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Já são aproximadamente 18 meses em que o mundo ‘parou’ e nossas vidas mudaram com a chegada de novos costumes e rotinas. Um vírus quase invisível (microscópico) mexeu com toda a humanidade e nos fez pensar coletivamente. Como algo tão pequeno conseguiu que aproximadamente 7,8 bilhões de pessoas se conectassem no mesmo pensamento e desejassem a mesma coisa: uma vacina, uma cura?

Aprendemos na dor a nos distanciar de quem gostamos e trocamos o aperto de mão e o abraço pelo ‘soquinho’ de mão fechada. A máscara hoje é uma obrigatoriedade – tenho várias – e o álcool gel virou utensílio de primeira necessidade. Os cuidados com a nossa saúde redobraram e os hábitos saudáveis, como boa alimentação e atividades esportivas, voltaram a figurar como prioridade para grande parte da população mundial.

A cada dia perdemos ‘irmãos’ ao redor do mundo ou ao nosso redor. Digo irmãos pois somos uma raça, ‘a raça humana’, em um pequeno planeta nesse nosso minúsculo sistema solar, e aos olhos do Criador somos uma grande família chamada humanidade.

Essa Pandemia veio para nos mostrar o quanto somos frágeis. Tenho me perguntado a cada dia por que esse vírus só atinge o Homos sapiens? Vivemos em um planeta com muita vida animal e só nós, os ‘animais racionais’, estamos sendo contaminados por esse vírus. Por que todos os outros animais não se contaminam – ou são imunes – com o Corona Vírus? Será um recado? O que todo o reino animal irracional tem que nós, que nos achamos superiores, só porque pensamos, não temos? Será que esse vírus é um recado para a raça humana ser menos racional e amar como os animais?

Graças a Deus e a ciência, a cura já existe e a cada dia mais pessoas são imunizadas contra esse vírus. Que fique a lição para todos nós. É certo que essa pandemia vai passar. Ainda não sabemos quantos e quem mais vai pagar por essa conta, por isso precisamos continuar mantendo o distanciamento social, o uso da máscara e o álcool gel, as práticas esportivas e a boa alimentação, além do mais importante: ler o Livro Sagrado e fazer valer João 13:34-35. 


Arnold Coelho
Cheio de esperança

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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Feliz Domingo de Páscoa! Acredito que essa será uma das muitas frases que ouviremos durante todo o dia. É um dos muitos clichês que usamos para demonstrar toda a nossa fé cristã. A Semana Santa, que teve início no Domingo de Ramos com a chegada de Cristo em Jerusalém, termina hoje com o Domingo de Páscoa. Esse período de oito dias nos remete à paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.

O que me deixa triste com o homem cristão é a necessidade de levar vantagem em tudo, até em um momento de fé. Durante o período de Semana Santa o comércio de flores, alimentos e mais recentemente o de ovos de páscoa aquece suas vendas. A semana é de fé, mas o Homo sapiens não perde tempo e termina comercializando as datas. Imaginem que na ressurreição de Cristo o homem conseguiu colocar um coelhinho na ‘história’, guloseimas de chocolate em forma de ovos para ganhar dinheiro em mais um dia santo.

Quero aqui deixar bem claro que sou Cristão e tenho sim Cristo como o meu Salvador, mas vejo que o homem ocidental banalizou datas importantes no intuito de faturar, vendendo flores, alimentos e guloseimas, comercializando um momento triste da história da humanidade. É bom que se diga que a Sexta-feira Santa é um momento de reflexão. Cristo foi espancado, crucificado e morto. A ressurreição só aconteceu no domingo. Foram dias de muita tristeza, reflexão e fé.

Eu particularmente acho que a mensagem deixada por Cristo foi de Amor, Fé e Esperança com o próximo. Ele morreu por nós. Fico aqui imaginando se o seu pai morresse por você, qual seria o seu sentimento e o que você faria na data da morte dessa pessoa que morreu para te salvar? Com certeza não teria comemoração com um banquete regado a vinho e ovos de chocolate de sobremesa. 

