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Evento de premiação acontece em Amsterdã em 8 de fevereiro

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Luciano Ramos de Lima é um produtor de cacau de Ilhéus e um dos três brasileiros que disputam o Cacao of Excellence, o Oscar do chocolate, em Amsterdã, no dia 8 de fevereiro. Além de enfrentar concorrentes de fora do país, o ilheense disputa com Miriam Aparecida Federrici e Robson Brogni, do Pará, o título de melhor cacau do mundo.

Luciano tem grandes chances de vencer, pois sua amêndoa, classificada como varietal BN 34 (considerada uma boa variedade para a produção de chocolate), já foi reconhecida como a segunda melhor do Brasil na 4ª edição do Concurso Nacional de Qualidade de Cacau, em 2022. Esse prêmio abriu as portas para a competição internacional.

O Cacau de Excelência é um prêmio internacional que reconhece os produtores de cacau de alta qualidade. Para participar, os produtores enviam suas amostras de amêndoas para serem avaliadas por um comitê técnico e um júri de especialistas em cacau e chocolate.

Vencedores serão anunciados no dia 24 de novembro

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A quinta edição do Concurso Nacional de Cacau Especial do Brasil – Sustentabilidade e Qualidade registrou um número recorde de inscrições. Ao todo, foram 98 amostras oriundas de seis estados e, após a primeira fase de avaliação, 20 delas foram classificadas para as etapas finais da competição.

Nessa fase, os produtores do Pará, da Bahia e de Rondônia buscam a colocação nas categorias varietal e mistura. Os prêmios desta edição somam R$ 60 mil em um montante que será dividido entre primeiro, segundo e terceiro colocados nas duas categorias.

Essa competição tem o objetivo de incentivar a melhoria da qualidade e da sustentabilidade na produção de cacau no país. Os vencedores serão anunciados no dia 24 de novembro durante uma cerimônia realizada em Ilhéus.

📷 Foto de Ana Lee

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Representantes da Bahia, do Pará, Espírito Santo e Rondônia vão participar do encontro

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Na próxima segunda (16.outubro), o Governo da Bahia vai reunir autoridades de três estados brasileiros, além de representantes da cadeia produtiva do cacau, para avaliar os riscos que a possível chegada da monilíase do cacaueiro representa. O evento será realizado na sede da Governadoria, em Salvador, a partir das 9h.

O encontro vai reunir os secretários de estado de agricultura do Pará, Espírito Santo e Rondônia. Junto com a Bahia, essas unidades da federação representam, aproximadamente, 98% da produção nacional de amêndoas de cacau, gerando uma receita anual que supera os R$ 23 bilhões.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a monilíase é uma doença que ataca os frutos do cacaueiro e do cupuaçuzeiro em qualquer fase de desenvolvimento, podendo causar perdas de até 100% da produção. Causada pelo fungo Moniliophthora Roreri, está presente em todos os países produtores de cacau da América Latina, exceto no Brasil.

Depois dessa primeira reunião, o grupo de trabalho pretende enviar uma carta ao Ministério da Agricultura indicando medidas que podem ser tomadas para impedir o avanço da doença ou amenizar seus riscos. Também deve ser assinado um termo de cooperação técnica para alinhar as ações de prevenção entre os estados produtores de cacau.

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Amêndoas produzidas no norte do Espírito Santo são reconhecidas internacionalmente

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Agricultores de Linhares, no norte do Espírito Santo, considerado o maior produtor de cacau com uma média de 8 mil toneladas por ano, estão animados com a valorização do preço da amêndoa do fruto. O preço da saca atingiu o maior patamar em quase 50 anos na Bolsa de Londres, na Inglaterra.

O valor mais alto do produto se deve à queda na oferta depois que os países Costa do Marfim e Gana, maiores produtores do mundo, sofreram com inundações nos campos, que acabaram prejudicando o processo da colheita e secagem dos grãos.

Plantações na Bahia e no Espírito Santo também foram afetadas e a estimativa é que a colheita seja menor este ano, mas, por outro lado, com menos produto no mercado, os preços sobem. As amêndoas produzidas em Linhares são reconhecidas internacionalmente. Com informações do G1.

22 alunos da disciplina Teoria Microeconômica II participaram da iniciativa

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Alunos da disciplina Teoria Microeconômica II, do curso de graduação em Ciências Econômicas da Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz), participaram de uma experiência sensorial em uma fazenda de visitação da Dengo Chocolates. A atividade serviu para integrar conceitos de estrutura de mercado e prática.

Ao todo, cerca de 22 alunos participaram da iniciativa. Os representantes da fazenda apresentaram aos alunos e professores todo o caminho para obter um cacau de qualidade. Além disso, foram abordadas características da cadeia do cacau, respeito ao produtor, beneficiamento do cacau de qualidade, como se faz um chocolate e, por último, degustação de chocolates.

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Ceplac atua em 6 estados brasileiros: Bahia, Espírito Santo, Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso

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A Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) completou 66 anos de fundação no último dia 20. Ela foi criada em 1957, época em que a economia cacaueira atravessava uma grande crise e, inicialmente, atuou apenas no apoio à cacauicultura.

