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Aplicações e usos da basidina em formulações de biodefensivo foram protegidas em forma de patente, tendo a Uesc como detentora dos direitos

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Os pesquisadores da Pós-graduação em Genética e Biologia Molecular da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) identificaram uma das proteínas usadas pelo fungo causador da vassoura-de-bruxa para matar os ramos do cacaueiro que pode servir como biodefensivo agrícola, estimulando o crescimento, o desenvolvimento e a defesa de plantas cultivadas contra patógenos.

A Doutora Keilane Silva Farias, sob orientação do professor Carlos Priminho Pirovani, durante o mestrado em Biologia e Biotecnologia de Microrganismos caracterizou uma nova proteína do fungo causador da vassoura de bruxa do cacaueiro capaz de matar os tecidos da planta, conhecida como basidina. Já na tese de doutorado em Genética e Biologia Molecular, a cientista mostrou que a basidina, quando aplicada em sementes de alface, acelera a germinação, estimula o crescimento das raízes e o crescimento das folhas, além de aumentar a defesa das plantas contra doenças.

A basidina também apresentou efeitos positivos na germinação, enraizamento e crescimento, estimulando mecanismos de defesa quando aplicada em sementes de soja. As aplicações e usos da basidina em formulações de biodefensivo foram protegidas em forma de patente, tendo a Uesc como detentora de seus direitos.

Ao todo, 15 medalhas foram conquistadas no evento, incluindo a categoria ouro

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Os chocolates de marcas integrantes do Consórcio Cabruca de exportação de chocolates finos do Sul da Bahia foram premiados recentemente pela Academy of Chocolate, em Londres. Ao todo, 15 medalhas foram conquistadas, incluindo a categoria ouro, no principal reconhecimento do setor em todo o mundo.

>>Confira a lista completa:

Ju Arléo Chocolates: 36% com cupuaçu (ouro); 70% cacau (prata); e branco doce de leite crocante (bronze).

Benevides: 43% cacau ao leite com rapadura e flor de sal (prata); 85% cacau (bronze); 70% cacau (bronze); e branco canjica baiana (bronze).

Modaka: 40% cacau com café, castanha e canela “Nosso café cremoso” (prata)

La Lis: 63% cacau com cupuaçu (prata).

Martinus: 52% ao leite de cabra (bronze).

Bem Cacao: 52% ao leite com fava de baunilha (bronze)

Cacau do Céu: 80% catongo (bronze); branco com morango liofilizado e pistache (bronze); e melado de cana 40% (bronze).

Tombador Cacau: branco com maracujá (prata)

Na categoria mistura, a vencedora foi Cláudia Sá, da Agrícola Cantagalo, na Bahia

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Na última sexta-feira (29.novembro), Belém, no Pará, foi palco da cerimônia do 6º Concurso Nacional de Cacau Especial, evento que premia os melhores produtores do país nas categorias de variedade única e mistura. A competição não apenas destaca a qualidade sensorial das amêndoas brasileiras, como também reflete a evolução técnica dos produtores diante de desafios como as mudanças climáticas.

O impacto do clima foi evidente, especialmente nas amostras oriundas da Amazônia. Segundo Adriana Reis, especialista do Centro de Inovação do Cacau (CIC), muitas amostras apresentaram sinais de germinação, que é um critério eliminatório, além de alta acidez. Entretanto, os lotes de cacau finalistas se destacaram com perfis sensoriais únicos, marcados por notas florais, baixa acidez e complexidade aromática.

O processo de seleção inclui avaliação técnica dos aspectos físico-químicos das amostras de amêndoas de cacau e análise sensorial do líquor (massa de cacau). Paralelamente, um júri externo composto por jornalistas, chefs de cozinha e profissionais do setor avalia as amêndoas transformadas em chocolate com uma formulação padrão de 70% cacau. Todas as análises são feitas às cegas, utilizando um rigoroso sistema de codificação das amostras.

Na categoria varietal, o primeiro lugar ficou com Miriam Aparecida Federicci Vieira, produtora familiar de Medicilândia, no Pará, que já havia conquistado a medalha de ouro no Cacao of Excellence 2024, realizado em Amsterdã. Já na categoria mistura, a vencedora foi Cláudia Sá, da Agrícola Cantagalo, na Bahia, que consolidou a força do estado no cenário nacional.

Rondônia também brilhou no certame, com o pequeno produtor Mauro Tauffer conquistando a segunda posição na categoria mistura com seu blend de variedades. Além disso, sua variedade BN34 alcançou o terceiro lugar na categoria varietal, consolidando o estado como um novo polo promissor na produção de cacau especial.

