O presidente nacional do Democratas e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto

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O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, destacou que o país “pode ter um caminho diferente para o futuro”, e que ainda é cedo para dizer que a polarização que se dá hoje no cenário político brasileiro “será exatamente o retrato nas eleições de 2022”. De acordo com o ex-prefeito de Salvador, é possível que surjam outras alternativas que não estejam postas no presente.

“O fato é que quando a gente olha as pesquisas hoje, a gente tem que olhar com muita ressalva, porque elas podem muito mais retratar o passado do que projetar o futuro. Então, nesse aspecto é fundamental ter cautela e aguardar como a política nacional vai se desenhar. Mas eu acho que em algum momento pode acontecer uma janela de oportunidades para que outros nomes sejam avaliados pela população brasileira”, ponderou ACM Neto.

A manifestação foi feita em entrevista concedida ao jornal A Tarde, o presidente nacional do Democratas fez questão de explicar que, apesar da grande preocupação com as eleições de 2022, o foco real do brasileiro ainda está na superação da pandemia e na recuperação da economia familiar.

“E aí uma coisa que é fundamental compreender: nem sempre o tempo das pessoas é o tempo da política. Às vezes, a política atropela o tempo das pessoas”, explicou.

“Eu sou muito mais comprometido e preocupado com o tempo das pessoas do que com o tempo da política. Então eu não acho que a eleição de 2022 hoje está na cabeça das pessoas. Existem outras prioridades. Principalmente a superação da pandemia. Ora, quando a política se consolidar, quando os nomes se consolidarem, vamos ver como o cenário fica”, acrescentou ACM Neto.

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Plenário aprova contas do Governo do Estado referentes ao exercício de 2018

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Sob a direção do presidente Adolfo Menezes (PSD), a sessão extraordinária virtual da ALBA (Assembleia Legislativa da Bahia), de ontem 4ª feira (7.julho), veio coroar um semestre de trabalho profícuo da Casa, ao aprovar 39 projetos de autoria dos parlamentares, além de outras matérias de interesse dos baianos, oriundas da Mesa Diretora e do Poder Executivo.

Em votação secreta, foram aprovadas, por 42 votos favoráveis e 12 contrários, as contas do governo estadual referentes ao exercício de 2018. O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) n° 2.510/2019 – cujo relatório do deputado Diego Coronel (PSD) já havia passado na Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle da Casa – teve o ‘não’ como encaminhamento da bancada de oposição, anunciado pelo deputado Tiago Correia (PSDB), além do voto contra do deputado Hilton Coelho (Psol).

Houve consenso, porém, sobre o PL 24.221/2021, do Executivo, que reestrutura o Conselho Estadual de Acompanhamento e de Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (CACS- Fundeb). O líder do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), costurou um entendimento com a minoria, já que “a proposta é uma adequação à Lei Federal 14.133, de dezembro de 2020”, como explicou o petista.

Os deputados reconheceram estado de calamidade pública, por conta da pandemia, para mais sete municípios baianos, em atendimento às solicitações dos prefeitos municipais. Foram socorridos com o PDL nº 2.941/2021 as cidades de Belo Campo, Formosa do Rio Preto, Ibititá, Itaquara, Nova Soure, Olindina e São Felipe. Com a publicação do PDL, são suspensas, entre outras exigências, a contagem dos prazos e disposições estabelecidas pela chamada Lei de Responsabilidade Fiscal.

O plenário também aprovou o Projeto de Resolução nº 2.950/2021, da Mesa Diretora da ALBA, que suspende, em caráter excepcional e exclusivamente para o exercício de 2021, prazos e datas previstos em resolução interna da Casa para alguns serviços de apoio à atividade parlamentar. “A proposição decorre das dificuldades de ajuste, pelos senhores parlamentares, às disposições atualmente sob vigência, fazendo-se necessária a adequação para o presente exercício financeiro”, traz a justifica da proposição.

Tudo indica que Valderico Júnior seja pré-candidato a deputado

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O ex-candidato a prefeito de Ilhéus, Valderico Júnior, se reuniu hoje com o pré-candidato a governador da Bahia, ACM Neto. Ele disse que tomou um café com o ex-prefeito de Salvador para discutir a política da Bahia.

