Reunião serviu para apresentar tecnologia desenvolvida pela Biofábrica na produção de mudas de plantas de cacau clonado em larga escala

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O diretor-presidente do Instituto Biofábrica da Bahia, Valdemir José, participou de uma reunião na Embaixada de Togo, em Brasília, com o encarregado de negócios, Ninsao Oubonfo Lantame, da embaixada do país africano no Brasil. A reunião, que contou com a participação da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, oportunizou a apresentação da tecnologia desenvolvida pela Biofábrica na produção de mudas de plantas de cacau clonado em larga escala.

Na oportunidade, aconteceu também uma reunião técnica com a CAMPO Cia de Promoção Agrícola, visando a cooperação técnica para o avanço na difusão de tecnologias em países africanos, reforçando o compromisso do Governo Federal no fortalecimento da cooperação com outros países durante o II Diálogo Brasil-África.

A Bahia, que já estabelece relações comerciais com o Togo exportando óleo diesel, cana-de-açúcar, beterraba e couro, caminha agora para a cooperação técnica através da difusão das tecnologias realizadas pela Biofábrica. A ação tem como missão principal colaborar com a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável do país africano.

“O Brasil e a Bahia têm muito a contribuir com a agricultura familiar, colaborando com a produção de alimentos e o combate à fome. Nós capacitamos, recentemente, na nossa sede em Ilhéus, 50 angolanos e, agora, estamos a caminho da capacitação com o Togo, o que nos deixa orgulhosos em sabermos que o que fazemos aqui é de grande valia não somente para nós, mas para todo o mundo”, explicou Valdemir José.

Encontro debateu diversos temas, como o melhoramento genético para a produção de novos clones, mercado do cacau e monilíase do cacaueiro

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O IF Baiano Campus Uruçuca promoveu ontem (26.março) o ”Dia do Cacau” com o objetivo de celebrar a cultura cacaueira. O evento contou com a participação de cacauicultores e diversas autoridades regionais, incluindo o diretor-presidente da Biofábrica da Bahia, Valdemir dos Santos, e a prefeita de Uruçuca, Magnólia Barreto (UB).

O encontro debateu diversos temas, como o melhoramento genético para a produção de novos clones, mercado do cacau e monilíase do cacaueiro, riscos, prevenção e controle. O Brasil é o sétimo maior país produtor de cacau no mundo e a Bahia é o estado que lidera a produção, então eventos dessa natureza são importantíssimos, principalmente para o sul do estado.

Valdemir Santos, que está à frente da Biofábrica, sempre ressalta a importância de capacitar o produtor rural e, consequentemente, dar mais oportunidades para os trabalhadores que investem e acreditam no poder do cacau. O órgão é destinado à produção contínua, em escala industrial, de genótipos de cacaueiros selecionados, resistentes a doenças e de alta produtividade.

60 produtores rurais foram beneficiados com as mudas doadas

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A Biofábrica da Bahia, cumprindo o seu papel social, distribuiu 12 mil mudas de cacau e açaí para pequenos agricultores do município de Gandu. A ação faz parte do Programa Cacau Mais, desenvolvido pelo instituto em parceria com o Consórcio Ciapra e a prefeitura.

Ação da Biofábrica faz parte do Programa Mais Cacau.

Ao todo, 60 produtores rurais foram beneficiados com as doações, que vão oportunizar que esses trabalhadores tenham um novo olhar sobre a produtividade da própria terra.

Ação distribuiu 12 mil mudas para pequenos produtores.

Valdemir José, diretor da Biofábrica da Bahia, explica como a inovação e o conhecimento técnico estão transformando a produção de cacau e apoiando pequenos produtores

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A Biofábrica da Bahia, fundada em 1997 pelo Governo do Estado, está localizada em Banco do Pedro, distrito de Ilhéus. Trata-se da primeira unidade do mundo destinada à produção contínua, em escala industrial, de genótipos de cacaueiros selecionados, resistentes a doenças e de alta produtividade.

Com um dos mais modernos laboratórios de micropropagação do Brasil, além de um banco de dados e conhecimentos em protocolos técnicos e científicos certificados por órgãos renomados, passou a desenvolver experimentos de melhoramento genético e certificação.

