Vereadores vão ter 90 dias para analisar denúncias de irregularidades na gestão de Cordélia

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Nesta 5ª feira (23.março), a Câmara de Vereadores de Eunápolis, no extremo sul baiano, acatou a denúncia que solicita a cassação do mandato da prefeita Cordélia Torres (União Brasil). Por 12 votos a 4, os edis aprovaram a denúncia que é baseada no possível crime de infração político-administrativa.

Por sorteio, ficou definido que os vereadores Tiago Mota (Republicanos), Jairo Brasil (PP) e Arilma Rodrigues (União Brasil) vão compor a Comissão que vai analisar o caso. Os vereadores vão ter 90 dias para apurar denúncias de irregularidades e, no final do processo, Cordélia pode perder o cargo de chefe do Executivo eunapolitano.

📷 Foto de Reprodução/Redes Sociais

Dão da Rosa, Heri Ribeiro, Lídio e Ramon Dennes: Vereadores cassados alegam que ação movido pelo grupo do prefeito foi para se livrar da oposição

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Em Brejolândia, no oeste da Bahia, quatro vereadores tiveram o mandato cassado pela Justiça Eleitoral por suspeita de envolvimento em candidaturas fantasmas nas eleições de 2020. Lídio (PL), Ramon Dennes (PL), Dão da Rosa (PL) e Heri Ribeiro (PL) teriam burlado a cota de gênero solicitada para preencher os números exigidos.

A ação para investigar o envolvimento dos edis nas candidaturas fantasmas foi movida pelo partido União Brasil, que é a mesma legenda do prefeito do município, Edezio Bastos. Segundo o vereador Ramon Dennes, todos os vereadores que faziam oposição ao gestor foram cassados e, agora, a Câmara de Vereadores é composta apenas de aliados do prefeito.

Os vereadores cassados ontem (24.maio) estão cumprindo o segundo mandato e, por isso, questionavam muitas situações ocorridas em Brejolândia, no entanto, eram criticados justamente por não apoiar a gestão atual. Ainda de acordo com Ramon, uma atual servidora da prefeitura e candidata a vereadora nas últimas eleições, Gelcia do Jacinto, assumiu que foi “laranja” e, assim, prejudicou ainda mais a situação do grupo de oposição.

Para os vereadores, houve um claro interesse da gestão municipal em mover a ação para tentar “tirá-los do caminho” e impedir que alguém discorde da administração da cidade. “O prefeito tem um Projeto de Lei de pegar um financiamento via Caixa de 5 milhões de reais para fazer implantação de placas solares nas escolas, porém ele não passou nenhuma relação do projeto explicando sobre os prédios beneficiados, como seria essa energia, valores e negociação para ter um parecer. Então, já começou por aí com a gente não concordando”, completou o vereador Ramon.

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O prefeito Jesulino Porto e a vice Dra. Zaza: Justiça Eleitoral disse que distribuição de combustível para que carros e motos participassem de carreata configura abuso de poder

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Nesta 3ª feira (16.novembro), a Justiça Eleitoral determinou a suspensão dos direitos políticos, ou seja, cassação de mandato, do prefeito de Maiquinique, Jesulino Porto (DEM), e da vice-prefeita do município, Marizete Gusmão (PMB), conhecida como Dra. Zaza. De acordo com a justiça, os gestores abusaram do poder econômico nas eleições de 2020.

Além disso, a justiça determinou a aplicação de multa no valor de R$ 10 mil e anulação de todos os votos direcionados à chapa nas eleições do ano passado. Na época, Jesulino e Marizete tiveram 3.157 votos válidos e foram escolhidos pela população para governar a cidade.

Ainda segundo a decisão judicial, em uma carreata realizada durante a campanha, os políticos cometeram abuso de poder ao distribuir, de forma irrestrita, combustível para que carros e motocicletas participassem do ato. Cerca de 320 veículos foram abastecidos com o dinheiro da campanha.

Na decisão, a Justiça Eleitoral diz ter concluído que houve desequilíbrio durante a disputa. O prefeito e a vice-prefeita ainda podem recorrer da decisão. Com informações do Bahia Notícias.

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