de Cultura e, logo em seguida, me coloquei à disposição para ser vereador. Na primeira vez em que me candidatei, em 2012, fui o mais votado. De lá para cá, eu não saí mais da política. Em seguida, me tornei vice-prefeito ao lado de Marcone Amaral. Nós fomos para a reeleição com a mesma chapa porque fizemos uma parceria que era acima de interesses próprios. O objetivo era a cidade sair de um estágio e ir para o desenvolvimento e a população reconheceu isso nos dando a reeleição e aumentando o número de votos que nós tivemos da primeira vez”.

Sobre o desafio de assumir o cargo de prefeito, Léo disse que sempre procurou ser um vice-prefeito atuante e, com isso, adquiriu muita experiência: “Marcone foi pela confiança que tem comigo por saber que vamos continuar os projetos da cidade. Eu sempre fui um vice muito atuante, uma pessoa que estava ali lado a lado e ele sempre me deu abertura. Quando eu assumi a prefeitura, eu já participava de toda administração pública do município em todas as áreas porque, inclusive, quando Marcone saía, eu ficava à frente. Vou confessar que, realmente, é diferente quando você assume a cadeira e a responsabilidade é outra. Não que a responsabilidade de um vice-prefeito não seja grande, mas a característica da função é diferente no sentido de ter a tomada de decisão”.

Léo admitiu que tem enfrentado desafios desde que “sentou na cadeira”, mas que não se intimida com a dinâmica da rotina: “Todo dia, eu peço muita sabedoria a Deus para tomar as decisões certas e poder avançar da melhor forma possível e fazer o que é justo porque, às vezes, nem tudo o que a gente faz vai agradar a todo mundo. O pai, às vezes, dá o não para o filho, mas é porque ele vê que aquilo ali não é bom para o filho. O gestor municipal também precisa ter essa noção e não ceder para tudo o que chega até ele”.

O Pauta quis saber, também, qual é a marca que Léo da Capoeira pretende deixar em Itajuípe quando deixar a função: “Eu acredito na necessidade de promover o desenvolvimento estratégico da cidade. Quando assumimos o município, há 5 anos, a cidade tinha sérios problemas de estrutura de gestão e Marcone conseguiu equilibrar. Hoje, nós temos diversas situações em todas as áreas e todas funcionam. Estamos em um nível que a gente precisa sonhar com qual Itajuípe a gente quer. Qual é a Itajuípe do futuro? Qual é o legado que a gente vai deixar para as próximas gerações e os futuros gestores que vão vir? Eu vejo que Itajuípe tem potencial para poder se desenvolver em áreas específicas e em localidades específicas como, por exemplo, a área do lago, eu imagino que ela precisa ser potencializada porque é um local que tem potencial incrível para desenvolvimento econômico do ponto de vista turístico, da gastronomia, do esporte, da cultura e do lazer. Itajuípe tem uma entrada diferenciada onde toda a região pode usufruir de forma positiva e a gente pode vender a imagem de Itajuípe para atrair pessoas. (…) Eu tenho a cabeça de pensar agora, já que está tudo equilibrado, que Itajuípe a gente vai construir? (…) Itajuípe só tem uma ponte que liga quatro cidades: Coaraci, Almadina, Itapitanga e por aí vai. Se essa ponte der um problema, imagine aí como é que vai ser. São projetos que vão trazer desenvolvimento a longo prazo e acho que essa pode ser a marca de Léo em Itajuípe”.

O prefeito salientou que é preciso planejar com responsabilidade, valorizar o serviço e fazer a renda circular dentro do município, mas isso só é possível com estudo e dedicação: “Hoje, nós temos uma previsibilidade orçamentária do que a gente pode fazer e avançar. Por exemplo, a gente vai fazer o Micapedro, mas o dinheiro de pagar o Micapedro já está separado. Então, nenhuma outra área básica foi penalizada para fazer a festa. O valor da festa está em torno de R$ 1,5 milhão, sendo que a gente fez um estudo de que roda quase R$ 4 milhões dentro da cidade durante o período tanto na formalidade como na informalidade. É um impacto econômico enorme, além de pulverizar os recursos para outros setores, como para os músicos, que sofreram tanto com a pandemia. É uma forma de democratizar os recursos públicos e outra forma de fazer isso é manter os salários em dia e aqui a gente tem feito isso sempre”.