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Arnold Coelho
Tentando ser cristão

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

A Natucoa comercializa chocolates de origem nas versões 56% 70% e 80% de cacau, 65% com Nibs, 70% com Licuri e 70% com Licuri caramelizado, além de uma linha de panetones/chocotones veganos

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Cooperativas da agricultura familiar do Sul da Bahia, que atuam no segmento de chocolates, apostam no período de Páscoa para aquecer as vendas. Os chocolates são produzidos com o puro cacau, cultivado da forma agroflorestal conhecida como Cabruca, que maneja o cacau à sombra das árvores nativas da Mata Atlântica, sem prejudicar a preservação do bioma. Os empreendimentos contam com o apoio do Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com ações, desde a base de produção até o acesso ao mercado.

A Bahia Cacau, primeira fábrica da agricultura familiar do país, localizada em Ibicaraí, sob a gestão da Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (Coopfesba), aposta na comercialização de ovos de Páscoa nos percentuais de 50% e 70% de teor de cacau, em embalagem de 200g. Além disso, a cooperativa oferece um mix de chocolates que variam de 35% a 70% de cacau, distribuídos em barras de 20g e 80g. Completam a cesta de produtos o nibs, mel de cacau, licor de mel de cacau e o bombons de chocolate com frutas, a exemplo de abacaxi, licuri, umbu, café, banana e goiaba.

Ovos e chocolates da Bahia Cacau podem ser adquiridos na lojas da fábrica, em Ibicaraí, localizada na rodovia 415; na loja de Feira de Santana, no bairro SIM; e em Salvador, nas lojas do Centro de Economia Solidaria – Cesol, do Salvador Shopping e Salvador Norte Shopping. Os produtos estão disponíveis também para os consumidores da capital baiana na loja virtual www.escoarbrasil.com.br.

O diretor-presidente da Coopfesba, Osaná Crisóstomo Nascimento, destaca que pandemia do coronavírus tem um impacto nas vendas, mas que estão otimistas para a Páscoa: “Apesar da pandemia, vamos proporcionar aos nossos clientes a oportunidade de saborear um chocolate de qualidade, de origem, o melhor chocolate do Brasil. Para isso, além dos espaços físicos, estamos oferecendo o serviço delivery, com vendas on-line”.

 

CHOCOLATES NATUCOA
A Cooperativa de Serviços Sustentáveis da Bahia (Coopessba), sediada em Ilhéus, conhecida pela fabricação de chocolates veganos, com a marca Natucoa, lançou os ovos de Páscoa artesanais, em embalagens de 320 a 330g, trufado com geleia de mel de cacau, trufado com caramelo salgado e Licuri, e ovos com 70% cacau especial, com bombons.

A Natucoa comercializa chocolates de origem nas versões 56% 70% e 80% de cacau, 65% com Nibs, 70% com Licuri e 70% com Licuri caramelizado, além de uma linha de panetones/chocotones veganos.

Os produtos da Natucoa podem ser adquiridos nas lojas parceiras, loja de fábrica na sede da cooperativa, na rodovia Ilhéus-Itabuna, e por meio das redes sociais da cooperativa. Outra opção é a compra virtual, pelo website ou Instagram Bahia CoopHub, com entrega em Salvador e Região Metropolitana.

Para a Páscoa, a Natucoa apostou no lançamento de ovos de chocolate com sabores diferenciados, inclusive utilizando mistura de produtos da agricultura familiar, a exemplo do Licuri: “Estamos otimistas! Hoje, temos mais capilaridade de vendas em outras regiões, com revendedores em diversos municípios baianos e em outros estados”, afirma Carine Assunção, diretora-presidente da Coopessba. Ela ressaltou que a Páscoa é um momento simbólico importante para o cristianismo e, que “nesse momento atual que vivemos, precisamos manter viva a esperança de um novo tempo”, diz Carina.

 

BAHIA PRODUTIVA
O Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), destinou mais de R$2,5 milhões para a Coopfesba, que vêm sendo aplicados em assistência técnica e extensão rural (Ater), melhoramento no manejo da planta e aquisição de equipamentos. Para a base produtiva, foi destinado R$1 milhão, com insumos e capacitações, além de apoiar a definição de estratégias para comercialização e o levantamento de consultoria de franquias.

Na Coopessba, o Governo do estado está investindo R$ 2,5 milhões em ações que incluem a ampliação da capacidade produtiva da cooperativa, o que proporcionará a ampliação e o desenvolvimento de novos mercados. Além da capacitação da equipe de vendas para a distribuição da marca nos mercados atacadista e varejista e apoio para a participação em feiras e eventos nacionais e internacionais que contemplam um leque de soluções e ações para viabilizar mercados. Os investimentos também possibilitaram à Coopessba acessar o serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater), que ajudou na qualificação e no aumento da produção, e a assistência técnica e gerencial (Ateg), o que fez melhorar a gestão da cooperativa.  

