Quem já contraiu covid-19 também não precisaria mais usar a máscara

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta 5ª feira (10.junho), durante cerimônia no Palácio do Planalto, que pediu ao Ministério da Saúde um parecer para desobrigar o uso de máscara por pessoas que já estejam vacinadas ou que tiveram a covid-19.

“Acabei de conversar com um tal de Queiroga, não sei se vocês sabem quem é. Nosso ministro da Saúde. Ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados para tirar este símbolo que, obviamente, tem a sua utilidade para quem está infectado”, afirmou o presidente durante solenidade para anúncio de medidas do Ministério do Turismo.

A obrigação do uso de máscara em espaços e ambientes públicos, entre outras medidas sanitárias, é definida em decretos estaduais e municipais, por iniciativa de prefeitos e governadores, conforme decisão vigente do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com epidemiologistas, a população vacinada ou que já teve a doença deve continuar usando máscaras porque, mesmo imunizada, ainda pode transmitir o vírus para outras pessoas. Segundo especialistas, a desobrigação do uso de máscara só seria recomendável quando o país alcançar um número expressivo de pessoas completamente vacinadas. Da Agência Brasil.

O presidente Jair Bolsonaro insiste em ter um partido para chamar de seu

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O presidente Jair Bolsonaro ainda está à procura de um partido para chamar de seu. Nos últimos dias, fracassaram as negociações para que ele se filiasse ao PRTB porque a cúpula da sigla não aceitou sua exigência de ter controle total dos diretórios. Desde que saiu do PSL, em 2019, Bolsonaro já abriu diálogo com nove partidos, mas até agora nenhum deles aceitou lhe dar carta-branca.

Além disso, o presidente não conseguiu tirar do papel o Aliança pelo Brasil, agremiação que queria fundar para disputar novo mandato, em 2022. Antes do PRTB, Bolsonaro havia mantido conversas com Patriota, PTB, Republicanos, Brasil 35 (antigo PMB), Democracia Cristã (DC), PL, Progressistas e tentou retornar ao PSL.

Embora a cúpula do PSL diga que as negociações com Bolsonaro estão encerradas, as tratativas continuam, nos bastidores. Só não avançaram porque o presidente não abre mão de ter ingerência sobre todos os diretórios do partido – inclusive sobre o caixa – e exige a expulsão de deputados contrários a ele.

De lá para cá, ele já estabeleceu vários prazos para anunciar seu novo partido, mas as negociações emperraram. Apesar das declarações de Bolsonaro dando conta de que quer uma legenda sobre a qual tenha controle absoluto, articuladores do governo e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) disseram a ele que, com o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ideal é sua filiação em um partido com mais estrutura. Pré-candidato ao Palácio do Planalto, em 2022, Lula é hoje o principal adversário de Bolsonaro. De Terra

Dr. Isaac Nery muda de partido e anuncia pré-candidatura a deputado federal

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Movido pelo desejo de mudança, de oferecer os meios necessários para que uma geração de itabunenses tenha sua vida transformada com oportunidades de crescimento pessoal e profissional, o médico e ex-candidato a prefeito de Itabuna, Isaac Nery, anuncia mudança de partido político e a sua pré-candidatura a deputado federal.

Ele que era do Partido Avante quando disputou as últimas eleições municipais e conquistou mais de sete mil votos, filiou-se recentemente ao Partido Republicanos. “Na eleição passada sentir que faltou apoio do presidente da legenda a nível estadual, mas o que me chamou a atenção foi a conversa que tive com Márcio Marinho e José de Arimateia, a sinceridade deles. Além disso, trata-se de um grupo grande com 33 deputados federais, dois senadores e um ministro”, justifica.

O médico Isaac Nery ainda argumenta lembrando que os representantes do Diretório Estadual do Republicanos reforçaram a importância do grupo da igreja em sua campanha, “principalmente no que se refere a sustentação espiritualmente. Diante disso não tive dúvidas de que este seria o meu caminho”.

Seu desejo, de acordo com Nery, é levar para Brasília mãos limpas e propostas reais em favor da população, como por exemplo, a defesa dos interesses dos Policiais Militares, dos enfermeiros e da saúde em geral, bem como a valorização do trabalho médico no setor público.