Para finalizar, nós quisemos saber se o prefeito ainda arrisca jogar capoeira mesmo diante de tantos compromissos e a resposta foi enfática: “Treino toda semana! A gente continua dando a nossa gingada porque, se não, a gente adoece! Quem é capoeirista sabe que, toda semana, tem que dar uma gingada, bater o berimbau e manter as tradições culturais que estão no sangue da gente. Léo da Capoeira é Léo da Capoeira!”.

Carla se define como bolsonarista e defensora dos direitos da família

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A comerciante e empreendedora de Itabuna, Carla Xavier (PL), se define como alguém de alma conservadora e alinhada com os interesses do presidente Jair Bolsonaro (PL). Neste ano, ela decidiu ser pré-candidata ao cargo de deputada estadual pela vontade de fazer história na política baiana.

Em entrevista ao Pauta Blog, Carla reiterou o desejo de entrar na vida pública e contribuir para o crescimento da Bahia: “Nesta eleição, sentimos a necessidade de estar na política. Hoje, a gente vê uma política limpa, diferente e os cidadãos querendo, realmente, ter pessoas boas representando. Para mudar o país, primeiramente, mudar a Bahia e fazer a diferença no meio político”.

A pré-candidata classificou como primordial a participação feminina na política para ajudar a mudar os rumos do país: “Nós, mulheres, principalmente, precisamos estar dispostas a colocar nossos nomes à disposição e lutar por conceitos como família, que é a base de tudo e ter a vontade de estar engajada e fazer a diferença na Bahia”.

Sobre as eleições de outubro, a empreendedora disse que ainda não fechou as parcerias, mas pretende marchar ao lado de políticos alinhados com o PL e torce pelo ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), na tentativa de ser governador do estado: “Em Itabuna, estamos em aberto. A chapa vai ser de candidatos alinhados com o PL, com o presidente Bolsonaro e com a chapa conservadora. Estou ouvindo outros candidatos e, com certeza, vamos nos alinhar com federais que tenham o mesmo pensamento que nós nessa linha da direita conservadora. No estado, com certeza, vamos na linha de João Roma, que é o nosso futuro governador”.

Pré-candidata a deputada estadual, Carla Xavier e o presidente do PL em Itabuna, Fernando Netto.

PARTIDO ARTIGO 1 EM ITABUNA

O interesse de Carla Xavier pela política tem muita influência do esposo, Carlos Xavier, que é presidente do diretório municipal do partido Artigo 1 em Itabuna. A expectativa é que a legenda seja homologada em breve: “Esse partido já está sendo criado há 2 anos. Estamos pontuando em 27 estados do país com o objetivo de que ele seja homologado no próximo ano para que o presidente Bolsonaro, assim como deputados estaduais e federais, e o futuro governador João Roma, venham para o partido. A sigla é Brasil 37”.

Na expectativa pelo reconhecimento da nova legenda, Carlos disse que já está pensando nas eleições municipais de 2024: “A partir de 2023 com o partido sendo homologado, minha pretensão é lançar prefeitos e vereadores em toda a Bahia. Além disso, fazer a diferença em cada município e fazer uma Bahia e um Brasil melhor”.

Já sobre o pleito de outubro, ele destacou o alinhamento com a ala bolsonarista baiana: “Minha visão hoje é marchar com o futuro governador João Roma porque eu tenho ele como um grande baluarte da nossa Bahia. Para o estado ficar de pé, precisamos desse homem autêntico, inteligente e que batalha. Se nós temos 2 milhões de famílias colocando alimento na mesa é porque temos ele lutando pelo Auxílio Brasil. Estamos lutando com a pré-candidata a deputada estadual Carla Xavier representando o Artigo 1 e representando nossa região. Como base, temos o grande líder que é o presidente Jair Messias Bolsonaro. Para federal, temos dois amigos que estamos conversando e, para senadora, vamos com a Dra Raíssa”.