Os vencedores receberam prêmios em dinheiro, além do reconhecimento de especialistas e oportunidades de expansão no mercado de cacau fino. O evento também celebrou a crescente participação de novos estados na produção de cacau, como Alagoas, Ceará e Pernambuco, oportunizando o mapeamento dos terroirs brasileiros e consolidando a diversidade do cacau nacional.

O Concurso Nacional de Cacau Especial é promovido pelo Centro de Inovação do Cacau (CIC), em parceria com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) e a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Estado do Pará (SEDAP-PA).

📷 Carlos Borges/Divulgação SEDAP PA/Concurso Nacional de Cacau Especial

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Neste ano, a Flicaré tem como tema "Do cacau ao chocolate: histórias, leituras e oralituras de Itacaré''

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Começa na próxima quinta-feira (24.outubro) e segue até o sábado (26.outubro) a 2ª Edição da Festa Literária de Itacaré, que acontece na Praça São Miguel. Neste ano, a Flicaré tem como tema “Do cacau ao chocolate: histórias, leituras e oralituras de Itacaré”.

O homenageado da edição é um morador da cidade: Roberto Setúbal, definido pelos organizadores como “um proeminente guardião da memória de Itacaré”. A programação inclui mesas, contações de histórias, lançamentos coletivos e divulgação de autores e obras regionais, apresentações culturais, oficinas, exposição de obras de arte, apresentação musical de artistas locais e regionais, concurso literário entre outras atividades.

A Flicaré, promovida pela Prefeitura de Itacaré através da Secretaria Municipal de Educação, com o apoio do Governo da Bahia, e que tem como curador Rafael Gama, também terá um espaço para o público infanto-juvenil, com a realização da Flicarezinha 2024.

Municípios de Ilhéus, Ibirapitanga e Wenceslau Guimarães se destacam na produção de cacau em todo o estado

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De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado da Bahia produziu 139.011 toneladas de amêndoas de cacau em 2023, um crescimento de 0,6% em relação a 2022. O valor bruto de produção do cacau saiu de 1,9 bilhões em 2023 para uma previsibilidade de 5,4 bilhões em 2024, saindo da sexta posição no ranking estadual das culturas agrícolas para a terceira posição.

A retomada da liderança é um marco importante para a economia baiana, especialmente para os territórios produtores como Litoral Sul e Baixo Sul, que se destacam entre os maiores produtores do estado, com destaque para os municípios de Ilhéus, Wenceslau Guimarães e Ibirapitanga.

Embora o Pará não tenha mais a maior produção total, ainda concentra os três maiores municípios produtores: Medicilândia (44.178 toneladas), Uruará (21.266 t) e Placas (12.788 toneladas). A Bahia aparece na sequência, com Ilhéus (8.961 toneladas, 4º maior produtor), Wenceslau Guimarães (8.775 t, 5º maior) e Ibirapitanga (8.655 t, 6º maior produtor).

Os resultados para o setor do cacau na Bahia podem continuar em destaque nos próximos anos, considerando a expansão da produção em novas áreas não tradicionais como a região oeste da Bahia, o investimento e reestruturação da conservação produtiva e produtividade nas áreas tradicionais e a ampliação do mercado mundial do consumo de chocolate e derivados.

Em um cenário global marcado pela instabilidade climática e pela concorrência de outros países produtores, a retomada da liderança brasileira ganha ainda mais relevância já que a Costa do Marfim, principal produtor mundial, sofreu com condições climáticas adversas em 2023 por causa do El Niño.

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Agricultor Fausto Pinheiro foi eleito novo presidente do órgão

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Nessa quinta-feira (18.julho), foi eleito o novo presidente da Câmara Setorial do Cacau da Bahia durante um encontro realizado em Ilhéus. O médico e produtor rural, Valnei Pestana, deixou o cargo e o agricultor Fausto Pinheiro assumiu a presidência do órgão.

O encontro contou com a presença do secretário Wallison Tum, além de produtores, representantes das indústrias moageiras, da Companhia Nacional de Abastecimento, do Ministério da Agricultura e Pecuária, da Ceplac, Federacão da Agricultura da Bahia, do FAO e do terceiro setor.