Quando fala em defender a população, a veia nata da política fica explícita ao dizer que desde que chegou a Itabuna, há mais de 30 anos, não viu até agora um prefeito que tenha mudado uma geração. “Sinto a necessidade de exercer o público para o povo, porque antes de cuidar de ruas, é preciso cuidar das pessoas, transformar a vida das pessoas possibilitando oportunidades de crescimento”.

Questionado sobre a sua preferência política nas próximas eleições, mostra convicção de que seu voto será destinado a João Roma, caso dispute as eleições para o Governo da Bahia, e repetirá seu voto para Jair Bolsonaro, presidente da República. “Se a eleição fosse hoje meu voto seria de Bolsonaro. Votei na eleição passada e votaria de novo”.

SAÚDE EM ITABUNA

Ao avaliar a gestão do prefeito Augusto Castro (PSD), em Itabuna, Dr. Isaac é enfático ao dizer que o prefeito mentiu para ganhar a eleição ao anunciar o retorno dos ônibus em janeiro, além de dizer que seriam veículos novos e com ar condicionado.

E cita a ausência de medicamentos e materiais para trabalhar no Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães, nos postos de saúde, entre outras denúncias. “A coisa mais triste é o que a gestão atual fez com os funcionários do HBLEM. Cortou adicional noturno e a comissão do setor alegando ilegalidade, mas não existe nada ilegal quando se fala em remunerar bem quem está trabalhando bem”.

A implantação do Hospital de Campanha também foi citada como uma vergonha, argumentando que foi desnecessária porque o Hospital de Base teria condições de atender a demanda. “A finalidade do Hospital de campanha é de extrema importância que é salvar vidas, mas desde que já tenha exaurido todo o sistema de saúde, o que não foi o caso de Itabuna”.

PERFIL

Ele que tem sua origem em escola pública, Dr. Isaac Nery é ex-soldado da PM, enfermeiro formado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e Médico também pela Uesc. Tem ampla experiência no setor de saúde, com passagens pela coordenação de enfermagem da Santa Casa de Itabuna, Diretoria da Atenção Básica do Município, Coordenação da Policlínica Municipal 2 Julho, entre outros.

Trabalhou como médico no Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães e no extinto Hospital São Lucas. Decidiu ser candidato a prefeito de Itabuna movido pelo desejo de mudança. “Eu esperava até mais de 7 mil votos, porque muitos votaram em mim para tirar o prefeito da época, mas tive a oportunidade de mostrar aos itabunenses quem é Dr. Isaac Nery”.

Homem Cristão, Dr. Isaac Nery faz questão de encerrar citando que sempre busca seguir os passos de Jesus Cristo. “Busco sempre a simplicidade, decência no tratar com as coisas públicas, o desejo de ser sempre honesto e de honrar Cristo em todas as etapas da minha vida. Esse é o nosso papel de Cristão, imitar o Mestre”

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Repórter perguntou sobre foto de Bolsonaro segurando a placa “CPF Cancelado” que gerou muitas críticas da oposição // Foto de Reprodução/Twitter

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A repórter da TV Aratu (afiliada a SBT na Bahia), Driele Veiga, foi xingada pelo Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na manhã desta segunda-feira (26.abril). O ataque aconteceu durante a passagem do gestor na inauguração da duplicação de parte da BR-101, no município de Conceição do Jacuípe, a 95 km de Salvador.

A repórter questionou Bolsonaro sobre o posicionamento dele diante às críticas feitas a ele por postar uma foto com a placa “CPF cancelado” na atual situação do país. O Presidente da República, por sua vez, chamou a jornalista de “idiota” e perguntou se ela não tinha nada melhor para perguntar.

A foto a qual a jornalista se referia se tornou pública depois da visita de Bolsonaro a Manaus, na última sexta-feira (23). Na imagem, ele aparece ao lado do apresentador Sikêra Júnior segurando uma placa que dizia “CPF cancelado”.

Por meio de nota, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia condenou o ato: “O Sinjorba (Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia) lamenta mais uma vez ter que emitir nota para criticar o comportamento do presidente da República, Jair Bolsonaro. Mas não pode deixar de manifestar seu repúdio ao xingamento proferido por ele contra a jornalista Driele Veiga, da TV Aratu, chamada de “idiota” somente por estar exercendo seu ofício que é entrevistar aquele investido em cargo público”.

