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Decisão determina prazo de três dias para Legislativo feirense cumprir a decisão

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A Justiça determina que o presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana considere a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) sancionada pelo prefeito Colbert Filho com todos os vetos a emendas inconstitucionais e/ou ilegais dos vereadores.

O Poder Legislativo tem até três dias para cumprir a determinação. A informação consta na liminar concedida pela 2ª Vara da Fazenda Pública.

No mandado de segurança, o magistrado Nunisvaldo dos Santos ainda mantém a integralidade do texto e deixa claro que é válida a LDO sancionada pelo prefeito.

O documento ressalva também que o Legislativo “comete ato arbitrário, ilegítimo e ilegal a autoridade ou agente público que se dissocia de princípios constitucionais”. A pena por descumprimento do mandado de segurança é de multa diária de R$ 10.000. 

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Prefeitura rebate acusações e diz que LDO vigente é a que foi aprovada pelo Chefe do Executivo

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A Câmara de Vereadores de Feira de Santana declarou que o projeto de autoria do Poder Executivo que propõe a Lei Orçamentária (LOA) da cidade para 2022 não está adequada nos termos considerados fundamentais à sociedade. Ainda segundo a Câmara, o projeto não combina com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que foi aprovada pela Casa Legislativa em dezembro do ano passado.

Sendo assim, os vereadores devolveram o texto da LOA à Prefeitura no último dia 12 porque, de acordo com a Procuradoria Geral da Câmara, as duas leis precisam estar em sintonia: “A Câmara cumpriu, verdadeiramente, o papel de órgão de defesa do interesse da sociedade na votação da LDO. Está fazendo, exatamente, a mesma coisa com a Lei Orçamentária, fiscalizando o que está errado na proposta do Executivo e sugerindo alterações, não para beneficiar a vereadores, mas ao povo”, declara o presidente Fernando Torres (PSD).

Ainda segundo a Casa Legislativa, assim que as mudanças forem feitas, adequando a LOA à LDO, os vereadores vão discutir a matéria com celeridade para que a sociedade feirense seja beneficiada. Os edis alegam que a Prefeitura teve prazo suficiente para fazer as alterações, mas optou por não fazê-las.

Por outro lado, a Prefeitura alega que as exigências feitas pela Câmara não existem, uma vez que a própria Casa perdeu o prazo legal para promulgá-la como desejava. Uma ação judicial assinada pelos procuradores municipais afirma que a LDO que vale é a que foi sancionada pelo prefeito da cidade, Colbert Martins (MDB).

A ação da prefeitura diz, ainda, que, em agosto do ano passado, o prefeito sancionou a LDO vetando várias emendas apresentadas por alguns vereadores e consideradas inconstitucionais perante a Lei Orgânica do Município. Então, segundo a própria Lei Orgânica, o Poder Legislativo tinha 30 dias de prazo para apreciar os vetos e enviar a LDO de volta para que o prefeito aceitasse ou não a nova votação dos vereadores, o que não ocorreu.

Os procuradores do município alegam que a situação atual prejudica os moradores de Feira de Santana: “O presidente da Câmara, visando causar um prejuízo político para o chefe do Poder Executivo Municipal, se valeu de uma manobra ilegal que causará impactos e prejuízos incalculáveis para toda a população de Feira de Santana, que impede o início de novas obras, veda remanejamentos, obstrui a prestação de serviços de saúde e até o fechamento de unidades”. 

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Impedimento total de realizar melhorias, inclusive na saúde e na educação, impossibilidade total de realizar qualquer obra, por menor que seja. Esta é a situação, atualmente, do Governo Municipal de Feira de Santana, diante da decisão da Câmara Municipal em devolver o projeto de Lei do Orçamento 2022, conforme alerta o secretário de Planejamento, Carlos Brito.

Em ofício enviado ao prefeito Colbert Martins, o Poder Legislativo alega que a devolução da Lei Orçamentária e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é “para que sejam efetuadas as readequações se fazem necessárias”.

“Enquanto o orçamento de 2022 não for aprovado, o governo só pode fazer o mínimo para manter a máquina funcionando, mas não pode fazer qualquer novo investimento que vise qualquer tipo de melhorias para município, seja em obras ou serviços. Ou seja, no popular, diríamos que i governo está travado em sua ações, o que prejudica, é claro, a população de Feira de Santana”, adverte o secretário.