Marcone Amaral é pré-candidato a deputado estadual pelo PSD

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O Pauta Blog entrevistou o ex-jogador de futebol, ex-prefeito reeleito de Itajuípe e pré-candidato a deputado estadual pelo PSD, Marcone Amaral. O político falou sobre a carreira no esporte, sobre a decisão de renunciar ao cargo de gestor municipal durante o segundo mandato e sobre o desejo de renovar o quadro da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e lutar por melhorias na região Sul da Bahia.

Logo no início da conversa, Marcone salientou que é preciso trabalhar para que a região cacaueira tenha, de fato, um representante no Legislativo estadual: “Nossa região não tem representatividade, mas precisa de alguém para ter vez e voz na Assembleia Legislativa e brigar pelo desenvolvimento já que nós estamos, há muitas décadas, parados em relação a outras regiões da Bahia. Eu acredito que precisamos unir forças para que a gente tenha representatividade local”.

Questionado pelo Pauta sobre quais seriam as prioridades uma vez eleito como deputado estadual, Marcone ressaltou que o esporte é um grande transformador social e precisa ser priorizado: “Uma das minhas prioridades vai ser, justamente, o esporte. O esporte foi um instrumento que me transformou como ser humano e, na minha opinião, é o maior instrumento de socialização da nossa juventude. Hoje, o tema mais batido em nosso Estado é a criminalidade e não tenho dúvidas de que estamos fazendo o papel de remediar e não prevenir. O esporte é esse remédio e essa prevenção! Vou lutar muito para que existam políticas públicas voltadas para a criança e para a juventude, trazer a educação para o esporte que, hoje, já não existe como era antigamente. Quero adentrar na necessidade de novos instrumentos da prática esportiva como quadras poliesportivas, campos, áreas para desenvolver ciclismo e atletismo”.

Marcone relembrou, inclusive, a época em que era esportista e as oportunidades vividas por meio da carreira como jogador: “Minha carreira como jogador de futebol foi muito abençoada por Deus. Comecei no meu Vitória por 7 anos disputando a Série A sendo bicampeão baiano e bicampeão do Nordeste. Depois, eu passei por alguns times no Brasil, fui para a Itália e para a Suíça ainda jovem e retornei ao Brasil. Tive uma passagem de 11 anos no Oriente Médio onde tive a felicidade de ser convidado pelo príncipe para me naturalizar. Eu me naturalizei e joguei 7 anos na seleção do Catar, disputei duas eliminatórias da Copa, tanto na África do Sul como no Brasil, disputei uma Olimpíada e conheci mais de 40 países através do futebol, além de ganhar 18 títulos na minha carreira. Sou muito feliz por ter tido a oportunidade de conhecer outras culturas, outras religiões, outros povos e, hoje, estou feliz também de ter retornado ao Brasil, para a minha querida Itajuípe e de ter feito um trabalho que ajudasse as pessoas em minha cidade”.

Além disso, o ex-prefeito, que também foi presidente da Amurc (Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste do Estado), disse que vai defender a criação de uma região metropolitana: “Estudei bastante esse tema, tive grandes debates e discussões através dele e não tenho dúvida de que, hoje, para minha Itajuípe que eu sonho e minha Itabuna que eu sonho, a minha Ilhéus que eu sonho, é necessário ter a união de todos esses municípios, quebrar as barreiras fiscais dos municípios para trazer desenvolvimento através de um benefício tão grande que é a região metropolitana”.

No último sábado (4.junho), Marcone marcou presença no Programa de Governo Participativo (PGP) Litoral Sul realizado em Itabuna e, literalmente, caiu “nos braços do povo”. O político disse que essa foi uma resposta excelente ao caminho que tem traçado até agora: “Fiquei muito feliz com a receptividade que tive no PGP. O PGP foi maravilhoso e, para mim, foi o melhor PGP do nosso pré-candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT) junto com Geraldinho (MDB) e Otto Alencar (PSD). Logicamente, a mobilização é salutar e todos os líderes fizeram suas mobilizações. A gente percebe o carinho, principalmente do povo de Itajuípe, que está vivendo uma expectativa muito grande para essa eleição pela coragem de ter um prefeito renunciando ao cargo, mostrando que não tem apego ao cargo público e à cadeira de prefeito e, dessa forma, fez aquela mobilização espontânea com vontade, amor e elevando o nosso nome na região. Nós mostramos, realmente, que viemos para lutar por uma vaga na Assembleia Legislativa e vou continuar assim dentro das minhas estratégias mostrando que é possível renovar e ter um representante e outra mentalidade para ajudar a nossa região”.

