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O influenciador digital Felipe Neto comemorou a decisão

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O Youtuber e influenciador digital, Felipe Neto, valorizou os direitos da democracia ao comentar a liminar obtida hoje na Justiça e que suspendeu uma investigação contra ele por ter se referido ao presidente Jair Bolsonaro como “genocida”.

O inquérito foi aberto pela Polícia Civil do Rio de Janeiro após o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, protocolar uma notícia-crime contra o youtuber. Por conta da investigação aberta pela DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática), a Polícia Civil fluminense pretendia ouvir Felipe Neto hoje.

O influenciador digital se manifestou por meio de sua assessoria de comunicação. “Eu sempre confiei nas instituições e essa decisão só confirma que ainda vivemos em uma democracia, em que um governante não pode, de forma totalmente ilegal, usar a polícia para coagir quem o crítica”.

Na decisão judicial de hoje, foram aceitos os argumentos apresentados pela defesa de Felipe Neto, de que a DRCI não possui atribuição legal para investigar o crime apontado. A Justiça entendeu que a Polícia Federal teria que assumir a investigação por se tratar de “suposto delito de natureza política”.  

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A situação está cada dia pior para o presidente Jair Bolsonaro

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Pesquisa de opinião do Instituto Datafolha aponta um aumento na rejeição do presidente Jair Bolsonaro na gestão da pandemia. De acordo com a pesquisa, 54% dos brasileiros veem a atuação de Bolsonaro como ruim ou péssima. É o maior índice desde que a pandemia começou, há um ano.

Na pesquisa anterior, realizada em 20 e 21 de janeiro, 48% reprovavam o trabalho de Bolsonaro à frente do país. Agora, o índice daqueles que acham sua gestão da crise ótima ou boa passou de 26% para 22%, enquanto quem a vê como regular foi de 25% para 24%. Não opinaram: 1%.

Segundo o instituto, 43% dos entrevistados apontam o presidente como o principal culpado pela fase aguda da pandemia, que já matou mais de 280 mil no Brasil desde março do ano passado. Governadores e prefeitos avaliam que o quadro de colapso na saúde ainda vai piorar nos próximos dias.

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Ainda é consenso entre os analistas políticos de que o presidente Jair Messias Bolsonaro tem sua vaga garantida no segundo turno da sucessão de 2022.

Digo “ainda” porque já aparecem opiniões que fogem dessa uniformidade, com jornalistas que atuam no campo da política partidária achando que o chefe do Palácio do Planalto corre até o risco de não ir para a segunda etapa eleitoral.

Esclareço logo que não sou jornalista e nada relacionado aos meios de comunicação. A Coluna Wense, que faço com maior prazer do mundo, sem receber nada em troca, discorda dos que acham que Bolsonaro pode ficar fora do segundo turno. Compartilho com o pensamento de que seu lugar está reservado, salvo algum acidente de percurso.

Sobre o processo sucessório, a única unanimidade é que o pleito não será decidido no primeiro round. Não há uma alma viva que ouse contrariar essa concordância que vai ficando cada vez mais sólida, consistente e petrificada.

O comportamento do presidente Bolsonaro diante da pandemia, cuja previsão é de mais de 500 mil óbitos em 2021, colocou em dúvida o segundo mandato consecutivo. Bolsonaristas, obviamente os mais lúcidos, já não estão tão otimistas. Começam a achar que a disputa, antes considerada fácil, caminha para um resultado imprevisível.

Pesquisas de intenções de voto já apontam que tanto o ex-presidente Lula como Ciro Gomes, respectivamente postulantes ao cargo maior do Poder Executivo pelo PT e PDT, vencem Bolsonaro no segundo turno.

A última enquete do PoderData, publicada ontem, 17 de março, que consultou 3500 pessoas em todo o país, deu Lula 41% contra 36% de Bolsonaro e Ciro 39% versus 34%.

Mesmo com o petista-mor pontuando melhor que o pedetista, a torcida no bolsonarismo é que o adversário de Bolsonaro seja Lula. Os bolsonarianos acreditam que o antipetismo é bem maior que o antibolsonarismo, o que pode fazer a diferença na reta final.

