“Água é uma necessidade. A gente precisa da água para molhar os nossos alimentos, para sobreviver. Estamos muito felizes”, destacou a agricultora Maria da Conceição

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A instalação de cisternas de captação de água da chuva melhorou a alimentação familiar e ampliou a renda de agricultores e agricultoras familiares do Assentamento Loreta Valadares, em Ibicaraí.

A ação, executada pelo projeto do Governo do Estado, Bahia Produtiva, beneficiou diretamente 20 famílias. Cada uma recebeu uma cisterna de produção com capacidade para 15 mil litros de água, somando um investimento de R$ 218,9 mil.

Com o acesso à água, melhorou a produção de alimentos, uma vez que os produtores que usam essa água para irrigação doméstica podem comercializar seus produtos, melhorando as condições de renda, segurança alimentar e nutricional.

O agricultor Ademar Santos conta que antes a comunidade tinha muita dificuldade com água. “Com essas caixas, agora meu tanque está cheio. É um projeto essencial para todos, com certeza mudou nossa vida”, afirma.

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No início de 2020 o que parecia ser filme com clichê hollywoodiano caiu de paraquedas em nossos colos e fomos ‘obrigados’ a nos isolar em casa – mantendo distanciamento social – em um processo de quarentena sem data para acabar.

Tudo foi muito rápido e incerto para todos. O mundo parou e máscara e álcool gel viraram itens obrigatórios do nosso dia a dia. Me deparei com barreiras e barricadas nos vários pontos que dão acesso à nossa cidade e por vezes caminhei pela BR-415 sem a presença de veículos e pessoas. Comecei a entender quanta falta faz a presença humana em nossa vida.

Os meses passaram e o mundo aprendeu – ou está aprendendo – a conviver com esse vírus. Milhares de pessoas morreram e a sociedade científica mundial, amparada pelas nações ricas, se dedicaram dia e noite em busca de uma vacina para combater o Covid-19. Acho que nunca, em toda a minha vida, eu repeti tanto duas palavras: Coronavírus e Covid-19.

Passamos por uma onda (o que já era esperado) e quando os números de mortos foram diminuindo as pessoas voltaram às ruas, praias, shoppings e festas particulares. As comemorações de final de ano e os encontros familiares voltaram a acontecer – e o que os especialistas previam com a chegada do Natal aconteceu: a segunda onda veio mais forte.

O ano de 2020 passou sem motivo para comemorar e a chegada do novo ano veio com diversas vacinas. Iniciamos 2021 com ‘uma ou duas doses’ de esperança e agora falta pouco (muito pouco!), mas ainda não acabou. Precisamos nos cuidar, continuar usando máscara, álcool gel e mantendo o distanciamento social, pois o processo de vacinação é lento e ainda não existe vacina pronta para todo mundo.

Outro dia li uma postagem no Facebook onde dizia que o cigarro matou mais que o Covid em 2020 e ninguém falou nada a respeito. Eu particularmente achei uma comparação no mínimo estranha. Não podemos comparar o tabaco, que para muitos é estilo e opção de vida, onde o indivíduo escolhe fumar e tem uma carência de 25 a 30 anos, até adquirir um câncer de pulmão e morrer, com um vírus que você não escolhe pegar e quando pega a sua vida pode ser resumida a 25/30 dias.

As redes sociais têm ‘bombado’ nos últimos meses dizendo o que você deve fazer, tomar, usar ou não usar; e agora, com a chegada das vacinas, qual a melhor e quando tomar.

Vejo nessa ‘guerra de postagens’ muitos doutores formados pela “Universidade do Facebook” com PHD pela “Universidade do Google” que discordam de institutos como o Butantan e a Fundação Osvaldo Cruz. Vale salientar que os dois têm 120 anos de história e credibilidade nacional e internacional.

Acho que o momento agora é de tentar unir em um único propósito: se manter vivo! Para isso é preciso ouvir quem tem autoridade no assunto, nesse caso é bom ouvir Órgãos e profissionais de Saúde, Sociedade Científica Internacional, e quando buscar informação na internet é importante ler artigos científicos publicados em veículos (sites) de informação com credibilidade comprovada. É insano ouvir e concordar com algo dito por alguém que ainda acha que a Terra é plana.

