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Projeto vai ser analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

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O projeto de Lei 3472/21 quer reduzir para zero as alíquotas do PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) que incidem sobre a venda de cacau de categoria superior (bruto ou torrado) e derivados (manteiga, gordura e óleo). Para ter direito ao benefício, o produtor tem que ter o Selo Verde Cacau que, assim como o PL, foi criado pelo deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT).

O órgão ambiental federal é responsável por conceder o Selo Verde, que atesta a conformidade da produção com as leis ambientais e a exploração de forma sustentável. A criação desse Selo também está em tramitação na Câmara Federal.

A legislação considera de categoria superior o cacau classificado como de alto padrão de qualidade pelas características físicas, químicas e sensoriais, de acordo com processos de análise e certificação reconhecidos pelo poder público. Essa proposta de redução das alíquotas vai ser analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

De acordo com Félix Mendonça Júnior, o projeto vai estimular a produção do cacau de qualidade: “Trata-se de uma medida de estímulo à produção do cacau de qualidade superior e dos produtos derivados, sem esquecer-se da necessidade de conservação da diversidade ecológica e dos valores associados, mantendo-se o máximo possível as funções ecológicas da floresta”.

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Dados da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) mostram que, em 2021, a Bahia respondeu por 71,30% do cacau recebido pelo setor; o Pará, segundo colocado, 25,21% // 📷 Foto de Pedro Moraes/GOVBA

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A AIPC (Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau) divulgou, agora em janeiro, dados consolidados sobre o recebimento de amêndoas de todo o Brasil. Seus números mostram que a Bahia, em 2021, bateu um recorde histórico, com entrega de 140.928 toneladas de amêndoas de cacau, um aumento de 39,72% em relação ao ano anterior, quando o estado produziu 100.864 toneladas, quantidade que já o situava, com folga, como o maior produtor de cacau do Brasil. Os números de 2021 consolidam a liderança e ainda representam o melhor resultado da Bahia desde 2017.

Os números da AIPC mostram que a Bahia entregou, em 2021, 71,30% do total de amêndoas recebidas pelas indústrias produtoras. O estado segundo colocado, o Pará, entregou, em 2021, 25,21% do total da amêndoa processada, apresentando uma produção total de 49.821 toneladas. Enquanto de 2020 para 2021 a produção baiana de cacau cresceu 39,72%, a do Pará decresceu 24,67% (foram 66.133 toneladas em 2020).

A cadeia produtiva do cacau vive um momento de incremento na Bahia. Além da ótima performance de produção e do agigantamento do número de marcas de chocolate no estado, há também um reconhecimento internacional à qualidade dessa amêndoa.

No último mês de dezembro, as amêndoas de cacau da Bahia foram destaque no Cocoa Of Excellence – COEX2021. O produtor João Tavares, da cidade de Uruçuca, recebeu a Medalha de Ouro no concurso realizado em Paris, na França. E a produtora Angélica Maria Tavares, também de Uruçuca, ganhou a Medalha de Prata no renomado evento internacional, considerado o mais importante no mundo para o setor. Um mês antes, em novembro, durante a III Edição do Concurso Nacional do Cacau, a produtora Cláudia Calmon de Sá, de Itabuna, havia levado o primeiro lugar na categoria Varietal; o segundo lugar também ficou na Bahia, premiando a produção da Fazenda Vale do Juliana Fruticultura, localizada no município de Igrapiúna.

AIPC
A Associação das Indústrias Processadoras de Cacau atua no mercado desde 2014. Seu Conselho Diretor é composto pelas empresas Barry Callebaut, Cargill e Olam, que, juntas, respondem por aproximadamente 95% da compra e moagem do cacau no Brasil.

O setor do cacau responde por mais de 4 mil empregos diretos e indiretos, sendo um dos elos de uma cadeia de mais de 250 mil pessoas, na qual estão incluídos desde produtores rurais até trabalhadores das indústrias de chocolate. Estima-se que esse setor represente cerca de R$ 23 bilhões anuais de valor gerado ao país.

Atualmente, a produção de cacau no Brasil está concentrada nos estados da Bahia, Pará, Espírito Santo e Rondônia. Dados da AIPC mostram que cerca de 93 mil produtores rurais se dedicam ao cacau em terras brasileiras, sendo a maior parte pequenos produtores que praticam a agricultura familiar em áreas entre 5 e 10 hectares .