Esse desejo do bolsonarismo de ter Lula como adversário no segundo turno, fortalece a opinião de que o PT, mais especificamente o lulopetismo, será o responsável por uma eventual reeleição de Bolsonaro, assim como foi na sua eleição em 2018.

O PT e Bolsonaro se alimentam entre eles. A falta de um enfraquece o outro na sobrevivência política. O que existe entre o lulopetismo e o bolsonarismo é uma espécie de, digamos, mutualismo. Um ajudando o outro.

Não à toa que lideranças nacionais de partidos de centro-esquerda e de centro enxergam na candidatura de Ciro Gomes (PDT) o caminho mais fácil para evitar o segundo mandato consecutivo do presidente de plantão.

Ciro Gomes, além de ser comprovadamente competente e conhecedor profundo de todos os problemas que afetam o país, é quem mais representa o antipetismo e o antibolsonarismo.

A união dessas duas “correntes políticas” se torna imbatível e imprescindível para o fortalecimento do movimento “NEM LULA, NEM BOLSONARO”

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Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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Até que ponto chegamos: um presidente da República sendo aconselhado a ficar calado diante da maior crise sanitária e humana da história política brasileira, cuja previsão é de mais de 600 mil mortes em 2021.

Que situação, hein! Que azar do nosso povo. Em plena pandemia, com a Covid-19 cada vez mais mortal, o presidente de todos os brasileiros, a maior autoridade do Poder Executivo, sendo pressionado a ficar mudo pelos próprios aliados e correligionários mais próximos.

Para uma boa parte do bolsonarismo, sem dúvida a mais lúcida, o chefe do Palácio do Planalto, com seus discursos negacionistas, principalmente contra o uso da máscara e o distanciamento social, só para ficar em dois exemplos mais simbólicos, começa a ficar isolado, não só em relação ao eleitorado como entre os militares.

No campo da política partidária, o Centrão já deu uma espécie de ultimato ao presidente Bolsonaro, avisando que não tem mais como suportar uma nova queda do ministro da Saúde, obviamente se referindo ao recém nomeado Marcelo Queiroga.

Ora, ora, até as freiras do convento das Carmelitas sabem que quando o Centrão faz esse tipo de advertência, está dando um aviso de que pode apoiar o impeachment se as coisas piorarem em decorrência do cruel e devastador novo coronavírus, agora com suas variantes.

Como não bastasse a ameaça do Centrão, que tende a ficar mais intensa à medida que o toma lá, dá cá, não é atendido, como aconteceu na substituição de Pazuello, o bolsonarismo assisti a um preocupante baque na popularidade do presidente nas redes sociais. No Twitter, quando o assunto é a desastrosa atuação do governo no enfrentamento da pandemia, as menções negativas chegam a quase 75%.

Enquanto o presidente Bolsonaro é aconselhado a seguir o ditado popular de que “boca fechada não entra mosquito”, o vice Hamilton Mourão, depois de um bom tempo evitando atrito com o titular da presidência da República, resolveu quebrar o silêncio com duas declarações incisivas : 1) “O governo falhou ao não fazer campanha pelo uso das máscaras e contra aglomerações”. 2) “Bolsonaro é responsável por tudo que acontece na Saúde”.

Olhe, caro e atento leitor, confesso que procuro outro comentário para dizer que ainda há alguma esperança no governo Bolsonaro, que o presidente pode fazer uma reflexão, admitir os erros e tomar as imprescindíveis providências para evitar que mais seres humanos percam a vida.

Mas também confesso que está ficando difícil encontrar essa mensagem de que as coisas vão melhorar. 

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Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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Panelaço contra Governo Bolsonaro é organizado através das redes sociais

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Um panelaço vem sendo organizado através das redes sociais por brasileiros que desaprovam o posicionamento do Governo Bolsonaro no enfrentamento da pandemia do Covid-19. A manifestação tem como razão o crescimento descontrolado de óbitos e contaminações pelo novo coronavírus, com o colapso do sistema de saúde de muitas cidades e estados do país e a incapacidade do presidente da República de coordenar as ações no enfrentamento das crises sanitária e econômica.