O que precisamos agora é de um pouco mais de paciência, pois a vacinação já iniciou e a cada dia mais vacinas chegam e mais pessoas são imunizadas no Brasil e no mundo. Em breve e com fé em Deus – volto a dizer que sou Cristão – essa pandemia será coisa do passado e aí sim poderemos voltar a dar um grande abraço nas pessoas que amamos. Mas para que isso aconteça, QUE TAL ESPERARMOS UM POUCO MAIS?
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Arnold Coelho
Esperando, sem pressa…

Um veículo de passeio capotou na pista

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Um acidente automobilístico foi registrado nesta tarde de quarta-feira (27), com até o momento o registro de uma morte. O acidente aconteceu próximo ao Distrito do Cajueiro, município de Ibicaraí. Ainda não se sabe as circunstâncias do acidente.

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"A ‘Lei de Gérson’ continua viva em nosso país", enfatizou Arnold Coelho

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Depois de um ano de 2020 para esquecer, apagar da memória, 2021 chegou com problemas, mas trouxe com ele a esperança em forma de vacina. É sabido que tudo está no começo e vacinar quase 8 bilhões de pessoas no mundo não é tarefa fácil. A tendência é que com o passar dos meses os grupos prioritários sejam vacinados e a normalidade que tanto sonhamos volte.

Aqui no Brasil são cerca de 208 milhões de pessoas e o processo está no início e com problemas, graça aos vícios e ao ‘jeitinho brasileiro’ do nosso povo. O brasileiro sempre cultuou a figura do ‘malandro’ e o mundo sempre viu isso. Walt Disney quando pensou em criar um personagem brasileiro buscou a figura do papagaio carioca e malandro, assim nasceu o Zé Carioca.

Em meados dos anos 70, em pleno regime militar e o Brasil tricampeão mundial de futebol, um infame comercial de cigarro (Vila Rica) teve como garoto propaganda o nosso Gérson, o Canhotinha de Ouro, que protagonizou uma campanha publicitária e sem querer descreveu em uma frase o brasileiro e sua essência, Gérson finalizava o comercial dizendo: “gosto de levar vantagem em tudo”.

Gerson não idealizou essa bendita frase, só repetiu como um bom papagaio, malandro e carioca, essa pérola que virou bordão no país, fazendo parte da nossa pobre cultura tupiniquim. O bordão cresceu, percorreu todo o território nacional, saindo do Oiapoque ao Chuí, e infelizmente elevou da categoria bordão para lei, ‘A Lei de Gérson’. E Gérson, gênio na arte de jogar bola e fazer grandes lançamentos dentro de campo, lançou essa pérola por todo o Brasil.

A ‘Lei de Gérson’ continua viva em nosso país e a prova disso foi o início da vacinação contra a Covid-19 em todo o território nacional, onde prefeitos, secretários municipais, autoridades dos três poderes e pessoas com alto poder aquisitivo estão usando o ‘jeitinho brasileiro’, através da ‘Lei do Gerson’, para levar vantagem e furar a fila na hora da vacinação.

São muitos casos sendo denunciados por todo o país, que precisam ser averiguados e os infratores precisam – de alguma forma – serem punidos. Precisamos mudar essa triste realidade no Brasil, onde a única lei que verdadeiramente funciona é a do Gérson.
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Arnold Coelho
Esperando a vacina, sem furar a fila

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O artista Márcio Rootz é de Ibicaraí, mas já morou em Ilhéus e em São Paulo por 4 anos, onde aprendeu a grafitar

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Com um traço livre e um estilo próprio o artista Márcio Conceição dos Santos, ou simplesmente Márcio Rootz, como ele gosta de assinar os seus trabalhos, produz diariamente cenas do cotidiano de Ibicaraí e da região cacaueira, tendo na periferia a essência do teu trabalho, que ele diz ser um dos prazeres da sua vida.

