Avanço significativo tem ênfase na soja e no milho

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A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) divulgou um boletim de safra destacando o avanço significativo da colheita de grãos no Oeste da Bahia, com ênfase na soja e no milho. Segundo o boletim, a colheita da soja está em pleno andamento, com áreas monitoradas apresentando produtividades entre 66 e 85 sacas por hectare e a colheita do milho verão também tem mostrado desempenho regular, com algumas lavouras superando o potencial produtivo da safra anterior.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão é de uma safra recorde, impulsionada por condições climáticas favoráveis e avanços tecnológicos. A Conab estima que a produção de soja no estado possa atingir 8,582 milhões de toneladas, um aumento significativo em relação ao ano anterior. A área plantada também cresceu, alcançando 2,135 milhões de hectares.

O monitoramento da colheita tem sido rigoroso, com dados preliminares indicando um desempenho superior ao da safra anterior. As condições fisiológicas das lavouras de soja são uniformes, refletindo o clima favorável e o manejo adequado. No caso do milho verão, as lavouras mais tardias estão em desenvolvimento reprodutivo satisfatório, contribuindo para uma perspectiva positiva de colheita.

Produção de café na Bahia para a safra está estimada em 3,4 milhões de sacas

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A produção de café na Bahia para a safra de 2025 está estimada em 3,4 milhões de sacas, representando um crescimento significativo de 11,3% em relação à safra anterior, de acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Este aumento é impulsionado, principalmente, pela produção de café conilon, que deve atingir 2,25 milhões de sacas, um crescimento de 13,6%.

Já a produção de café arábica está estimada em 1,16 milhão de sacas, com um aumento de 5,6% na produtividade média, alcançando 20,7 sacas por hectare. Esses números refletem as condições climáticas favoráveis e a adoção de tecnologias avançadas de manejo e irrigação.

Comparando com a safra de 2024, que foi marcada por desafios climáticos como estiagens e altas temperaturas, a safra de 2025 apresenta uma recuperação notável. Em 2024, a produção total de café na Bahia foi de, aproximadamente, 3,06 milhões de sacas, com uma produtividade média de 30,3 sacas por hectare. A melhoria nas condições hídricas no último trimestre de 2024 e o uso eficiente de técnicas de fertirrigação contribuíram para o aumento da produção e da produtividade na safra atual.

Os resultados positivos da safra de 2025 são atribuídos à regularidade das chuvas e ao uso de irrigação suplementar, que beneficiaram especialmente as lavouras de café conilon na região do Atlântico, no sul da Bahia. Além disso, a diversificação das fases de desenvolvimento das lavouras de café arábica nas regiões do Planalto e Cerrado também contribuiu para a estabilidade da produção.

As perspectivas para os preços do café no Brasil em 2025 indicam que eles devem permanecer elevados, pelo menos até o final do primeiro semestre. Entre as causas, estão as adversidades climáticas, como secas prolongadas e altas temperaturas, que reduziram a produtividade das lavouras brasileiras. Além disso, a demanda global por café continua a crescer, impulsionada por mercados emergentes como a China, enquanto os estoques mundiais não acompanham.

Mesmo com oscilações nos preços das commodities e no volume de embarques, 2024 foi o segundo maior da série histórica, só superado por 2022

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As exportações baianas atingiram US$ 792,2 milhões em dezembro, resultado 27,7% menor que o registrado no mesmo mês do ano anterior. Ainda assim, no acumulado do ano de 2024, as vendas externas alcançaram US$ 11,73 bilhões com um crescimento de 3,6% em relação a 2023.

Mesmo com as oscilações nos preços das commodities e no volume de embarques, o ano passado foi o segundo maior da série histórica, só superado pelo ano de 2022, quando as exportações chegaram a US$ 13,92 bilhões. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O resultado das exportações em 2024 foi positivo pela manutenção do patamar elevado mesmo com as dificuldades enfrentadas no ano com as incertezas econômicas e o enfraquecimento dos preços gerais das commodities, que permaneceram fracos ou estáveis, principalmente devido à desaceleração econômica da China. O aumento no valor exportado em relação ao ano passado foi resultado da resiliência nos preços médios que melhoraram em 6,4% em relação ao ano anterior.

