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A palavra da moda agora para enfrentar o cruel novo coronavírus é “milagre”. Ela não tem ideologia. Falo das “gotas milagrosas” e do “spray milagroso”.

Os milagres não têm nenhuma comprovação científica no tratamento da covid-19, que pelo andar da carruagem, pelo menos aqui no Brasil, em decorrência da irresponsabilidade do governo federal e da falta de entendimento com governadores e prefeitos, principalmente em relação à preocupante falta de vacinas, tende a ficar incontrolável, o que significa mais e mais óbitos.

Pelo campo da esquerda radical, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, uma espécie de símbolo do esquerdismo mundial, tem o “milagre” do Carvativir, remédio que diz ter 100% de eficácia. Que agora está sendo chamado de “spray milagroso”.

Do outro lado, representando a direita intransigente, o presidente Bolsonaro apostando no EXO-CD24, o “spray milagroso” fabricado em Israel.

No meio da disputa entre esquerda versus direita, o cidadão-eleitor-contribuinte, cada vez mais descrente e vivendo à agonia do dia a dia.

Até quando essa idiota e imbecil briguinha ideológica vai continuar, enquanto milhares de seres humanos vão dando adeus ao Planeta Terra?

Até quando os senhores “homens públicos”, deixando de fora os responsáveis, os que honram seu mandato, vão ficar pensando na próxima eleição em detrimento do sofrimento das pessoas?

A ignorância não tem representante oficial e, muito menos, preferência ideológica. Ela pode vim da esquerda, do centro ou da direita.

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Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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Felizmente, os caminhoneiros estão tendo uma incrível e histórica paciência com o presidente da República de plantão, com sua desastrosa política de governo em relação aos preços dos combustíveis.

Digo felizmente, porque uma greve da honrosa classe com o avanço da pandemia do novo coronavírus seria terrível, um caos total. Uma situação com consequências imprevisíveis, aterrorizantes.

Já disse aqui que tudo tem um limite do suportável. E essa calma dos caminhoneiros começa a dar sinais de esgotamento. Por muito menos pararam em 2018, no então governo Michel Temer (MDB-SP).

“Chegou a hora de mostrar nossa força de novo”, disse Wallace Landim, apelidado de “Chorão”, um dos principais líderes da categoria, inconformado com o quinto aumento seguido do preço da gasolina e do diesel. Usando uma expressão de Bolsonaro, Landim, que é o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos (Abrava), finalizou sua revolta com ironia: “Acabou pô. Chegou a hora de todos os trabalhadores, os autônomos, dos caminhoneiros se unirem novamente”.

O engraçado nessa sequência dos aumentos é que toda vez que os preços dos combustíveis aumentavam, o presidente Bolsonaro dizia que iria tomar providências. E nada aconteceu. A sabedoria popular costuma dizer que a conversa foi “pra boi dormir”. Será que os dignos e respeitáveis caminhoneiros vão novamente pegar no sono?

Depois desses abusivos aumentos, já há um início de movimentação para que haja uma paralisação. Caminhoneiros bolsonaristas já não defendem o “mito” com tanta empolgação. Estão revoltados, e com toda razão.

Seguindo o que pensa Ciro Gomes (PDT), que tem uma invejável visão sobre a economia no sentido amplo, sendo o único presidenciável que tem um definido projeto para o país, apontando as soluções para cada problema, o presidente Bolsonaro está de parabéns em cobrar mais impostos sobre os bancos, que tem lucros escandalosos, e, a partir dessa medida, diminuir a carga tributária sobre os combustíveis.

Não tem cabimento instituições financeiras abarrotadas de dinheiro, fazendo o que quer com sua clientela, cobrando inúmeras taxas, e o cidadão-eleitor-contribuinte sofrendo, pagando gás de cozinha a R$ 100. E olhe que estou me referindo aos que ainda podem comprar o botijão.