Este Pauta Blog entrevistou o diretor-presidente da Biofábrica, Valdemir José Santos, que explicou sobre o papel do instituto e o olhar social que oportuniza que pequenos produtores consigam produzir mais com técnica e aconselhamento apropriados.

Confira a entrevista completa ⬇️

Pauta Blog – Fale sobre a importância da Biofábrica para a região.
Valdemir José – A missão da Biofábrica é trazer para os pequenos agricultores, indígenas, quilombolas e extrativistas, principalmente que têm dificuldade de acesso às boas tecnologias, material genético, plantas e distribuir através do Governo do Estado. Isso não exclui, também, o atendimento aos grandes e médios porque eles podem, também, ter acesso às mudas em um modelo diferenciado. Isso vai dar aos pequenos agricultores um ganho através de inclusão social porque você produzir, vender e ter renda, é a premissa para a inclusão. A Biofábrica é uma fazenda de 60 hectares que tem uma estrutura de produção de mudas com um suporte genético muito grande, é um material precoce com resistência a algumas doenças. Nós produzimos em torno de quatro milhões de mudas por ano e a expectativa é dobrar esse número com os novos investimentos do Governo do Estado.

Pauta Blog – Como funciona o papel social da Biofábrica?
Valdemir José – A Biofábrica tem um papel social muito grande no Banco do Pedro porque ela acolhe em torno de 80 pessoas daquela comunidade. Ela foi instalada ali estrategicamente, primeiramente para que pudesse oportunizar aquela mão-de-obra dali, que foi capacitada e qualificada. Além disso, está às margens do Rio Almada porque é preciso ter água para fazer a irrigação dessas plantas. Então, foi um ponto estratégico porque a gente trouxe uma possibilidade de ganho para essas pessoas e ficou em um local oportuno para a produção de mudas.

Pauta Blog – A Biofábrica foi criada, inicialmente, apenas para o cacau?
Valdemir José – Quando a Biofábrica foi pensada, foi nesse aspecto do cacau mesmo. No final da década de 80, quando a vassoura-de-bruxa chegou na região, apesar de ter muito material genético com capacidade de enfrentar a vassoura, quando a Ceplac nos deu a autorização de multiplicar esse material de cacau para que pudesse compensar o estrago que a vassoura fez naquele momento, inicialmente, só era cacau mesmo. Na caminhada, nós compreendemos que precisava diversificar a região com outros produtos e trazer outras oportunidades para o produtor incluir na sua renda. Antes, tinha a banana apenas para sombreamento e, hoje, já é possível pensar em uma produção de cultura de investimento econômico. Tem o abacaxi, a mandioca, que volta com muita força e está substituindo muita coisa. As frutas, graviola, cupuaçu sem caroço e o açaí. Então, hoje, há uma diversidade muito grande de produção de mudas.

Pauta Blog – Nesse processo de orientação dos pequenos agricultores, o que é importante destacar?
Valdemir José – Nós percebemos que o agricultor familiar está descapitalizado para poder implantar um hectare de cacau e renovar, mas é importante que ele procure algumas políticas públicas através da Bahiater, da Biofábrica, da Secretaria de Desenvolvimento Rural, da própria Seagri, para que ele possa construir um método de substituição dessas plantas antigas com baixa produtividade e manejo também. Não precisa substituir tudo de forma abrupta porque essas plantas antigas ainda têm um certo nível de proteção ambiental e vai dar, inclusive, um nível de conforto às plantas novas quando você for plantando. É importante fazer a substituição por materiais mais precoces, existem alguns com alta produtividade e tolerância, mas o aconselhamento é que comece a substituir.

Pauta Blog – O que esperar da Biofábrica daqui pra frente?
Valdemir José – Estamos melhorando muito a nossa atividade e colocando a Biofábrica em um lugar de crescimento. Hoje, a nossa discussão é manter a produção com uma base orgânica que possa preservar, mas que possa produzir de forma qualitativa e com qualidade e trazer essa inclusão das pessoas. Eu espero que seja possível construir e evoluir bastante.