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A imagem de apoiadores do presidente Jair ‘Messias’ Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo – principal centro financeiro do país – protestando contra o uso de máscaras só mostra a que ponto o ser humano pode chegar para adorar, idolatrar e seguir cegamente um ‘líder’.

O atual presidente conquistou milhões de fiéis seguidores com o seu discurso fascista, de extrema direita, ao ponto de convencer boa parte dos que o acompanham a não usarem máscaras e duvidarem da vacina. As consequências das falas esdrúxulas do ‘Messias’ foram vistas no protesto da Paulista, com a negação do uso da máscara e da doença.

Vendo esse cenário de tragédia e cegueira coletiva anunciada no Brasil eu lembrei do ‘pastor’ Jim Jones, do Templo Popular, uma seita pentecostal cristã, que em novembro de 1979 convenceu 918 pessoas a morreram em um misto de suicídio coletivo e assassinatos em Jonestown, na Floresta Amazônica, no território da Guiana. Eu particularmente tenho medo dos extremos, independente do lado, o extremismo é perigoso.

Essa semana vi a notícia de uma enfermeira que morreu de Covid por se negar a tomar a vacina e seguir os protocolos exigidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ano passado, um médico ilheense do Hospital Costa do Cacau morreu tentando curar a Covid com o coquetel (Cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina) indicado pelo presidente. O médico era hipertenso e não resistiu. São muitos casos de seguidores morrendo cegamente, negando seguir o protocolo, enquanto a mãe do presidente já foi vacinada com a vacina chinesa.

A cegueira dessa ‘legião’ de seguidores é algo preocupante. A mudança é compreensível, pois o povo queria algo novo. A população queria o combate à corrupção e uma nova política sem conchavos, sem as famosas compras de votos no ‘Centrão’. Depois de 15 meses de governo o que conseguimos ver é uma grande crise econômica, desemprego em larga escala, inflação e um aumento monstruoso na no valor da cesta básica e nos derivados de petróleo.

O Brasil hoje é motivo de preocupação mundial. Entramos no terceiro mês de 2021, com muita falácia e pouca ação – por parte do presidente e sua equipe – no combate à pandemia. Segundo o comandante dessa Nau chamada Brasil é preciso “diminuir a frescura, com menos mimimi”.

Vale ressaltar que enquanto tem país vacinando milhões de pessoas a cada dia, o Brasil segue a passo de tartaruga, vacinando a ‘conta-gotas’, em um ritmo que levará alguns anos para imunizar toda a população. Com isso os números só crescem. Precisamos de mais ação concreta e menos falácia! 

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Arnold Coelho
Distante dos extremos

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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O que mais tenho ouvido nas últimas semanas de autoridades municipais, estaduais e federais, pessoas públicas (atores, cantores, jogadores, personalidades conhecidas), amigos, conhecidos e desconhecidos é a frase FIQUE EM CASA! Vou tentar explicar no bom e velho português para quem é esse recado, pois essa frase virou arma de disputa política-ideológica.

O Brasil (pra variar) adora seguir tendência vinda do lado norte do nosso continente e está – de forma inconsciente – seguindo o caminho da política norte-americana onde ou você é Democrata ou é Republicano. Aqui no Brasil a extrema direita bolsonarista tem tratado toda oposição ao atual governo como petista ou ‘esquerdista’, e com isso o país se dividiu em Direita ou Esquerda, onde o lado ‘D’ recrimina essa frase, dizendo que precisa trabalhar, e o lado ‘E’, usa essa frase com um mantra para salvar vidas.

Na verdade, essa frase não é um apelo para uso político, é um recado para os aposentados (na grande maioria idosos) que adoram sair de casa; jovens que ainda não têm trabalho e estão estudando remotamente, mas adoram sair e circular; donas de casas que vão diversas vezes à rua para comprar qualquer coisa ou bater perna e todo ou qualquer indivíduo que tem o costume de visitar o comércio e botar o papo em dia com os amigos.

A incômoda frase serve também para famílias que viajam nos finais de semana para pegar uma praia ou vão ao shopping e aproveitam para visitar parentes; aqueles ‘gaiatos’ que adoram comemorar qualquer coisa; aquela galera jovem que adora paredão, festas clandestinas e até mesmo os evangélicos que não sabem orar ou conversar com Deus em casa, precisam aglomerar em igrejas. Gente, Deus vai ouvir as suas preces dentro da sua casa. Tenham certeza de que Ele está vendo tudo e vai compreender a sua não ida à igreja.

