Apreensão aconteceu depois de uma denúncia anônima

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Equipes da Ronda Ostensiva Municipal e do Grupo de Ostensivo de Proteção Ambienal da Guarda Civil Municipal de Itabuna apreenderam 34 sacas de cacau sem notas fiscais. A apreensão aconteceu depois de uma denúncia anônima.

Toda a carga estava sendo transportada por dois homens em um veículo no Loteamento Nossa Senhora das Graças, nas proximidades do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. Após a abordagem, quando um dos suspeitos tentou fugir, mas acabou detido, os dois confessararam que já tinham transportado outras duas cargas de cacau, avaliadas em R$ 220 mil, para um depósito no Bairro Nova Califórnia.

Os dois suspeitos, o veículo e todo o cacau foram apresentados à Polícia Civil no Complexo Policial de Itabuna, que abriu inquérito para apurar a procedência do cacau apreendido e adotar as providências legais necessárias, incluindo a devolução ao proprietário.

📷 ASCOM Prefeitura de Itabuna

Encontro debateu diversos temas, como o melhoramento genético para a produção de novos clones, mercado do cacau e monilíase do cacaueiro

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O IF Baiano Campus Uruçuca promoveu ontem (26.março) o ”Dia do Cacau” com o objetivo de celebrar a cultura cacaueira. O evento contou com a participação de cacauicultores e diversas autoridades regionais, incluindo o diretor-presidente da Biofábrica da Bahia, Valdemir dos Santos, e a prefeita de Uruçuca, Magnólia Barreto (UB).

O encontro debateu diversos temas, como o melhoramento genético para a produção de novos clones, mercado do cacau e monilíase do cacaueiro, riscos, prevenção e controle. O Brasil é o sétimo maior país produtor de cacau no mundo e a Bahia é o estado que lidera a produção, então eventos dessa natureza são importantíssimos, principalmente para o sul do estado.

Valdemir Santos, que está à frente da Biofábrica, sempre ressalta a importância de capacitar o produtor rural e, consequentemente, dar mais oportunidades para os trabalhadores que investem e acreditam no poder do cacau. O órgão é destinado à produção contínua, em escala industrial, de genótipos de cacaueiros selecionados, resistentes a doenças e de alta produtividade.

Iniciativa pretende levantar R$ 1 bilhão até 2030 para investir em projetos ligados à cadeia produtiva do cacau

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O fundo de investimento Kawá é voltado para pequenas propriedades do país. A iniciativa pretende levantar R$ 1 bilhão até 2030 para investir em projetos ligados à cadeia produtiva do cacau na Bahia e no Pará.

O projeto é uma parceria do Instituto Arapyaú e da ONG Tabôa Fortalecimento Comunitário. Diversas organizações integram a iniciativa que pretende beneficiar, na primeira fase, 1,2 mil agricultores dos dois estados, com cerca de R$ 30 milhões.

Ao receber o crédito, o produtor tem até 45 dias para realizar o investimento. Após esse período, são 36 meses de prazo para pagá-lo, com uma média de seis meses de carência. Os recursos têm como destino o custeio da adubação, irrigação, mão-de-obra, compra de equipamento e adensamento com mudas.

Além disso, o Kawá prevê a possibilidade de comércio de créditos de carbono de conservação por parte dos produtores. A iniciativa tem parceria com a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), que sinalizou a possibilidade da compra do cacau dos produtores beneficiados.

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Aplicações e usos da basidina em formulações de biodefensivo foram protegidas em forma de patente, tendo a Uesc como detentora dos direitos

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Os pesquisadores da Pós-graduação em Genética e Biologia Molecular da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) identificaram uma das proteínas usadas pelo fungo causador da vassoura-de-bruxa para matar os ramos do cacaueiro que pode servir como biodefensivo agrícola, estimulando o crescimento, o desenvolvimento e a defesa de plantas cultivadas contra patógenos.

A Doutora Keilane Silva Farias, sob orientação do professor Carlos Priminho Pirovani, durante o mestrado em Biologia e Biotecnologia de Microrganismos caracterizou uma nova proteína do fungo causador da vassoura de bruxa do cacaueiro capaz de matar os tecidos da planta, conhecida como basidina. Já na tese de doutorado em Genética e Biologia Molecular, a cientista mostrou que a basidina, quando aplicada em sementes de alface, acelera a germinação, estimula o crescimento das raízes e o crescimento das folhas, além de aumentar a defesa das plantas contra doenças.

