22 alunos da disciplina Teoria Microeconômica II participaram da iniciativa

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Alunos da disciplina Teoria Microeconômica II, do curso de graduação em Ciências Econômicas da Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz), participaram de uma experiência sensorial em uma fazenda de visitação da Dengo Chocolates. A atividade serviu para integrar conceitos de estrutura de mercado e prática.

Ao todo, cerca de 22 alunos participaram da iniciativa. Os representantes da fazenda apresentaram aos alunos e professores todo o caminho para obter um cacau de qualidade. Além disso, foram abordadas características da cadeia do cacau, respeito ao produtor, beneficiamento do cacau de qualidade, como se faz um chocolate e, por último, degustação de chocolates.

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Ceplac atua em 6 estados brasileiros: Bahia, Espírito Santo, Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso

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A Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) completou 66 anos de fundação no último dia 20. Ela foi criada em 1957, época em que a economia cacaueira atravessava uma grande crise e, inicialmente, atuou apenas no apoio à cacauicultura.

Ao longo da história, a Ceplac exerceu um papel fundamental para o desenvolvimento da Região Sul da Bahia e desenvolveu atividades finalísticas de pesquisa, extensão rural e ensino.

O órgão é ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e, atualmente, está presente nos estados da Bahia, Espírito Santo, Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso.

📷 Reprodução/Uesc

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Os municípios de Itamaraju, Guaratinga, Itanhém, Ibicuí e Potiraguá têm as maiores áreas viáveis

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Existem mais de 20 mil quilômetros quadrados de pastagens com potencial para implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) com cacau no Sul da Bahia. É o que aponta um levantamento coordenado pelo Instituto Arapyaú e CocoaAction Brasil em parceria com a Promotoria Ambiental do Ministério Público da Bahia. O número representa 84% das pastagens no território analisado, que incluiu 83 municípios da região.

As cidades com as maiores áreas de pasto viáveis para o estabelecimento de SAFs com cacau encontram-se principalmente na porção sul e centro-oeste do território estudado, como Itamaraju, Guaratinga, Itanhém, Ibicuí e Potiraguá. O objetivo do levantamento é orientar políticas públicas, investimentos e pesquisas para a recuperação de áreas degradadas. “Esse mapeamento evidencia o potencial que existe para fomentar a restauração produtiva com SAFs e revitalizar a Mata Atlântica”, aponta Ricardo Gomes, gerente do Programa de Desenvolvimento Territorial do Sul da Bahia, do Instituto Arapyaú.

Para chegar aos resultados, o levantamento utilizou como base o mapeamento de qualidade das pastagens em 2020 produzido pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás no âmbito da iniciativa MapBiomas Brasil.

Foram então consideradas características como declividade, solos, balanço hídrico, áreas protegidas, entre outras. “Esse estudo é fruto de um trabalho multidisciplinar de um grupo de pesquisadores e profissionais de instituições com longo histórico de atuação na região, tais como UESC, CIC, UFSB e CEPLAC, que trazem o conhecimento sobre a viabilidade, sobre as condições adequadas para o cultivo”, pontua Marisa Gesteira Fonseca, coordenadora do levantamento sistematizado em um documento intitulado “Pastagens com viabilidade para sistemas agroflorestais com cacau no sul da Bahia”, disponível para download gratuito nos websites do Arapyaú e do CocoaAction.

O mapeamento é uma das ações do Projeto Cacau 2030, coordenado pelo CocoaAction Brasil e que conta com a parceria do MapBiomas e do Instituto Arapyaú, entre outras 25 organizações apoiadoras.

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Onze amostras de cacau especial do Pará, sete da Bahia, uma do Espírito Santo e uma de Rondônia são finalistas do IV Concurso Nacional de Qualidade e Sustentabilidade do Cacau Especial do Brasil, que seleciona as melhores amêndoas produzidas no país. Esta edição irá distribuir R$50 mil em prêmios para os três primeiros colocados em cada uma das duas categorias: varietal (variedade única de cacau) e blend (mistura de variedades) e a cerimônia que vai revelar os vencedores vai ser realizada no próximo dia 25, em Belém do Pará.

A estratégia dos organizadores, representados pelo Comitê Nacional de Qualidade de Cacau Especial (CNQCE), é que o concurso seja realizado no Pará e na Bahia, alternando entre os dois principais produtores de amêndoas de cacau do país. Neste ano, o Pará tem uma maior representatividade entre os finalistas, reflexo do apoio do governo do estado nas ações voltadas para a cacauicultura e da ação de ONGs que desenvolvem trabalhos de assistência técnica voltada para a melhoria da qualidade.

Ao todo, foram 94 amostras inscritas em ambas as categorias. Dessas, 20 seguiram para a etapa final da disputa pelo título de melhor cacau do país. Além de uma minuciosa avaliação dos aspectos físico-químicos das amêndoas, os finalistas passam também por análises sensoriais, como a prova do cacau em forma de líquor e ainda uma avaliação às cegas do sabor do cacau na forma de chocolate 70%. Os chocolates são codificados e enviados para um júri técnico de convidados especiais.