De acordo com informações repassadas, a manifestação contra o governo federal está marcada para hoje (03), às 20h30. A hashtag usada na convocação para o protesto é #forabolsonaro. Um levantamento da Paraná Pesquisas, divulgados nesta quarta-feira, (3), mostrou que o número dos que desaprovam o governo Bolsonaro superou o dos que o avaliam positivamente: Enquanto 49% desaprovam Jair Bolsonaro, 46,3% o aprovam. Do BNews

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Felizmente, os caminhoneiros estão tendo uma incrível e histórica paciência com o presidente da República de plantão, com sua desastrosa política de governo em relação aos preços dos combustíveis.

Digo felizmente, porque uma greve da honrosa classe com o avanço da pandemia do novo coronavírus seria terrível, um caos total. Uma situação com consequências imprevisíveis, aterrorizantes.

Já disse aqui que tudo tem um limite do suportável. E essa calma dos caminhoneiros começa a dar sinais de esgotamento. Por muito menos pararam em 2018, no então governo Michel Temer (MDB-SP).

“Chegou a hora de mostrar nossa força de novo”, disse Wallace Landim, apelidado de “Chorão”, um dos principais líderes da categoria, inconformado com o quinto aumento seguido do preço da gasolina e do diesel. Usando uma expressão de Bolsonaro, Landim, que é o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos (Abrava), finalizou sua revolta com ironia: “Acabou pô. Chegou a hora de todos os trabalhadores, os autônomos, dos caminhoneiros se unirem novamente”.

O engraçado nessa sequência dos aumentos é que toda vez que os preços dos combustíveis aumentavam, o presidente Bolsonaro dizia que iria tomar providências. E nada aconteceu. A sabedoria popular costuma dizer que a conversa foi “pra boi dormir”. Será que os dignos e respeitáveis caminhoneiros vão novamente pegar no sono?

Depois desses abusivos aumentos, já há um início de movimentação para que haja uma paralisação. Caminhoneiros bolsonaristas já não defendem o “mito” com tanta empolgação. Estão revoltados, e com toda razão.

Seguindo o que pensa Ciro Gomes (PDT), que tem uma invejável visão sobre a economia no sentido amplo, sendo o único presidenciável que tem um definido projeto para o país, apontando as soluções para cada problema, o presidente Bolsonaro está de parabéns em cobrar mais impostos sobre os bancos, que tem lucros escandalosos, e, a partir dessa medida, diminuir a carga tributária sobre os combustíveis.

Não tem cabimento instituições financeiras abarrotadas de dinheiro, fazendo o que quer com sua clientela, cobrando inúmeras taxas, e o cidadão-eleitor-contribuinte sofrendo, pagando gás de cozinha a R$ 100. E olhe que estou me referindo aos que ainda podem comprar o botijão.

Portanto, meus parabéns ao presidente Bolsonaro. Encerro o comentário aconselhando a maior autoridade do Poder Executivo a ouvir mais as sugestões de Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda do saudoso Itamar Franco e um dos responsáveis pela implantação do Plano Real. 

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Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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Presidente Jair Bolsonaro (SEM PARTIDO)

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“O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e daqui para frente o governador que fechar seu Estado, o governador que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do presidente da República essa responsabilidade”, declarou Jair Bolsonaro durante visita às obras de duplicação da BR-222, em Caucaia (CE).

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Presidente conversou com apoiadores ao cumprir agenda no Ceará

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Após o crescente número de decretos de lockdown no país, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar, nesta sexta-feira (26), a medida tomada por governadores de estado. Bolsonaro lembrou que uma das consequência do fechamento do comércio é a destruição de empregos.

– Aos políticos que me criticam, sugiro que façam o que eu faço. Tenho um prazer muito grande de estar no meio de vocês, [de] dizer a esses políticos, do Executivo, [que] o que eu mais ouvi por aqui é: “Presidente, eu quero trabalhar”. O povo não consegue ficar mais dentro de casa. O povo quer trabalhar. Esses que fecham tudo e destroem empregos estão na contramão daquilo que o povo quer – disse Bolsonaro, ao cumprir agenda no Ceará.

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Benefício, segundo o presidente, deve ser pago por quatro meses

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O presidente Jair Bolsonaro (SEM PARTIDO) afirmou nesta quinta-feira (25), durante sua live semanal nas redes sociais, que o valor do novo auxílio emergencial a ser proposto pelo governo será de R$ 250. O benefício, segundo ele, deve começar a ser pago ainda em março, por um período total de quatro meses.