Um dos temas mais debatidos na reunião foi a monilíase do cacaueiro, uma doença que ameaça a cadeia produtiva do cacau. Os produtores indicaram a necessidade de aporte de recursos para fortalecer o sistema de prevenção à doença. Outro ponto importante da reunião foi a apresentação de projetos e ações voltadas ao financiamento da cadeia produtiva do cacau na Bahia e, entre as iniciativas apresentadas, que somam 1 bilhão de reais, estão o Projeto Parceiros da Mata, da Companhia de Ação Regional da Bahia, com aporte de 750 milhões de reais e o Projeto Centro de Referência das Ruralidades – Bahiater/SDR-BA.

Foi debatida, também, a criação do fundo do cacau da Bahia, para financiar ações como assistência técnica, produção de mudas e ações de sanidade vegetal.

Chuvas devem continuar e manter umidade do solo favorável ao cultivo na região

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O preço do cacau amanheceu em queda na bolsa de Nova York nesta terça-feira (16.julho) depois que a previsão apontou que áreas produtoras do fruto na África vão ser impactadas com fortes chuvas.

Os lotes da amêndoa para setembro fecharam em baixa de 8,74%, cotados a US$ 7.844 a tonelada. O site Barchart disse que as condições benéficas de cultivo na região aumentam as expectativas para a safra de cacau na temporada 2024/25, a partir de outubro.

A empresa de meteorologia Maxar Technologies disse que as chuvas devem continuar na maioria das regiões de cultivo de cacau da África Ocidental, mantendo a umidade do solo favorável ao crescimento da safra.

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Evento de premiação acontece em Amsterdã em 8 de fevereiro

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Luciano Ramos de Lima é um produtor de cacau de Ilhéus e um dos três brasileiros que disputam o Cacao of Excellence, o Oscar do chocolate, em Amsterdã, no dia 8 de fevereiro. Além de enfrentar concorrentes de fora do país, o ilheense disputa com Miriam Aparecida Federrici e Robson Brogni, do Pará, o título de melhor cacau do mundo.

Luciano tem grandes chances de vencer, pois sua amêndoa, classificada como varietal BN 34 (considerada uma boa variedade para a produção de chocolate), já foi reconhecida como a segunda melhor do Brasil na 4ª edição do Concurso Nacional de Qualidade de Cacau, em 2022. Esse prêmio abriu as portas para a competição internacional.

O Cacau de Excelência é um prêmio internacional que reconhece os produtores de cacau de alta qualidade. Para participar, os produtores enviam suas amostras de amêndoas para serem avaliadas por um comitê técnico e um júri de especialistas em cacau e chocolate.

Vencedores serão anunciados no dia 24 de novembro

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A quinta edição do Concurso Nacional de Cacau Especial do Brasil – Sustentabilidade e Qualidade registrou um número recorde de inscrições. Ao todo, foram 98 amostras oriundas de seis estados e, após a primeira fase de avaliação, 20 delas foram classificadas para as etapas finais da competição.

Nessa fase, os produtores do Pará, da Bahia e de Rondônia buscam a colocação nas categorias varietal e mistura. Os prêmios desta edição somam R$ 60 mil em um montante que será dividido entre primeiro, segundo e terceiro colocados nas duas categorias.

Essa competição tem o objetivo de incentivar a melhoria da qualidade e da sustentabilidade na produção de cacau no país. Os vencedores serão anunciados no dia 24 de novembro durante uma cerimônia realizada em Ilhéus.

📷 Foto de Ana Lee

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Representantes da Bahia, do Pará, Espírito Santo e Rondônia vão participar do encontro

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Na próxima segunda (16.outubro), o Governo da Bahia vai reunir autoridades de três estados brasileiros, além de representantes da cadeia produtiva do cacau, para avaliar os riscos que a possível chegada da monilíase do cacaueiro representa. O evento será realizado na sede da Governadoria, em Salvador, a partir das 9h.

O encontro vai reunir os secretários de estado de agricultura do Pará, Espírito Santo e Rondônia. Junto com a Bahia, essas unidades da federação representam, aproximadamente, 98% da produção nacional de amêndoas de cacau, gerando uma receita anual que supera os R$ 23 bilhões.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a monilíase é uma doença que ataca os frutos do cacaueiro e do cupuaçuzeiro em qualquer fase de desenvolvimento, podendo causar perdas de até 100% da produção. Causada pelo fungo Moniliophthora Roreri, está presente em todos os países produtores de cacau da América Latina, exceto no Brasil.

Depois dessa primeira reunião, o grupo de trabalho pretende enviar uma carta ao Ministério da Agricultura indicando medidas que podem ser tomadas para impedir o avanço da doença ou amenizar seus riscos. Também deve ser assinado um termo de cooperação técnica para alinhar as ações de prevenção entre os estados produtores de cacau.

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