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Mulheres assistidas pelo programa Itabuna Mãe participaram de roda de conversa nesta quinta-feira

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As mulheres atendidas pelo programa Itabuna Mãe, iniciativa ligada à secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza de Itabuna, receberam orientações sobre como amamentar de forma correta durante uma roda de conversa nesta quinta-feira (24.agosto). A ação faz parte da Campanha Agosto Dourado, voltada para reforçar a necessidade da amamentação do bebê até os seis meses de vida.

A palestrante do evento foi a coordenadora do Banco de Leite da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Bianca Baleeiro, que ressaltou a importância do aleitamento materno seguir as técnicas que facilitam a nutrição do bebê e o bem-estar da mãe.

No próximo dia 29, haverá outra palestra e, no dia 30, chega a vez das moradoras do Bairro Urbis IV, que são assistidas pelo CRAS CÉU, receberem orientações.

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O evento será gratuito e aberto ao público em geral, com o objetivo de mobilizar a sociedade na causa e chamar a atenção para a urgência de se combater a violência contra as mulheres

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O Grupo Mulheres do Brasil – Núcleo Itabuna, através do Comitê de Combate à Violência estará promovendo neste sábado (18.março), a partir das 9h30min, um Ato Público em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, com o objetivo de sensibilizar a população sobre a violência contra as mulheres e promover mudanças efetivas na sociedade. A iniciativa conta com a participação de diversas organizações que lutam pelo fim da violência de gênero.

Um dos destaques do evento é a apresentação de uma peça teatral que retrata de forma realista a violência doméstica, um dos principais tipos de violência sofridos pelas mulheres em todo o mundo. A abordagem sensível, mas impactante, tem como objetivo conscientizar o público sobre a gravidade do problema e mobilizar a sociedade para combatê-lo.

O Ato Público também conta com a participação de organizações como CONSEMDAMI, Mãos que ajudam, Ronda Maria da Penha e a Patrulha Guardiã Maria da Penha, que trabalham para combater a violência de gênero. O evento é patrocinado pelo Instituto Delney Lima, Ômega Contabilidade, Muniz D Góes Advogados e Consultoria Advocaticia e Peixoto e Lima Advogados Associados, que se uniram para ampliar a conscientização sobre a problemática e promover ações concretas.

A união de forças é fundamental para combater um problema tão grave que afeta a vida de tantas mulheres em todo o mundo.

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Projeto inclui, também, organização de concursos de monografias sobre violência doméstica e familiar

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Está tramitando no Senado Federal o Projeto de Lei 2.112/2022, que estimula a pesquisa sobre violência contra as mulheres e inclui a organização de concursos de monografias sobre o tema. A Lei prevê a instituição do Registro Unificado de Dados e Informações sobre Violência contra as Mulheres, que vai conter informações e dados sobre os registros administrativos referentes ao tema, serviços especializados de atendimento às mulheres em situação de violência e sobre as políticas públicas de enfrentamento à violência.

De acordo com a senadora e criadora do projeto, Maria do Carmo Alves (PP), a inovação é um convite amplo à sociedade civil para que participe do combate à violência doméstica e familiar. Ainda segundo a política, a Lei Maria da Penha somente se tornou possível porque foi idealizada por um consórcio de entidades não governamentais de promoção dos direitos das mulheres.

O almoço foi na Estância Santo Antônio, restaurante na saída de Itabuna para Ilhéus

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Nesta sexta-feira (18.março), o editor do Pauta Blog, Matheus Vital, participou de um almoço ao lado de figuras ilustres da cidade de Itabuna.

No encontro, estavam presentes (da esquerda para direita) o assessor parlamentar Moisés Calixto, juntamente com a jornalista Vitória Santana, Argélia Duarte, o casal de empresários Vitor Borbon e Lívia Macedo, além da embaixadora do Instituto Elos que Empoderam, Ellen Prince, e o vereador de Itabuna, Israel Cardoso (Agir).

O grupo discutiu vários temas relevantes para o município. Quem se arrisca em chutar a pauta desse almoço tão descontraído?

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Começo esta coluna com um pedido simples: Abram alas para elas passarem! Rebeca Andrade, Rayssa Leal, Simone Biles, Rosamaria, Ana Marcela Cunha, Bia Ferreira e demais timaços! Elas, as mulheres que dominaram os nossos olhares nas Olimpíadas de Tóquio! E eu jamais faria uma lista apenas de brasileiras quando a norte-americana Simone Biles, apontada por especialistas como uma das atletas mais promissoras para a competição, teve uma atitude histórica: deixou de lado três finais para priorizar sua saúde mental.

