Pesquisadores antecipam que esses novos vírus não são motivos para tensões na cacauicultura baiana e essa descoberta é de relevância científica

Leia em: < 1 minuto

Um estudo recente publicado na revista BMC Plant Biology revelou a descoberta de um novo vírus associado a folhas sintomáticas de cacaueiros cultivados no extremo Sul da Bahia. Os pesquisadores antecipam que esses novos vírus não são motivos para tensões na cacauicultura baiana e essa descoberta é de relevância científica.

A pesquisa foi coordenada pelo professor Dr. Eric Roberto Guimarães Rocha Aguiar, do Departamento de Engenharias e Computação da Universidade Estadual de Santa Cruz (DEC/Uesc), e contou com discentes e docentes das Pós-Graduações em Genética e Biologia Molecular (PPGGBM), Zoologia e Produção Vegetal, além da colaboração de cientistas da UFMG, USP, Embrapa Mandioca e Fruticultura e Instituto Biológico de São Paulo.

Usando uma abordagem multiômica, que combinou sequenciamento de nova geração de pequenos RNAs, proteômica, Microscopia e Biologia Molecular, os pesquisadores analisaram amostras de cacau sintomáticas e assintomáticas observadas em plantas cultivadas no extremo Sul da Bahia.

O processamento de dados ômicos resultou na reconstituição de dois genomas virais; o primeiro, pertencente ao Cacao swollen shoot Ghana S virus (CSSGSV), um badnavírus da família Caulimoviridae já conhecido por infectar cacaueiros em diferentes regiões do mundo e o segundo, um novo vírus com similaridade à família Geminiviridae, proposto com o nome Citlodavirus theobromae.

Os resultados indicam que o novo vírus pode estar relacionado aos sintomas observados nas lavouras, como clorose (manchas amareladas), enrugamento e deformação das folhas, que ocorreram apenas em plantas onde o geminivirus foi detectado. O RNA viral foi encontrado exclusivamente em tecidos sintomáticos e análises de espectrometria de massa confirmaram a presença de proteínas derivadas de genes de ambos os vírus, evidenciando que estavam ativos no interior das plantas.

//

Capacitação será realizada no dia 4 de novembro

Leia em: < 1 minuto

Com 25 anos de um trabalho sério, em uma parceria com o Instituto Cappacitah, a Biofábrica abre vagas para mais uma turma de Capacitação Técnica em produção de mudas de cacau enraizadas, ministrado por Drª Kaleandra Sena, que será realizado no dia 4 de novembro.

Todas as informações e formas de inscrição estão no link cappacitah.com.br/enraizadas/ e no Instagram @biofaricadabahia e @cappacitah.

//

As novas atividades incluem Capacitações Técnicas, em uma parceria com o Instituto Cappacitah

Leia em: < 1 minuto

Inaugurada em outubro de 1999, a primeira unidade do mundo destinada à produção em grande escala de clones de cacaueiros selecionados, resistentes a enfermidades e de alta produtividade, está localizada no Banco do Pedro, em Ilhéus, e vive um momento de transformação total.

Na última semana, a direção do Instituto Biofábrica da Bahia recebeu líderes de instituições parceiras como Ceplac, EMBRAPA, Inema, Adab, Sema e diversas secretarias do Governo do Estado da Bahia para uma manhã de apresentação das novas instalações e nova fase.

As novas atividades incluem Capacitações Técnicas, em uma parceria com o Instituto Cappacitah, que vem marcando um novo momento para a cacauicultura tradicional.

//

Expo Cacau 2025 projeta Ilhéus como Capital do Chocolate.

Leia em: < 1 minuto

Ilhéus se prepara para sediar a Expo Cacau 2025, entre os dias 26 e 28 de agosto, no Centro de Convenções. Realizado pela Cocoa Action Brasil, o evento conta com apoio institucional da Prefeitura, por meio das secretarias de Turismo e de Agricultura e Pesca, além de entidades do setor produtivo.

A expectativa é receber cerca de 10 mil visitantes, entre moradores e turistas. A feira vai expor toda a cadeia produtiva do cacau ao chocolate, com programação que inclui palestras, oficinas, rodadas de negócios, apresentações culturais, gastronomia e atrações diversas.

Com estrutura de grande porte, a Expo Cacau consolida-se como um dos principais eventos do calendário econômico e turístico da região, fortalecendo a imagem de Ilhéus como Capital do Cacau e do Chocolate.

