Por unanimidade, Primeira Turma do STF tomou a decisão

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Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu tornar o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), réu pelos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, também votou para que o ex-presidente responda pelos crimes de organização criminosa armada, dano qualificado pelo emprego de violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado,

Seguiram o relator os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma. Os ministros também decidiram, por unanimidade, tornar mais sete aliados de Bolsonaro réus na mesma ação penal. Eles responderão pelos mesmos crimes imputados ao ex-presidente.

Além de Bolsonaro, os réus são Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022; General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa e Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

📷 Reprodução Redes Sociais

Julgamento será retomado amanhã, às 9h30, para decidir se ex-presidente e aliados se tornarão réus

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou hoje (25.março) o primeiro dia do julgamento que vai decidir se o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e mais sete denunciados se tornarão réus. O julgamento será retomado amanhã (26.março), às 9h30.

Nessa quarta-feira, os ministros irão avaliar se os acusados vão ser processados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

A sessão vai começar com o voto do relator, Alexandre de Moraes. Em seguida, os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin vão proferir os votos. Se a maioria dos magistrados votar pela aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro e mais sete acusados passaram à condição de réus e vão responder a uma ação penal no STF.

📷 Fellipe Sampaio /STF

Na decisão, ministro aplicou os precedentes da Corte que consideraram o ex-juiz Sergio Moro parcial para proferir as sentenças

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, decidiu anular os processos abertos contra o ex-ministro Antonio Palocci na Operação Lava Jato. Na decisão divulgada hoje (19.fevereiro), o ministro aplicou os precedentes da Corte que consideraram o ex-juiz Sergio Moro parcial para proferir as sentenças contra os réus das investigações.

Com a decisão, todos os procedimentos assinados por Moro contra Palocci deverão ser anulados. Na decisão, o ministro disse que a parcialidade de Moro “extrapolou todos os limites” e representou conluio para inviabilizar a ampla defesa do ex-ministro.

Apesar da anulação, o acordo de delação assinado por Palocci está mantido. O ex-ministro foi condenado em 2017 pela participação em esquema de corrupção no qual beneficiou a Odebrecht em contratos com a Petrobras envolvendo a construção de embarcações.

📷 Rosinei Coutinho/STF

Caso envolve repasse ao Hospital Ana Nery, com desvios que, até o momento, superam os R$ 500 mil pagos em propina

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A Polícia Federal deflagrou hoje (13.fevereiro) a Operação EmendaFest, que apura fraudes no repasse de emenda parlamentar destinada a um hospital no Rio Grande do Sul. A ação foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, que citou “consistentes indícios de desvios de recursos públicos” equivalentes a 6% dos valores repassados.

O caso envolve o repasse ao Hospital Ana Nery, no município de Santa Cruz do Sul, com desvios que, até o momento, superam os R$ 500 mil pagos em propina. A investigação tramita no Supremo por envolver Lino Rogério, chefe de gabinete do deputado federal Afonso Motta (PDT-RS), que foi afastado das funções públicas.

Em relatório com mais de 100 páginas, a PF descreve uma negociação entre Rogério e o lobista Cliver Fiegenbaum, que teria intermediado os desvios de recursos públicos. Foram anexadas conversas de WhatsApp em que os dois parecem acertar detalhes do esquema.

Foi apresentado um contrato firmado entre o hospital e uma empresa ligada a Fiegenbaum para “captação de emendas parlamentares”, em que uma das cláusulas prevê o pagamento de 6% das emendas captadas pela prestação do serviço.

Para a PF, contudo, o contrato tinha como objetivo dar aparência legal e facilitar a lavagem das quantias desviadas, por meio da emissão de notas fiscais fraudulentas. Os investigadores apontaram a realização de três pagamentos, que juntos somaram R$ 509,4 mil.

📷 Foto de Gustavo Moreno/STF

Medida foi tomada atendendo ao mandado de segurança expedido pelo deputado estadual Hilton Coelho

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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, decidiu afastar o deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). A medida foi tomada atendendo ao mandado de segurança expedido pelo deputado estadual Hilton Coelho (Psol).

O magistrado usou o argumento do Marco Temporal estabelecido pelo STF em 2021. A norma impede que os presidentes das Assembleias Legislativas sejam reconduzidos ao cargo em uma mesma legislatura. No caso, Adolfo Menezes estaria indo para o terceiro mandato consecutivo, sendo eleito primeiro em 2021, depois em 2023 e, agora, em 2025.

Adolfo Menezes foi reeleito na semana passada ao receber 61 dos 62 votos possíveis na sessão. Agora, a 1ª vice-presidente da Casa, Ivana Bastos (PSD), irá assumir o comando da Assembleia de forma interina e deve convocar novas eleições, no entanto, como não houve mudança no Regimento Interno, a deputada não possui um prazo estabelecido para realizar o novo pleito para a escolha da próxima liderança.

Ministro Gilmar Mendes acatou pedido da defesa de José Dirceu e anulou todas as condenações no âmbito da Lava Jato

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O senador pelo Distrito Federal, Izalci Lucas (PL), criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, de anular todas as condenações do ex-ministro José Dirceu no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. Para Izalci, essa decisão representa uma tragédia institucional e um colapso ético para o país.