Jerbson Moraes (PSD), presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus

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A Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovada ontem pela Câmara de Vereadores de Ilhéus traz importantes emendas que foram apresentadas pelo vereador e presidente da Casa, Jerbson Moraes (PSD). Trata-se da recuperação da estrada e da ponte da localidade de Sapucaeira, zona rural de Ilhéus; o fomento à realização de oficinas e seminários para organizar e sistematizar as ações de saúde publica com foco na saúde dos povos indígenas; apoio às organizações do movimento indígena para o exercício do controle social em saúde; e a construção de uma escola municipal indígena em Sapucaeira, observando as características da cultural local.

A aprovação da LDO ocorre após a realização de duas Audiências Públicas na Câmara, quando foi possível estabelecer o diálogo entre sociedade civil e governo no sentido de definir todo o planejamento da elaboração do orçamento (LOA) do município para o ano seguinte. Esse debate é uma exigência da Lei Orgânica do Município. A LDO estabelece prioridades e metas a partir de um refinamento do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG).

Na defesa das emendas, Jerbson Moraes destacou que a recuperação da estrada e da ponte de Sapucaeira tem como objetivo facilitar acesso entre os povoados e assentamentos das comunidades rurais do entorno, principalmente na estação chuvosa, impedindo que os serviços essenciais de abastecimento, educação, saúde e lazer dos habitantes locais sejam prejudicados. Além disso, com essas melhorias, os pequenos agricultores terão maior facilidade para escoar sua produção.

Sobre as políticas de saúde para os povos indígenas, Jerbson lembrou que a progressão da relação dos povos indígenas com a sociedade nacional transformou em doenças endêmicas vários dos males de difícil controle. “Estas sociedades dispõem de sua própria maneira de entender e se organizar diante do mundo, que se manifesta nas suas diferentes formas de organização social, política, econômica e de relação com o meio ambiente e ocupação de seu território”, afirmou. O parlamentar destaca que problemas como hipertensão arterial, diabetes, câncer, alcoolismo, depressão e suicídio são cada vez mais frequentes nas comunidades indígenas. “Observa-se, assim, um quadro sanitário caracterizado pela ocorrência de agravos que podem ser significativamente reduzidos mediante a adoção de medidas sistemáticas e continuadas de atenção básica a saúde”, completou.

Sobre a construção da escola, o presidente da Câmara lembra que desde a Constituição de 1988, os povos indígenas têm direito a uma educação escolar intercultural, multilíngue e comunitária. “Isso quer dizer que a educação escolar indígena está inserida no sistema nacional, mas respeita a diversidade e as especificidades das culturas dos povos nativos, abrindo espago para o ensino nas línguas indígenas, além do português”, afirma o vereador. Para isso – explica – é necessário um calendário escolar adaptado às atividades rituais e cotidianas de cada contexto; a transmissão de conhecimentos tradicionais dentro da escola; a participação da comunidade nas decisões dos objetivos da escola. “Dessa forma, e assegurado o direito de os povos indígenas terem escolas que respeitem os seus modos de viver, deixando de impor uma educação ocidentalizada”, conclui.

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Secretário de Governo de Itabuna, Júnior Brandão

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A Prefeitura de Itabuna deu início nesta semana a uma consulta popular on-line para que os itabunenses contribuam com o processo de elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano 2022. O procedimento vai até terça-feira (13.abril).

Para fazer suas indicações sobre o que considera prioridade para a cidade, o cidadão ou cidadã pode acessar o link de coleta de sugestões no site oficial da Prefeitura. O questionário contém quatro perguntas.

A coleta de sugestões substitui o processo de audiências púlicas e tem o objetivo de ajudar os técnicos da Prefeitura a elaborar a lista de prioridades da LDO 2022 que servirá como base para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo exercício.

O secretário de Governo de Itabuna, Júnior Brandão, ressalta que com a consulta pública virtual a Prefeitura de Itabuna busca dar maior transparência às suas ações, disponibilizando um importante instrumento de participação popular, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.

E por ser no formato eletrônico, ele diz que a população poderá participar diretamete do processo de construção da LDO de onde estiver, sem a necessidade de locomoção, de modo a evitar aglomerações para realização de consultas/audiências públicas.

“O questionário é bem simples. Basta preencher os dados pessoais, indicar quais são as prioridades para o bairro e a cidade como um todo e propor sugestões”, explica Junior Brandão. Após a fase de coleta de sugestões, as equipes das Secretarias de Planejamento e de Fazenda e Orçamento farão a consolidação dos dados.

“Então, um projeto de lei será apresentado pelo prefeito Augusto Castro (PSD) à Câmara Municipal de Vereadores contendo as sugestões de obras e serviços públicos indicados pelos cidadãos”, finalizou o secretário de Governo.

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