O Pauta Blog quis saber, também, se ele pretende “fazer dobradinha” com algum pré-candidato a deputado federal, mas o político ressaltou que está focado na própria campanha, apesar de ter admiração por vários colegas: “Eu não tenho uma linha fixa de parcerias com deputados federais. Tenho carinho enorme por Paulo Magalhães (PSD), que é um deputado que me ajudou muito em Itajuípe enquanto eu estava prefeito. Acredito em Paulo como desenvolvedor dessa região através das emendas, mas eu tenho conversado com as pessoas e mostrado meu projeto estadual e a necessidade de se renovar e ter uma representatividade regional. Tenho muitos amigos que se encontram pelas lideranças dos municípios. Isso é normal, é salutar, é da democracia, mas estou focado em minha pré-candidatura para fazer as coisas de forma correta, coerente com o equilíbrio necessário para que a população sinta firmeza e o quanto estou motivado a lutar pelo que acredito”.

Orgulhoso, ele relatou a trajetória enquanto prefeito de Itajuípe e as modificações feitas na forma de gerir a cidade: “Em Itajuípe, nós fizemos várias obras importantes na Educação, Saúde, Esporte, resgate da Cultura, mas eu acho que o mais importante foi ter mudado a mentalidade político-administrativa da cidade. Infelizmente, nós vivíamos de gestão em gestão com as mesmas famílias que faziam parte da administração itajuipense e a nossa cidade não avançou. Eu entrei com uma filosofia diferente, com administração pública completamente austera respeitando o dinheiro público, tirei os vícios do município porque existiam exageros de gastos públicos no corpo administrativo da prefeitura. Isso fez com que os recursos fossem revertidos para a população, então eu acho que essa foi a maior obra. Foi a semente que eu plantei mostrando que é possível fazer tudo de uma forma equilibrada e responsável”.

Diante da recepção calorosa da população de Itabuna ao pré-candidato, nós perguntamos se ele tem a intenção de ser candidato a prefeito da cidade nas eleições de 2024: “Eu quero dizer a todos que esse não é meu objetivo. Eu acredito muito na gestão de Augusto Castro (PSD), acredito muito que o município de Itabuna pode se desenvolver ainda mais e o que eu tenho de foco é a pré-candidatura a deputado estadual e a minha vontade de ajudar não só uma cidade, mas várias cidades e toda a Bahia. Quero mexer no Legislativo baiano! Quero chegar lá e ser uma voz, uma representatividade de várias pessoas que são órfãs de deputados que realmente trabalhem pelo povo”.

"Eu me vejo com condições de representar bem a cidade de Itabuna, região e a Bahia", declara Nel sobre pré-candidatura

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O ex-vereador de Itabuna, Nel do Bar (Agir), declarou que é pré-candidato a deputado federal nas eleições de outubro. Eleito em 2016 pelo PPS com 1.098 votos, Nel considera que fez um bom trabalho na Câmara de Vereadores e se sente pronto para alçar um voo mais alto: “Fui humilde e transparente nos 4 anos de mandato e o que eu pude fazer pela cidade de Itabuna, eu fiz. Estou aqui agora colocando meu nome como pré-candidato a deputado federal. (…) Se for da vontade de Deus e do partido, hoje, meu desejo é ser candidato a federal porque eu vejo que a cidade de Itabuna é forte na economia e tem condições de eleger dois para federal e três para estadual. Eu me vejo com condições de representar bem a cidade de Itabuna, região e a Bahia”.

O Pauta Blog quis saber quais foram os pontos altos da atuação de Nel enquanto vereador da cidade e ele destacou a prestação de serviço à população carente: “Peguei minha Kombi e deixei a serviço da comunidade. Eu tive, praticamente, uma prefeitura interina porque tudo o que tinha na prefeitura, eu tinha com recursos próprios. Quando eu pedia algo para o prefeito e não dava pra fazer porque havia muitos vereadores para atender, eu fazia com recursos próprios. Eu tinha equipe de troca de lâmpadas, equipe de tapa-buraco, de reforma de jardins, eu tinha uma prefeitura móvel praticamente. Graças a Deus, foi um mandato transparente, bom e saí honrado porque ninguém viu problemas com meu nome. Meu maior esforço é porque fiz muitos pedidos de providência, muitos foram atendidos e outros não foram atendidos. Meu dinheiro foi todo gasto com trabalho de prefeitura. Não tive reserva, não guardei reserva e só tenho hoje Deus, o carrinho e a humildade. Meu nome é honrado na cidade. Se for para fazer de novo, eu faço”.