Quem precisa trabalhar tem saído diariamente para tal. Se as classes citadas acima ficarem em casa, todos os que precisam trabalhar poderão sair e ganhar o seu pão de cada dia. A frase FIQUE EM CASA! Não é para você, TRABALHADOR. Como será o Brasil sem médicos, motoristas, garis, padeiros, profissionais liberais, da construção civil, enfim, como ficará o país se todos ficarem em casa? Ninguém quer parar o Brasil. O que se pede é que só saia de casa quem realmente precisa sair para trabalhar e comprar alimentos ou medicamentos. Falta pouco, minha gente! Como diz aqui na Bahia: ‘Mais longe já teve!’ 

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Arnold Coelho
Trabalhando em casa

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

Val Cabral, o prefeito reeleito de Buerarema, Vinícius Ibrann (DEM), Otaviano Neto, Josevan Dias e Geraldo Aragão

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A rádio Cacau FM, de Ibicaraí, através do programa Dias em Foco, do radialista Josevan Dias, recebeu o prefeito reeleito de Buerarema, Vinícius Ibrann (DEM), para uma entrevista. Na oportunidade o prefeito estava acompanhado do secretário de Governo e ex-vereador Geraldo Aragão, e do radialista Val Cabral.

Vinícius Ibrann, jovem advogado de 34 anos, pai de dois filhos e filho do ex-prefeito Orlando Filho, é advogado e foi reeleito para administrar Buerarema com 74% dos votos válidos.

Por mais de uma hora Josevan Dias e Otaviano Neto comandaram a bancada do programa, que fez uma sabatina com prefeito.O prefeito Vinícius falou de como encontrou o município em 2017, com muitas dificuldades, tendo que enxugar a máquina administrativa, colocando os funcionários para trabalhar nos dois períodos e tendo o cuidado de respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal e manter a prefeitura enxuta, pagando em dia.

O prefeito fez questão de dizer que não caminha com o Governo do Estado por falta de apoio, pois nos últimos quatro anos a cidade não recebeu nenhuma obra, mas continuou andando com muitas ações feitas com recursos próprios. “Sempre pagamos o salário em dia. No primeiro mandato foram feitos em torno de 25 km de esgotos; 50 quilômetros de calçamento por toda a cidade; conseguimos o SAMU, além de duas escolas em tempo integral e uma escola com a metodologia do Colégio Militar”, disse Vinícius.

Para Vinícius o crescimento das pequenas cidades brasileiras passa pela revisão do Pacto Federativo, onde o bolo é muito mal dividido, com 60% para União, 25% para os Estados e apenas 15% para os 5570 municípios brasileiros. Essa divisão precisa ser revista, pois quem mais contribui é quem menos ganha.

O prefeito falou ainda da responsabilidade em fazer parte da nova diretoria da AMURC e lembrou que essa região já teve 60% do PIB baiano. “Precisamos devolver a dignidade do nosso povo, com a chegada de indústria que possa gerar emprego para essa região”, enfatizou Vinícius.

Na oportunidade, o radialista Val Cabral pediu a palavra e reclamou da falta de apoio do Governo do Estado com a região sul da Bahia. Segundo Val, historicamente a região cacaueira nunca foi verdadeiramente beneficiada. “Somos vistos como “patinhos feios”, não somos Baianos, somos Sul Baianos. Se não nos rebelarmos nós continuaremos com o pires na mão”, disse Val.

O diretor rádio Cacau FM, Otaviano Neto, pautou alguns assuntos relevantes e fez questão de perguntar qual o segredo do sucesso. Como fazer para gerir tão bem um município, como Vinícius faz em Buerarema?

Segundo Vinícius é necessário ter muito amor, proximidade com o povo, muita responsabilidade com tudo que é feito e ouvir a população. “Para mim a grande receita do sucesso é a proximidade com o povo. Eu visito diariamente as obras que estão em andamento na minha cidade. Cobro todas as secretarias. Cobro do pedreiro ao professor. Costumo ouvir muito a comunidade. A opinião do povo é muito importante. Faço pelo menos duas pesquisas por ano para saber o que a população precisa. Quero por último agradecer a todos, a Cacau FM, ao meu amigo Josevan Dias, que me fez esse convite, e a Otaviano Neto e equipe. Ibicaraí mora no meu coração”, finalizou Vinícius.