“A princípio, o que deve ser feito? A partir de março, por quatro meses, R$ 250 de auxílio emergencial. Então é isso que está sendo disponibilizado, está sendo conversado ainda, em especial, com os presidentes da Câmara [Arthur Lira (PP-AL)] e do Senado [Rodrigo Pacheco (DEM-MG)]. Porque a gente tem que ter certeza de que o que nós acertarmos, vai ser em conjunto”.

A expectativa, segundo o presidente, é que os quatros meses complementares de auxílio possam fazer a “economia pegar de vez”. “Nossa capacidade de endividamento está, acredito, no limite. Mais quatro meses pra ver se a economia pega de vez, pega pra valer”, afirmou.

O novo auxílio emergencial deve substituir o auxílio pago ao longo do ano passado, como forma de conter os efeitos da pandemia de covid-19 sobre a população mais pobre e os trabalhadores informais.

Inicialmente, o auxílio emergencial, em 2020, contou com parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil (no caso de mães chefes de família), por mês, para cada beneficiário. Projetado para durar três meses, o benefício foi estendido para um total de cinco parcelas.

Em setembro do ano passado, foi liberado o Auxílio Emergencial Extensão, de R$ 300 (R$ 600 para as mães chefes de família), com o pagamento de quatro parcelas mensais. O último pagamento do benefício ocorreu no final de janeiro. Cerca de 67 milhões de pessoas foram contempladas com o programa.

A renovação do benefício ainda precisa ser proposta pelo governo ao Congresso Nacional e, em seguida, aprovada pelos parlamentares.

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Texto define cumprimente de metas e de qualidade dos serviços // Foto de Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

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O presidente Jair Bolsonaro entregou nesta quarta-feira (24) ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o projeto de lei que possibilita a privatização dos Correios.

Chamado de Marco Regulatório para o setor postal, o texto também define a obrigatoriedade do cumprimento de metas de universalização e qualidade dos serviços e estabelece que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) será a Agência Reguladora dos serviços postais.

Segundo o Palácio do Planalto, além do PL entregue ao Congresso, serão realizados debates e estudos para a definição do melhor modelo de desestatização, que pode ser, por exemplo, a venda direta, a venda do controle majoritário ou de apenas parte da empresa. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratou a Accenture, empresa de consultoria que estuda o melhor modelo de negócio para a privatização da empresa estatal.

O edital será remetido ao Tribunal de Contas da União (TCU) e, assim que liberado pela Corte, será liberado para a realização do leilão. O PL estabelece a nova organização e a manutenção do Sistema Nacional de Serviços Postais, para que sejam explorados em regime privado, “respeitando, porém, a Constituição Federal em seu Artigo 21, que estabelece à União manter o serviço postal, o que será delegado ao Operador Postal Designado no decorrer do processo de privatização dos Correios”.

O texto do PL determina que a União mantenha o Serviço Postal Universal em todo território nacional, de modo contínuo e com modicidade de preços. A proposta prevê ainda a criação da Agência Nacional de Comunicações, em substituição à atual Agência Nacional de Telecomunicações, que passará a regular também os serviços do Sistema Nacional de Serviços Postais, alterando a Lei nº 9.472 de julho de 1997.

Ao justificar a medida, o Ministério das Comunicações argumenta que a transformação digital do setor postal no Brasil e no mundo demandam elevados investimentos por parte dos Correios.

“Todavia, os esforços empreendidos não têm sido suficientes para que a empresa se atualize na velocidade requerida. Por ser uma empresa pública, ela não conta com o dinamismo que o setor demanda atualmente, tampouco a União tem capacidade fiscal para suportar os investimentos por meio de aportes”, disse o ministro das Comunicações, Fábio Faria.

DECISÃO COLETIVA
Ao receber a proposta elaborada pelo Poder Executivo, o deputado Arthur Lira afirmou que haverá uma discussão do projeto e a decisão será coletiva dos congressistas.

“O relacionamento das duas Casas [Câmara e Senado], continua com muito diálogo e vamos cumprir o que prometemos ao povo brasileiro”, disse.

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