Sobre o relatório de solicitação de empréstimo de até 30 milhões de dólares que está sendo avaliado pela Casa Legislativa, Nel disse que não aprovaria se ainda fosse vereador: “Nesse momento, eu votaria não. Primeiro, a gente estuda para ver no que vai ser investido esse dinheiro para dar o voto, mas, hoje, não”.

O ex-vereador declarou que, caso eleito em outubro, vai lutar para melhorar a saúde de Itabuna e região: “Eu me preocupo muito com a saúde e o hospital de deficiente mental foi fechado. Minha primeira emenda é para construir um hospital ou reativar o São Judas para atender o deficiente mental. Aqui não tem e a gente vê muitos deficientes perambulando pela cidade”.

Nel declarou, também, que pretende apoiar o pré-candidato Zé Alberto (PSB) para deputado estadual: “Eu vou ajudar o candidato do prefeito Augusto Castro para estadual. É uma simpatia que eu tenho e eu vou ajudar Zé Alberto. Ninguém me pediu nada, mas eu vou dar porque ele é de Itabuna, apoiado pelo prefeito e ele precisa desse apoio”.

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PEDE PRA SAIR❗ A incompetência na secretaria de Infraestrutura de Itabuna tem nome e sobrenome: Almir Melo Júnior

Entre em contato com LeoSant: 73 98836-5151

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O contador e diretor da LeoSant Assessoria Contábil, Helionardo Santana, está alertando empresários e empreendedores sobre a importância da assessoria contábil na manutenção da saúde financeira de uma empresa. Com experiência no mercado há mais de 20 anos, o contador que herdou a profissão do pai fala com orgulho da marca que imprimiu no mercado: “LeoSant é um nome que pegou. É um apelido carinhoso que as pessoas me chamam desde anos atrás. É uma marca registrada no Brasil!”.

O serviço ofertado pela LeoSant é amplo e bastante reconhecido na região: “Fazemos contabilidade das empresas privadas e públicas. Trabalhamos também, com cálculos revisionais, trabalhistas e assessoria financeira. Todo empreendedor precisa do profissional habilitado para acompanhar a contabilidade e organização financeira da empresa. Utilizamos sistemas de gerenciamento de informações, onde os documentos são captados de maneira informatizada, evitando muitos documentos físicos”.

“Todo empresário, quando abre a empresa, precisa procurar um profissional habilitado”.

O alerta é, principalmente, para quem pretende abrir o próprio negócio, mas não sabe por onde começar. A ajuda de um profissional da área contábil faz toda a diferença: “Todo empresário, quando abre a empresa, precisa procurar um profissional habilitado. Às vezes, ele abre a empresa e larga de mão, aí surgem as multas por falta de obrigações em relação às declarações. O profissional habilitado é quem vai dar a assistência contábil mensalmente mesmo a empresa sem movimento. É preciso a contabilidade, registrar os fatos que aconteceram na empresa todo mês”.

Por falar em obrigações, termina no próximo dia 31 de maio ás 23h59 o prazo para enviar as declarações do imposto de renda 2022 à Receita Federal e, quem não fizer, vai sofrer as sanções do governo: “A declaração do imposto de renda é uma obrigação anual de todas as pessoas que recebem acima de R$ 28.554,70. Essa declaração é para pessoa física . Quem é obrigado a declarar e não faz, poderá ter o CPF suspenso, bem como pagar multa no valor de R$ 165,74. Para pessoa jurídica, a partir do porte da empresa, tem as multas por falta de omissão de declarações”.

“Estou lançando uma campanha para quem precisa abrir uma empresa. A partir de hoje, em primeira mão, vou dar assessoria a custo zero!”