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O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar as medidas de restrição

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Jair Bolsonaro disse em entrevista a uma emissora de TV, durante sua visita a Manaus, na última sexta-feira (23.abril) que: “nossas Forças Armadas podem ir para rua um dia sim (…) para fazer cumprir o artigo 5º [da Constituição]: o direito de ir e vir, acabar com essa covardia de toque de recolher, direito ao trabalho, liberdade religiosa”.

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O presidente Jair Bolsonaro sanciou com vetos ontem (22.abril)

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Depois de um atraso de quase cinco meses e de um impasse entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional, o Orçamento de 2021 entra em vigor nesta sexta-feira (23.abril). A lei que estima a receita e fixa a despesa da União (Lei 14.144, de 2021) foi sancionada com vetos pelo presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira (22.abril) — o último dia de prazo — e publicada no Diário Oficial da União.

O Palácio do Planalto vetou R$ 11,9 bilhões no valor das emendas parlamentares e R$ 7,9 bilhões nas despesas discricionárias (não obrigatórias) — um total de R$ 19,8 bilhões. O Poder Executivo deve fazer ainda um bloqueio de R$ 9 bilhões nas emendas indicadas por senadores e deputados. Mas elas poderão ser liberadas ao longo do ano, caso haja espaço fiscal.

De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência da República, projeções do Ministério da Economia “indicavam a necessidade de uma recomposição de R$ 29 bilhões”. A pasta informa que foi necessário “abrir um espaço no Orçamento”, “em comum acordo” com o Congresso e com o relator-geral do Orçamento, senador Marcio Bittar (MDB-AC).

“A diferença entre o veto de dotações e o bloqueio é que o veto representa um corte definitivo da despesa, enquanto que o bloqueio permite que o valor bloqueado possa vir a ser desbloqueado ao longo do ano, na hipótese de novas projeções indicarem a existência de um novo espaço no teto de gastos”, informou a Secretaria-Geral da Presidência da República por meio de nota.

Os R$ 19,8 bilhões cortados (R$ 10,5 bilhões em emendas de relator, R$ 1,4 bilhão em emendas de comissões do Congresso e R$ 7,9 bilhões em gastos dos ministérios) não podem ser devolvidos ao Orçamento. O Poder Executivo deve enviar ao Congresso um novo projeto de lei de crédito suplementar para fazer o remanejamento.

“A aprovação desse projeto será necessária para a cobertura das despesas obrigatórias que possuem risco de cobertura insuficiente, como as da Previdência Social. Contudo, as projeções indicam que esses valores somente serão efetivamente necessários no último bimestre do exercício fiscal”, destacou a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Segundo o Poder Executivo, o corte em emendas e gastos discricionários foi necessário para recompor despesas consideradas obrigatórias. De acordo com o Ministério da Economia, o projeto de lei (PLN 28/2020) aprovado pelo Congresso em março subestimou o Orçamento necessário para o pagamento de aposentadorias, pensões, benefícios trabalhistas e subsídios à agricultura familiar.

O diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, Felipe Salto, analisou a sanção do Orçamento de 2021 em uma rede social. Ele destacou que o corte de R$ 19,8 bilhões e o bloqueio de R$ 9 bilhões promovidos pelo Poder Executivo somam R$ 28,8 bilhões. No entanto, de acordo com Felipe Salto, o valor necessário para cobrir as despesas obrigatórias em 2021 é de R$ 31,9 bilhões.

Ele avalia que o bloqueio de R$ 9 bilhões das despesas discricionárias do Poder Executivo “vai prejudicar programas e projetos essenciais, elevando o risco de shutdown” (paralisação da máquina pública), ainda que o teto de gastos seja preservado. “As atenções voltam-se do risco de rompimento do teto (ainda presente) para o de paralisação da máquina pública e/ou de serviços essenciais. Minha conta preliminar: a discricionária do Executivo, ficaria em torno de R$ 85 bilhões com o corte potencial de R$ 16,9 bilhões, nível historicamente baixo. O governo escolheu operar no fio da navalha, avaliando recorrentemente eventual necessidade de descontingenciamento”, escreveu Felipe Salto.

Um dia antes de dar o aval para o Orçamento, Bolsonaro sancionou a Lei 14.143, de 2021. A norma retira do cálculo da meta fiscal as despesas com o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) e as ações de saúde voltadas ao enfrentamento da pandemia de coronavírus. Em 2021, a meta estima um deficit de até R$ 247,1 bilhões. O Pronampe, o BEm e as ações de saúde contra a pandemia também ficam de fora do teto de gastos.  