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Bahia é o maior produtor de diamantes do país

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A produção do estado lidera a mistura de variedades no país

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O que o melhor chocolate artesanal produzido no Brasil em 2021 nos conta? A resposta é simples: que o Brasil produz cacau de qualidade. E não foi só a premiação nacional que demonstrou isso. Três brasileiros estiveram entre os 50 melhores do mundo no Cocoa of Excellence Awards (Salão do Chocolate de Paris), tendo recebido uma condecoração na categoria ouro e duas pratas dentre os selecionados da América do Sul.

A produção do estado do Pará domina os blends (mistura de variedades). É do assentamento Tuerê, em Novo Repartimento, a amêndoa de cacau utilizada na receita da chocolateira vencedora do prêmio CNA Brasil Artesanal.

O produtor do cacau que se distingue ao paladar é Francisco Cruz. Apesar de não ter participado diretamente da premiação, o jovem agricultor se declara honrado da conquista por ter processado uma amêndoa de tanta qualidade. Cruz ainda esteve em 2019 no salão de Paris.

Produtor de cacau, Francisco Cruz // Foto de Matheus Costa/Sedap

Na edição deste ano da maior premiação de chocolate do mundo, o Pará também marcou presença. O produtor João Evangelista Lima recebeu o prêmio na categoria prata e teve o trabalho de 18 anos com cacau internacionalmente reconhecido. Já no país, o cacaueiro foi homenageado pelo feito no III Concurso Nacional de Qualidade de Cacau Especial do Brasil.

“Me sinto privilegiado! Como pequeno produtor, eu comecei do começo, a plantar e a colher. Mas eu não consegui isso sozinho, temos toda a equipe, técnicos. Agora eu tenho um objetivo na minha vida… eu gosto tanto de preservar a natureza, de plantar árvore. Hoje, poucos produtores podem dizer que mantém espécies como o mogno. Na minha pequena propriedade tenho de 25 a 30 variedades preservadas ao meu redor”, disse orgulhoso no evento.

João Evangelista Lima, produtor de cacau

Os cacaueiros de João Evangelista preservam o meio ambiente enquanto produzem. A árvore de cacau cresce em consórcio com espécies nativas, pés de cupuaçu e banana num sistema de agroflorestal, no qual o componente florestal sequestra e fixa o carbono no solo. O sistema, inclusive, é uma das tecnologias implementadas pelo Plano ABC+ e deve ser implementado em 100 mil hectares até 2030, conforme cronograma das ações.

“A cacauicultura é totalmente aderente à preservação do ambiente e à fixação de carbono. A gente quer atuar para a captação de recursos e para desenvolver projetos para a remuneração por conservação ambiental e créditos de carbono. Já na questão da qualidade, o cacau brasileiro é fruto de trabalho descente e fruto de produção sustentável, o que já se exige no mundo de hoje, principalmente após a COP26”, acrescenta o Diretor da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Waldeck Pinto.

CACAU FINO DE QUALIDADE
Para o diretor da Ceplac, o futuro do Brasil está na produção de cacau de qualidade seja para o consumo interno quanto para exportação. Apesar de não ser mais o maior exportador de cacau do mundo (atualmente o país reveza entre a sexta e a sétima posição), os produtores em parceria com órgãos técnicos empregam novas tecnologias e buscam o melhoramento genético das espécies.

Isso alterou o cenário de recuperação da crise na lavoura cacaueira e demostra um investimento na qualidade do produto. Por isso, além de ter estabelecido como meta a autossuficiência em 2025 com uma previsão de produção de 270 mil toneladas, a Ceplac buscar trabalhar com o aumento da qualidade da amêndoa do cacau, de 3% para 5%.

O que, na prática, somente pode ser aferido com a participação dos produtores em concursos e premiações. Pelas análises de especialistas, o cacau fino tem potencial aromático e zero conteúdo de off-flavor, retirando defeitos ou notas estranhas e não agradáveis que acabam trazendo ao chocolate traços metálicos, de borracha ou até fumaça – que a depender do nível é bem desagradável. Essas notas estranhas podem ocorrer em erros de processamento dos grãos ou de armazenamento.

Em sua terceira edição, o Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial do Brasil mostra que, neste momento, o cenário é de investir na qualidade do produto para diferenciação e agregação de valor ao cacau, estimulando e promovendo a excelência da produção de cacau no Brasil, em todas as suas etapas. 