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Começo esse texto fazendo uma pergunta em forma de trocadilho com um dos muitos ensinamentos deixados por Cristo, do Grego Χριστός (Khristós) que significa “Ungido”. Eu, particularmente, o tenho como o meu Mestre.

Entre tudo que vi ou li durante os meus 52 anos de vida, os ensinamentos de Cristo são os que mais me identifico, e por isso me coloco como um Cristão, um seguidor dos Teus ensinamentos. Vale ressaltar que seguir não é fazer, e eu, como a total maioria dos seguidores d’Ele, sou um pobre mortal e pecador, que o sigo, mas não consigo fazer o que Ele pede.

O título acima é um exemplo claro que explanamos da boca para fora as passagens bíblicas e não seguimos o que Cristo pregou e deixou como exemplo. Cristo não disse Armai-vos, Ele disse Amai-vos uns aos outros. Ele pede que divida o pão, que dê a outra face e que lave os pés do teu semelhante.

Seguindo os preceitos cristãos – afinal vivemos em um país de maioria cristã – o povo elegeu um ‘evangélico, extremista e fervoroso’, que defende o fortalecimento da família (mesmo tendo casado três vezes) e vende a ideia para parte da população que precisamos nos armar para combater o inimigo.

Com esse discurso enérgico e extremista, o evangélico fervoroso que preside esse país quer que façamos o papel do Estado, fazendo a nossa própria segurança, o que na verdade é dever das polícias Civil e Militar. Partindo dessa premissa, foi decretado por esse presidente que um cidadão tendo curso de tiro e com uma licença de caçador poderá comprar até 60 armas para se defender de supostos bandidos que queiram invadir o seu lar.

Deixo aqui uma pergunta para a grande maioria dos brasileiros que mal conseguem o dinheiro pra fazer a feira da semana: quantas vezes na sua vida você teve a sua humilde casa invadida por bandidos? O que eles levaram? Sua bicicleta Monark 1980 (de segunda mão) ou o seu Motorádio AM-FM?

Existem coisas mais importantes que precisam ser discutidas em nosso país que tentar armar a população. Esse decreto só vai facilitar o crime organizado e as milícias por todo o Brasil. Mesmo que você tenha condição de comprar uma arma e deixar em casa, o bandido vai saber, e enquanto você estiver trabalhando, aí sim ele vai querer invadir a sua casa – pois terá algo que lhe interessa – e vai roubar a sua arma. Não se combate o alcoolismo com mais álcool.

Quem tem que usar arma, manter a ordem e fazer valer a justiça é a Polícia! Nós, como cidadãos de bem e pagadores de impostos, precisamos cobrar e não fazer segurança.

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Arnold Coelho
Tentando amar e não matar o próximo

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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"Não fique BATENDO PERNA na rua. É importante saber que quanto mais você circular, mais terá chance de adquirir o VÍRUS", enfatiza Arnold Coelho

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Precisamos deixar um pouco a política-ideológica de lado e começar a assumir que não estamos fazendo a nossa parte. É fato que os governos – nas três esferas – precisam acelerar o processo de vacinação, mas não adianta cobrar tanto dos políticos os nossos DIREITOS se não estamos fazendo os nossos DEVERES. Precisamos começar a AJUDAR no combate ao VÍRUS.

Os JOVENS perceberam que são – em sua ampla maioria – imunes aos efeitos da contaminação do VÍRUS e, de forma IRRESPONSÁVEL, estão levando o VÍRUS para dentro de CASA, infectando os mais VELHOS. Depois são os primeiros a correrem para a INTERNET para culpar os POLÍTICOS, a POLÍTICA e o SISTEMA DE SAÚDE. Ou os JOVENS mudam a rotina nos próximos meses ou iremos enterrar muita gente até o fim da vacinação.

Precisamos adotar medidas simples para SALVAR VIDAS! Mais quais medidas? USANDO MÁSCARA ao sair, mantendo uma distância mínima de 1,5 metro do seu semelhante, usando ÁLCOOL GEL e sempre que voltar para casa higienizando o que trouxe da rua e LAVANDO AS MÃOS.