Portanto, meus parabéns ao presidente Bolsonaro. Encerro o comentário aconselhando a maior autoridade do Poder Executivo a ouvir mais as sugestões de Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda do saudoso Itamar Franco e um dos responsáveis pela implantação do Plano Real. 

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Marco Wense é Analista Político

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A entrevista de ontem, sábado, 27, de Ciro Gomes na Folha de São Paulo, deixou o PT, mais especificamente o chamado lulopetismo, irritado com o pré-candidato do PDT à sucessão presidencial de 2022.

O ponto principal do resmungo, da revolta dos petistas, foi Ciro afirmar que sua maior tarefa é derrotar o PT no primeiro turno. Para Ciro, quem for para a segunda etapa do processo sucessório contra Bolsonaro tende a derrotá-lo, “mas o menos capaz disso é o PT”.

Ora, Ciro tem toda razão. O maior cabo eleitoral do então candidato Jair Messias Bolsonaro, em 2018, foi o gigantesco e enraizado antipetismo. E vai continuar sendo no pleito de 2022. De 10 bolsominions, 10 querem enfrentar um petista no segundo turno.

Para o bolsonarismo, principalmente o de raiz, o lulopetismo é quem pode levar o “mito” a conquistar o segundo mandato consecutivo, permanecendo por mais quatro anos no maior e mais cobiçado cargo do Poder Executivo, sem dúvida o de presidente da República.

O que achei engraçado foi o PT questionar a busca do entendimento de Ciro com legendas do centro com viés à direita, como o DEM de ACM Neto, presidente nacional do demismo, e o PSD do senador Otto Alencar, liderança-mor estadual da sigla.

O petismo é mesmo hilariante. Acha que o telhado do partido não é de vidro, que aguenta qualquer tamanho de pedra. O PT continua se achando, a soberba é a mesma. Nada mudou. Só o PT pode fazer alianças para chegar ao poder. As outras agremiações partidárias quando procuram o diálogo com outros campos ideológicos são logo criticadas.

Não vou nem falar da base aliada do governador Rui Costa, formada por legendas que dão sustentação política ao governo Bolsonaro e fazem parte do Centrão, que tem o PP do vice-governador João Leão como o partido da linha de frente do toma lá, dá cá. Uma espécie de porta-voz.

Ora, na eleição presidencial de 2002, o PT fez aliança com todos que a legenda sempre dizia que jamais faria. Para se aproximar dos políticos que o petismo declarava que eram da “banda podre”, inventaram até um “Lulinha Paz e Amor”.

Com o “Lulinha Paz e Amor”, as portas ficaram escancaradas para receber os novos e inusitados apoiadores. De repente, a fila começou a ser formada para uma conversinha de pé de orelha com o petista-mor. Um atrás do outro e todos risonhos: José Sarney, Orestes Quércia, Delfim Neto… Um tempo depois, Paulo Maluf e companhia Ltda.

Na sucessão de 2018, Fernando Haddad, que foi o pior prefeito da história de São Paulo, que sequer chegou a ir para o segundo turno na tentativa de se reeleger, perdendo em todas as urnas para o então adversário João Doria (PSDB), se aliançou com os principais protagonistas do impeachment de Dilma Rousseff, desfilando em carro aberto com o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Concluo dizendo que o PT não tem moral para falar das articulações de Ciro buscando o fortalecimento de sua candidatura. O lulopetismo, quando o assunto é chegar ao poder, faz de tudo e, depois, no maior cinismo, ainda diz que o momento exigia a procura das composições. Ora, só existe esse momento para o PT? Para as outras legendas é oportunismo e incoerência? Esse PT, hein!

O que o lulopetismo deveria estar fazendo, e que até agora sequer rascunhou o primeiro parágrafo, é uma carta ao povo brasileiro pedindo desculpas pelos escândalos nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Vana Rousseff.

