Medida é obrigatória e quer garantir manutenção do status sanitário de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação

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A Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adab) está alertando os produtores sobre a importância da atualização cadastral, que vai começar no dia 1º de julho e seguir até 15 de agosto. A medida obrigatória quer garantir a manutenção do status sanitário de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação.

No período estabelecido, os criadores precisam atualizar dados dos seus rebanhos bovino e bubalino, bem como das demais espécies de animais susceptíveis à aftosa, como ovinos, caprinos e suínos. Para uma maior eficiência dos programas de defesa animal, serão atualizadas também as criações de abelhas, aves, equídeos (cavalos, burros, jumentos) e peixes. Além das criações, são atualizados dados da propriedade e do produtor rural, como telefone de contato e endereço.

De acordo com os dados do último Censo Agropecuário do IBGE, existem 762 mil propriedades rurais na Bahia e, aproximadamente, 444 mil estabelecimentos registrados na Adab (março de 2025) com animais de produção. Deste total, 349.237 propriedades possuem bovídeos.

Para realizar a atualização cadastral, o produtor rural deve comparecer ao escritório da Adab mais perto da sua propriedade ou acessar o site adab.ba.gov.br. O órgão tem um total 383 unidades espalhadas em todo o estado.

📷 Ascom ADAB

O trabalho de vigilância ativa para febre aftosa visa o reconhecimento de sintomas da doença e orientação sobre o seu papel na zona livre sem vacinação para febre aftosa

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Um total de 14 propriedades visitadas e 2,7 mil bovinos vistoriados: esse foi o resultado do trabalho de suporte operacional realizado por médicos-veterinários da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), que aconteceu em seis municípios entre os dias 23 e 25 deste mês. O trabalho de vigilância ativa para febre aftosa visa o reconhecimento de sintomas da doença e orientação sobre o seu papel na zona livre sem vacinação para febre aftosa.

Segundo o médico veterinário da Adab e responsável técnico pelo Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa na Bahia (PNEFA-BA), José Neder, as atividades visam intensificar as ações do órgão na região, fortalecer a base cadastral e orientar os criadores sobre como atuar na zona livre sem vacinação para febre aftosa: ”Também alertamos sobre a importância da notificação de casos suspeitos, junto à Adab, por meio dos canais de atendimento. Buscaremos estender nossa atuação em outros municípios, os quais não conseguimos estar presentes dessa vez”.

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Criador deve informar dados através do site www.adab.ba.gov.br ou procurar um dos 402 escritórios da Adab

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A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) alerta que o prazo para efetuar a atualização cadastral de rebanhos existentes nos 417 municípios baianos termina no próximo domingo (15.dezembro). O criador deve informar os dados da criação através do Sistema de Defesa Agropecuária da Bahia (www.adab.ba.gov.br) ou procurar um dos 402 escritórios da Adab espalhados por todo o estado.

A declaração deve ser feita para todas as espécies, incluindo bovinos, caprinos, ovinos, aves e suínos, além de bubalinos, equídeos, abelhas e peixes/pescados. Mesmo quem possui animais para consumo próprio, lazer ou trabalho, precisa fazer a declaração.

Caso a atualização não seja realizada até o prazo determinado, a propriedade rural poderá sofrer medidas administrativas e ser bloqueada para a emissão e recebimento de Guias de Trânsito Animal (GTA). Além disso, o pecuarista ficará impedido de comercializar animais de terceiros até resolver a situação junto à Adab.

ADASB acompanha de perto a trajetória da melhora do preço da arroba do boi gordo

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A melhora no preço da arroba do boi gordo tem levado alguns setores a questionar o que eles chamam de alta, mas, na verdade, o que está ocorrendo é a recuperação de um cenário de grande desvalorização do preço da arroba do boi, que vinha ocorrendo em diferentes regiões do país. A explicação é da Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (ADASB).

A ADASB tem acompanhado de perto essa trajetória de melhora no preço do boi gordo. Nos últimos três meses, o mercado percebeu a falta de boi gordo e a grande carência de bezerros e precificou isso. Hoje, está em R$ 300 a arroba na região Sul da Bahia.

De acordo com Edimar Margotto Jr., diretor da ADASB, essa alteração no preço tem como base a inversão do Ciclo da Pecuária: ”Passamos por uma grande desvalorização do preço da arroba do boi e do bezerro, o que levou a um grande abate de vacas e novilhas. Isto provocou aumento do volume de carne no mercado e queda nos preços”.