Apreensão aconteceu depois de uma denúncia anônima

Leia em: < 1 minuto

Equipes da Ronda Ostensiva Municipal e do Grupo de Ostensivo de Proteção Ambienal da Guarda Civil Municipal de Itabuna apreenderam 34 sacas de cacau sem notas fiscais. A apreensão aconteceu depois de uma denúncia anônima.

Toda a carga estava sendo transportada por dois homens em um veículo no Loteamento Nossa Senhora das Graças, nas proximidades do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. Após a abordagem, quando um dos suspeitos tentou fugir, mas acabou detido, os dois confessararam que já tinham transportado outras duas cargas de cacau, avaliadas em R$ 220 mil, para um depósito no Bairro Nova Califórnia.

Os dois suspeitos, o veículo e todo o cacau foram apresentados à Polícia Civil no Complexo Policial de Itabuna, que abriu inquérito para apurar a procedência do cacau apreendido e adotar as providências legais necessárias, incluindo a devolução ao proprietário.

📷 ASCOM Prefeitura de Itabuna

Encontro debateu diversos temas, como o melhoramento genético para a produção de novos clones, mercado do cacau e monilíase do cacaueiro

Leia em: < 1 minuto

O IF Baiano Campus Uruçuca promoveu ontem (26.março) o ”Dia do Cacau” com o objetivo de celebrar a cultura cacaueira. O evento contou com a participação de cacauicultores e diversas autoridades regionais, incluindo o diretor-presidente da Biofábrica da Bahia, Valdemir dos Santos, e a prefeita de Uruçuca, Magnólia Barreto (UB).

O encontro debateu diversos temas, como o melhoramento genético para a produção de novos clones, mercado do cacau e monilíase do cacaueiro, riscos, prevenção e controle. O Brasil é o sétimo maior país produtor de cacau no mundo e a Bahia é o estado que lidera a produção, então eventos dessa natureza são importantíssimos, principalmente para o sul do estado.

Valdemir Santos, que está à frente da Biofábrica, sempre ressalta a importância de capacitar o produtor rural e, consequentemente, dar mais oportunidades para os trabalhadores que investem e acreditam no poder do cacau. O órgão é destinado à produção contínua, em escala industrial, de genótipos de cacaueiros selecionados, resistentes a doenças e de alta produtividade.

Iniciativa pretende levantar R$ 1 bilhão até 2030 para investir em projetos ligados à cadeia produtiva do cacau

Leia em: < 1 minuto

O fundo de investimento Kawá é voltado para pequenas propriedades do país. A iniciativa pretende levantar R$ 1 bilhão até 2030 para investir em projetos ligados à cadeia produtiva do cacau na Bahia e no Pará.

O projeto é uma parceria do Instituto Arapyaú e da ONG Tabôa Fortalecimento Comunitário. Diversas organizações integram a iniciativa que pretende beneficiar, na primeira fase, 1,2 mil agricultores dos dois estados, com cerca de R$ 30 milhões.

Ao receber o crédito, o produtor tem até 45 dias para realizar o investimento. Após esse período, são 36 meses de prazo para pagá-lo, com uma média de seis meses de carência. Os recursos têm como destino o custeio da adubação, irrigação, mão-de-obra, compra de equipamento e adensamento com mudas.

Além disso, o Kawá prevê a possibilidade de comércio de créditos de carbono de conservação por parte dos produtores. A iniciativa tem parceria com a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), que sinalizou a possibilidade da compra do cacau dos produtores beneficiados.

//

Aplicações e usos da basidina em formulações de biodefensivo foram protegidas em forma de patente, tendo a Uesc como detentora dos direitos

Leia em: < 1 minuto

Os pesquisadores da Pós-graduação em Genética e Biologia Molecular da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) identificaram uma das proteínas usadas pelo fungo causador da vassoura-de-bruxa para matar os ramos do cacaueiro que pode servir como biodefensivo agrícola, estimulando o crescimento, o desenvolvimento e a defesa de plantas cultivadas contra patógenos.

A Doutora Keilane Silva Farias, sob orientação do professor Carlos Priminho Pirovani, durante o mestrado em Biologia e Biotecnologia de Microrganismos caracterizou uma nova proteína do fungo causador da vassoura de bruxa do cacaueiro capaz de matar os tecidos da planta, conhecida como basidina. Já na tese de doutorado em Genética e Biologia Molecular, a cientista mostrou que a basidina, quando aplicada em sementes de alface, acelera a germinação, estimula o crescimento das raízes e o crescimento das folhas, além de aumentar a defesa das plantas contra doenças.