Sua atitude me fez lembrar da professora e pesquisadora da Universidade de Houston, autora de quatro best-sellers do The New York Times, Brené Brown. Estudiosa do comportamento humano há mais de vinte anos, ela escreve sobre a coragem, a vulnerabilidade, a vergonha e a empatia. “Fique na sua integridade, independentemente da situação”, disse em conferência histórica no Dia Internacional da Mulher. E nós, mulheres, sabemos quão árduo tem sido caminhar até aqui.

Durante as Olimpíadas tivemos ainda outra grande lição feminina de resistência, e eu nem estou falando de modalidade esportiva. A comentarista Karen Jonz, integrante da equipe do SporTV e tetracampeã mundial de skate, quando entrevistada por Ivan Moré, ao escutar que era conhecida por ser casada com Lucas, vocalista da banda Fresno, se posicionou ao vivo: “Não sou conhecida por ser casada com o Lucas. Sou conhecida porque sou tetracampeã mundial e primeira mulher a vencer o X Games”.

Vencer sendo mulher ainda é luta diária! Manter-se feminina e usar a própria voz para ocupar lugares ainda é desgastante! No Brasil, somente 13% dos cargos eletivos (políticos) são de mulheres. Para alguns, a presença feminina ainda é vislumbrada como possível companhia, apenas. Aliada muda, ou cota politicamente correta. De fachada. É preciso que se fale sobre tudo isso abertamente. Estamos aqui para aprendermos, juntos!


Manu Berbert é publicitária

Blog: www.manuelaberbert.com.br / Instagram: @manuelaberbert

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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Deputada federal Flávia Morais (PDT)

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Por Samuel Straioto

Apesar de representarem mais de 51,8% da população e mais de 52% do eleitorado brasileiro, as mulheres ainda são minoria na política e ainda estão longe dos espaços de poder, com exceções. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas eleições municipais de 2020, a desigualdade foi mantida. Os dados mostram a baixa representatividade feminina na política do país. Foram eleitas no ano passado, 651 prefeitas (12,1%), contra 4.750 prefeitos (87,9%). Já para as câmaras municipais, foram 9.196 vereadoras eleitas (16%), contra 48.265 vereadores (84%).

No Brasil, mudanças recentes na legislação tentam reverter esse cenário, com a criação de cotas para candidaturas e regras de financiamento para equiparar as chances de disputa. Nas eleições proporcionais, para as câmaras de vereadores, a assembleias legislativas e o Congresso Nacional, os partidos são obrigados a apresentar uma porcentagem mínima de 30% e máxima de 70% para candidaturas de cada gênero. O objetivo, portanto, é criar um equilíbrio entre os sexos nas eleições, levando os partidos a terem pelo menos 30% de candidatas mulheres. Em 2020, as urnas registraram um pequeno avanço em relação a 2016. Por exemplo: O número de mulheres não-brancas eleitas para legislativos locais subiu 23%.

Estudos associam os investimentos das mulheres líderes à melhoria dos indicadores de desenvolvimento humano e a maior empreendedorismo feminino. Estudo coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela ONU Mulheres, com o apoio da organização IDEA Internacional, o Brasil é um dos últimos países na América latina em relação aos direitos e representação feminina, ficando em 9º lugar entre onze países. Segundo dados compilados pela Inter-Parliamentary Union – uma associação dos legislativos nacionais de todo o mundo – no Brasil, pouco mais de 10% dos deputados federais são mulheres. Ocupamos o 154º lugar entre 193 países do ranking elaborado pela associação, à frente apenas de alguns países árabes, do Oriente Médio e de ilhas polinésias.

“Na verdade cada vez mais as mulheres têm ocupado os bancos das universidades, passado em concursos públicos, ocupado com muita competência espaços no mercado de trabalho. hoje temos dois grandes desafios, um deles é a participação das mulheres na política. Nós tivemos aqui no Brasil um atraso de 400 anos, das mulheres em relação aos homens que é o direito de votar e por isso hoje o Brasil é um dos países mais sub-representados pelo gênero feminino nos parlamentos. Temos países que as mulheres usam burca como a Cisjordânia e tem mais mulheres no parlamento do que o Brasil, neste ponto precisamos melhorar. E outro ponto é a violência, uma mancha que a sociedade carrega”, afirmou a deputada federal Flávia Morais (PDT).

A longa história de quasemonopólio masculino sobre a política se expressa nos partidos. Com ampla maioria masculina em sua direção na maior parte dos casos e privilegiando quem já faz parte do jogo político-partidário, colocam em ação vieses que são desvantajosos para as mulheres. Vale lembrar que, se o voto das mulheres foi conquistado em 1932 e exercitado a partir de 1946, com o fim da ditadura do Estado Novo, foi apenas com a Constituição de 1988 e após o fim de mais uma ditadura, aquela instaurada em 1964, que a população analfabeta passou a ter direito a votar nas eleições. A violência sofrida pelas mulheres é um dos desdobramentos do machismo e apresenta padrões diferentes dos da violência que atinge os homens no país.

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