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Marco Wense é Analista Político

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Lembro de uma enxurrada de críticas quando a Coluna Wense dizia que o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), estava sendo fritado pelo presidente Bolsonaro. O mesmo ocorreu com Nelson Teich. Os bolsonaristas falavam que eu estava desinformado, que a intenção era só tumultuar.

Digo agora a mesma coisa em relação a Eduardo Pazuello, atual titular do ministério. E ainda declaro que a fritura não está mais intensa, a olho nu, escancarada, extrapolando as fronteiras dos bastidores, porque Pazuello é um general, mais especificamente de divisão da ativa.

O presidente Bolsonaro, ouvindo conselheiros mais próximos, já ensaia uma saída honrosa de Pazuello da cobiçada pasta, uma espécie de retribuição, um prêmio de consolação pelos serviços do general, como, por exemplo, promovê-lo a um grau hierárquico no Exército.

O entrave, no entanto, é no próprio Exército, principalmente no seu Alto-Comando, que não aceita que as acomodações e os arranjos políticos palacianos possam arranhar a imagem da instituição.

Ora, o nosso brioso Exército tem seu regimento interno. A promoção de um general para uma posição hierarquicamente superior tem que seguir seus próprios trâmites. Seria uma afronta o Poder Executivo se ousar em mudar as regras, pensando que o Exército é o Congresso Nacional, onde o toma lá, dá cá, é corriqueiro.

Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que o Centrão está por trás das manobras para defenestrar Pazuello. Com efeito, já tem até o nome para o lugar do general: Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados. O Centrão, hoje de mãos dadas com o mandatário-mor do país, também quer o controle do Banco do Brasil.

A nossa honrosa e imprescindível instituição não pode ficar no meio dessas articulações voltadas para a sucessão presidencial de 2022.

Que deixem o nosso Exército fora desse jogo político.

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Marco Wense é Analista Político

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Chega um momento da vida que todos nós precisamos de mais atenção com a saúde. Isso também vale para os animais. Ter cães e gatos idosos em casa significa mudar alguns hábitos e preparar o espaço para que tenham mais conforto.

Se antes os pets eram ativos e passavam boa parte do tempo brincando ou correndo, agora o que eles mais querem é uma soneca e muito descanso.

COMO IDENTIFICAR QUE OS PETS ESTÃO VELHINHOS
Não existe uma idade limite para identificar o início da fase idosa dos pets. Isso varia de acordo com a espécie, tamanho do animal, seu estilo de vida e os cuidados que recebe.

Mas, geralmente, os gatos apresentam os primeiros sinais de velhice por volta dos 10 anos. Já para os cães isso varia de acordo com o porte. Os grandes são considerados idosos entre seis e nove anos e os pequenos após os 10.

De forma geral, existem alguns sinais que indicam quando os pets chegam à fase idosa. Notem:
➖ Pelos brancos
➖ Maior tempo de sono
➖ Diminuição do apetite
➖ Redução da energia para brincar
➖ Movimentos mais lentos
➖ Personalidade mais arredia, em alguns casos
➖ Surgimento de doenças como catarata, artrite, problemas cardíacos e respiratórios

Esses são alguns sinais que podem se manifestar, mas isso não significa que todo pet com mais idade vai ficar assim. Existem pets mais velhos que seguem superdispostos e saudáveis. De qualquer forma, o cuidado com eles é sempre necessário..

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Dra. Hannah Thame
Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz e diretora do Centro de Especialidades Veterinárias em Vitória da Conquista

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Quem me conhece sabe, sou movido por emoção. Por mais que a razão insista em prevalecer, o sentimento encontra uma maneira de cutucar. Então, movido por emoção/comoção quis fazer esse texto, para minha reflexão. Espero outros serem afetados e refletirem também.

Nós praticantes do futebol, escalamos times com a maior facilidade. Se o time não ganha, sabemos perfeitamente onde estava o defeito, menos o técnico. Assim, como árbitros/juízes, julgamos e condenamos a torto e a direito, nas mais diversas situações.

