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A perda de mandato por infidelidade partidária só se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema proporcional. A partir do julgamento da Ação Direta 5.081, pessoas eleitas pelo sistema majoritário, ou seja, Presidente da República, Governadores, Senadores e Prefeitos, não perdem o cargo por infidelidade partidária caso se desfiliem sem justa causa do partido onde foram eleitos.

Nesse ponto, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) chegou a elaborar a súmula 67, que diz exatamente isso: “Só ocorre a perda de mandato por infidelidade partidária para aquelas pessoas eleitas pelo sistema proporcional. Os eleitos no sistema majoritário não perdem o cargo caso se desfiliem sem justa causa da legenda na qual eles foram eleitos”.

As possibilidades que podem levar um Vereador, por exemplo, a perder o mandato por infidelidade partidária são:

a) O partido mudar o programa e o edil não se identificar mais com o partido;

b) Na janela partidária que se abre 7 meses antes das eleições e que se fecha 6 meses antes (ou seja, 1 mês);

c) Perseguição do partido de forma sistemática contra o legislador.

Para que ocorra a perda do mandato desse “legislador infiel”, que faz parte de um grande debate de doutrinadores e dos Tribunais Regionais e Superiores, existem alguns requisitos. É preciso ser público e notório que existe um pré-candidato a Presidente e esse vereador vem fazendo campanha para o candidato rival do partido e o mesmo, explicitamente, age com desdém diante desse quadro político. Nesse caso, para entrar com essa Ação de Infidelidade com o pedido de perda do mandato, é preciso que haja manifestação do partido cobrando dele uma postura de acordo com as diretrizes políticas do mesmo.

Além disso, é preciso juntar todas as provas cabíveis como, por exemplo, publicação em redes sociais, manifestações públicas, apoios fechados ao candidato adversário do partido de origem, além de vídeos, cards e posts desse apoio. Deve haver, também, a recomendação informando que o legislador faça campanha para o candidato da majoritária do partido, que pode ser um oficio geral (com A.R) por e-mail oficial ou mesmo em reunião reduzido à ata. 


Dr. Wagner Ayres é economista e advogado com especialização em Direito Público e Administração Pública.

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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Instrutor Júnior Miranda ministrou aulas teóricas e práticas para 12 alunos

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No último fim de semana (4 e 5 de junho), o piloto profissional de drones, Júnior Miranda, ministrou o 1º curso para pilotos de drones em Itabuna. Ao todo, 12 alunos participaram das aulas teóricas e práticas e receberam um certificado de conclusão.

Entre os temas, estiveram legislação, uso e pilotagem do equipamento que pode proporcionar ao profissional um verdadeiro diferencial na hora de encarar o mercado de trabalho. As aulas foram ministradas na Faculdade Santo Agostinho e no Estádio Luiz Viana Filho.

Se você ficou interessado, não perca a oportunidade de se qualificar e descobrir uma nova forma de ver o mundo. As inscrições para a 2º turma já estão abertas por meio do link.

Juntos, esses 18 municípios cujos prefeitos apoiam Neto possuem mais de 5,7 milhões de habitantes, quase 40% da população baiana

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O pré-candidato a governador ACM Neto (União Brasil) já conta com o apoio de 18 prefeitos entre as 30 maiores cidades da Bahia. O número é o dobro do conquistado pelo pré-candidato à sucessão do grupo governista, que tem nove prefeitos ao seu lado. Juntos, esses 18 municípios cujos prefeitos apoiam Neto possuem mais de 5,7 milhões de habitantes, quase 40% da população baiana.

Neto, inclusive, conta com o apoio dos prefeitos de todas as cinco maiores cidades baianas: Bruno Reis (Salvador), Colbert Martins (Feira de Santana), Sheila Lemos (Vitória da Conquista), Elinaldo Araújo (Camaçari) e Suzana Ramos (Juazeiro). Na capital, Bruno Reis (União Brasil), apoiado por ACM Neto, foi o prefeito eleito no primeiro turno,com o maior percentual entre todas as capitais do Brasil: 64,20%.

Completam a lista Marcelo Belitardo (Teixeira de Freitas), Zé Cocá (Jequié), Zito Barbosa (Barreiras), Dinha Tolentino (Simões Filho), Cordélia Torres (Eunápolis), Genival Deolino (Santo Antônio de Jesus), Júnior Marabá (Luís Eduardo Magalhães), Dr. Pitágoras (Candeias), Nilo Coelho (Guanambi), Alberto Castro (Dias D’Ávila), Laércio Júnior (Senhor do Bonfim), Rodrigo Hagge (Itapetinga) e Elmo Nascimento (Campo Formoso).

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Em votação realizada no dia 31 de maio, o Conselho Municipal de Saúde de Ilhéus definiu a diretoria para o exercício de 2022 a 2024. A eleição foi presidida pelo titular da Secretaria de Saúde, André Cezário.

“Os membros eleitos integram o controle social e contribuirão para fortalecer o processo de gestão em saúde, com foco em um trabalho transparente e democrático”, explicou Cezário. O CMSI é formado por 20 entidades e a nova composição foi eleita com 11 votos, de 17 votantes e três ausentes.

Além de uma política pública que visa ampliar o acesso e melhorar a qualidade do atendimento prestado à população, a atual gestão reestruturou a rede própria, com contratação de profissionais, reforma e modernização de unidades de saúde, entre outros avanços. “Temos muito a contribuir com a saúde no nosso município”, destacou Jacks Rodrigues, novo presidente da entidade. Confira os nomes dos novos membros da Mesa Diretora:

Jacks Rodrigues, presidente;
José Francisco, vice-presidente;
Antônio Ferreira, secretário;
Marleide Figueiredo, tesoureira

Os Conselhos Municipais de Saúde são órgãos permanentes, deliberativos e consultivos com representantes do governo, dos prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários. Atuam na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros.

Comunicadores foram convidados a participar de coletiva de imprensa dentro de ônibus

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No último sábado (4.junho), o pré-candidato a governador, Jerônimo Rodrigues (PT), juntamente com o vice da chapa, Geraldo Júnior (MDB), e o pré-candidato à reeleição no Senado, Otto Alencar (PSD), estiveram em Itabuna para o Programa de Governo Participativo (PGP) Litoral Sul. O evento, segundo fontes ligadas ao governo estadual, reuniu cerca de 8 mil pessoas em uma arena montada na Avenida Princesa Isabel.

Antes do ônibus com a caravana chegar ao local do evento, os comunicadores foram convidados para uma coletiva de imprensa. Quando o veículo chegou, todos foram chamados para dentro do carro e ficou “no ar” onde aconteceria a entrevista. Pois bem! Foi ali mesmo! Todo mundo “junto e misturado” dentro da lata de sardinha.

O senador Otto Alencar, que também é médico, ficou indignado com a situação e “soltou os cachorros” em cima de um dos organizadores do PGP: “Como é que convoca uma coletiva dentro de um ônibus?”. Sem graça, o dono da ideia justificou: “É porque não tinha local, senador”. Otto retrucou: “Com a Ômicron solta por aí?”. O humilde organizador finalizou dizendo que a situação não vai voltar a acontecer.

Parece que o lado da Medicina falou mais alto que o lado político e o senador fez questão de lembrar que a pandemia da Covid-19 não acabou. Em ano eleitoral, costuma-se dizer que “pode tudo”, mas é fato que o coronavírus ainda está entre nós e todo cuidado é pouco.

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