A Bahia continua liderando as exportações do Nordeste com 47,2% de participação nas vendas externas da região, 1,8 pontos percentuais a mais que em 2023. No ano passado, o destaque foi o desempenho da indústria de transformação, que voltou a crescer e a liderar a pauta com exportações de US$ 5,58 bilhões e aumento de 1% ante o ano anterior.

As exportações agropecuárias baianas atingiram US$ 4,62 bilhões, com crescimento de 3% em relação ano passado, mesmo com uma estimada queda de 6,3% na produção física de grãos. No caso da indústria extrativa, houve aumento de 17% a US$ 1,43 bilhão com destaque para as vendas de ouro e minério de cobre. Por segmento, a liderança pauta do estado permaneceu com a soja e seus derivados com vendas de US$ 2,97 bilhões (queda de 4,2%), representando 64,3% das vendas do setor agropecuário e 25,3% das exportações estaduais.

As exportações baianas para China, principal destino dos produtos brasileiros, cresceram 4,1% em 2024 em relação ano anterior, atingindo US$ 3,36 bilhões ou 28,6% do total exportado pela Bahia no ano passado. As vendas totais para a Ásia também lideraram por bloco econômico com US$ 5,51 bilhões em vendas e participação de 47% do total. Destaque para o vertiginoso aumento das exportações baianas para a Espanha, com um aumento de 214,1% frente a 2023 (US$ 568,9 milhões), ocupando agora o posto de quinto maior mercado para as exportações estaduais com compras diversificadas de soja e derivados, minério de cobre, produtos químicos, café e frutas.

📷 Ascom SEI

Crescimento das exportações baianas foi impulsionado pelos preços, que subiram 6,5%

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As exportações baianas cresceram 4,5% no mês de outubro na comparação com o mesmo período de 2023, atingindo US$ 1,14 bilhão, o maior valor para o mês em toda a série histórica. Nacionalmente, as vendas externas recuaram 0,74%.

O crescimento das exportações baianas foi impulsionado pelos preços, que subiram 6,5%, já que o volume embarcado caiu 1,8% no mês passado. Entre os destaques dos produtos que tiveram aumento nos preços médios no comparativo interanual, estão celulose, ouro, minerais, derivados de cacau e café.

As exportações para China, principal destino dos produtos baianos, aumentaram 8,7% em outubro em relação ao mesmo mês do ano anterior. Já as vendas totais para a Ásia subiram apenas 0,38%. Na mesma base de comparação, as vendas para a América do Norte subiram 50,7%, puxado pelo aumento das vendas para os EUA, que cresceram 39,4%. Para a América do Sul, as vendas caíram 27,4% e, para a União Europeia, as vendas subiram 25,6%, com destaque para a Espanha, com um aumento de 536,2%.

Reflexo da economia mais aquecida, as importações vêm crescendo desde março deste ano. A tendência ficou mais clara desde o segundo trimestre, a despeito da maior depreciação do real frente ao dólar no decorrer do segundo semestre na comparação com a primeira metade do ano. As importações baianas, em outubro, totalizaram US$ 955,5 milhões, com alta de 39,6% ante o mesmo mês do ano passado.

Os números ratificam a importância do trabalho desenvolvido

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Conforme levantamento prévio da população, divulgado nesta 4ª feira (28.dezembro) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base nos dados do Censo Demográfico 2022, Ilhéus chegou a 197.163 habitantes. Os números ratificam a importância do trabalho desenvolvido e explicam por que o município se destaca na Bahia.

Segundo informações da plataforma Radar Sebrae, a cidade está entre as dez do interior do estado que oferecem ambiente propício para abertura e estabelecimento de novos empreendimentos.

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