Decisão judicial atende ação movida pelo MPE, que solicitou desligamento imediato de servidores contratados de forma precária

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O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Itabuna, Dr. Ulysses Maynard, determinou a rescisão de todos os contratos temporários firmados sem processo seletivo pela prefeitura. O prazo estipulado para o cumprimento da decisão é de 30 dias, sob pena de sanções.

A decisão judicial atende a uma ação movida pelo Ministério Público Estadual, que solicitou o desligamento imediato de servidores contratados de forma precária e a substituição destes pelos aprovados no Concurso Público regido pelo Edital nº 01/2023. Após a notificação oficial da decisão, ocorrida no dia 4 de novembro, a gestão vem atuando para cumprir a ordem.

Até o momento, mais de 700 aprovados no concurso público vigente já foram nomeados, mas o processo seletivo não foi suficiente para suprir todas as demandas da administração municipal e, por isso, a prefeitura já trabalha na preparação de um novo concurso público.

A Procuradoria-Geral do Município garantiu que a decisão judicial será cumprida integralmente com o objetivo de evitar penalidades mais severas, conforme previsto na determinação judicial.

📷 Ascom Prefeitura Itabuna

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Relatório do INEMA atestou que houve supressão da caatinga e erosão na área de escavação

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A licença ambiental concedida pela prefeitura de Tremedal à Mineração Raposa Ltda para exploração de minérios foi suspensa, em caráter liminar, pela Justiça. Atendendo aos pedidos apresentados em ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado da Bahia, a Justiça também determinou à mineradora que não realize as atividades relacionadas à lavra de rocha ornamental e que retire toda e qualquer cultura, obra ou construção que tenha relação com a lavra do imóvel rural onde atua.

Segundo o MP, a mineradora está realizando as atividades sem licenciamento ambiental válido e vem causando sérios danos ao ecossistema existente na região. Atenta à solicitação, a Justiça também obrigou a empresa a recompor a cobertura florestal degradada na localidade. Nos próximos 60 dias, a empresa deverá apresentar Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) ou Projeto Técnico de Recuperação Florestal (PTRF), com cronograma de execução com prazo máximo de um ano.

Um relatório de fiscalização elaborado pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) atestou a supressão de vegetação nativa do bioma caatinga e a existência de erosão na área de escavação, que pode afetar o açude vizinho ao empreendimento.

📷 Divulgação MPBA

 

PMs teriam invadido imóvel e, após ameaçar moradores, levado R$ 130 mil do cofre da residência

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Dois policiais militares investigados por envolvimento em um roubo em Lauro de Freitas foram presos hoje (7.novembro) nos municípios de Salvador e Camaçari durante a “Operação Falso Jaleco”, que também cumpriu três mandados de busca e apreensão. A ação foi deflagrada de forma integrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia e pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Os mandados cumpridos são frutos de uma investigação que apura um roubo ocorrido em maio deste ano e que levou à identificação dos dois policiais militares envolvidos no crime. Naquela ocasião, três homens disfarçados de profissionais de saúde, vestindo jalecos brancos e usando máscaras cirúrgicas, entraram em um imóvel residencial e, mediante grave ameaça com porte de armas de fogo, subtraíram uma quantia superior a R$ 130 mil do cofre da casa.

As buscas e apreensões realizadas nas residências dos policiais na tarde de hoje resultaram na apreensão de celulares, além de um simulacro de arma de fogo, munições e outros objetos de interesse da investigação.

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Decisão judicial atende a pedido feito pelo Ministério Público da Bahia

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A prefeitura de Valença deverá adotar, de forma imediata, medidas para regularizar e fiscalizar o serviço dos mototaxistas. A decisão judicial atende a um pedido formulado pelo Ministério Público e visa garantir a segurança dos consumidores e a regularidade do serviço. Na decisão, o juiz destacou a necessidade de fiscalização contínua para evitar que os mototaxistas atuem de maneira clandestina e fora das normas de segurança e regulamentação.

A decisão determina que a prefeitura apresente, no prazo de 60 dias, um relatório detalhado das vistorias e fiscalizações realizadas, bem como das renovações e novas concessões de alvarás expedidas em 2024. Além disso, a prefeitura deve indicar a localização dos pontos na cidade e comprovar que apenas profissionais habilitados e autorizados estejam em atividade.

A ação do MPBA apontou que a prefeitura não renovou alvarás nem concedeu novas permissões aos mototaxistas desde a pandemia da Covid-19. Segundo a promotoria, houve tentativas de resolver a situação extrajudicialmente, incluindo a emissão de uma recomendação ministerial, mas não surtiram efeito.

Operacão Lamaçal teve como alvos sete policiais militares investigados por execução sumária e fraude processual

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Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em quatro municípios baianos na manhã de hoje (17.outubro) durante uma operação deflagrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia e pela Secretaria de Segurança Pública. A Operacão Lamaçal teve como alvos sete policiais militares investigados por execução sumária e fraude processual.

As buscas foram realizadas nas residências dos sete policiais e nos armários funcionais, localizados na 10ª e 91ª Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPM). Foram apreendidos celulares, armas e munições nos mandados cumpridos em São Sebastião do Passé, Feira de Santana, Capim Grosso e Candeias.

A operação teve o objetivo de colher mais elementos de prova sobre as circunstâncias das mortes de Alan de Aquino Silva, ocorrida em janeiro de 2020, e de Juracy Gonçalves Junior, que aconteceu em maio de 2020, em São Sebastião do Passé. As investigações do MPBA revelaram fortes indícios de execução sumária das vítimas pelos policiais militares investigados, que tinham registrado os fatos como morte por intervenção policial diante de resistência armada das vítimas.