Agora, a expectativa do produtor rural é de alta e manutenção de preços ao longo dos anos de 2025 e 2026.

Bacia do Rio Grande, na região Oeste, Extremo Sul e Médio Sudoeste lideram a lista de maiores produtores do estado

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Segundo dados recentes divulgados pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), o rebanho bovino baiano alcançou a marca de 13.180.904 cabeças, consolidando o estado como o sétimo maior produtor de bovinos do Brasil e o líder absoluto na região Nordeste. O levantamento, feito em abril deste ano, detalha a distribuição do rebanho entre os territórios de identidade do estado, destacando os três mais produtivos.

A Bacia do Rio Grande, na região Oeste, se sobressai com 1.294.905 cabeças, seguida pelo Extremo Sul com 1.109.709, e o Médio Sudoeste da Bahia, com 1.084.478. Integrando a Bacia do Rio Grande, os três municípios com rebanhos mais expressivos são Santa Rita de Cassia, Wanderley e Cotegipe. No Extremo Sul, os destaques são os municípios de Itamaraju, Itanhém e Medeiros Neto. Já no Médio Sudoeste da Bahia, os municípios de Itarantim, Itambé e Itapetinga figuram como regiões com grande rebanho bovino.

Essa elevação no número do rebanho é um indicador positivo para a economia baiana, especialmente em um momento em que a cadeia produtiva da carne bovina busca consolidar a competitividade no mercado nacional e internacional. O crescimento do rebanho ao longo dos últimos anos resulta em maiores volumes de carne produzida e, consequentemente, no aumento da carcaça para os pecuaristas e geração de divisas para o estado.

A Bahia conquistou neste ano o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Essa conquista representa um passo significativo para a pecuária baiana, pois simplifica os processos produtivos, reduz custos e, principalmente, abre portas para novos mercados. Com essa certificação, a Bahia se consolida como referência na produção de carne bovina de alta qualidade, resultado do esforço conjunto de produtores e órgãos governamentais.

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A expectativa é de que, em 2023, seja retirada a vacina por conta da erradicação da doença em território baiano // Foto: Fernando Vivas/GOVBA

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A Bahia já iniciou a campanha de vacinação contra a febre aftosa e os animais, de todas as idades, devem ser vacinados até dia 31 de maio. O estado possui um rebanho de 10,7 milhões de cabeças de gado e há 23 anos é considerada zona livre de febre aftosa.

Segundo o diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Maurício Bacelar, a vacinação é obrigatória para todos os animais e inclui também os bubalinos. “Iremos vacinar todos os bovinos e bubalinos. Mais uma vez, a Adab, a Secretaria de Agricultura e o Governo do Estado contam com a colaboração dos produtores para imunizar o rebanho. Os animais mais jovens, bezerros, devem ter um cuidado especial, já que são mais vulneráveis. É importante destacar que a campanha só se encerra após a declaração de todo o rebanho. A declaração pode ser feita presencialmente nos escritórios da Adab ou pelo site ”.

A Agência possui 384 escritórios espalhados pelos 27 Territórios de Identidade do estado. Além disso, a vacina de 2 ml poder ser comprada pelos produtores rurais em mais de mil pontos de revendas credenciados pela Adab. A avaliação para retirada da vacinação contra a febre aftosa na Bahia dependerá da realização de auditorias e sorologia dos animais. Os produtores que não realizarem a vacinação pagarão multa no valor de R$ 53, por animal.

A Bahia possui certificação de Área Livre de Febre Aftosa com Vacinação, tendo implementado a vacina de forma oficial em 1968. O coordenador do Programa Febre Aftosa da Adab, José Neder, destacou que a parceria com os produtores é fundamental para manter o estado como zona livre da doença. “É muito importante que, ocorrendo qualquer suspeita da doença, o produtor comunique imediatamente a Agência para que possamos fazer o atendimento. É necessário que o produtor fique ainda mais atento ao seu rebanho e, se observar algum animal babando, mancando, salivando, deitado com o pelo arrepiado no rebanho, deve comunicar de imediato à Adab. Esse atendimento será gratuito e é imprescindível para que o estado possa avançar na retirada da vacina em 2023”, explicou.

Informações detalhadas sobre a vacinação contra a febre aftosa estão disponíveis no site da Adab.  

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