Ao longo da história, a Ceplac exerceu um papel fundamental para o desenvolvimento da Região Sul da Bahia e desenvolveu atividades finalísticas de pesquisa, extensão rural e ensino.

O órgão é ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e, atualmente, está presente nos estados da Bahia, Espírito Santo, Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso.

📷 Reprodução/Uesc

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Os municípios de Itamaraju, Guaratinga, Itanhém, Ibicuí e Potiraguá têm as maiores áreas viáveis

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Existem mais de 20 mil quilômetros quadrados de pastagens com potencial para implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) com cacau no Sul da Bahia. É o que aponta um levantamento coordenado pelo Instituto Arapyaú e CocoaAction Brasil em parceria com a Promotoria Ambiental do Ministério Público da Bahia. O número representa 84% das pastagens no território analisado, que incluiu 83 municípios da região.

As cidades com as maiores áreas de pasto viáveis para o estabelecimento de SAFs com cacau encontram-se principalmente na porção sul e centro-oeste do território estudado, como Itamaraju, Guaratinga, Itanhém, Ibicuí e Potiraguá. O objetivo do levantamento é orientar políticas públicas, investimentos e pesquisas para a recuperação de áreas degradadas. “Esse mapeamento evidencia o potencial que existe para fomentar a restauração produtiva com SAFs e revitalizar a Mata Atlântica”, aponta Ricardo Gomes, gerente do Programa de Desenvolvimento Territorial do Sul da Bahia, do Instituto Arapyaú.

Para chegar aos resultados, o levantamento utilizou como base o mapeamento de qualidade das pastagens em 2020 produzido pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás no âmbito da iniciativa MapBiomas Brasil.

Foram então consideradas características como declividade, solos, balanço hídrico, áreas protegidas, entre outras. “Esse estudo é fruto de um trabalho multidisciplinar de um grupo de pesquisadores e profissionais de instituições com longo histórico de atuação na região, tais como UESC, CIC, UFSB e CEPLAC, que trazem o conhecimento sobre a viabilidade, sobre as condições adequadas para o cultivo”, pontua Marisa Gesteira Fonseca, coordenadora do levantamento sistematizado em um documento intitulado “Pastagens com viabilidade para sistemas agroflorestais com cacau no sul da Bahia”, disponível para download gratuito nos websites do Arapyaú e do CocoaAction.

O mapeamento é uma das ações do Projeto Cacau 2030, coordenado pelo CocoaAction Brasil e que conta com a parceria do MapBiomas e do Instituto Arapyaú, entre outras 25 organizações apoiadoras.

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Onze amostras de cacau especial do Pará, sete da Bahia, uma do Espírito Santo e uma de Rondônia são finalistas do IV Concurso Nacional de Qualidade e Sustentabilidade do Cacau Especial do Brasil, que seleciona as melhores amêndoas produzidas no país. Esta edição irá distribuir R$50 mil em prêmios para os três primeiros colocados em cada uma das duas categorias: varietal (variedade única de cacau) e blend (mistura de variedades) e a cerimônia que vai revelar os vencedores vai ser realizada no próximo dia 25, em Belém do Pará.

A estratégia dos organizadores, representados pelo Comitê Nacional de Qualidade de Cacau Especial (CNQCE), é que o concurso seja realizado no Pará e na Bahia, alternando entre os dois principais produtores de amêndoas de cacau do país. Neste ano, o Pará tem uma maior representatividade entre os finalistas, reflexo do apoio do governo do estado nas ações voltadas para a cacauicultura e da ação de ONGs que desenvolvem trabalhos de assistência técnica voltada para a melhoria da qualidade.

Ao todo, foram 94 amostras inscritas em ambas as categorias. Dessas, 20 seguiram para a etapa final da disputa pelo título de melhor cacau do país. Além de uma minuciosa avaliação dos aspectos físico-químicos das amêndoas, os finalistas passam também por análises sensoriais, como a prova do cacau em forma de líquor e ainda uma avaliação às cegas do sabor do cacau na forma de chocolate 70%. Os chocolates são codificados e enviados para um júri técnico de convidados especiais.

A etapa final desta quarta edição do Concurso Nacional de Qualidade e Sustentabilidade do Cacau Especial do Brasil vai funcionar, também, como classificatória para o Cocoa of Excellence (CoEx), premiação internacional realizada anualmente em Paris, França. Para isso, as amostras devem estar entre as oito com as maiores notas na avaliação sensorial. Confira a lista dos finalistas do prêmio:

FINALISTAS – CATEGORIA VARIETAL
Agrícola Cantagalo LTDA. (BA)
Agropecuária Sempre Firme (BA)
Ana Cláudia Milanez Rigoni (ES)
Deoclides Pires da Silva (RO)
Gilmar Batista de Souza (PA)
José Maltez Filho (BA)
Lídia Rosa dos Santos Souza (PA)
Luciano Ramos Lima (BA)
Mirian Aparecida Federicci Vieira (PA)
Rubens Dario Froes Costa de Jesus (BA)