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Valdemir dos Santos e equipe da Biofábrica

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O Convênio BahiaGás-Biofábrica – Projeto Replantar – concluiu as fases de implantação, com o plantio de 7 mil mudas na área Aldeia Igalha, do povo Tupinambá de Olivença, além da construção de um viveiro telado que servirá para a multiplicação de mudas. Agora, o projeto chega à fase da Educação Ambiental, com a participação da comunidade Tupinambá, estudantes e ONGs ligadas à proteção dos povos indígenas regionais.

As mudas foram plantadas estrategicamente às margens do rio Tororomba, a fim de garantir a recomposição da mata ciliar com árvores nativas da Mata Atlântica, espécies frutíferas, muitas ameaçadas de extinção.

O viveiro, com capacidade de produzir 7 mil mudas em sacola, foi instalado sob a supervisão dos técnicos da Biofábrica e suporte de alguns moradores da comunidade. O equipamento é parte da estratégia de sustentabilidade do projeto, que prevê a coleta de sementes e a multiplicação de mudas das essências florestais e frutíferas para a recomposição de toda a floresta da área da terra indígena.

De acordo com o diretor-presidente da Biofábrica, Valdemir dos Santos, a implantação do viveiro se deu com limpeza e nivelamento do terreno, construção da estrutura metálica e sistema de irrigação, que envolveu a construção de base para reservatório de água, instalação de tanque, instalação de sistema de captação e aquisição de bomba. “A ideia é que a comunidade Tupinambá tenha autonomia para a produção das mudas a partir do fim do projeto”, enfatizou.

No último dia 7 de março, a engenheira ambiental da BahiaGás, Isabela Brito, que fiscaliza o contrato junto à Biofábrica, esteve na Aldeia Igalha, e viu os avanços do convênio. Como sugestão, apresentou a possibilidade de estender as atividades educativas para um público maior, alcançando ONGs que já trabalham com a questão indígena na região, o que será adotado pela equipe da Biofábrica.

Outra estratégia empregada até aqui é a utilização de mão de obra da própria comunidade indígena, para o plantio, a construção das estruturas de multiplicação de mudas – viveiro e sistema de irrigação – e a coleta de sementes. Junto a isso, a Educação Ambiental será a outra vertente do pós-projeto, com a atuação dos multiplicadores formados nas oficinas que se iniciam nos próximos dias.

“Atendemos, assim, às vertentes ambiental, econômica, educativa e social do processo de sustentabilidade desse convênio, legando para a comunidade não apenas o compromisso de dar sequência, mas garantindo as condições práticas e operacionais para que possam realizar o pós-projeto, incorporando as tecnologias e recomendações repassadas pela equipe da Biofábrica”, observa o diretor-presidente Valdemir dos Santos.

Já foram plantadas as 7 mil mudas, contratadas no convênio, entre elas milhares de Ipê, Mutamba, Pau Pombo, Saranduba, entre outras espécies da Mata Atlântica e da flora brasileira.

O CONVÊNIO
O convênio da BahiaGás com a Biofábrica, do qual é beneficiária direta a população indígena da Aldeia Igalha, prevê o fornecimento de 7 mil mudas, além de transferência de tecnologia para reprodução desses materiais pelos próprios indígenas. Isso será possível a partir da construção de viveiros, com objetivo de criar um banco genético para suprir as demandas da TI, bem como de outras áreas em que as matas estejam sob pressão.

O convênio prevê ações ambientais em 6,5 hectares, que serão restaurados, reabilitados ou plantados com 7 mil mudas de essências florestais e variedades frutíferas, a exemplo de cacau, goiaba, açaí, graviola entre outras. Serão beneficiadas 150 famílias.

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O diretor Presidente da Biofábrica da Bahia, Jackson Moreira, recebeu hoje (20.dezembro), o diretor Presidente da Cooperast Marcello Layandys, essa ocasião oportunizou a análise sobre as atividades desenvolvidas pela Cooperativa nas 26 cidades que integram o Litoral Sul e a importância dessa região para o estado da Bahia.

