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Uma refeição balanceada para cães, de acordo com os preceitos da alimentação natural, deve conter apenas carboidratos naturais, como grãos, batata doce ou batata salsa, por exemplo

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A tendência da alimentação natural, sem industrializados e artificiais, chegou ao mundo dos pets. Agora há quem ofereça apenas alimentos frescos, preparados e cozidos especialmente para seus cães. E nada de ração.

Um animal que segue a alimentação natural come basicamente o que nós, humanos, comemos, com algumas adaptações. É uma dieta rica em carnes, verduras, carboidratos e vísceras, preparada de maneira balanceada e própria para cães. As porções variam de acordo com o porte do animal e também podem ser preparadas previamente e congeladas.

 

Além do porte, várias coisas são analisadas. O cão pratica atividade física? Qual é a sua idade? Tem doenças preexistentes? Por isso, antes de desenvolver uma dieta é importante uma consulta ao veterinário, para que o animal passe por uma bateria de exames e a gente saiba as reais necessidades dele.

Uma refeição balanceada para cães, de acordo com os preceitos da alimentação natural, deve conter apenas carboidratos naturais, como grãos, batata doce ou batata salsa, por exemplo. Não entra no “potinho” nenhum tipo de farinha branca, processados ou macarrão.

Normalmente, o animal também tem que passar por uma complementação, principalmente de cálcio, que é um componente difícil de ser suprido com a alimentação natural. Por isso, o acompanhamento de um veterinário especializado em alimentação, no caso, um nutrólogo, é importante. Na ração, o cálcio é adicionado à fórmula de fabricação. 

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Dra. Hannah Thame
Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz e diretora do Centro de Especialidades Veterinárias em Vitória da Conquista

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Canso de ver animais com vacinas vencidas, alimentação de péssima qualidade, muitos abandonados dentro de casa

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Pessoal, vamos falar um pouquinho de maus tratos com os animais?

Geralmente associamos os maus tratos apenas com cenas mais graves como espancar os animais, trabalho excessivo nos animais de carga, cães acorrentados, abandono, entre outras barbaridades que infelizmente assistimos. Mas vocês tem noção que existe os maus tratos “velados” daqueles que se dizem “amar os animais”, “ele é meu filho” ou “faz parte da família”?

Canso de ouvir isso diariamente na minha rotina clínica e principalmente de pessoas que “aparentemente” pregam o bem estar e amor aos animais, mas que quando olhamos mais internamente não oferecem o mínimo para o seu cão ou gato terem uma vida digna.

Fico muito chateada quando veja nas redes sociais as pessoas com fotos com seus Pets lindos, todos penteados e cheirosos, e legendas do tipo: “meu filho” “minha vida” ” faço tudo”, mas se formos parar pra ver o animal vive jogando num canil, muitas vezes sem nenhuma higiene, privado de cuidados veterinários e quando precisam recorrem ao Google, a grupos de whatsapp, as redes sociais, ao balconista da casa agropecuária e quando não resolve busca o veterinário (animal já quase morto ou intoxicado com tantos remédios) e o profissional ganha títulos de “mercenário”, “só pensa em dinheiro”, “não tem amor aos animais”, e tantos outros adjetivos que nos intitulam.

Canso de ver animais com vacinas vencidas, alimentação de péssima qualidade, muitos abandonados dentro de casa, amontoados com pulgas e carrapatos, sem o mínimo de higiene, sem água limpa, todo embolado, desprovido de carinho, atenção, brincadeiras, trocas de afeto com seu tutor. Pessoal, Atenção, isso também é maus tratos e ninguém ver ou finge não ver.

Amontoar animais em um ambiente pequeno é maus tratos.

Quando decidimos adotar ou comprar um Pet, assumimos ali legalmente todas as responsabilidades com aquele ser vivo, que vai além de oferecer ração e água.
Seguem aqui as cinco leis de bem estar animal:
1️⃣ Livre de fome e sede
2️⃣ Livre de desconforto
3️⃣ Livre de dor, doenças e injúrias
4️⃣ Ter liberdade para expressar seus comportamentos naturais da espécie
5️⃣ Livre de medo e de estresse 

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Dra. Hannah Thame
Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz e diretora do Centro de Especialidades Veterinárias em Vitória da Conquista

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Esse procedimento é considerado pouco invasivo e, quando acompanhado por outros tipos de tratamentos como remédios homeopáticos ou alopáticos e em conjunto com a Fisioterapia, seus resultados são surpreendentes

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Muita gente deve se perguntar se isso realmente existe e a resposta é: sim! Existe e trás inúmeros benefícios. Com o crescente avanço no mundo dos pets, terapias complementares têm surgido e a cada dia fica mais comprovada a eficácia de suas utilizações.

A Acupuntura é uma prática comum na Medicina Chinesa e consiste na utilização de agulhas em pontos específicos do corpo, visando estimular a circulação de energia naquele local, reestabelecendo o equilíbrio e tratando desde dores até doenças.