A basidina também apresentou efeitos positivos na germinação, enraizamento e crescimento, estimulando mecanismos de defesa quando aplicada em sementes de soja. As aplicações e usos da basidina em formulações de biodefensivo foram protegidas em forma de patente, tendo a Uesc como detentora de seus direitos.

Ao todo, 15 medalhas foram conquistadas no evento, incluindo a categoria ouro

Leia em: < 1 minuto

Os chocolates de marcas integrantes do Consórcio Cabruca de exportação de chocolates finos do Sul da Bahia foram premiados recentemente pela Academy of Chocolate, em Londres. Ao todo, 15 medalhas foram conquistadas, incluindo a categoria ouro, no principal reconhecimento do setor em todo o mundo.

>>Confira a lista completa:

Ju Arléo Chocolates: 36% com cupuaçu (ouro); 70% cacau (prata); e branco doce de leite crocante (bronze).

Benevides: 43% cacau ao leite com rapadura e flor de sal (prata); 85% cacau (bronze); 70% cacau (bronze); e branco canjica baiana (bronze).

Modaka: 40% cacau com café, castanha e canela “Nosso café cremoso” (prata)

La Lis: 63% cacau com cupuaçu (prata).

Martinus: 52% ao leite de cabra (bronze).

Bem Cacao: 52% ao leite com fava de baunilha (bronze)

Cacau do Céu: 80% catongo (bronze); branco com morango liofilizado e pistache (bronze); e melado de cana 40% (bronze).

Tombador Cacau: branco com maracujá (prata)

Na categoria mistura, a vencedora foi Cláudia Sá, da Agrícola Cantagalo, na Bahia

Leia em: 2 minutos

Na última sexta-feira (29.novembro), Belém, no Pará, foi palco da cerimônia do 6º Concurso Nacional de Cacau Especial, evento que premia os melhores produtores do país nas categorias de variedade única e mistura. A competição não apenas destaca a qualidade sensorial das amêndoas brasileiras, como também reflete a evolução técnica dos produtores diante de desafios como as mudanças climáticas.

O impacto do clima foi evidente, especialmente nas amostras oriundas da Amazônia. Segundo Adriana Reis, especialista do Centro de Inovação do Cacau (CIC), muitas amostras apresentaram sinais de germinação, que é um critério eliminatório, além de alta acidez. Entretanto, os lotes de cacau finalistas se destacaram com perfis sensoriais únicos, marcados por notas florais, baixa acidez e complexidade aromática.

O processo de seleção inclui avaliação técnica dos aspectos físico-químicos das amostras de amêndoas de cacau e análise sensorial do líquor (massa de cacau). Paralelamente, um júri externo composto por jornalistas, chefs de cozinha e profissionais do setor avalia as amêndoas transformadas em chocolate com uma formulação padrão de 70% cacau. Todas as análises são feitas às cegas, utilizando um rigoroso sistema de codificação das amostras.

Na categoria varietal, o primeiro lugar ficou com Miriam Aparecida Federicci Vieira, produtora familiar de Medicilândia, no Pará, que já havia conquistado a medalha de ouro no Cacao of Excellence 2024, realizado em Amsterdã. Já na categoria mistura, a vencedora foi Cláudia Sá, da Agrícola Cantagalo, na Bahia, que consolidou a força do estado no cenário nacional.

Rondônia também brilhou no certame, com o pequeno produtor Mauro Tauffer conquistando a segunda posição na categoria mistura com seu blend de variedades. Além disso, sua variedade BN34 alcançou o terceiro lugar na categoria varietal, consolidando o estado como um novo polo promissor na produção de cacau especial.

Os vencedores receberam prêmios em dinheiro, além do reconhecimento de especialistas e oportunidades de expansão no mercado de cacau fino. O evento também celebrou a crescente participação de novos estados na produção de cacau, como Alagoas, Ceará e Pernambuco, oportunizando o mapeamento dos terroirs brasileiros e consolidando a diversidade do cacau nacional.

O Concurso Nacional de Cacau Especial é promovido pelo Centro de Inovação do Cacau (CIC), em parceria com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) e a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Estado do Pará (SEDAP-PA).

📷 Carlos Borges/Divulgação SEDAP PA/Concurso Nacional de Cacau Especial

Notícias mais lidas

Outros assuntos