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Senador Luis Carlos Heinze

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Em pronunciamento realizado na última quarta-feira (9.novembro), o senador pelo PP do Rio Grande do Sul, Luis Carlos Heinze, criticou a atuação do ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, e pediu pela aprovação do processo de impeachment do magistrado.

De acordo com o senador, Moraes tem sido abusivo nos últimos dois anos e profere sentenças questionáveis sem que o assunto seja discutido pelo Senado Federal. Além disso, Heinze afirma que o ministro é autoritário e tem praticado, com frequência, atos inconstitucionais.

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Renato do Boi, prefeito cassado do município de Central

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O prefeito de Central, Renato Pereira de Santana, mais conhecido como Renato do Boi (PSB), foi cassado pela Câmara de Vereadores da cidade. A votação aconteceu ontem (13.janeiro) e a decisão já foi publicada no Diário Oficial da Casa Legislativa.

Nove vereadores votaram a favor do impeachment enquanto apenas um deles votou contra a cassação. Segundo os edis, o prefeito teria cometido ilegalidades ao omitir o pagamento do INSS patronal dos servidores, o que configura uma infração político-administrativa. Com informações do Bnews.

O vice-prefeito da cidade, José Wilker Maciel (DC), assumirá o cargo.

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Apesar de ser contra o impeachment, Neto disse que é contra a postura do governo em relação à pandemia

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Na manhã de hoje (4.outubro), o presidente nacional do DEM e pré-candidato a governador da Bahia, ACM Neto, disse, em entrevista ao UOL, que é contra o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Ao justificar o posicionamento, Neto disse que o ambiente do país não é favorável ao impeachment do presidente: “Não defendo o impeachment. Da mesma forma que não defendo nenhum discurso de golpe. Não existe hoje ambiente político objetivo no país favorável ao impeachment. Não existe nenhuma hipótese de um ambiente pró-impeachment. É um discurso que não constrói”.

Mesmo assim, o presidente do DEM fez duras críticas à administração do governo em relação à pandemia da Covid-19: “Eu tenho desde o início da pandemia assumido uma postura muito crítica ao governo em relação ao combate à pandemia. Agir sempre em defesa da vida. Não hesitei em adotar medidas. Jamais tolerei a postura negacionista do governo. Eu fico muito à vontade porque se tem alguém que foi crítico e não deixou de falar fui eu”.

Vale lembrar que Neto é filiado ao DEM que, em breve, vai se unir ao PSL, antigo partido de Bolsonaro, para formar a maior sigla do país: o União Brasil. A nova legenda pretende, inclusive, apresentar uma terceira via nas eleições de 2022 como alternativa ao PT e a Bolsonaro.

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Segundo pesquisa do Datafolha, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), deve sofrer impeachment se desobedecer a Justiça. Pelo menos foi o que respondeu 76% dos brasileiros.

A pesquisa foi realizada em 190 cidades, com 3.667 eleitores, de 13 a 15 de setembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.

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Já há no bolsonarismo uma parcela significativa tomada por um desânimo em relação à reeleição do chefe do Palácio do Planalto.

Vale lembrar que depois da redemocratização todos os presidentes conquistaram o segundo mandato consecutivo. Sem dúvida um incontestável sinal de que o cidadão e a cidadã, pelo menos na sua maioria, ficaram satisfeitos com o primeiro governo.

Além desse baixo astral, o nervosismo no staff bolsonarista vai ficando cada vez mais intenso. A rejeição ao presidente Bolsonaro e a seu governo cresce dia a dia. E o que mais preocupa é o fato de que a grande maioria do eleitorado começa a dizer que o combate à corrupção, promessa de campanha do então candidato, é um ledo engano.

Os escândalos envolvendo compras de vacinas, com pedido de propina de um dólar por dose, terminaram jogando uma pá de cal no segundo mandato consecutivo. E ainda tem a CPI da Covid-19, que a cada reunião descobre mais falcatruas com o dinheiro público.

Para complicar, pesquisa da Manhattan Connection aponta que as legendas de centro estão “em cima do muro” sobre o impeachment de Bolsonaro. O levantamento diz também que dos 513 deputados federais, 119 são a favor do afastamento, 78 contra e 319 preferiram o silêncio. Ora, os que não se manifestaram são adeptos fervorosos do pragmatismo. A qualquer momento podem ir para o lado dos que defendem o impeachment ou se juntar com os que são contrários.

As decisões dos pragmáticos, também podendo ser chamados de oportunistas, são assentadas nas pesquisas de intenções de voto e no índice de rejeição ao presidente de plantão. Sempre foi assim. Não é agora que vai ser diferente. Se as consultas mostrarem que Bolsonaro é uma péssima companhia, esses indecisos parlamentares começam a dar os primeiros passos em direção ao remédio amargo do impeachment.

Portanto, ou há uma melhora na imagem do governo, hoje completamente negativa e comprovadamente destroçada, ou vão deixar a maior autoridade do Poder Executivo a ver navios.

A missão do chamado Centrão, do toma lá, dá cá, é ficar com o candidato com mais chances de conquistar o cargo mais cobiçado da República. É evidente que o rompimento não vai ser agora. Ainda há muitas reivindicações a fazer. E o momento é esse, já que o governo está refém do Centrão e sabe que esse agrupamento é o fiel da balança para desengavetar pelo menos um dos vários pedidos de impeachment.

A situação do bolsonarismo é complicada. E o pior é que o ponto que poderia diferenciar do lulopetismo, o discurso do combate à corrupção, vai se tornando cada vez mais frágil. Não à toa que quase 60% do eleitorado, segundo pesquisa publicada pela revista Veja, não querem Lula e nem Bolsonaro.

O bolsonarismo e o lulopetismo estão cada vez mais parecidos, mais especificamente nos escândalos. 


Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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