Leia em: 2 minutosUm homem de 58 anos de idade está internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Mangabeira, em Feira de Santana, há 17 dias após ser diagnosticado com hemorragia intestinal. O paciente precisa ser transferido, com urgência, para uma unidade hospitalar para continuar o tratamento, mas está na conhecida “fila da morte” da regulação estadual.
Além desse homem, outras 23 pessoas com problemas de saúde estão internadas em UPAs do município aguardando a boa vontade do governo estadual em transferi-las para hospitais. A justificativa do sistema é sempre a mesma: aguarda-se o surgimento de vagas nas unidades para que os pacientes sejam, finalmente, transferidos.
O Sistema de Regulação Estadual é uma ferramenta do Governo do Estado que tem o objetivo de disponibilizar vagas em unidades públicas de acordo com o critério de gravidade do paciente. Após realizar uma triagem na unidade onde foi atendida, a pessoa é colocada nessa fila de espera e aí, então, começa o “Deus, nos acuda!”.
Infelizmente, há alguns anos, essa fila ficou popularmente conhecida como “fila da morte”. Isso porque muitas pessoas não têm a chance de chegar até os hospitais e acabam morrendo antes mesmo de iniciar o tratamento adequado. Uma das promessas de campanha do governador eleito, Jerônimo Rodrigues (PT), foi justamente rever essa situação e dar mais celeridade ao processo.
Pelo visto, o atual governador, Rui Costa (PT), não pretende rever a situação e vai deixar esse pepino para o próximo gestor descascar. Enquanto isso, a população sente na pele o preço de depender do poder público e, muitas vezes, ser decepcionada. 

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