Os leitores do Pauta Blog que estiverem interessados em abrir o próprio negócio não podem perder a oportunidade de contar com uma assessoria de qualidade. Aproveitem a oferta incrível de LeoSant Assessoria Contábil: “Estou lançando uma campanha para quem precisa abrir uma empresa. A partir de hoje, em primeira mão, vou dar assessoria a custo zero! A pessoa que quiser empreender, porque muitos têm esse sonho, não vou cobrar honorários da abertura da empresa. Meu contato é 73 98836-5151. Estou à disposição 24 horas! Nós somos os médicos das empresas porque cuidamos da saúde financeira, então estou sempre à disposição dos clientes”.

"As pesquisas mostram que o governo é bem avaliado. Ele tem uma força de trabalho muito grande, mas eu falo por Uruçuca e pela região. É um modus operandi do PT ficar prometendo e não cumprir", dispara Moacyr sobre atuação de Rui

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O prefeito reeleito de Uruçuca, Moacyr Leite (União Brasil), concedeu entrevista à Rádio Interativa no último sábado (28.maio) e teceu várias críticas ao governador Rui Costa (PT) e aos últimos 16 anos em que o PT governou a Bahia. De acordo com Moacyr, Rui foi bom gestor para Ilhéus, mas, para Uruçuca, “o governo do estado é zero!”.

No início da entrevista, o prefeito relembrou as eleições de 2016 e a vitória sobre o Partido dos Trabalhadores: “Enfrentamos o PT, ganhamos do PT nas urnas e no Tribunal porque toda a alta cúpula do PT foi pra cima tentando reverter a decisão das urnas no tapetão. Nós conseguimos vencer com o apoio fortíssimo do deputado Paulo Azi e fazer valer a decisão das urnas. Fizemos o terceiro mandato sem apoio nenhum do governo do estado. Apesar do governador Rui Costa ter sido bem votado em Uruçuca, mesmo contra a minha vontade. Rui costa virou as costas para Uruçuca, nós não temos apoio do governo do estado. Mesmo assim, conseguimos reeleição com votação muito maior e essa é a prova de que o gestor não precisa, necessariamente, ter o apoio do governo do estado”.

“Eu vejo Rui Costa como um governador bom para Ilhéus, mas, para Uruçuca e Itabuna, não vejo as ações”.

Questionado sobre como avalia a gestão de Rui, o prefeito foi taxativo ao dizer que ele foi bom para o município de Ilhéus, mas não para Uruçuca e outras cidades da região: “As pesquisas mostram que o governo é bem avaliado. Ele tem uma força de trabalho muito grande, mas eu falo por Uruçuca e pela região. Eu vejo Rui Costa como um governador bom para Ilhéus, mas, para Uruçuca e Itabuna, não vejo as ações. Tem as promessas da vida toda de sempre na boca da eleição. É um modus operandi do PT ficar prometendo e não cumprir, ficar enganando o povo. Em Uruçuca, o governo do estado é zero. Estradas estaduais sem nenhuma manutenção, que é a obrigação do estado. O que depende do estado, em Uruçuca, é zero. Eu não avalio como um bom governador para Uruçuca. (..) O Desenbahia, por exemplo, que é o banco do estado, aplica apenas no oeste e, na região cacaueira, não faz aplicação. É por isso que estou apoiando o outro pré-candidato porque acredito nas propostas de ACM Neto (União Brasil)”.

“Tem as promessas da vida toda de sempre na boca da eleição. É um modus operandi do PT ficar prometendo e não cumprir, ficar enganando o povo”.

Sobre a eleições para deputados federal e estadual, Moacyr expressou apoio à reeleição de Paulo Azi (União Brasil) e Kátia Oliveira (União Brasil), respectivamente: “Para deputado federal, pela terceira vez, vou votar no deputado da melhor qualidade. Eu estou na política faz 30 anos e já conheci diversos deputados, mas o deputado federal Paulo Azi é diferenciado. Prova disso é a administração de Uruçuca, é a reeleição que nós tivemos, tudo isso graças ao apoio do deputado federal Paulo Azi. A gente vai continuar com ele porque não é apenas um deputado, é meu amigo pessoal e amigo dos meus amigos de Uruçuca. (…) Nós estamos com Kátia Oliveira. Na semana passada, ela esteve em Uruçuca trazendo uma patrol zero bala. Olha aí o investimento! Para ter o apoio do meu grupo, tem que vir primeiro o investimento. (…) Ela vai compensar colocando mais recursos para Uruçuca antes mesmo de receber o voto. Ela é uma pessoa super humilde! Então, vamos ter Paulo Azi para federal e Kátia Oliveira para estadual”.