A basidina também apresentou efeitos positivos na germinação, enraizamento e crescimento, estimulando mecanismos de defesa quando aplicada em sementes de soja. As aplicações e usos da basidina em formulações de biodefensivo foram protegidas em forma de patente, tendo a Uesc como detentora de seus direitos.

Ao todo, 15 medalhas foram conquistadas no evento, incluindo a categoria ouro

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Os chocolates de marcas integrantes do Consórcio Cabruca de exportação de chocolates finos do Sul da Bahia foram premiados recentemente pela Academy of Chocolate, em Londres. Ao todo, 15 medalhas foram conquistadas, incluindo a categoria ouro, no principal reconhecimento do setor em todo o mundo.

>>Confira a lista completa:

Ju Arléo Chocolates: 36% com cupuaçu (ouro); 70% cacau (prata); e branco doce de leite crocante (bronze).

Benevides: 43% cacau ao leite com rapadura e flor de sal (prata); 85% cacau (bronze); 70% cacau (bronze); e branco canjica baiana (bronze).

Modaka: 40% cacau com café, castanha e canela “Nosso café cremoso” (prata)

La Lis: 63% cacau com cupuaçu (prata).

Martinus: 52% ao leite de cabra (bronze).

Bem Cacao: 52% ao leite com fava de baunilha (bronze)

Cacau do Céu: 80% catongo (bronze); branco com morango liofilizado e pistache (bronze); e melado de cana 40% (bronze).

Tombador Cacau: branco com maracujá (prata)

Na categoria mistura, a vencedora foi Cláudia Sá, da Agrícola Cantagalo, na Bahia

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Na última sexta-feira (29.novembro), Belém, no Pará, foi palco da cerimônia do 6º Concurso Nacional de Cacau Especial, evento que premia os melhores produtores do país nas categorias de variedade única e mistura. A competição não apenas destaca a qualidade sensorial das amêndoas brasileiras, como também reflete a evolução técnica dos produtores diante de desafios como as mudanças climáticas.

O impacto do clima foi evidente, especialmente nas amostras oriundas da Amazônia. Segundo Adriana Reis, especialista do Centro de Inovação do Cacau (CIC), muitas amostras apresentaram sinais de germinação, que é um critério eliminatório, além de alta acidez. Entretanto, os lotes de cacau finalistas se destacaram com perfis sensoriais únicos, marcados por notas florais, baixa acidez e complexidade aromática.

O processo de seleção inclui avaliação técnica dos aspectos físico-químicos das amostras de amêndoas de cacau e análise sensorial do líquor (massa de cacau). Paralelamente, um júri externo composto por jornalistas, chefs de cozinha e profissionais do setor avalia as amêndoas transformadas em chocolate com uma formulação padrão de 70% cacau. Todas as análises são feitas às cegas, utilizando um rigoroso sistema de codificação das amostras.

Na categoria varietal, o primeiro lugar ficou com Miriam Aparecida Federicci Vieira, produtora familiar de Medicilândia, no Pará, que já havia conquistado a medalha de ouro no Cacao of Excellence 2024, realizado em Amsterdã. Já na categoria mistura, a vencedora foi Cláudia Sá, da Agrícola Cantagalo, na Bahia, que consolidou a força do estado no cenário nacional.

Rondônia também brilhou no certame, com o pequeno produtor Mauro Tauffer conquistando a segunda posição na categoria mistura com seu blend de variedades. Além disso, sua variedade BN34 alcançou o terceiro lugar na categoria varietal, consolidando o estado como um novo polo promissor na produção de cacau especial.

Os vencedores receberam prêmios em dinheiro, além do reconhecimento de especialistas e oportunidades de expansão no mercado de cacau fino. O evento também celebrou a crescente participação de novos estados na produção de cacau, como Alagoas, Ceará e Pernambuco, oportunizando o mapeamento dos terroirs brasileiros e consolidando a diversidade do cacau nacional.

O Concurso Nacional de Cacau Especial é promovido pelo Centro de Inovação do Cacau (CIC), em parceria com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) e a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Estado do Pará (SEDAP-PA).

📷 Carlos Borges/Divulgação SEDAP PA/Concurso Nacional de Cacau Especial

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Neste ano, a Flicaré tem como tema "Do cacau ao chocolate: histórias, leituras e oralituras de Itacaré''

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Começa na próxima quinta-feira (24.outubro) e segue até o sábado (26.outubro) a 2ª Edição da Festa Literária de Itacaré, que acontece na Praça São Miguel. Neste ano, a Flicaré tem como tema “Do cacau ao chocolate: histórias, leituras e oralituras de Itacaré”.

