Evento acontecerá entre os dias 26 e 28 de março de 2025

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A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) será palco do I Fórum sobre Experimentação Remota para a Educação (I Free), evento pioneiro que acontecerá entre os dias 26 e 28 de março de 2025. A iniciativa vai discutir o papel dos laboratórios remotos no ensino de ciências e suas aplicações na educação básica e superior.

O I Free pretende apresentar práticas bem-sucedidas e promover a troca de informações entre grupos que operam experimentos remotos, além de incentivar a popularização da ciência e da inovação entre os jovens. O evento também busca debater a formação de uma rede de laboratórios remotos como política pública educacional, além de atrair pesquisadores e educadores para a aplicação de e-labs no ensino.

Os participantes terão acesso a debates sobre temas como integração de laboratórios remotos no ensino de ciências, desenvolvimento de políticas públicas para e-labs, inovação e tecnologia na educação, popularização da ciência e colaborações para experimentação remota.

O I Free é voltado para professores de ciências e tecnologia, pesquisadores em metodologias educacionais inovadoras e estudantes universitários das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. A expectativa é atrair gestores educacionais, empresas do setor tecnológico e formuladores de políticas públicas.

Estudo propõe criação de "biblioteca viva" de clusters metálicos protegidos por ligantes, também chamados de superátomos

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A pesquisadora e professora Karla F. Andriani, do Departamento de Ciências Exatas da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), participou de um estudo inovador publicado recentemente na revista Nature Chemistry. O trabalho foi desenvolvido em colaboração com uma equipe nacional e internacional de cientistas e introduz um conceito revolucionário para o estudo de clusters metálicos na catálise.

O estudo propõe a criação de uma “biblioteca viva” de clusters metálicos protegidos por ligantes, também chamados de superátomos. Esses agregados subnanométricos desempenham um papel essencial na catálise e a abordagem inovadora apresentada pelos pesquisadores permite monitorar sua dinâmica e reatividade em tempo real, sem a necessidade de separação experimental prévia.

A equipe experimental desenvolveu essas bibliotecas vivas a partir de misturas dinâmicas que incluem espécies altamente reativas e outras mais estáveis. Essa estratégia possibilita acompanhar a evolução estrutural dos clusters de forma contínua. Já a equipe computacional, da qual a Prof. Karla F. Andriani faz parte, utilizou ferramentas avançadas de aprendizado de máquina para mapear o espaço composicional desses clusters. Esse framework computacional forneceu modelos estruturais confiáveis, permitindo estabelecer relações precisas entre estrutura e reatividade, fundamentais para a criação de catalisadores mais eficientes e seletivos.

O estudo representa um avanço significativo nessa área, abrindo novas perspectivas para o desenvolvimento de processos catalíticos mais eficazes. Além disso, a pesquisa destaca a relevância das colaborações internacionais, envolvendo cientistas da Alemanha, França e Brasil, e a importância da interdisciplinaridade, combinando química, física, ciência da computação e teoria para impulsionar descobertas científicas de ponta.

Outorga do título de Doutor Honoris Causa é a mais alta honraria concedida pela Uesc

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O Conselho Universitário (Consu) da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) aprovou a concessão do título de Doutor Honoris Causa ao governador da Bahia, professor Jerônimo Rodrigues (PT). Na mesma sessão, também foram agraciados com a honraria o canoísta olímpico Isaquias Queiroz dos Santos, o médico Sílvio Porto de Oliveira e duas das mais importantes lideranças indígenas da região: Maria Valdelice Amaral de Jesus e Maura Rosa Vieira Titiah.

Jerônimo Rodrigues se destaca por sua atuação no desenvolvimento de políticas públicas voltadas para o benefício da sociedade, de modo geral, e especialmente na área da educação com o fortalecimento do ensino superior no estado. Já Isaquias Queiroz, campeão olímpico e um dos maiores atletas da história do Brasil, recebe o título como reconhecimento à sua brilhante carreira no esporte, levando o nome da Bahia e do Brasil ao mais alto nível no cenário mundial.

O médico Sílvio Porto de Oliveira, com atuação destacada em Itabuna e na região, é homenageado pelo seu trabalho na área da saúde, com contribuições significativas para o avanço da medicina e o bem-estar da população. Seu legado na área médica é marcado por décadas de dedicação ao cuidado com a vida humana e pela promoção da saúde pública.

A cacique do povo Tupinambá de Olivença, Maria Valdelice Amaral de Jesus, tem se destacado na defesa do território indígena no sul da Bahia, sendo uma referência na luta pelos direitos indígenas e na preservação da cultura de seu povo. Maura Rosa Vieira Titiah, de 74 anos, é uma importante liderança indígena do Brasil, reconhecida como uma forte representante da Liderança Feminina Indígena e Guardiã dos Saberes Pataxó Hãhãhãe.