Os animais podem se beneficiar da acupuntura tanto quanto os seres humanos, por isso, a acupuntura veterinária vem sendo a cada dia que passa mais indicada pelos clínicos e cirurgiões veterinários. Trata-se de uma terapia segura, eficiente e bastante útil quando utilizada como auxiliar no tratamento médico convencional ou, em muitos casos, podendo ser utilizada como terapia principal.

A acupuntura veterinária possui diversos benefícios em casos de doenças neuromusculares, problemas de coluna, doenças da estrutura óssea (displasia coxofemoral, artrose, artrite), doenças respiratórias, doenças neurológicas (paralisia e convulsões), sequelas de cinomose, além de que, a acupuntura também pode ser eficaz para analgesia em casos de dores agudas e crônicas. É importante lembrar que essa terapia deve ser indicada sempre de acordo com resultados de exames ou indicações profissionais.

Esse procedimento é considerado pouco invasivo e, quando acompanhado por outros tipos de tratamentos como remédios homeopáticos ou alopáticos e em conjunto com a Fisioterapia, seus resultados são surpreendentes. Existem relatos de melhora de animais que não andavam, indicados com menos de 1% de chances de recuperação e que não só melhoraram os níveis de dor, como também recuperaram quase 100% das funções motoras.

A acupuntura veterinária não tem contraindicação, podendo ser realizada em animais de qualquer raça, porte e idade. Através de um diagnóstico correto, a aplicação das agulhas ou das outras técnicas, poderá equilibrar os meridianos afetados, influenciando em órgãos internos, tecidos moles, emocional e outros. A liberação de endorfina e cortisol causada pela acupuntura causará relaxamento muscular, melhorando o funcionamento muscular e orgânico como um todo.

É importante lembrar que apenas Médicos Veterinários Acupunturistas podem exercer essa especialidade. Converse com um profissional de sua confiança e esteja sempre de olho nas necessidades do seu animal. 

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Dra. Hannah Thame
Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz e diretora do Centro de Especialidades Veterinárias em Vitória da Conquista

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O manejo bem sucedido ao paciente é definido pela manutenção de um peso corporal estável e melhora dos sinais clínicos, juntamente com a prevenção de cetose ou hipoglicemia

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Diabetes mellitus é uma das endocrinopatias mais comuns nos cães e pode ser fatal se não for diagnosticada e adequadamente tratada. A deficiência de insulina que ocorre no diabetes mellitus é resultado da incapacidade do pâncreas em secretar insulina, conhecida como diabetes mellitus insulinodependente, ou tipo 1 e/ou de ação deficiente da insulina nos tecidos , também chamada de diabetes mellitus não insulino dependente, ou tipo 2.

A etiologia do diabetes mellitus é multifatorial, ou seja, pode ser ocasionada por diversos fatores que predispõem ao desenvolvimento da doença, sendo os mais importantes: pancreatite, obesidade, infecções, doenças intercorrentes (insuficiência renal, cardiopatias), administração prolongada de fármacos, como glicocorticoides, hiperlipidemia e predisposição genética.

O clínico deve prestar atenção para não confundir a diabetes mellitus com outras doenças, devido à semelhança de seus sinais clínicos inespecíficos. Os sinais clínicos mais comuns de um paciente com diabetes são os 4 ‘P’s: poliúria (aumento da quantidade de urina), polidpsia compensatória (sede excessiva), polifagia (aumento do apetite) e perda de peso. É comum os proprietários se queixarem que o animal passou a urinar dentro de casa ou apresentou uma cegueira repentina devido à formação de catarata, a complicação mais comum no cão diabético. Devido ao comprometimento renal, o animal não consegue reabsorver a glicose levando a glicosúria (presença de glicose na urina). A incapacidade da insulina de remover o açúcar da corrente sanguínea provoca hiperglicemia e, portanto a glicose é eliminada em grande quantidade na urina.

O diagnóstico da Diabetes Mellitus requer a presença de sintomatologia característica associada a uma hiperglicemia de aparecimento agudo e persistente e de glicosúria. Alguns animais podem manifestar hiperglicemia em situações de estresse, no entanto, não apresentam glicosúria, nesse caso, o teste de frutosamina permite que o médico veterinário possa distinguir hiperglicemia ocasionada pela diabete mellitus ou por estresse.

Como forma de terapia, normalmente são instituídas aplicações de insulina modificações dietéticas, perda de peso em animais obesos, exercício moderado em cães, e medicamentos hipoglicemiantes orais em gatos. A abordagem para tratamento difere entre cães e gatos, em parte, porque a causa da doença pode ser diferente. O manejo bem sucedido ao paciente é definido pela manutenção de um peso corporal estável e melhora dos sinais clínicos, juntamente com a prevenção de cetose ou hipoglicemia. Pesquisas têm sido desenvolvidas no que se refere às terapias, visando proporcionar uma melhor qualidade de vida e maior longevidade aos pacientes.

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Dra. Hannah Thame
Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz e diretora do Centro de Especialidades Veterinárias em Vitória da Conquista

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Pessoal, vamos falar um pouquinho de maus tratos com os animais?