O homenageado da edição é um morador da cidade: Roberto Setúbal, definido pelos organizadores como “um proeminente guardião da memória de Itacaré”. A programação inclui mesas, contações de histórias, lançamentos coletivos e divulgação de autores e obras regionais, apresentações culturais, oficinas, exposição de obras de arte, apresentação musical de artistas locais e regionais, concurso literário entre outras atividades.

A Flicaré, promovida pela Prefeitura de Itacaré através da Secretaria Municipal de Educação, com o apoio do Governo da Bahia, e que tem como curador Rafael Gama, também terá um espaço para o público infanto-juvenil, com a realização da Flicarezinha 2024.

Municípios de Ilhéus, Ibirapitanga e Wenceslau Guimarães se destacam na produção de cacau em todo o estado

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De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado da Bahia produziu 139.011 toneladas de amêndoas de cacau em 2023, um crescimento de 0,6% em relação a 2022. O valor bruto de produção do cacau saiu de 1,9 bilhões em 2023 para uma previsibilidade de 5,4 bilhões em 2024, saindo da sexta posição no ranking estadual das culturas agrícolas para a terceira posição.

A retomada da liderança é um marco importante para a economia baiana, especialmente para os territórios produtores como Litoral Sul e Baixo Sul, que se destacam entre os maiores produtores do estado, com destaque para os municípios de Ilhéus, Wenceslau Guimarães e Ibirapitanga.

Embora o Pará não tenha mais a maior produção total, ainda concentra os três maiores municípios produtores: Medicilândia (44.178 toneladas), Uruará (21.266 t) e Placas (12.788 toneladas). A Bahia aparece na sequência, com Ilhéus (8.961 toneladas, 4º maior produtor), Wenceslau Guimarães (8.775 t, 5º maior) e Ibirapitanga (8.655 t, 6º maior produtor).

Os resultados para o setor do cacau na Bahia podem continuar em destaque nos próximos anos, considerando a expansão da produção em novas áreas não tradicionais como a região oeste da Bahia, o investimento e reestruturação da conservação produtiva e produtividade nas áreas tradicionais e a ampliação do mercado mundial do consumo de chocolate e derivados.

Em um cenário global marcado pela instabilidade climática e pela concorrência de outros países produtores, a retomada da liderança brasileira ganha ainda mais relevância já que a Costa do Marfim, principal produtor mundial, sofreu com condições climáticas adversas em 2023 por causa do El Niño.

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Agricultor Fausto Pinheiro foi eleito novo presidente do órgão

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Nessa quinta-feira (18.julho), foi eleito o novo presidente da Câmara Setorial do Cacau da Bahia durante um encontro realizado em Ilhéus. O médico e produtor rural, Valnei Pestana, deixou o cargo e o agricultor Fausto Pinheiro assumiu a presidência do órgão.

O encontro contou com a presença do secretário Wallison Tum, além de produtores, representantes das indústrias moageiras, da Companhia Nacional de Abastecimento, do Ministério da Agricultura e Pecuária, da Ceplac, Federacão da Agricultura da Bahia, do FAO e do terceiro setor.

Um dos temas mais debatidos na reunião foi a monilíase do cacaueiro, uma doença que ameaça a cadeia produtiva do cacau. Os produtores indicaram a necessidade de aporte de recursos para fortalecer o sistema de prevenção à doença. Outro ponto importante da reunião foi a apresentação de projetos e ações voltadas ao financiamento da cadeia produtiva do cacau na Bahia e, entre as iniciativas apresentadas, que somam 1 bilhão de reais, estão o Projeto Parceiros da Mata, da Companhia de Ação Regional da Bahia, com aporte de 750 milhões de reais e o Projeto Centro de Referência das Ruralidades – Bahiater/SDR-BA.

Foi debatida, também, a criação do fundo do cacau da Bahia, para financiar ações como assistência técnica, produção de mudas e ações de sanidade vegetal.

Chuvas devem continuar e manter umidade do solo favorável ao cultivo na região

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O preço do cacau amanheceu em queda na bolsa de Nova York nesta terça-feira (16.julho) depois que a previsão apontou que áreas produtoras do fruto na África vão ser impactadas com fortes chuvas.

Os lotes da amêndoa para setembro fecharam em baixa de 8,74%, cotados a US$ 7.844 a tonelada. O site Barchart disse que as condições benéficas de cultivo na região aumentam as expectativas para a safra de cacau na temporada 2024/25, a partir de outubro.

A empresa de meteorologia Maxar Technologies disse que as chuvas devem continuar na maioria das regiões de cultivo de cacau da África Ocidental, mantendo a umidade do solo favorável ao crescimento da safra.

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