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O secretário estadual de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura, João Carlos Oliveira Silva, visitou a fazenda de cacauicultora Cláudia Calmon de Sá, em  Itabuna, 6ª feira (17.dezembro). A visita foi acompanhada pelo seu assessor Tiago Guedes, pelo diretor de Agricultura da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Rodrigo Haun, e pelo engenheiro agrônomo da Prefeitura de Itabuna, Pedro Jerônimo.

O objetivo da visita à propriedade rural foi conhecer a produção de cacau, o manejo nas áreas de cabruca, além dos processos de fermentação das amêndoas de cacau, que se tornaram exemplo para todo o país, depois que Cláudia Calmon de Sá  foi a  ganhadora do Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial do Brasil, que ocorreu  em Salvador no dia 22 de novembro.

Durante a visita, o secretário conversou com a cacauicultora sobre os desafios na agenda do segmento, que inclui  a exportação do cacau fino e  sobre os avanços para o chocolate, que é o produto final.

A cacauicultora Cláudia Calmon de Sá conquistou a  primeira colocação  na categoria varietal, com a variedade BN 34. Ao todo, foram 94 amostras inscritas, número bem superior às 53 do primeiro ano do evento.

A intenção da premiação estadual é estimular e promover a excelência da produção de cacau especial, que requer cuidados específicos do plantio à colheita, elegendo não apenas as amêndoas de maior qualidade, mas também aquelas resultantes de um processo de produção mais sustentável.

Por isso, além de serem avaliados quanto à qualidade sensorial dos produtos, das amêndoas e do licor, os produtores também precisam demonstrar que utilizam práticas mais integradas ao meio ambiente em suas produções, primeiro por meio de um questionário e, uma vez classificados, passam por auditoria nas propriedades.

O Concurso Nacional é promovido pelo Centro de Inovação do Cacau (CIC) em conjunto com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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Graças à parceria de três empresas, Grupo Schmidt Agrícola, Tamafe Tecnologia, especializada em mudas de citricultura e a TFR Consultoria Agrícola, o Oeste baiano ganhou mais um projeto de cacauicultura

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A Bio Brasil, iniciado há dois anos com pesquisa e desenvolvimento de cacau em viveiro na Fazenda Solaris no município de Riachão das Neves, recebeu a visita do vice-governador e secretário do Planejamento João Leão, acompanhado de Almir Silva e Paulo Marrocos da Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) e pelo reitor da Universidade Federal do Oeste da Bahia, Jacques Antonio de Miranda. A região já abriga outros produtores da cultura, a exemplo do grupo Santa Colombo, que investe na produção de cacau no município de Cocos.

O Brasil é o sétimo produtor mundial de cacau. De acordo com dados do IBGE, a safra de 2020 atingiu 269 mil toneladas (t). A Bahia é o segundo produtor da cultura no país com 107 mil toneladas, já o Pará fica em primeiro lugar (144 mil t).

“Nós precisamos produzir. O Sul da Bahia tem uma produtividade média de 40 arrobas por hectare (ha). Aqui no Oeste, nas primeiras experiências que fizemos, chegamos a 200/250 arrobas/ha”, declara Leão.

“Há dois anos começamos com pesquisa e desenvolvimento de cacau, agora estamos iniciando o primeiro viveiro com 120 mil mudas de cacau, em um contexto de muita pesquisa e desenvolvimento tudo em cima da cacauicultura, tentando trazer a muda com rusticidade, adaptada ao cerrado, às novas áreas não tradicionais do cacau que o Brasil está almejando daqui para frente. Para nós é um sucesso poder mostrar esse estudo de dois anos atrás. Eu digo que isso é o cacau do futuro, esse é o cacau que o Brasil vai começar a enxergar daqui para frente”, afirma Moisés Schmidt, do Grupo Schmidt Agrícola, que já tem 35 ha de cacau plantado e está iniciando projeto de mais 400 há na Fazenda Solaris.

A comitiva esteve ainda no Distrito de Irrigação dos Perímetros Irrigados de Nupeba e Riacho Grande (DNR). O local tem 5mil hectares, sendo 1,5 mil ha implantados com projetos agrícolas, piscicultura e avicultura, com destaque para a produção intensiva de galinhas, são 500 galinhas que produzem em média 15 mil ovos por mês. Atualmente são gerados 1,5 mil empregos diretos, 2 mil indiretos, que devem quadruplicar quando os 5 mil ha forem implantados.