As últimas semanas, um programa de TV, o conhecido BBB, vem unido o país – isso mesmo, unindo o país- para julgar e condenar pessoas, com maior requinte de crueldade possível. Quanto mais quebrar a cara fora da casa, melhor. Parece que a Liga da Justiça despertou no coração de anônimos e famosos. Será o estado de pandemia, finalmente, alcançando os “bons sentimentos” desse povo?

O que fica claro, é o possível estado de adoecimento mental/emocional de tanta gente. Estamos com altos picos de propagação do vírus, e paredões e outras formas de aglomerações acontecem em cada canto do país. Quantos fizeram correntes para evitar a propagação do vírus? Ao contrário, existem, e não são poucos, aqueles que duvidem das recomendações dos cientistas para solucionar o problema, ou evitar o pior. Estamos com escassez de vacinas, por falta de competência, interesse, seja o que for, para atender até os grupos prioritários. Quantos fizeram correntes, mobilizaram redes sociais para que os políticos acelerem negociações, e possamos adquirir mais vacinas, mais vagas em hospitais com aparelhos suficientes para amenizar sofrimentos e salvar vidas?

Me parece, que unir pelo ódio é mais prazeroso. Julgar aquele com comportamento aparentemente doentio, é mais fácil. Entendo, é um programa de entretenimento. Ou será um programa para despertar o que há de pior em nós? Lá é a vida como ela é? Se for, mais um minuto de reflexão é necessário.

Aqui fora perdem seguidores, perdem patrocinadores, e terão a vida dificultada.

Eliminação no jogo e na vida, é mais gostoso. Lá está o mal a ser combatido, pelo bem da humanidade?

Acredito que os participantes terão justificativas para os atos, como “coisas do jogo”. Jogo da vida, como aparenta no posicionamento dos aficionados pelo programa? Nada contra, como disse, estou escrevendo para minha reflexão. Vejo fragmentos, mas sempre procurando leitura na internet, me deparo com noticias sobre o tema, e o que me chamou a atenção, foi a capacidade de mobilização popular para eliminar com recordes de votos (quase 300 milhões) esse ou aquele participante. E para espanto maior, pessoas apresentadas como profissionais, levantando traços de comportamento doentio que assemelha ao participante, o que naturalmente, alimenta analises dos seguidores/leigos. E o que eles fazem com isso? “Vamos bater pra doer, para aprender.”

Estamos todos passiveis de erros, na vida e no jogo de entretenimento. Mas importante, é quanto nos dispomos a pensar sobre o acontecido.

E para cancelar/eliminar/desacelerar o coronavírus, quando começa a mobilização popular?

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Antônio Maciel

Pedagogo, professor, poeta e produtor cultural

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Na noite de ontem, quarta (24), em um passe de mágica, no vapt-vupt, a Câmara dos Deputados, sob o comando de Arthur Lira, parlamentar do PP, legenda mais importante do chamado Centrão, aprovou a admissibilidade da proposta de ampliar a imunidade dos parlamentares.

Como se não bastasse o escancarado corporativismo, muito presente na Comissão de Ética da Casa Legislativa, querem agora proibir a prisão em flagrante em crime de corrupção. Que coisa, hein! Sem nenhuma dúvida, um escandaloso desrespeito ao “dura lex, sede lex”, que é assentado no preceito constitucional de que “todos são iguais perante a Lei”.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC), de autoria do deputado Celso Sabino, do tucanato do Pará, obviamente do PSDB, além de contar com o apoio de mais de 180 colegas como coautores, teve sua admissibilidade aprovada por 304 parlamentares.

Outro ponto visado pela PEC é fortalecer o dispositivo de que o Supremo Tribunal Federal (STF), instância máxima do Poder Judiciário, só pode julgar processos contra parlamentares envolvendo crimes cometidos durante o exercício do cargo. Basta ser deputado para que os delitos do passado fiquem impunes, o que não deixa de ser uma afronta à Lei da Ficha Limpa, cada vez mais em desuso, esquecida, jogada na sarjeta.