“Agora o trabalho se intensifica para 2022, mostrando às necessidades do nosso povo cada vez mais de perto. E assim será, logo ele estará em Ilhéus e no sul da Bahia conversando sobre as questões da nossa região”, comentou Valderico Júnior.

E completou: “Falamos de futuro, mas também de como podemos colaborar com nossa região desde já. Reforçamos com os deputados Leur Lomanto Jr e Pedro Tavares todos os compromissos com o partido e principalmente com o nosso povo”.

O Pauta.Blog manteve contato com Valderico Júnior na tentativa de saber se ele pretende ser candidato a deputado, mas ele preferiu não revelar: “Ainda é cedo. Nosso foco agora é eleger o nosso governador. Faremos o que for melhor”.

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Josias Gomes, deputado federal licenciado, hoje secretário estadual de Desenvolvimento Agrário, deixou nas entrelinhas, na sua entrevista ao site soteropolitano Política Livre, que o governador Rui Costa dificilmente será o candidato do PT na sucessão presidencial de 2022.

Josias, que já foi dirigente-mor estadual do Partido dos Trabalhadores, disse que a legenda “não deve descartar a possibilidade do governador Rui Costa se lançar candidato à presidência da República”. Essa declaração é a prova inconteste de que o chefe do Palácio de Ondina vem sendo preterido pela cúpula do lulopetismo.

Ora, se vem sendo isolado, escanteado pelo alto comando do PT, sob a batuta de Gleisi Hofmann, é sinal de que o ex-presidente Lula não quer Rui Costa como candidato na sucessão de Bolsonaro, que continua apostando em Fernando Haddad. Quem manda no PT é Lula e ponto final.

Josias também cita Camilo Santana e Wellington Dias, os outros dois governadores do PT, respectivamente do Ceará e Piauí, como opções da sigla para a disputa do maior e mais cobiçado cargo do Poder Executivo.

Josias lembra de Santana e Dias só por uma questão de companheirismo e educação política. Ora, até as freiras do convento das Carmelitas sabem que os governadores do Ceará e do Piauí são cartas que não se encontram mais no baralho do lulopetismo, já excluídas do jogo pelo poder. A chance de um deles ser o candidato é zero.

Santana é ligado a Ciro Gomes, que é presidenciável pelo PDT. Só esse bom relacionamento político entre ele e Ciro já é motivo para o lulopetismo defenestrá-lo. Wellington Dias é de um Estado pequeno, que não tem força política suficiente para enfrentar adversários de outros entes federativos mais poderosos.

Outro ponto é que Josias, ao defender o nome do governador Rui Costa, faz referência a sua boa gestão. O que nos leva a uma pertinente pergunta: Por que Fernando Haddad é o queridinho de Lula? E aí não tem como deixar de lembrar que o preferido de Lula foi considerado o pior prefeito da cidade de São Paulo. Politicamente falando, sequer passou para o segundo turno na tentativa de se reeleger. E mais: perdeu em todas as urnas para o tucano João Doria.

Só tem um argumento para justificar esse chega pra lá do ex-presidente no governador Rui Costa: Lula não esqueceu da opinião de Rui de que o PT não poderia condicionar as alianças partidárias à defesa do então movimento “Lula Livre”. A polêmica declaração, que provocou muito alvoroço nas hostes do petismo, foi dada assim que Lula deixou a prisão, sua “moradia” por longos 580 dias.

Josias sabe que se depender da cúpula do lulopetismo, obviamente sob às ordens de Lula, Rui Costa não será candidato ao Palácio do Planalto. Com efeito, tem até gente graúda na legenda defendendo sua permanência no governo até o último dia do mandato.

Concluo dizendo que Fernando Haddad tem um invejável cabo eleitoral, que torce efusivamente para que seja o nome do PT no pleito de 2022 : Jair Messias Bolsonaro.

PS – O melhor caminho para o governador Rui Costa é, sem nenhuma dúvida, disputar o Senado da República. Qualquer outro rumo, até mesmo ser o candidato do PT na sucessão de Bolsonaro, é desaconselhável. A certeza de uma eleição para o Congresso Nacional não pode ser trocada por uma aventura que nem Tarzan toparia.

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Marco Wense
Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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