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III Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial avaliou 94 amostras de amêndoas e premiou 7 ganhadores

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Foram reveladas as melhores amêndoas de cacau do Brasil durante premiação do III do Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial. Ao todo foram 94 amostras inscritas nas categorias Mistura (blend) e Varietal, das quais 22 seguiram para a segunda etapa da disputa pelo título e pelos prêmios, que somavam R$ 24 mil. Nesta edição, o estado do Pará liderou o ranking, conquistando todos os lugares do pódio da categoria de blends, incluindo um empate técnico na terceira posição.

De Medicilândia (PA), o produtor Robson Brogni foi o grande destaque da categoria, ficando em primeiro lugar. “Estamos há alguns anos trabalhando na qualidade do nosso cacau para estar entre os finalistas, mas o primeiro lugar foi realmente incrível”, celebrou o paraense.

Já na categoria de variedade única, o estado da Bahia garantiu as duas primeiras posições, com Cláudia Sá, da Agrícola Cantagalo, Itabuna, em primeiro lugar. “O que faz a gente chegar até aqui é o amor pelo que a gente faz. Faz 10 anos que comecei a ‘namorar’ o cacau e há 3 estou completamente apaixonada. Estou muito emocionada e muito feliz porque isso é fruto de muito trabalho e muita dedicação”, destacou Cláudia, ao agradecer à equipe de colaboradores, família e organização do evento.

O terceiro lugar na categoria Varietal foi uma revelação. Em seu primeiro ano de participação no concurso, o estado de Rondônia já emplacou um vencedor. O produtor Mauro Tauffer, de Buritis, foi o terceiro premiado na categoria. “Por sermos mais novos na produção de cacau, sinto uma responsabilidade muito grande em representar o meu estado. Nem estava imaginando ganhar esse prêmio e agora estou muito feliz”, resumiu o cacauicultor, bastante emocionado.

A cada edição, o Concurso vem aumentando gradativamente o número de participantes. “A adesão de produtores de Rondônia foi uma grata surpresa para nós este ano. Esperamos que esse destaque incentive outros cacauicultores daquele estado. Gostaríamos de ver todas as regiões produtoras engajadas nesse processo de transformação e valorização da cadeia produtiva do cacau”, pontuou Cristiano Villela, diretor científico do Centro de Inovação do Cacau (CIC), entidade organizadora do evento, juntamente com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

Além de uma minuciosa análise dos aspectos físico-químicos das amêndoas, as propriedades produtoras do cacau precisaram também cumprir uma série de critérios de sustentabilidade para estar entre os finalistas. Á última etapa da avaliação foi a análise sensorial do cacau, tanto na forma de liquor, quanto como chocolate elaborado a 70% cacau. Os chocolates foram codificados e enviados para um júri de convidados especiais para uma prova às cegas. Entre os integrantes do júri desta edição estão o empresário Ale Costa, da Cacau Show, o chef confeiteiro Lucas Corazza, jurado do programa Que Seja Doce da GNT, a chef chocolatière da Dengo Chocolates Luciana Lobo, entre outros.

O Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial do Brasil, que seleciona as melhores amêndoas produzidas no país, visa fortalecer a cacauicultura brasileira, valorizando e reconhecendo produtores que fazem um trabalho diferenciado, bem como incentivar a sustentabilidade em todo o processo produtivo. A premiação é uma iniciativa conjunta da cadeia produtiva do cacau, patrocinada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Governo do Pará (Sedap), Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Governo da Bahia (Seagri), pela Associação das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), Centro de Inovação do Cacau (CIC), Dengo Chocolates, FAEB/SENAR, Harald, Mondelez – Cocoa Life, Nestlé – Cocoa Plan, Gencau e SEBRAE. A realização é do CIC em parceria com a Ceplac. Mais informações no site

Conheça os premiados
Na categoria Varietal
1º lugar: Claudia Calmon de Sá (Itabuna-BA) – variedade BN34
2º lugar: Vale do Juliana Fruticultura (Igrapiúna-BA) – variedade PH16
3º lugar: Mauro Celso Tauffer (Buritis-RO) – SJ02

Na categoria Blend
1º lugar: Robson Brogni (Medicilândia-PA)
2º lugar: Hélia Félix de Moura (Medicilândia-PA)
3º lugar: José Renato Preuss (Brasil Novo-PA) e João Rios de Souza (Novo Repartimento-PA)

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Dando continuidade às ações de prevenção contra as pragas do cacaueiro, a Adab (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia), iniciou o curso de Formação de Multiplicadores para Prevenção e Controle da Monilíase, em formato virtual, em parceria com a Bahiater e a Superintendência Federal da Agricultura. O público alvo são os mais de 200 técnicos e agentes das chamadas públicas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) que prestam serviços no âmbito da Agricultura Familiar nos territórios onde a cacauicultura está presente.