Apesar de ter nascido em Itabuna, Márcio cresceu em Ibicaraí, no bairro Corina Batista – Zona Leste da cidade –, bairro esse que tem uma forte influência na sua pessoa, cidadão e artista. Márcio gosta sempre de falar do Corina e da importância na sua formação.

Perguntado pelo traço marcante dos trabalhos, Márcio deixa claro que o seu estilo não tem um nome específico, e ele mesmo gosta de denominar como um estilo livre, com destaque pros traços fortes e a figura humana como centro dos seus trabalhos. Márcio gosta de muitos ilustradores, mas faz questão de falar dos irmãos gêmeos Eduardo Kobra e Drica Monteiro, artistas que ele tem como exemplo.

Márcio lembra que morou também em Ilhéus e em São Paulo por 4 anos, onde aprendeu a grafitar. Hoje, Márcio já vende seus desenhos e tem um projeto em andamento para estampar camisas e objetos com as suas produções. Márcio também faz painéis e pôsteres por encomenda. Segundo ele, em breve as pessoas poderão comprar ou solicitar os seus trabalhos pela internet. Já existe uma página no Facebook e postagens no Instagram, divulgando os seus trabalhos.

QUEM É MÁRCIO ROOTZ?
Márcio é filho de Maria Creuza da Conceição e Edson Pereira dos Santos. Garoto talentoso, de origem humilde, que sempre desenhou. Rabiscar sempre fez parte da sua vida e mostrar nos desenhos o dia a dia da sua cidade e o seu bairro, sempre foi a melhor forma de se desligar do mundo real e entrar literalmente no mundo dos desenhos. Márcio é rapaz simples que só pensa em ajudar a família e a sua comunidade através da arte.

“Eu não lembro de uma fase na minha vida que não gostasse de riscar, e durante a fase da escola sempre foi meu diferencial na sala. Já trabalhei com várias outras coisas, mas nunca consegui me desvincular da arte. Hoje me dedico a produzir os meus desenhos. Sempre desenhei por diversão e agora começo a perceber que posso viver de arte”, disse Márcio.

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Para abrir esse triste artigo usei o termo K, pois está na moda e virou febre entre os jovens na última década. É muito comum ver ou ouvir nos dias atuais o termo K para representar o valor mil. É bem simples: para cada mil seguidores falamos 1K. Em uma rápida pesquisa na internet você vai descobrir que essa letra representa a palavra Kilo em inglês, e segundo o Sistema Internacional de Unidades o prefixo “quilo” significa mil. 200K = a 200 mil mortes.

Vale ressaltar que esta padronização serve para outras letras, como “H” para centena, “M” para milhão, “G” para bilhão e “T” para trilhão. Espero em Deus só voltar a falar sobre esse assunto enaltecendo a eficácia das vacinas e o fim dessa tragédia humana chamada pandemia. Que paremos nessa letra K.

Tenho visto diariamente uma guerra de ideias vindas do lado Esquerdo, que aponta culpados, e respostas do lado Direito, que mostram milhões de curados e eu fico preocupado com tudo que vejo e leio. Não é momento para aplicar ideologias ou procurar culpados ou muito menos comparar o grande número de curados com os mortos. O momento é de buscar solução. E a solução parece estar próxima, na ponta de uma agulha.

Quando ouço que tem muito mais curados que mortos e que a taxa de mortalidade é pequena – menor ou igual a 3% – matando mais velhos que jovens, ou que a vacina da China não presta – pois tem origem onde apareceu o vírus – eu fico preocupado, não com quem é contra a vacina ou se recusa a tomar, pois existe o livre arbítrio e o indivíduo tem o direito de decidir sobre a sua vida. O problema é que esse mesmo indivíduo é um hospedeiro em potencial. Ele tem poderes sobre a vida dele, mas e com relação ao próximo? Aquele que está próximo dele e muitas vezes tem uma comorbidade e está no grupo de risco?