Enquanto o país vive a agonia do dia a dia provocada pelo cruel e devastador novo coronavírus, que caminha a passos largos para ceifar 300 mil vidas humanas, ficam os senhores parlamentares preocupados em robustecer a imunidade parlamentar. Enquanto faltam vacinas em decorrência de uma imbecil disputa ideológica, os senhores “homens públicos” se reúnem para discutir a melhor maneira de ficar acima da Lei.

O título do comentário, “PRIMEIRO NÓS, DEPOIS ELES”, é o óbvio ululante: o nós são os senhores parlamentares. Os eles, os demais brasileiros, mais especificamente os que integram a parte de baixo da pirâmide social, com a quantidade de pobres e de gente passando fome aumentando assustadoramente.

Pelo andar da carruagem, do jeito que as coisas estão caminhando, com cada qual pensando em si, uma revolta social pode acontecer e ficar incontrolável.

Concluo dizendo que os senhores “homens públicos” precisam tomar juízo, pensar mais no coletivo do que em seus interesses e suas conveniências políticas e eleitorais, sob pena da paciência do povo se esgotar. 

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Marco Wense é Analista Político

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"Não fique BATENDO PERNA na rua. É importante saber que quanto mais você circular, mais terá chance de adquirir o VÍRUS", enfatiza Arnold Coelho

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Precisamos deixar um pouco a política-ideológica de lado e começar a assumir que não estamos fazendo a nossa parte. É fato que os governos – nas três esferas – precisam acelerar o processo de vacinação, mas não adianta cobrar tanto dos políticos os nossos DIREITOS se não estamos fazendo os nossos DEVERES. Precisamos começar a AJUDAR no combate ao VÍRUS.

Os JOVENS perceberam que são – em sua ampla maioria – imunes aos efeitos da contaminação do VÍRUS e, de forma IRRESPONSÁVEL, estão levando o VÍRUS para dentro de CASA, infectando os mais VELHOS. Depois são os primeiros a correrem para a INTERNET para culpar os POLÍTICOS, a POLÍTICA e o SISTEMA DE SAÚDE. Ou os JOVENS mudam a rotina nos próximos meses ou iremos enterrar muita gente até o fim da vacinação.

Precisamos adotar medidas simples para SALVAR VIDAS! Mais quais medidas? USANDO MÁSCARA ao sair, mantendo uma distância mínima de 1,5 metro do seu semelhante, usando ÁLCOOL GEL e sempre que voltar para casa higienizando o que trouxe da rua e LAVANDO AS MÃOS.

Outra ação simples que você precisa fazer é lavar a roupa que usou ao sair. Lave sua máscara (se for de tecido) e coloque no sol o sapato que usou. Deixe sempre um pano limpo e úmido na entrada de casa, com desinfetante e alguma substância à base de cloro.

Receba poucas pessoas e em caso de visita cobre a máscara e o uso do álcool gel. Visite pouco os parentes e amigos (para isso, use telefone, o Whatsapp, vídeo chamada, etc), só visite em caso de extrema necessidade. Vá ao comércio se for para TRABALHAR, pagar conta ou comprar alimentos ou remédios.

Não fique BATENDO PERNA na rua. É importante saber que quanto mais você circular, mais terá chance de adquirir o VÍRUS. No caso dos JOVENS que gostam de sair, o ideal seria ficar em casa ou só sair seguindo essas recomendações. Se um parente seu (PAI, MÃE ou AVÓS) pegar esse vírus, a CULPA poderá ser SUA.

Por último é importante que você saiba como está o seu sistema imunológico. Como você anda de Vitaminas C, D, E e Zinco? Procure um médico no seu posto (é de graça), solicite dele exames e se preciso for, peça que ele indique um polivitamínico. E o mais importante: faça alguma atividade física, tome SOL pela manhã, se alimente e durma bem e FIQUE EM CASA.