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A situação do presidente Jair Messias Bolsonaro, no que diz respeito à reeleição, está ficando cada vez mais complicada e já provocando um nítido começo de desânimo.

A insatisfação com o governo, principalmente com a irresponsabilidade diante da crise sanitária e humana provocada pela pandemia do novo coronavírus, cresce em projeção geométrica. São milhares de eleitores se dizendo arrependidos por terem votado no “mito”.

O chefe do Palácio do Planalto só conta hoje com o chamado bolsonarismo de raiz, com alguns influentes segmentos evangélicos e uma parte do antipetismo, cuja grande maioria caminha em direção ao movimento “Nem Lula, Nem Bolsonaro”, buscando uma opção que possa quebrar a polarização do lulopetismo versus bolsonarismo. Esse gigantesco eleitorado não quer a volta de um passado marcado por escândalos de corrupção e a continuação de um presidente que o Brasil não merece.

No tocante ao chamado bolsonarismo de raiz, não à toa que Bolsonaro é arredio com os conselhos de que é preciso mudar. Qualquer desvio de comportamento pode provocar rachaduras na parede desse eleitorado que lhe é cegamente fiel. É Deus no céu, Bolsonaro na terra.

O inferno astral que toma conta do governo se espalha para todos os lados. O diretor executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mike Ryan, disse na última quarta,14, que o Brasil é exemplo maior da “perda de controle” na luta contra a Covid-19. Lá fora, o Brasil já é conhecido como o “cemitério do mundo”.

A impressão que se tem é que o governo subiu no ringue para enfrentar o cruel vírus e, ao perceber que a Covid-19 não era uma “gripezinha” e nem um “resfriadinho”, jogou a toalha.

O presidente Bolsonaro vive a agonia do dia a dia. O fantasma do impeachment não deixa de rondar o Palácio do Planalto. Por enquanto sem mostrar a cara, mas já se preparando para fazer o que mais sabe: afastar o presidente da República de plantão, sem dó e piedade.

Em decorrência da CPI da Covid-19, que tem como relator o senador lulista Renan Calheiros (MDB-AL), principal protagonista do impeachment de Dilma Rousseff (PT), outros pedidos de afastamento, agora mais consistentes por se tratar de vidas humanas, serão protocolados no Congresso Nacional.

Para aumentar a dor de cabeça da maior autoridade do Poder Executivo, tem o imbróglio da aprovação do orçamento, que segundo Paulo Guedes, ministro da Economia, se for aprovado como se encontra é crime de responsabilidade e, como consequência, mais um pedido de impeachment.

No entanto, o problema mais grave do governo Bolsonaro é a cada vez mais dependência com o toma lá, dá cá. O chefe do Executivo é hoje um refém do Centrão, assim como foi Dilma e Michel Temer. Deu no que deu: traição e impeachment.

Digo sempre que a sorte de Bolsonaro é ter um Hamilton Mourão como vice. O general fica na dele. É o ponto de equilíbrio do governo. Já pensou se o vice de Bolsonaro fosse um Michel Temer?

O segundo mandato do presidente Bolsonaro, que já foi dado como favas contadas pelo bolsonarismo, é hoje incerto. Até mesmo sua ausência em um segundo turno já não é mais uma opinião sem pé e cabeça, que pode ser literalmente descartada.

Um nome da terceira via, se não houver uma reviravolta no governo Bolsonaro, mais especificamente em relação à pandemia, pode disputar a segunda etapa eleitoral com o candidato do PT, obviamente o ex-presidente Lula.

Como o processo político lembra o formato das nuvens, como dizia o já falecido Magalhães Pinto, a torcida do bolsonarismo é para que a terceira via não se entenda em torno de uma candidatura de consenso.

Concluo dizendo que se houver um só candidato representando o movimento “Nem Lula, Nem Bolsonaro”, o presidente pode ficar fora do segundo turno.

PS – Uma eventual disputa de segundo turno entre Lula e o candidato da terceira via vai ser acirrada. O lulopetismo precisa entender que esse “já ganhou” é desaconselhável. O antipetismo, além de gigantesco, está enraizado e parece irreversível, corresponde a mais de 60% do eleitorado. 

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Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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