Há exatamente um mês, a Câmara de Vereadores de Itambé, no sudoeste baiano, votou pelo reajuste salarial dos edis. Dos 11 vereadores, apenas 2 deles se posicionaram contra o aumento sendo que Léo do Povo (PDT) foi além e representou contra a decisão no Ministério Público da Bahia (MP-BA)
O MP decidiu acatar a denúncia formulada pelo vereador e recomendou a suspensão imediata dos aumentos autorizados pela Câmara. Na decisão, o MP notifica o presidente da Casa, vereador Paulo Rucas Brito Achy (PSD), para que não cumpra a resolução e, assim, evite a aplicação de medidas legais por parte dos promotores.
O Pauta Blog conversou com o vereador Léo do Povo, responsável por informar ao MP sobre a conduta ilegal da Casa Legislativa. Segundo o edil, essa não é a primeira vez que essa situação acontece em Itambé: “Já é a segunda vez que faço essa denúncia. Eu sou contra esse aumento. Inclusive, eu faço doação de 50% do meu salário porque sou contra o valor pago aqui. Primeiramente, aumentou para R$ 7.100 e eu representei e o MP acatou. A segunda vez foi agora no dia 15 de junho e, novamente, eu noticiei o Ministério Público”.
Ainda de acordo com o vereador, existem outras denúncias que precisam ser averiguadas pelo setor judiciário: “Eu não deixo de fazer o que é certo porque a maioria quer fazer o errado. (…) Em 5 meses, minha cidade já gastou mais de R$ 230 mil em diárias. Isso não existe em nenhum lugar da Bahia e eu representei no MP também”.
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