A meta da Adab é formar duas turmas em 2021 e outras cinco no próximo ano. Na programação, conteúdos sobre a Praga Monilíase do Cacaueiro, Prevenção, Controle e Educação Sanitária, Manejo Integrado e outras pragas da cacauicultura no Estado da Bahia. “Temos que otimizar ferramentas e ampliar parcerias para promover a defesa fitossanitária das lavouras de cacau, tão importantes para nossa economia”, avaliou o diretor geral da Adab, Oziel Oliveira, destacando que, com a realização desses cursos, as entidades envolvidas irão formar multiplicadores capazes de identificar e intervir corretamente na prevenção e mitigação do risco de introdução da praga.

A primeira turma, iniciada no último dia 16, terá atividades até o próximo dia 25 de novembro. Participam também fiscais estaduais agropecuários das agências de defesa de Rondônia, Pará, Acre e Espírito Santo. Os instrutores são a fiscal estadual da Adab, Catarina Mattos e Antônio Zózimo Costa, da SFA-BA. “Estamos progredindo nas ações de prevenção, proporcionando a difusão do conhecimento, para que produtores e profissionais possam ser agentes atuantes na defesa além de poder notificar corretamente a Adab sobre a suspeita desta praga quarentenária ainda ausente em nosso estado”, finalizou Catarina.

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Desfrutar de um bom café, acompanhado de um bolo, torta ou doce da mais alta qualidade, em um ambiente aconchegante, familiar e com preço justo. Essa é a proposta da doceria e cafeteria Chocolatier, que inaugura na próxima quarta-feira, 24, em Itabuna, um novo conceito de experiência gastronômica, aliada ao bom atendimento, em um espaço com uma arquitetura moderna e contemporânea, inspirado nos cafés europeus.

A experiência bem sucedida dos jovens empresários Lucas Pitta, Vinicius Landin, Rafael Landin com os empreendimentos Ise Japonês e Angus no Shopping Jequitibá, em Itabuna, despertou o interesse em expandir os negócios na cidade, com a criação da Chocolatier. Os produtos ganham a expertise da Chef de Cozinha, Luciane Silva, que também é sócia do empreendimento e responsável pela elaboração do cardápio.

As tortas atendem aos paladares mais exigentes, com a utilização do chocolate belga, das frutas vermelhas, das nozes, até os doces tradicionais, com destaque para os famosos brigadeiros, beijinhos e charge (chocolate com amendoim). São servidos os cafés expresso, cappuccino, moca, com chocolate belga e latte. Já os salgados, os tradicionais – coxinha, empada e quiche, além do pão delícia recheado com parmesão, queijo reino e gorgonzola.

“A ideia é gerar uma experiência diferente e positiva ao nosso cliente. Pensando nisso, desenvolvemos nosso negócio focando em uma arquitetura moderna e convidativa, um bom atendimento, ambiente organizado, insumos de primeira qualidade e produtos exclusivos para que a visita dele seja inesquecível”, destacou Lucas ao explicar o propósito do empreendimento, que tem como visão: “Ser uma doceria de referência na Bahia, buscando através de momentos doces da vida, a satisfação dos nossos clientes”.

Valores como transparência, amor, criatividade, hospitalidade, felicidade e qualidade acompanham a marca da Chocolatier e refletem no bem estar do cliente e nas experiências a serem vivenciadas no espaço. “Vou propor a melhor experiência de vida para as pessoas que vem para Chocolatier porque tudo é feito com muito amor e carinho”, relatou Luciane, especialista há mais de 20 anos no segmento de doces e salgados, e agora, empreendedora pela primeira vez.

O espaço fica localizado no centro da cidade, vizinho à tradicional sorveteria Danúbio Azul. O projeto leva a assinatura da arquiteta Fernanda Araújo, com o propósito de oferecer aos clientes uma verdadeira experiência sensorial dentro de um ambiente aconchegante. Para isso, foram aplicados conceitos artísticos dos períodos moderno e contemporâneo, inspirado nos famosos cafés europeus, com destaque para a estrutura utilizando detalhes na iluminação, na pintura e nas acomodações.

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