Geralmente associamos os maus tratos apenas com cenas mais graves como espancar os animais, trabalho excessivo nos animais de carga, cães acorrentados, abandoono, entre outras barbaridades que infelizmente assistimos. Mas vocês tem noção que existe os maus tratos “velados” daqueles que se dizem ”amar os animais”, “ele é meu filho” ou ”faz parte da família”?

Canso de ouvir isso diariamente na minha rotina clínica e principalmente de pessoas que “aparentemente” pregam o bem estar e amor aos animais, mas que quando olhamos mais internamente não oferecem o mínimo para o seu cão ou gato terem uma vida digna.

Fico muito chateada quando veja nas redes sociais as pessoas com fotos com seus Pets lindos, todos penteados e cheirosos, e legendas do tipo: “meu filho ” “minha vida” ” faço tudo” , mas se formos parar pra ver o animal vive jogando num canil, muitas vezes sem nenhuma higiene, privado de cuidados veterinários e quando precisam recorrem ao Google, a grupos de whatsapp, as redes sociais, ao balconista da casa agropecuária e quando não resolve busca o veterinário (animal já quase morto ou intoxicado com tantos remédios) e o profissional ganha títulos de “mercenário”, “só pensa em dinheiro”, “não tem amor aos animais”, e tantos outros adjetivos que nos intitulam.

maus tratosCanso de ver animais com vacinas vencidas, alimentação de péssima qualidade, muitos abandonados dentro de casa, amontoados com pulgas e carrapatos, sem o mínimo de higiene, sem água limpa, todo embolado, desprovido de carinho, atenção, brincadeiras, trocas de afeto com seu tutor. Pessoal, atenção, isso também é maus tratos e ninguém ver ou finge não ver.

Amontoar animais em um ambiente pequeno é maus tratos.

Quando decidimos adotar ou comprar um Pet, assumimos ali legalmente todas as responsabilidades com aquele ser vivo, que vai além de oferecer ração e água. Seguem aqui as cinco leis de bem estar animal:

1️⃣ Livre de fome e sede
2️⃣ Livre de desconforto
3️⃣ Livre de dor, doenças e injúrias
4️⃣ Ter liberdade para expressar seus comportamentos naturais da espécie
5️⃣ Livre de medo e de estresse

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Dra. Hannah Thame
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Chega um momento da vida que todos nós precisamos de mais atenção com a saúde. Isso também vale para os animais. Ter cães e gatos idosos em casa significa mudar alguns hábitos e preparar o espaço para que tenham mais conforto.

Se antes os pets eram ativos e passavam boa parte do tempo brincando ou correndo, agora o que eles mais querem é uma soneca e muito descanso.

COMO IDENTIFICAR QUE OS PETS ESTÃO VELHINHOS
Não existe uma idade limite para identificar o início da fase idosa dos pets. Isso varia de acordo com a espécie, tamanho do animal, seu estilo de vida e os cuidados que recebe.

Mas, geralmente, os gatos apresentam os primeiros sinais de velhice por volta dos 10 anos. Já para os cães isso varia de acordo com o porte. Os grandes são considerados idosos entre seis e nove anos e os pequenos após os 10.

De forma geral, existem alguns sinais que indicam quando os pets chegam à fase idosa. Notem:
➖ Pelos brancos
➖ Maior tempo de sono
➖ Diminuição do apetite
➖ Redução da energia para brincar
➖ Movimentos mais lentos
➖ Personalidade mais arredia, em alguns casos
➖ Surgimento de doenças como catarata, artrite, problemas cardíacos e respiratórios

Esses são alguns sinais que podem se manifestar, mas isso não significa que todo pet com mais idade vai ficar assim. Existem pets mais velhos que seguem superdispostos e saudáveis. De qualquer forma, o cuidado com eles é sempre necessário..

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Dra. Hannah Thame
Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz e diretora do Centro de Especialidades Veterinárias em Vitória da Conquista

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Cães apresentam, com maior frequência, o processo de degeneração ou envelhecimento das válvulas cardíacas, chamado de endocardiose ou doença valvular crônica. Geralmente, as raças de pequeno porte (poodle, pinscher, yorkshire, etc), com idade acima de 6 anos, são as mais acometidas por esta lesão. Outra doença cardíaca que pode afetar os cães é a cardiomiopatia dilatada, sendo mais frequente em cães de grande porte (dobermann, boxer, labrador, dogue alemão etc).

Os gatos podem desenvolver doenças de evolução silenciosa, como a cardiomiopatia hipertrófica, manifestando-se somente quando já se encontra na sua forma mais grave.

Animais que costumam frequentar regiões de praia podem contrair a dirofilariose, que é causada por um verme, transmitido pela picada de mosquito que vive em regiões litorâneas, que se instala na artéria pulmonar e geralmente atinge o lado direito do coração.

Doenças respiratórias crônicas (bronquite, estenose ou colapso de traquéia, por exemplo) também podem ocasionar doenças cardíacas, pois sobrecarregam o coração, principalmente o lado direito.

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Dra. Hannah Thame
Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz e diretora do Centro de Especialidades Veterinárias em Vitória da Conquista

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