A outorga do título de Doutor Honoris Causa é a mais alta honraria concedida pela Uesc e visa reconhecer personalidades que tenham prestado serviços notáveis à sociedade, seja na área acadêmica, científica, cultural ou social. A cerimônia oficial de entrega das homenagens será realizada em data a ser definida pela instituição.

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Aplicações e usos da basidina em formulações de biodefensivo foram protegidas em forma de patente, tendo a Uesc como detentora dos direitos

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Os pesquisadores da Pós-graduação em Genética e Biologia Molecular da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) identificaram uma das proteínas usadas pelo fungo causador da vassoura-de-bruxa para matar os ramos do cacaueiro que pode servir como biodefensivo agrícola, estimulando o crescimento, o desenvolvimento e a defesa de plantas cultivadas contra patógenos.

A Doutora Keilane Silva Farias, sob orientação do professor Carlos Priminho Pirovani, durante o mestrado em Biologia e Biotecnologia de Microrganismos caracterizou uma nova proteína do fungo causador da vassoura de bruxa do cacaueiro capaz de matar os tecidos da planta, conhecida como basidina. Já na tese de doutorado em Genética e Biologia Molecular, a cientista mostrou que a basidina, quando aplicada em sementes de alface, acelera a germinação, estimula o crescimento das raízes e o crescimento das folhas, além de aumentar a defesa das plantas contra doenças.

A basidina também apresentou efeitos positivos na germinação, enraizamento e crescimento, estimulando mecanismos de defesa quando aplicada em sementes de soja. As aplicações e usos da basidina em formulações de biodefensivo foram protegidas em forma de patente, tendo a Uesc como detentora de seus direitos.

Professora Larissa Araújo Coutinho de Paula, do curso de Geografia, foi a grande vencedora do prêmio feito pelo Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa.

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A professora Larissa Araújo Coutinho de Paula, do curso de Geografia da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), foi a grande vencedora da primeira edição do Prêmio Isabel André, do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa. O prêmio presta uma homenagem à professora e geógrafa portuguesa Isabel André, com o objetivo de destacar trabalhos que aprofundem a relação entre o gênero e o conhecimento geográfico ou que explorem a integração da perspectiva de gênero no planejamento territorial.

A tese de doutoramento de Larissa de Paula chamou a atenção do júri por sua abordagem crítica, original e interdisciplinar. O trabalho destaca-se por repensar o papel do gênero nas práticas de planejamento territorial, um campo tradicionalmente marcado por dinâmicas que nem sempre consideram as especificidades de gênero. A pesquisa desenvolve uma reflexão que não apenas contribui para a teoria, mas também propõe aplicações práticas que promovem maior equidade e inclusão nas políticas públicas de ordenamento territorial.

O trabalho da professora Larissa Araújo Coutinho de Paula é um marco que evidencia a importância de incluir questões de gênero no espaço agrário, em assentamentos rurais e em políticas públicas voltadas para as camponesas. A pesquisa tem o potencial de influenciar diretamente políticas públicas, promovendo maior justiça social e espacial.

866 vagas serão destinadas à ampla concorrência, enquanto 1.004 vagas serão ofertadas dentro de modalidades de ações afirmativas

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A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) anunciou a oferta de 1.870 vagas em cursos de graduação para o ano de 2025. De acordo com o termo de adesão da instituição ao Sistema de Seleção Unificada Sisu, 866 vagas serão destinadas à ampla concorrência, enquanto 1.004 vagas serão ofertadas dentro de modalidades de ações afirmativas.

As vagas reservadas para as ações afirmativas estão distribuídas da seguinte forma: 653 vagas para candidatos que tenham cursado todo o Ensino Médio e os quatro anos do Ensino Fundamental em escolas públicas; 211 vagas para candidatos autodeclarados pretos ou pardos; 70 vagas para candidatos indígenas e quilombolas e 70 vagas para pessoas com deficiência.

As vagas estão distribuídas nos cursos de bacharelado em Administração, Agronomia, Biomedicina, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Direito, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Física, Geografia, Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais, Medicina, Medicina Veterinária, Matemática, Psicologia e Química.

Além disso, a universidade oferta licenciaturas em Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia e Química. Em 2025, a graduação em Psicologia estreia na grade de cursos, com a oferta de 40 vagas para a primeira turma.

UESC foi estadualizada em 1991 por meio da Lei 6.344

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Na manhã de hoje (5.dezembro), a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) comemorou 33 anos de estadualização com uma programação especial. A celebração foi marcada por uma sessão solene do Conselho Universitário (Consu) e apresentações culturais com o coral da Universidade e a Orquestra de Câmara da Congregação Cristã do Brasil.