A etapa final desta quarta edição do Concurso Nacional de Qualidade e Sustentabilidade do Cacau Especial do Brasil vai funcionar, também, como classificatória para o Cocoa of Excellence (CoEx), premiação internacional realizada anualmente em Paris, França. Para isso, as amostras devem estar entre as oito com as maiores notas na avaliação sensorial. Confira a lista dos finalistas do prêmio:

FINALISTAS – CATEGORIA VARIETAL
Agrícola Cantagalo LTDA. (BA)
Agropecuária Sempre Firme (BA)
Ana Cláudia Milanez Rigoni (ES)
Deoclides Pires da Silva (RO)
Gilmar Batista de Souza (PA)
José Maltez Filho (BA)
Lídia Rosa dos Santos Souza (PA)
Luciano Ramos Lima (BA)
Mirian Aparecida Federicci Vieira (PA)
Rubens Dario Froes Costa de Jesus (BA)

FINALISTAS – CATEGORIA MISTURA
Agrícola Cantagalo (BA)
Belmiro Faes (PA)
Francisco Pereira Cruz (PA)
Gilmar Batista de Souza (PA)
João Rios (PA)
Lídia Rosa dos Santos Souza (PA)
Robson Brogni (PA)
Rogério Galvão Kamei (BA)
Valdemiro Broechl (PA)
Willian Paulo Broechl (PA)

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Pesquisa aponta importância do sistema cabruca para manutenção dos cacaueiros com mudanças climáticas

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O cacau, principal produto agrícola do sul da Bahia, é uma planta bastante sensível a limiares de temperatura e precipitação. Essa exigência climática explica em parte o sucesso da lavoura nesta região que, por quase dois séculos, tem sido a principal produtora de cacau no Brasil.

Uma modelagem feita pela equipe do Laboratório de Ecologia Aplicada à Conservação (Leac) da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) mostra que vai haver uma grande mudança no regime de precipitação e de temperaturas extremas que devem comprometer a adequabilidade climática da região ao cultivo do cacau. Isso ocorre porque os cacaueiros são particularmente sensíveis à deficiência hídrica e temperaturas extremas e, portanto, exceder estes limites de tolerância leva à mortalidade de árvores jovens e à perda de rendimento.

O estudo analisa que o impacto destas mudanças climáticas seria alterado a depender do tipo de sistema de cultivo, especificamente, o cacau produzido em agroflorestas tradicionais, as chamadas cabrucas, ou através do sistema de monocultivo a pleno sol, uma tendência em outras regiões devido à maior produtividade em curto prazo. Segundo a pesquisa, independentemente do sistema de cultivo, haverá uma perda da área climaticamente adequada para a produção de cacau nos dois cenários climáticos, mas essa perda será muito maior caso o cacau a pleno sol predomine.

Apenas 26% da área atual vai ser climaticamente viável para produzir cacau a pleno sol. Por outro lado, se as plantações se mantiverem no sistema cabruca, 63% da área ainda terá adequabilidade climática para o cacau, ou seja, existe um importante papel do sombreamento para manter a estabilidade climática da plantação para esse fruto.

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Missão vai ajudar a avaliar resultados do projeto Renova Cacau na região de Ilhéus

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Um grupo de 35 especialistas, consultores, técnicos e representantes da cadeia cacaueira do Brasil vai se reunir em Ilhéus, entre os dias 5 e 7 de abril, para uma missão técnica coordenada pelo CocoaAction Brasil, iniciativa da Fundação Mundial do Cacau (WCF) que visa fomentar a sustentabilidade da cadeia, em parceria com o Projeto Renova Cacau. Na agenda, estão previstas palestras, reuniões e visitas a fazendas de cacau para acompanhar os resultados da renovação de lavouras.

Iniciado em 2014, o Projeto Renova Cacau é realizado pela Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz) em conjunto com a empresa Mondelēz International, o Centro de Inovação do Cacau (CIC) e produtores. A iniciativa instalou, no sul da Bahia, 32 áreas experimentais em lavouras com cacaueiros antigos e pouco produtivos, provando que é possível renovar lavouras e torná-las economicamente rentáveis. Nos últimos dois anos, o projeto vem apresentando excelentes rendimentos. Algumas áreas chegaram a alcançar produtividade acima de 3000kg/ha para alguns clones no ano de 2020, enquanto a média da produtividade na Bahia é de 217 kg/ha. Muitos agricultores já estão replicando os métodos adotados no experimento para renovar suas lavouras.

“Nesses dias de imersão no Renova Cacau, esperamos que o grupo técnico consiga perceber e sentir os resultados do projeto, que são bastante favoráveis. A opinião desses especialistas é muito importante para nós, pois tratam-se de técnicos que conhecem a fundo o cacau e podem nos ajudar nas discussões científicas. Por último, a missão também abre a possibilidade de ampliar o projeto aqui mesmo e para outras partes do Brasil”, destaca o agrônomo e professor Dário Ahnert, coordenador geral do Projeto Renova Cacau.

