Na sessão ordinária realizada hoje (13.setembro) na Câmara de Vereadores de Itabuna, o vereador Cosme Resolve (PMN) soltou o verbo na tribuna ao dizer que ainda não entendeu porque os pedidos de providências feitos por ele desde o início da gestão ainda não foram atendidos. O edil disse que os demais colegas têm sido atendidos, no entanto, as próprias solicitações ainda não saíram do papel.
No final da sessão, o Pauta Blog conversou com Cosme, que demonstrou indignação e preocupação com a situação dos moradores de áreas que ainda não foram beneficiadas pelas obras da prefeitura: “Eu defendo a tese daqueles que estão na ladeira! Eu tô aqui perguntando aos colegas que fizeram pedidos para as avenidas, como é que fica a situação do povo que está sem o direito de ir e vir? O meu pedido de providência não é diferente dos outros pedidos. Eu quero saber se são escolhidos os pedidos! Na região do Fátima, Parque Boa Vista, João Soares, Parque Verde e Jardim Paraíso, não tem nenhum feito de asfalto. Eu quero entender como é que ficam os meus pedidos sendo que os dos outros estão sendo atendidos!”.
O vereador salientou, também, que os vereadores são responsáveis pelos pedidos, mas é o prefeito da cidade quem decide onde as intervenções vão ser realizadas: “O prefeito coloca o secretário para analisar as ruas da cidade e o vereador é só o complemento, ele faz o pedido, mas é o prefeito quem indica onde faz. Já vai completar dois aniversários dos meus pedidos de providência e não sei se vai completar o terceiro porque vai que eu morra? Eu quero entender porque eu não entendi ainda!”.
Cosme enfatizou que a população precisa de uma resposta uma vez que foi responsável por eleger Augusto Castro (PSD) para ocupar o cargo mais alto do município: “Eu quero que o prefeito explique à comunidade porque o dono da caneta é ele. O vereador que diz que asfalta tem que mostrar a nota da empresa que ele contratou e pagou!”.
Resolve também é presidente da Comissão de Finanças da Câmara de Itabuna, mas declarou ao Pauta que nunca utilizou o cargo para barganhar algum tipo de benefício: “Esse vereador aqui não faz esse modelo de jogo! Antes, eu analiso o que é que tem que ser votado nessa Comissão para ver se é viável e não complique o vereador. Se eu fosse fazer jogo de oposição para travar algo, eu poderia já ter sido atendido, mas eu não faço esse tipo de trabalho. Eu quero que o prefeito tenha noção e seja sensível à comunidade que deu o direito dele ser prefeito hoje!”.
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