Outra ação simples que você precisa fazer é lavar a roupa que usou ao sair. Lave sua máscara (se for de tecido) e coloque no sol o sapato que usou. Deixe sempre um pano limpo e úmido na entrada de casa, com desinfetante e alguma substância à base de cloro.

Receba poucas pessoas e em caso de visita cobre a máscara e o uso do álcool gel. Visite pouco os parentes e amigos (para isso, use telefone, o Whatsapp, vídeo chamada, etc), só visite em caso de extrema necessidade. Vá ao comércio se for para TRABALHAR, pagar conta ou comprar alimentos ou remédios.

Não fique BATENDO PERNA na rua. É importante saber que quanto mais você circular, mais terá chance de adquirir o VÍRUS. No caso dos JOVENS que gostam de sair, o ideal seria ficar em casa ou só sair seguindo essas recomendações. Se um parente seu (PAI, MÃE ou AVÓS) pegar esse vírus, a CULPA poderá ser SUA.

Por último é importante que você saiba como está o seu sistema imunológico. Como você anda de Vitaminas C, D, E e Zinco? Procure um médico no seu posto (é de graça), solicite dele exames e se preciso for, peça que ele indique um polivitamínico. E o mais importante: faça alguma atividade física, tome SOL pela manhã, se alimente e durma bem e FIQUE EM CASA.

Tenho seguido esse cronograma desde o início da pandemia e até o momento eu e minha família (graças a Deus) não pegamos COVID.

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Arnold Coelho
Em casa

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Outro dia comentei em um texto meu que só falaria da Pandemia para dar notícia boa, pois já estava virando figurinha repetida falar sempre desse vírus. Infelizmente preciso voltar ao assunto e destacar o nosso cenário local de forma negativa.

É importante salientar o esforço – mesmo que desordenado – dos governos Federal e Estadual com a aquisição e a chegada das vacinas em nosso país e o início da vacinação em todo o território nacional. Ibicaraí, como todos os 5.570 municípios brasileiros, já está vacinando, respeitando o cronograma estabelecido pelo Ministério da Saúde.

A vacinação anda em ritmo lento (2,40% da população nacional), mas está acontecendo e a cada dia mais pessoas são vacinadas. Tudo é uma questão de tempo para que a nossa cidade, o estado da Bahia, o Nordeste e todo o Brasil cheguem ao número mágico de 70% da população vacinada, o que fará com que a guerra contra a pandemia comece a ser vencida.

O que precisamos nesse momento é de união entre todos, com a volta da fiscalização e a limitação de pessoas nos estabelecimentos comerciais; a obrigatoriedade do uso da máscara e álcool gel; o distanciamento nas filas; a proibição de eventos e festas, além de uma maior fiscalização nos bares, academias e igrejas.

Medidas precisam ser tomadas urgentemente ou entraremos em uma terceira onda, o que nesse momento será desastroso e trará a certeza de muitas mortes. Vale lembrar que quase triplicamos o número de infectados na cidade nos últimos dias, com 96 casos ativos.

É importante dizer que esse crescimento no número de infectados na cidade – em parte – é em virtude de festinhas particulares, aniversários e cultos religiosos sem o uso da máscara. Vejo com frequência igrejas evangélicas com aglomeração, assim como bares no centro e nos bairros e academias cheias e os famosos aniversários – muitos feitos em fazendas. Nesse momento aglomerar é a certeza da propagação do vírus.
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Arnold Coelho
Esperando a vacina

Monalisa Tavares (DEM) é médica e apela a população para ter mais responsabilidade

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Após o constante crescimento dos casos de Coronavírus em Ibicaraí, a prefeita Monalisa Tavares (DEM), foi às redes sociais e declarou estado de emergência. No vídeo, a prefeita, que também é médica, reforça os cuidados necessários como uso de álcool gel e utilização de máscaras, bem como a necessidade de permanecer em casa, saindo apenas em caso de necessidade.

A prefeita Monalisa citou o decreto do município, no qual autoriza a Prefeitura a abrir créditos suplementares e especiais, visando amparar despesas necessárias ao enfrentamento da pandemia do Coronavírus e suas consequências. Além disso, estão dispensadas licitações para aquisição de bens, serviços – inclusive de engenharia – e insumos destinados a atender às emergências de saúde pública.

“Essa onda de contaminação está tomando uma proporção muito maior do que nós imaginávamos. E com o nosso município não é diferente. É preciso que todo mundo tenha consciência do seu papel e responsabilidade no combate ao coronavirus”, solicitou a prefeita.

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