Gilmar Mendes atendeu a um pedido da defesa de Dirceu, que apontou violações contra o ex-ministro da Casa Civil durante a condução dos processos da Operação Lava Jato. Em um desses julgamentos, o então juiz e, hoje senador, Sergio Moro (UB) condenou Dirceu em primeira instância a 23 anos de prisão.

”Anular todas as condenações de José Dirceu, um dos protagonistas da corrupção na história política recente, não representa apenas um marco de impunidade; é um símbolo de um colapso ético. Sob esse pretexto, Dirceu, condenado por crimes comprovados e evidências robustas, é presenteado com um alvará de absolvição, enquanto o país observa, perplexo, a Suprema Corte mergulhar numa espiral de revisionismo e permissividade”, declarou o senado durante discurso.

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X também foi multada em R$ 5 milhões porque burlou a suspensão da rede no Brasil a partir da troca do endereço de IP

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O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que termina às 21h29 de hoje (20.setembro) o prazo dado pelo ministro Alexandre de Moraes para a rede social X comprovar a legalidade da nova representação legal constituída no Brasil. Ontem (19.setembro), o ministro deu o prazo de 24 horas para a empresa comprovar a reativação da representação legal no país.

O ministro pediu que a empresa envie documentos de registro na Junta Comercial e que comprove a nomeação dos advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal para representá-la oficialmente. Além disso, Moraes multou a plataforma em R$ 5 milhões porque a decisão de suspensão da rede proferida no mês de agosto foi burlada partir da troca do endereço de IP da empresa.

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Caso a determinação não seja atendida, a multa diária é de R$ 5 milhões

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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou que a rede social X suspenda, imediatamente, o uso de novos acessos pelos servidores de internet CDN, Cloudflare, Fastly e Edgeuno, criados para burlar a decisão judicial de bloqueio da plataforma em todo o território nacional. Caso a determinação não seja atendida, a multa diária é de R$ 5 milhões.

A determinação de manter a suspensão da rede social ocorre após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) notificar a manobra que atualizou o aplicativo da plataforma X, ocorrida nas últimas 24 horas, o que possibilitou o amplo acesso dos usuários aos serviços da plataforma no país, burlando o bloqueio determinado pela justiça brasileira.

Moraes ordenou, também, que a Anatel adote, imediatamente, todas as providências necessárias à manutenção da suspensão do funcionamento do X Brasil em território nacional, determinada pela Primeira Turma da Corte. A Anatel deve, inclusive, suspender os novos acessos pelos servidores de internet identificados.

O ministro estipulou o prazo de 24 horas para que a Anatel comunique ao STF quais providências foram adotadas e que medidas foram implementadas para o cumprimento da decisão de bloqueio do X no país.

Em nota, a Anatel disse que a acessibilidade dos usuários à rede X desrespeita a decisão judicial e esclarece que teve o apoio ativo das prestadoras de telecomunicações e da empresa Cloudfare para identificar o mecanismo que permitiu o desbloqueio da plataforma.

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Flávio Dino é atual ministro da Justiça e Paulo Gonet é vice-procurador-geral eleitoral

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Nesta segunda (27.novembro), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhou ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), as indicações de Flávio Dino ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal e de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República.

Atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino é graduado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão e mestre pela Universidade Federal de Pernambuco. Ele já atuou como advogado, professor, político e magistrado. Foi eleito senador da República em 2022 e exerceu os cargos de governador do Maranhão, deputado federal e presidente da Embratur. Foi Juiz Federal da 1ª Região e presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil.

Paulo Gustavo Gonet Branco graduou-se em Direito pela Universidade de Brasília e concluiu o mestrado em Direitos Humanos na Universidade de Essex, além do doutorado em Direito, Estado e Constituição na UnB. Tem trajetória no Ministério Público Federal, atuando como subprocurador-geral da República. Desde julho de 2021, é vice-procurador-geral eleitoral.

📷 Foto Reprodução/Redes Sociais

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Corte vai discutir se Legislativo foi omisso ao não regulamentar licença-paternidade de trabalhadores

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No dia 8 de novembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai recomeçar a análise da ação que discute se o Congresso Nacional foi omisso ao não regulamentar a licença-paternidade de trabalhadores. A Corte já tinha maioria de votos formada para reconhecer a omissão e para fixar prazo de 18 meses para os congressistas legislarem sobre a questão.

O julgamento, que estava acontecendo em plenário virtual, foi levado para análise no plenário físico por decisão do presidente da Corte, ministro Roberto Barroso. Com esse movimento, o placar é zerado e o julgamento, recomeçado.

A ação foi proposta em 2012 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS). A entidade pede que seja reconhecida omissão legislativa para regulamentar o direito da licença-paternidade, conforme a Constituição.

A Constituição estabeleceu como direitos dos trabalhadores urbanos e rurais a “licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120” e a “licença-paternidade, nos termos fixados em lei”. Os períodos podem aumentar se a empresa que empregar os pais aderir ao Programa Empresa Cidadã. Nesse caso, a licença-maternidade passa a ser de 180 dias e a licença-paternidade de 20 dias.

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