Desde a estadualização em 1991, através da Lei 6.344, a UESC consolidou-se como uma referência em ensino, pesquisa e extensão, contribuindo significativamente para o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região cacaueira e do estado da Bahia. Atualmente, a universidade oferece 39 cursos de graduação e 50 programas de pós-graduação, incluindo especializações, mestrados e doutorados, além de manter uma forte presença em pesquisa científica e inovação tecnológica.

Durante a solenidade, foram destacados os avanços institucionais e a colaboração entre docentes, técnicos e estudantes que têm impulsionado a UESC ao longo de mais de três décadas. O reitor Alessandro Fernandes enfatizou o papel transformador da Universidade na formação de cidadãos conscientes e na formulação de políticas públicas regionais: “Esse marco histórico reafirma o compromisso da UESC com a educação pública de qualidade, essencial para o progresso sustentável da região’‘.

Doutora Deborah Faria é docente do Departamento de Ciências Biológicas da UESC

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A Doutora Deborah Faria, professora do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (DCB/UESC), será palestrante no Partnership Meeting. Trata-se do principal evento global em sustentabilidade de cacau da World Cocoa Foundation (WCF), que será realizado em São Paulo, de 19 a 20 de março de 2025, com o tema “Nosso Futuro: Resiliência por meio da Sustentabilidade”.

O trabalho da pesquisadora da UESC se concentra na avaliação da biodiversidade em paisagens localizadas no bioma Mata Atlântica, particularmente na região Sul da Bahia, onde florestas nativas e agroflorestas de cacau ainda cobrem uma parte significativa da área.

“As cabrucas são um dos sistemas mais amigáveis à biodiversidade e inteligentes em termos de clima para o cultivo de safras. Na região Sul da Bahia, essas agroflorestas sustentam até dois terços da fauna nativa e, sem elas, prevemos um declínio significativo na adequação climática para o cacau em diferentes cenários de mudanças climáticas. Os sistemas de cabruca devem ser valorizados não apenas pelos alimentos que produzem, mas também pelos serviços ecossistêmicos essenciais que fornecem”, disse a professora e pesquisadora sobre os estudos desenvolvidos nos últimos anos.

Evento acontece na área verde em frente ao Pavilhão Adonias Filho

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A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) vai realizar o primeiro encontro presencial do curso Educação Infantil Ambiental para a Justiça Climática: Crianças de um Território, Infâncias de um Planeta nesta sexta-feira (1º.novembro). O evento acontecerá na área verde em frente ao Pavilhão Adonias Filho, onde serão recebidos os 90 participantes, incluindo 54 indígenas.

A iniciativa busca a formação teórico-prática de profissionais de Educação Infantil, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento e bem-estar das crianças e para a preservação do planeta. Com carga horária total de 180 horas, sendo 140 horas na modalidade a distância e 40 horas presenciais, a formação será dividida em quatro encontros presenciais ao longo de várias regiões do Brasil, entre outubro de 2024 e março de 2025.

Em Ilhéus, o curso é articulado com a colaboração da Profª Drª Ítala Paris de Souza, do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UESC, e da Profª Drª Cândida Maria Santos Daltro Alves, coordenadora do projeto de extensão “Brincando e Aprendendo na Educação Infantil,” que é também parceira da iniciativa.

Ranking Universitário da Folha de S. Paulo classificou a instituição de ensino situada em Ilhéus como a melhor entre as estaduais da Bahia

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O RUF 2024 – Ranking Universitário da Folha de S. Paulo – avaliou a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), situada em Ilhéus, como a primeira entre as quatro estaduais baianas e a segunda melhor do Estado da Bahia, ficando atrás apenas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A UESC se posicionou no 66ª lugar, com uma nota geral de 60,72 na listagem das mais bem avaliadas, considerando o total de públicas e privadas.

A UESC tem 28 cursos avaliados nesta edição do RUF: Administração; Agronomia; Biologia; Biomedicina; Ciências Contábeis; Ciências Sociais; Computação; Comunicação; Direito; Economia; Educação Física; Enfermagem; Engenharia Civil; Engenharia de Produção; Engenharia Elétrica; Engenharia Mecânica; Engenharia Química; Física; Geografia; História; Letras; Matemática; Medicina; Medicina Veterinária; Pedagogia e Química.

Os critérios analisados pelo RUF são Pesquisa, Ensino, Mercado, Internacionalização, Inovação e a última nota do Índice Geral de Cursos (IGC), que é um instrumento do Ministério da Educação para avaliar a qualidade das Instituições de Ensino Superior.

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