“Em Uruçuca, o governo do estado é zero. Estradas estaduais sem nenhuma manutenção, que é a obrigação do estado”.

Mattos ainda não decidiu quais serão os seus candidatos a deputado estadual e federal, mas declarou apoio à reeleição do senador Otto Alencar, líder do PSD na Bahia.

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O Pauta Blog bateu um papo com o delegado da Polícia Civil da Bahia e atual secretário de Segurança e Ordem Pública de Itabuna (Sesop), Humberto Mattos (PSD).

Para começar, o Pauta quis saber como surgiu a ligação de Mattos com Itapé e ele explicou que sempre frequentou a cidade desde criança e, por isso, passou a ser visto como uma liderança: “Meus pais tinham fazenda em Itapé e eu sempre estive lá presente. Tenho parentes que moram lá e fui criando esse laço de amizade. Eu saí um pouco porque, em cidade pequena, você sai para ganhar a vida. Eu fiquei aqui em Itabuna, me formei em Direito, fiz o concurso da Polícia Civil e fui delegado durante 25 anos. Fui delegado em Conquista, em Feira, participei de grandes operações, assumi diversas delegacias operacionais, trabalhei em Salvador e tive uma trajetória muito ativa e operacional”.

Sobre o cenário de sucessão estadual, o delegado deu uma resposta curiosa ao dizer que vai ter dois posicionamentos diferentes caso seja necessário. Ele relembrou que já recebeu o apoio de ACM Neto (União Brasil) anteriormente, mas, caso o prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), precise que ele faça campanha para Jerônimo Rodrigues (PT), ele vai atender às demandas: “Em Itapé, eu sou apoiador do candidato ACM Neto. Aliás, quando eu fui candidato a prefeito, ACM Neto foi eleito o melhor prefeito do Brasil e, naquela época, ele me apoiou como prefeito, então eu acho que conheço a capacidade dele e sei que será um grande governador. Então, eu não tenho motivos para apoiar o candidato adversário. Não tenho nada contra o candidato Jerônimo, mas, lá em Itapé, o governo do Estado sempre apoiou o candidato da situação. (…) Em Itabuna, eu sigo as diretrizes do prefeito [Augusto Castro]. Eu tenho um cargo de confiança e devo a confiança que me foi depositada empregando o meu esforço na parte técnica e, na parte política, no que eu puder ajudar o prefeito, seguirei as diretrizes”.

Mesmo declarando apoio a ACM, o titular da Sesop ainda é filiado ao PSD e disse que não pretende sair da legenda, mas não descarta a mudança: “Há possibilidade [de deixar o PSD] porque a gente não pode desenhar a política de amanhã. Eu não posso fazer nenhum desenho. Não tenho intenção nenhuma de sair do PSD a não ser que me convidem a sair, mas também posso ser convidado por outro partido e posso estudar a possibilidade. É muito dinâmica a política, mas temos que aguardar os resultados das urnas agora porque serão um termômetro para futuramente. Sou candidato [a prefeito de Itapé] e gostaria muito do apoio do próximo governador seja Neto ou Jerônimo. Eu não posso governar uma cidade sem o apoio do governador”.

NA PRÓXIMA SEMANA, VAMOS DIVULGAR AS OUTRAS PARTES DA ENTREVISTA ONDE HUMBERTO MATTOS AVALIA A ATUAL GESTÃO DE ITAPÉ E FALA SOBRE OS DESAFIOS À FRENTE DA SESOP. AGUARDE!!

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Jabes Ribeiro e Nem Bahia, Humberto Mattos e Naeliton Pinto, Manoel Porfírio, Gilson da Oficina, Erasmo Ávila, Pancadinha, Augusto e Guinho, Jerbson Moraes, Soane Galvão, Pellegrini, Eduardo Carqueija

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