O MP informou, também, que há indicativos dos crimes de fraude processual pela alteração da cena dos fatos para simular o suposto confronto armado, e suspeitas de atividades típicas de grupo de extermínio na região.

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MP deu 30 dias para prefeitura justificar cumprimento da recomendação

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O Ministério Público estadual recomendou que a prefeitura de Juazeiro retire a estátua do jogador Daniel Alves que está instalada no centro da cidade. O pedido de retirada se dá em razão da legislação proibir homenagens a pessoas vivas feita com bem público.

De acordo com a Lei Orgânica de Juazeiro, compete à prefeitura prover sobre denominação, numeração e emplacamento de logradouros públicos, sendo vedada a utilização de nome, sobrenome, ou cognome de pessoas vivas. Da mesma forma, a Constituição Estadual da Bahia e a Lei Federal 6.454/1977 vedam a atribuição de nome de pessoa viva a bem público de qualquer natureza.

No documento, o MP fixou o prazo de 30 dias para que o município justifique o cumprimento da recomendação e encaminhe a comprovação necessária da regularização da situação.

Declarações de sete candidatos aprovados e matriculados no curso de Medicina vão ser investigadas

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O Ministério Público estadual recomendou que a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) instaure procedimentos administrativos para verificar a falsidade ou veracidade da autodeclaração de sete candidatos cotistas aprovados e matriculados no curso de Medicina. Segundo o MP, uma representação enviada ao órgão alega que houve falsidade nas autodeclarações.

Foi recomendado à instituição que seja instituída uma Comissão Especial de Verificação da Autodeclaração Racial, composta por pessoas com o necessário conhecimento para decidir, de maneira motivada e conforme as características fenotípicas dos estudantes, sobre a falsidade/veracidade das autodeclarações.

Além disso, o órgão pede que as decisões finais dos procedimentos administrativos sejam, imediatamente, remetidas ao Ministério Público para adoção das medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis.

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Medida deve ser adotada antes do início do ano letivo de 2024

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O Ministério Público estadual acionou a prefeitura de Santo Antônio de Jesus para que o órgão forneça, imediatamente, o transporte escolar integral, gratuito e contínuo às crianças e adolescentes com deficiências. O objetivo é que os alunos tenham acesso ao ensino regular, às salas multifucionais e ao Centro de Apoio Pedagógico Aurélio Pires.

Além disso, o MP requer que a prefeitura apresente um plano de gestão que assegure a oferta do transporte de forma contínua, de modo a evitar qualquer desassistência a alunos com deficiência, neurodivergentes e atípicos.

O ano letivo de 2024 está prestes a ser iniciado, de modo que “a ausência das informações requisitadas pelo Ministério Público vai representar um indicativo de que o problema não foi resolvido, situação que, em nenhuma hipótese, poderá ser tolerada, por violar os princípios da acessibilidade e universalidade da educação”, disse o órgão.

Dando também não pode ir à Câmara nem entrar em contato com testemunhas

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A Justiça determinou que o vereador de Itabuna, Dando Leone (PDT), permaneça afastado das atividades legislativas até o término do período de instrução processual. Inicialmente, Dando foi afastado pelo período de 180 dias após o Ministério Público deflagrar uma operação para investigar o cometimento do crime de “rachadinha” no gabinete do edil.

Dando também está proibido de comparecer às dependências da Câmara e manter contato com testemunhas arroladas no processo, que corre sob segredo de Justiça.

O vereador foi afastado no dia 20 de junho deste ano no âmbito das investigações da Operação Partilha. O MP começou a investigar o caso depois que um ex-assessor de Dando formalizou uma denúncia contra ele no órgão.

A recomendação foi realizado na semana passada pedindo que a Câmara estabeleça um sistema eficaz de controle para a entrega dos cartões de refeição

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O Ministério Público estadual, por meio da promotora de Justiça Alicia Botelho Passegi, recomentou ao presidente e à Controladoria Interna da Câmara de Vereadores de Ilhéus que adotem, “com urgência”, medidas para o efetivo controle de entrega e utilização dos cartões de refeição. A recomendação foi realizado na semana passada pedindo que a Câmara estabeleça um sistema eficaz de controle para a entrega dos cartões de refeição aos funcionários, registrando de forma precisa a data e a pessoa responsável pelo recebimento e entrega, supervisionado pelo Controle Interno.

A recomendação levou em consideração representações feitas ao Ministério Público, bem como informações “amplamente noticiadas na mídia local” de “possível conduta disseminada de transferência de cartões alimentação a terceiros não titulares, inclusive a membros, superiores hierárquicos dos beneficiários reais, na Câmara de Vereadores de Ilhéus”. A recomendação foi elaborada com base ainda em reunião prévia realizada pelo MP com a Presidência da Câmara de Vereadores, seu controlador interno e a Procuradoria Jurídica, durante a qual foram discutidos os termos do documento.

Dentre as medidas recomendadas pela promotora de Justiça está ainda a elaboração de um “Termo de Responsabilidade para Utilização de Cartões de Refeição”, a ser assinado por todos os servidores em posse dos cartões, bem como nos posteriores atos de recebimento dos cartões, contendo informações claras e detalhadas sobre sua “natureza intransferível”. O documento deverá conter orientações sobre as possíveis sanções legais cabíveis em caso de uso ou transferência da posse a terceiros, “sobretudo a superiores hierárquicos”.

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