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Sistema de regulação estadual é conhecido pela lentidão no processo de transferências

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Atualmente, o município de Feira de Santana tem 23 pessoas aguardando transferência para uma unidade hospitalar, mas as vagas são disponibilizadas pelo Sistema de Regulação do Governo do Estado, que é conhecido pela lentidão do processo. Os pacientes estão distribuídos em Unidades de Pronto Atendimento e policlínicas municipais.

Na policlínica do Feira X, por exemplo, um idoso de 88 anos sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e está aguardando, há 5 dias, por uma transferência. Além dele, um homem de 30 anos aguarda a regulação para tratar uma trombose, mas também aguarda ser transferido há quase uma semana.

O Sistema de Regulação Estadual é uma ferramenta do Governo do Estado que disponibiliza vagas em unidades públicas hospitalares. Para isso, o paciente atendido em uma unidade de urgência e emergência é avaliado e submetido a exames e, se comprovada a necessidade de assistência hospitalar, os profissionais solicitam a regulação para que o paciente seja transferido.

A realidade dos pacientes de Feira de Santana é a mesma de vários outros que estão aguardando a Central de Regulação do SUS funcionar. Diariamente, há relatos de pessoas que precisam, desesperadamente, por uma transferência e, a depender do problema de saúde, perdem a vida sem ter tido a oportunidade de se tratar adequadamente. 

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Até ontem (22.novembro), 43 pacientes estavam hospitalizados em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas municipais de Feira de Santana aguardando transferência para hospitais especializados. As transferências dependem, no entanto, do Sistema de Regulação do Governo do Estado, que ficou conhecido, popularmente, como “fila da morte”, por causa da demora em realizar as transmissões.

Na UPA Mangabeira, uma mulher está internada há 21 dias aguardando regulação para tratar um quadro de insuficiência respiratória. Nessa mesma unidade, outras 9 pessoas aguardam transferência. Já na UPA Queimadinha, 17 pessoas estão esperando a chance de irem para hospitais. Em relação às policlínicas, a situação é quase a mesma porque 16 doentes aguardam a liberação da transferência.

O Sistema de Regulação Estadual é uma ferramenta que disponibiliza vagas em unidades públicas hospitalares de acordo com o critério de gravidade e não proximidade. Para isso, o paciente atendido em alguma unidade de urgência e emergência é avaliado, submetido a exames laboratoriais ou de imagem e, se comprovada a necessidade, é solicitada a regulação para que o paciente tenha a assistência necessária.

Um dos grandes problemas que o governador eleito, Jerônimo Rodrigues (PT), vai precisar resolver a partir do próximo ano é, justamente, agilizar esse Sistema de Regulação. Durante a campanha eleitoral, os adversários do ex-secretário estadual de Educação usaram, durante várias vezes, a argumentação de que as pessoas estavam morrendo na “fila da morte” sem ter acesso ao tratamento adequado.

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Outras 23 pacientes de Feira de Santana estão na "fila da morte" do Sistema de Regulação Estadual

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Um homem de 58 anos de idade está internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Mangabeira, em Feira de Santana, há 17 dias após ser diagnosticado com hemorragia intestinal. O paciente precisa ser transferido, com urgência, para uma unidade hospitalar para continuar o tratamento, mas está na conhecida “fila da morte” da regulação estadual.

Além desse homem, outras 23 pessoas com problemas de saúde estão internadas em UPAs do município aguardando a boa vontade do governo estadual em transferi-las para hospitais. A justificativa do sistema é sempre a mesma: aguarda-se o surgimento de vagas nas unidades para que os pacientes sejam, finalmente, transferidos.

O Sistema de Regulação Estadual é uma ferramenta do Governo do Estado que tem o objetivo de disponibilizar vagas em unidades públicas de acordo com o critério de gravidade do paciente. Após realizar uma triagem na unidade onde foi atendida, a pessoa é colocada nessa fila de espera e aí, então, começa o “Deus, nos acuda!”.

Infelizmente, há alguns anos, essa fila ficou popularmente conhecida como “fila da morte”. Isso porque muitas pessoas não têm a chance de chegar até os hospitais e acabam morrendo antes mesmo de iniciar o tratamento adequado. Uma das promessas de campanha do governador eleito, Jerônimo Rodrigues (PT), foi justamente rever essa situação e dar mais celeridade ao processo.

Pelo visto, o atual governador, Rui Costa (PT), não pretende rever a situação e vai deixar esse pepino para o próximo gestor descascar. Enquanto isso, a população sente na pele o preço de depender do poder público e, muitas vezes, ser decepcionada.

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