FINALISTAS – CATEGORIA MISTURA
Agrícola Cantagalo (BA)
Belmiro Faes (PA)
Francisco Pereira Cruz (PA)
Gilmar Batista de Souza (PA)
João Rios (PA)
Lídia Rosa dos Santos Souza (PA)
Robson Brogni (PA)
Rogério Galvão Kamei (BA)
Valdemiro Broechl (PA)
Willian Paulo Broechl (PA)

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Pesquisa aponta importância do sistema cabruca para manutenção dos cacaueiros com mudanças climáticas

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O cacau, principal produto agrícola do sul da Bahia, é uma planta bastante sensível a limiares de temperatura e precipitação. Essa exigência climática explica em parte o sucesso da lavoura nesta região que, por quase dois séculos, tem sido a principal produtora de cacau no Brasil.

Uma modelagem feita pela equipe do Laboratório de Ecologia Aplicada à Conservação (Leac) da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) mostra que vai haver uma grande mudança no regime de precipitação e de temperaturas extremas que devem comprometer a adequabilidade climática da região ao cultivo do cacau. Isso ocorre porque os cacaueiros são particularmente sensíveis à deficiência hídrica e temperaturas extremas e, portanto, exceder estes limites de tolerância leva à mortalidade de árvores jovens e à perda de rendimento.

O estudo analisa que o impacto destas mudanças climáticas seria alterado a depender do tipo de sistema de cultivo, especificamente, o cacau produzido em agroflorestas tradicionais, as chamadas cabrucas, ou através do sistema de monocultivo a pleno sol, uma tendência em outras regiões devido à maior produtividade em curto prazo. Segundo a pesquisa, independentemente do sistema de cultivo, haverá uma perda da área climaticamente adequada para a produção de cacau nos dois cenários climáticos, mas essa perda será muito maior caso o cacau a pleno sol predomine.

Apenas 26% da área atual vai ser climaticamente viável para produzir cacau a pleno sol. Por outro lado, se as plantações se mantiverem no sistema cabruca, 63% da área ainda terá adequabilidade climática para o cacau, ou seja, existe um importante papel do sombreamento para manter a estabilidade climática da plantação para esse fruto.

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Missão vai ajudar a avaliar resultados do projeto Renova Cacau na região de Ilhéus

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Um grupo de 35 especialistas, consultores, técnicos e representantes da cadeia cacaueira do Brasil vai se reunir em Ilhéus, entre os dias 5 e 7 de abril, para uma missão técnica coordenada pelo CocoaAction Brasil, iniciativa da Fundação Mundial do Cacau (WCF) que visa fomentar a sustentabilidade da cadeia, em parceria com o Projeto Renova Cacau. Na agenda, estão previstas palestras, reuniões e visitas a fazendas de cacau para acompanhar os resultados da renovação de lavouras.

Iniciado em 2014, o Projeto Renova Cacau é realizado pela Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz) em conjunto com a empresa Mondelēz International, o Centro de Inovação do Cacau (CIC) e produtores. A iniciativa instalou, no sul da Bahia, 32 áreas experimentais em lavouras com cacaueiros antigos e pouco produtivos, provando que é possível renovar lavouras e torná-las economicamente rentáveis. Nos últimos dois anos, o projeto vem apresentando excelentes rendimentos. Algumas áreas chegaram a alcançar produtividade acima de 3000kg/ha para alguns clones no ano de 2020, enquanto a média da produtividade na Bahia é de 217 kg/ha. Muitos agricultores já estão replicando os métodos adotados no experimento para renovar suas lavouras.

“Nesses dias de imersão no Renova Cacau, esperamos que o grupo técnico consiga perceber e sentir os resultados do projeto, que são bastante favoráveis. A opinião desses especialistas é muito importante para nós, pois tratam-se de técnicos que conhecem a fundo o cacau e podem nos ajudar nas discussões científicas. Por último, a missão também abre a possibilidade de ampliar o projeto aqui mesmo e para outras partes do Brasil”, destaca o agrônomo e professor Dário Ahnert, coordenador geral do Projeto Renova Cacau.

SOBRE O COCOAACTION BRASIL
O CocoaAction Brasil é uma iniciativa da Fundação Mundial do Cacau (WCF) que visa fomentar a sustentabilidade, com foco no produtor. Iniciada no Brasil em 2018, é única no setor e colabora para o alinhamento e desenvolvimento da cadeia de cacau no país, promovendo intercâmbio de conhecimentos e sinergias com trabalhos já existentes, de modo a melhorar a produtividade e rentabilidade dos produtores, com atenção especial para a sustentabilidade.

SOBRE O CENTRO DE INOVAÇÃO DO CACAU
O Centro de Inovação do Cacau (CIC) – iniciativa do Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia e patrocinado pelo Instituto Arapyaú – realiza, desde 2017, análises variadas em amêndoas de cacau para ajudar no desenvolvimento do mercado, aproximando compradores de produtores de cacau de qualidade.

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