Fiz uma conta rápida e descobri o seguinte: temos pouco mais de 23 mil habitantes em Ibicaraí, que supostamente serão infectados em algum momento se não forem vacinados. Se multiplico esse número de habitantes por 3% – que é a taxa média de mortalidade – chegaremos ao número de 690 mortos. Vale lembrar que já perdemos – até o boletim de ontem – 37 pessoas só em Ibicaraí. Será que estamos mesmo preparados para essa projeção futura? 3% em um universo de 208 milhões equivale a algo maior que 6 milhões de brasileiros ou 6M.

Para não me alongar quero voltar a lembrar para você, que a decisão final será sempre sua, e ela, a decisão que você tomar, vai impactar diretamente no número de mortos no país e na cidade que você vive.

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Arnold Coelho

Esperando por qualquer vacina

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"É fato que esse governo quer privatizar as grandes estatais, como o Banco do Brasil, a Caixa, os Correios, a Eletrobras e a Petrobras" enfatiza Arnold Coelho

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Começo esse texto usando o bordão do meu saudoso amigo Eduardo Lavinsky, que diariamente – nos períodos da tarde – na redação do Jornal Agora, usava o ‘É ford, seu delegado!’ para discordar de algo errado ou que ele não concordava. Lavinsky sempre soltava esse bordão. Vale ressaltar que ele substituia o ‘foda’ pelo ‘ford’ pois tinha sempre muita mulher no recinto e ele era um cara refinado, um verdadeiro lorde inglês e não aprovava palavrões.

Eduardo, se hoje estivesse vivo, com certeza já teria usado esse bordão em algum dos seus artigos para mostrar toda a sua indignação com o fechamento da Ford na Bahia, a saída da montadora (depois de 100 anos) do nosso bom e velho Brasil Tupiniquim, além das milhares de demissões em andamento.

Hoje eu escrevo com um tom de tristeza pois serão a princípio mais de 5 mil trabalhadores que dependem desse emprego e já acordaram desempregados. Vale ressaltar que indiretamente serão mais de 50 mil empregos a menos no Brasil. Vi ontem no noticiário regional que só em Camaçari existem 14 empresas que vivem diretamente ligadas à Ford, produzindo de pneus a tapetes para esses veículos.

A cidade também recebia anualmente cerca de 150 milhões de reais só de impostos. O impacto financeiro em Camaçari será ‘monstruoso’, pois só a montadora colocava 10% de toda a receita da cidade. Lembro que Ibicaraí era uma cidade rica com a cultura do cacau e a fábrica da Coca-Cola. A chegada da Vassoura de Bruxa e a saída da Coca-Cola levaram a cidade ao fundo do poço e até hoje o município funciona como uma cidade dormitório, onde parte da população precisa sair para trabalhar fora e só volta para casa a noite para dormir.

“A saída da Ford no Brasil e o fechamento de centenas de agências do Banco do Brasil (incluindo a agência de Ibicaraí, que funcionará como posto avançado) foi o cartão de boas vindas de 2021. O país caminha para uma grande recessão sem precedentes. Fiquei preocupado com a declaração do presidente do Brasil, que deixou bem claro que a Ford queria subsídio e isso ele não daria. Sem diálogo e seguindo essa linha de raciocínio outras montadoras e empresas multinacionais logo sairão. Nesse momento de pandemia precisa existir diálogo”.

É fato que esse governo quer privatizar as grandes estatais, como o Banco do Brasil, a Caixa, os Correios, a Eletrobras e a Petrobras. O fechamento de mais de uma centena de agências do BB da noite para o dia é um prenúncio de uma nova Noite dos Cristais, com uma diferença: a perseguição dessa vez não será aos judeus da segunda grande guerra e sim ao funcionalismo público na esfera federal.

O governo fala em enxugar a máquina pública e em um desmonte desse modelo que aí está, reduzindo gastos e custos. No papel a ideia é gastar menos, mas, por outro lado, esse mesmo governo que prega economia no serviço público, deu aumento salarial às forças armadas, ao Judiciário e não cortou nenhum benefício da classe política. Fica claro que mais uma vez quem vai pagar a conta é o pobre povo brasileiro e eu vou ter que repetir o bom e velho bordão do meu saudoso amigo Lavinsky: “É FORD, SEU DELEGADO!”

Arnold Coelho
Pagador de impostos

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