SOBRE O COCOAACTION BRASIL
O CocoaAction Brasil é uma iniciativa da Fundação Mundial do Cacau (WCF) que visa fomentar a sustentabilidade, com foco no produtor. Iniciada no Brasil em 2018, é única no setor e colabora para o alinhamento e desenvolvimento da cadeia de cacau no país, promovendo intercâmbio de conhecimentos e sinergias com trabalhos já existentes, de modo a melhorar a produtividade e rentabilidade dos produtores, com atenção especial para a sustentabilidade.

SOBRE O CENTRO DE INOVAÇÃO DO CACAU
O Centro de Inovação do Cacau (CIC) – iniciativa do Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia e patrocinado pelo Instituto Arapyaú – realiza, desde 2017, análises variadas em amêndoas de cacau para ajudar no desenvolvimento do mercado, aproximando compradores de produtores de cacau de qualidade.

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Projeto vai ser analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

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O projeto de Lei 3472/21 quer reduzir para zero as alíquotas do PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) que incidem sobre a venda de cacau de categoria superior (bruto ou torrado) e derivados (manteiga, gordura e óleo). Para ter direito ao benefício, o produtor tem que ter o Selo Verde Cacau que, assim como o PL, foi criado pelo deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT).

O órgão ambiental federal é responsável por conceder o Selo Verde, que atesta a conformidade da produção com as leis ambientais e a exploração de forma sustentável. A criação desse Selo também está em tramitação na Câmara Federal.

A legislação considera de categoria superior o cacau classificado como de alto padrão de qualidade pelas características físicas, químicas e sensoriais, de acordo com processos de análise e certificação reconhecidos pelo poder público. Essa proposta de redução das alíquotas vai ser analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

De acordo com Félix Mendonça Júnior, o projeto vai estimular a produção do cacau de qualidade: “Trata-se de uma medida de estímulo à produção do cacau de qualidade superior e dos produtos derivados, sem esquecer-se da necessidade de conservação da diversidade ecológica e dos valores associados, mantendo-se o máximo possível as funções ecológicas da floresta”.

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Dados da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) mostram que, em 2021, a Bahia respondeu por 71,30% do cacau recebido pelo setor; o Pará, segundo colocado, 25,21% // 📷 Foto de Pedro Moraes/GOVBA

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A AIPC (Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau) divulgou, agora em janeiro, dados consolidados sobre o recebimento de amêndoas de todo o Brasil. Seus números mostram que a Bahia, em 2021, bateu um recorde histórico, com entrega de 140.928 toneladas de amêndoas de cacau, um aumento de 39,72% em relação ao ano anterior, quando o estado produziu 100.864 toneladas, quantidade que já o situava, com folga, como o maior produtor de cacau do Brasil. Os números de 2021 consolidam a liderança e ainda representam o melhor resultado da Bahia desde 2017.

Os números da AIPC mostram que a Bahia entregou, em 2021, 71,30% do total de amêndoas recebidas pelas indústrias produtoras. O estado segundo colocado, o Pará, entregou, em 2021, 25,21% do total da amêndoa processada, apresentando uma produção total de 49.821 toneladas. Enquanto de 2020 para 2021 a produção baiana de cacau cresceu 39,72%, a do Pará decresceu 24,67% (foram 66.133 toneladas em 2020).

A cadeia produtiva do cacau vive um momento de incremento na Bahia. Além da ótima performance de produção e do agigantamento do número de marcas de chocolate no estado, há também um reconhecimento internacional à qualidade dessa amêndoa.

No último mês de dezembro, as amêndoas de cacau da Bahia foram destaque no Cocoa Of Excellence – COEX2021. O produtor João Tavares, da cidade de Uruçuca, recebeu a Medalha de Ouro no concurso realizado em Paris, na França. E a produtora Angélica Maria Tavares, também de Uruçuca, ganhou a Medalha de Prata no renomado evento internacional, considerado o mais importante no mundo para o setor. Um mês antes, em novembro, durante a III Edição do Concurso Nacional do Cacau, a produtora Cláudia Calmon de Sá, de Itabuna, havia levado o primeiro lugar na categoria Varietal; o segundo lugar também ficou na Bahia, premiando a produção da Fazenda Vale do Juliana Fruticultura, localizada no município de Igrapiúna.

AIPC
A Associação das Indústrias Processadoras de Cacau atua no mercado desde 2014. Seu Conselho Diretor é composto pelas empresas Barry Callebaut, Cargill e Olam, que, juntas, respondem por aproximadamente 95% da compra e moagem do cacau no Brasil.

O setor do cacau responde por mais de 4 mil empregos diretos e indiretos, sendo um dos elos de uma cadeia de mais de 250 mil pessoas, na qual estão incluídos desde produtores rurais até trabalhadores das indústrias de chocolate. Estima-se que esse setor represente cerca de R$ 23 bilhões anuais de valor gerado ao país.

Atualmente, a produção de cacau no Brasil está concentrada nos estados da Bahia, Pará, Espírito Santo e Rondônia. Dados da AIPC mostram que cerca de 93 mil produtores rurais se dedicam ao cacau em terras brasileiras, sendo a maior parte pequenos produtores que praticam a agricultura familiar em áreas entre 5 e 10 hectares .

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