Tenho seguido esse cronograma desde o início da pandemia e até o momento eu e minha família (graças a Deus) não pegamos COVID.

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Arnold Coelho
Em casa

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A situação em relação à pandemia do novo coronavírus caminha a passos largos para ficar incontrolável se nada for feito para conter o avanço devastador da covid-19.

O amanhã é hoje, é agora pela manhã. Não há mais tempo para indefinições, de deixar para o outro dia, sob pena do caos, das pessoas infectadas, por falta de vagas nos hospitais, ficarem “internadas” em casa e, como consequência, só Deus na causa, como dizem os religiosos.

O prefeito Augusto Castro sabe – e como sabe, já que quase foi para outra vida em decorrência do cruel vírus – da gravidade da doença, do sofrimento que ela provoca. Castro, salvo engano, passou mais de 45 dias de agonia, muitos deles na UTI.

O alcaide não pode é se deixar levar por pressões de quem quer que seja ou de qualquer segmento da sociedade. Esses que hoje pressionam para que o chefe do Executivo não tomem medidas duras para combater a proliferação da covid-19, serão os primeiros a criticá-los lá na frente. Vão dizer que o prefeito foi irresponsável, que cruzou os braços diante do avanço da maldita enfermidade.

Vale lembrar que o Supremo Tribunal Federal (STF), instância máxima do Poder Judiciário, deu aos estados e municípios autonomia para tomar decisões de acordo com suas peculiaridades no tocante ao avanço do vírus, até mesmo uma medida extrema como a decretação de lockdown.

“O lockdown é mais ou menos como desligar a chave geral. Quando você afasta as pessoas por, pelo menos, duas semanas, que é o período médio de incubação da doença, você tem uma calma na doença. Com isso, consegue se planejar e ganhar um fôlego”, diz Evaldo Stanislau, infectologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Concluo dizendo que são nos momentos difíceis, cuja tomada de posição tem que ser urgente, que se conhece o verdadeiro “homem público”, que não fica na indecisão em decorrência de pressões, mais especificamente de setores organizados da sociedade.

Sei que não vai ser fácil. Mas alguma coisa precisa ser feita. Não dar para fechar os olhos como se nada estivesse acontecendo, com vidas humanas sendo ceifadas pelo maldito vírus.

O prefeito Augusto Castro já começa a viver seu pior momento no comando do centro administrativo Firmino Alves. 

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Marco Wense é Analista Político

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É realmente impressionante o “fogo amigo” do senhor Ernesto Araújo. Os bolsonaristas, pelo menos os mais lúcidos, ficaram tiriricas da vida com o chanceler.

O presidente Bolsonaro, por conta do seu desdém no combate à pandemia do novo coronavírus, está sendo alvo de várias denúncias na OMS (Organização Mundial da Saúde) e em entidades ligadas à ONU (Organização das Nações Unidas).

Como não bastasse, tem três acusações contra o chefe do Palácio do Planalto, por negligência no enfrentamento da covid-19, que foi apelidada de “gripezinha”, no Tribunal Penal Internacional (TPI).

Vem agora o senhor Ernesto Araújo, chanceler brasileiro, em discurso para o Conselho de Direitos Humanos da ONU, nesta segunda (22), e faz críticas às restrições adotadas para conter o avanço do cruel vírus. Diz, em alto e bom som, sem nenhum tipo de constrangimento, que não se pode “sacrificar a liberdade em nome da saúde”, dando assim um chega pra lá no necessário e indispensável distanciamento social.

Para complicar ainda mais o presidente da República, só faltou dizer que usar máscara é frescura e higienizar às mãos também.

Se Ernesto é um bom rapaz, confesso que não sei. Mas que é um inconsequente não tenho a menor dúvida.

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Marco Wense é Analista Político

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