Durante a reunião, foi estabelecida estratégias, para que juntos possam trabalhar em defesa do desenvolvimento e comprometimento com a agricultura familiar, fortalecendo assim, as ações já desenvolvidas pela Cooperast e pela Biofábrica da Bahia, que já soma mais de 1 milhão de mudas distribuídas em 2021 na região.Vale ressaltar que, a Cooperast já oferece assistência técnica a mais de dois mil agricultores familiares no Litoral Sul da Bahia, por meio da Bahiater (Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural) e por meio da CAR (Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional), unidades da SDR (Secretaria de Desenvolvimento Rural) do Governo do estado da Bahia.

Marcello Layandys salienta que a base Unisol, através da sua afiliada e articuladora Cooperast e do conjunto das forças do movimento social e da política de reorganização da base produtiva consolidaram esta parceria com a Biofábrica da Bahia, onde o foco é o desenvolvimento sustentável e inclusivo do território sul da Bahia.

Ao término da reunião, foi firmada a parceria com a Biofábrica da Bahia, que se comprometeu a doar mudas de cacau, a Cooperast oferecerá suporte técnico para os beneficiários já assistidos, e os associados darão sua contribuição com a mão de obra, para o plantio das mudas nas áreas previamente estabelecidas.

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A agricultura familiar recebeu mais 173 mil mudas da Biofábrica da Bahia, no mês de setembro. A distribuição no período alcançou 12 municípios, por meio da parceria entre o instituto e o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Foram contempladas associações de Alcobaça, Aurelino Leal, Cabeceiras do Paraguaçu, Camacan, Cruz das Almas, Governador Mangabeira, Jussari, Jaguaquara, Laje, Mutuípe, Santa Luzia e Valença.

Para João do Carmo, membro da Associação dos Pequenos Produtores do Bom Jardim, em Jaguaquara, no Território de Identidade Vale do Jiquiriçá, a parceria trará bons frutos: “Ela é muito importante, porque são mudas de alta produtividade, de boa qualidade e eu tenho experiência própria com as mudas da Biofábrica, porque eu já tenho produzido e são muito boas, então, a importância é muito grande para os agricultores adquirirem essas mudas da Biofábrica. Eu já estou colhendo os frutos, estou fazendo cacau fino e vendendo a preços muito bons”.

“Agradecemos ao governo do estado e ao governador Rui pela parceria e a toda a equipe da Biofábrica e da SDR, que estão fazendo com que nosso país fique cada dia melhor”, destaca Jurandir Araújo, diretor de Meio Ambiente de Jaguaquara, onde 20 mil mudas foram distribuídas para agricultores de duas associações.

“Estamos nos dedicando para contribuir ao máximo com o fomento ao rural baiano, seguindo as diretrizes dadas pelo governo do estado, por meio da SDR e do secretário Josias Gomes. Por isso, ficam cada vez mais evidentes os frutos colhidos dessa parceria, que revoluciona nosso estado ano após ano”, define Jackson Moreira, diretor-presidente da Biofábrica da Bahia.

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A Biofábrica passa também a desenvolver experimentos de melhoramento genético e certificação

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A Unisol Bahia vem ao longo desses anos construindo a pauta do modelo de desenvolvimento econômico, como história de luta e organização da base dos trabalhadores junto às cooperativas sociais.

A Biofábrica da Bahia está localizada no povoado Banco do Pedro, em Ilhéus. Possui 40 mil metros² de extensão, com capacidade de armazenar 4,8 milhões de plantas, em 20 viveiros e um dos mais modernos laboratórios de micropropagação do Brasil, além de um banco de dados e conhecimentos em protocolos técnicos e científicos certificados por órgãos renomados.

A Biofábrica da Bahia produz vasta quantidade de cultivares, entre mandioca, essências, cacau e outras fruteiras. Recentemente, a Biofábrica implantou o Kit SAF – Kit Sistemas Agroflorestais, que reúnem mudas de cacau, açaí, graviola, abacaxi, urucum, goiaba, banana, mandioca, ipê, leucena, pau-cigarra, pau-brasil, olho de pavão, entre outras.

Com isso, a base Unisol através da sua afiliada e articuladora COOPERAST e do conjunto das forças do movimento social e da política de reorganização da base produtiva consolidaram esta parceria com foco no desenvolvimento sustentável e inclusivo do território sul da Bahia.

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