No acumulado do ano até julho, houve queda de 28,6% das exportações baianas

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Dados da secretaria de Comércio Exterior apontam que as exportações baianas recuaram 43,6% em julho, atingindo US$ 707,4 milhões. A queda acentuada nos volumes embarcados de derivados de petróleo em 98%, assim como de outros setores importantes como o metalúrgico (-36%), celulose (-11%) e soja (-7,3%), foi a principal responsável pela retração.

Os preços em julho atuaram para reforçar o desempenho negativo das vendas externas no mês, com redução na média de 18,2%, no comparativo interanual, principalmente de commodities como petróleo, grãos e minerais. Após baterem recorde no mesmo período do ano passado, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuaram nos últimos meses, provocando a retração nas vendas externas.

A boa safra de grãos prevista, mesmo com a redução nos embarques, é que vem contribuindo para evitar uma queda ainda maior nas exportações. Ainda assim, houve recuo em julho nas exportações da agropecuária em 17,2%, embora em menor escala que em outras atividades. Na indústria de transformação, houve a mais forte retração nas vendas, puxado pela queda no refino em 63,6%, seguido pela indústria extrativa com queda de 21,6%.

A China, principal destino dos produtos baianos, foi o único, dentre os principais mercados, a registrar crescimento nas vendas do estado em julho: 1,2%, calculadas em relação ao mesmo mês no ano anterior. Já as vendas totais para a Ásia caíram 55%, influenciadas pela redução significativa nos embarques de derivados de petróleo. Na mesma base de comparação, as vendas para a América do Norte tiveram queda de 4,5%, enquanto para a América do Sul (incluindo Mercosul) caíram 9,2% e para a União Europeia recuaram 53,9%.

No acumulado do ano até julho, as exportações baianas alcançaram US$ 5,77 bilhões, com queda de 28,6% no comparativo interanual.

📷 Foto de Rafael Martins

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Dados são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia

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Dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia apontam que as exportações baianas fecharam o primeiro semestre deste ano com uma queda de 26,8%. O volume embarcado também perdeu força e recuou 11,4%, todos no comparativo interanual.

Nas exportações, os preços caíram, em média, 17,4% no primeiro semestre, reflexo do ambiente global de desaceleração da economia e aperto monetário em vários mercados. Em junho, as exportações baianas registraram US$ 745,2 milhões, abaixo 47,2% de igual mês do ano passado.

No segundo semestre, o panorama não é tão favorável. Os embarques agrícolas, principalmente de soja em grãos, se concentram na primeira metade do ano. Além do fator sazonal, há o conjuntural. Os principais parceiros comerciais dão sinais de redução nas atividades econômicas e, portanto, menor propensão às compras.

A redução das importações baianas é influenciada por uma queda nos volumes adquiridos no exterior somada a uma redução ainda maior nos preços dessas mercadorias. Bens intermediários puxam a queda com variação negativa de 27%. Combustíveis e fertilizantes tiveram os preços reduzidos no semestre em 17,2% e 20,7%, respectivamente.

No total, a redução nas importações é sinal de baixo dinamismo na economia, traduzido na redução da corrente de comércio do estado em 23% no período, reflexo principalmente da ainda baixa produtividade na indústria de transformação.

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Em setembro, as exportações baianas alcançaram US$ 946,3 milhões, maior valor do ano, com crescimento de 49,6% em relação a igual mês de 2020. “Os números são animadores, vivemos o melhor setembro desde 2014 e no acumulado do ano, já atingimos US$ 7,23 bilhões em exportações. O crescimento das vendas para China continuam crescendo, atingimos 38%, já Estados Unidos e União Europeia voltaram a comprar mais atingindo aumento respectivo de 36% e 57%”, declara o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento.

De acordo com os dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Seplan, o resultado foi impulsionado pela retomada da atividade econômica no mundo, com avanço da vacinação contra o coronavírus e o arrefecimento da pandemia.

Por setor de atividade, a indústria de transformação apresentou em setembro crescimento de 45%, puxada pela petroquímica que teve incremento nas vendas de 176,4%, seguido pelo setor metalúrgico com alta de 112,8%, todos em relação ao mesmo mês de 2020. As exportações na agropecuária cresceram 60,5% lideradas pela soja em grão com incremento de 74,5% e do algodão com aumento de 31,2%.

A agroindústria por sua vez, teve aumento de 63,6% na mesma base de comparação.

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