Órgão é referência fundamental na pesquisa, inovação e disseminação de tecnologias aplicadas ao campo

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Hoje (20.fevereiro), a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), vinculada à Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo ao Ministério da Agricultura e Pecuária (SDI/Mapa), celebra 68 anos de trajetória. A instituição segue firme na missão de impulsionar a cacauicultura brasileira.

Nos últimos anos, a cacauicultura brasileira tem demonstrado sinais de recuperação, mas ainda enfrenta desafios históricos, como baixa produtividade e altos custos de produção. A modernização do setor depende de avanços tecnológicos e melhorias na gestão das propriedades e a Ceplac tem desempenhado um papel estratégico ao fomentar a competitividade da produção nacional.

O Brasil investiu significativamente na pesquisa e inovação da cadeia produtiva do cacau, o que consolidou a Ceplac como uma instituição de referência internacional. Ao longo de sua trajetória, a entidade tem sido peça-chave na governança da cadeia cacaueira, promovendo avanços científicos e soluções inovadoras para os desafios do setor.

Com sua expertise consolidada em ciência, tecnologia e inovação, a Comissão continua sendo um pilar fundamental para o desenvolvimento da cacauicultura nacional. Seu compromisso com a pesquisa e a implementação de políticas públicas fortalece a cadeia produtiva do cacau, garantindo um futuro mais sustentável e competitivo para o setor.

Com a reforma, o prédio passará a ter 1.948 metros quadrados de área construída de um total de 7.478 metros quadrados do terreno

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O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Sustentável (COMDUS) aprovou, por unanimidade, o licenciamento dos projetos de reforma do imóvel do antigo Escritório Local da CEPLAC, localizado na Avenida Juca Leão, no centro de Itabuna, para a instalação das 27ª e 28ª Zonas Eleitorais pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).

O local estava abandonado há anos depois que a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) fechou a unidade e repassou o imóvel à SPU. O imóvel foi cedido, por tempo indeterminado, à Justiça Eleitoral pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, de acordo com publicação no Diário Oficial da União em outubro do ano passado.

Com a reforma, o prédio passará a ter 1.948 metros quadrados de área construída de um total de 7.478 metros quadrados do terreno.

📷 Pedro Augusto

Evento acontece no auditório do Sicoob Coopec

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O Encontro de Corais “Um sonho a mais não faz mal” acontece na tarde desta sexta-feira (6.outubro), às 17h30, no auditório do Sicoob Coopec, em Itabuna. O evento celebra os 25 anos do Coral dos Servidores da Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira).

Além do Coral da Ceplac, o Coral Dom Eduardo e o Madrigal Canta Voz vão participar do evento. Vai ser um momento de muita alegria e confraternização. Não perca!

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Ceplac atua em 6 estados brasileiros: Bahia, Espírito Santo, Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso

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A Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) completou 66 anos de fundação no último dia 20. Ela foi criada em 1957, época em que a economia cacaueira atravessava uma grande crise e, inicialmente, atuou apenas no apoio à cacauicultura.

Ao longo da história, a Ceplac exerceu um papel fundamental para o desenvolvimento da Região Sul da Bahia e desenvolveu atividades finalísticas de pesquisa, extensão rural e ensino.

O órgão é ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e, atualmente, está presente nos estados da Bahia, Espírito Santo, Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso.

📷 Reprodução/Uesc

Félix Mendonça Júnior (PDT) apresentou um projeto de indicação ao governo federal

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Coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Lavoura Cacaueira no Congresso Nacional, o deputado federal, Félix Mendonça Júnior (PDT) apresentou um projeto de indicação ao governo federal que cria, dentro da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), uma unidade voltada para o cacau, a exemplo do que já existe em relação ao café, por exemplo.

Essa unidade na Embrapa absorveria a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), incluindo os funcionários, laboratórios e equipamentos. “Como a Ceplac vem definhando governo a governo, essa é a única forma de tentarmos salvar todo o conhecimento acumulado pelos pesquisadores aqui na Bahia e também fortalecer novos estudos diante do aparecimento de uma nova e devastadora praga na lavoura, chamada de monilíase”, justificou o deputado.

Félix lembrou que a Embrapa tem orçamento e recursos para fortalecer pesquisas que visem estimular ainda mais a produção de cacau no sul e no oeste da Bahia. Por outro lado, como a nova unidade absorveria a Ceplac, não haveria maiores custos de implantação por parte do governo federal.

“Muito graças à Embrapa, o Brasil é uma potência no agronegócio. O cacau não pode ficar de fora disso, nós que, na década de 1980, já fomos os maiores produtores e exportadores do planeta e hoje ocupamos apenas a sétima posição em exportação. Podemos voltar a crescer associando pesquisa, inovação, assistência técnica e financiamento, sobretudo agora, com o crescimento da lavoura no oeste baiano”, ressaltou o pedetista.

Chocolate – Félix afirmou que a Embrapa Cacau também permitira que o Brasil aproveitasse melhor as oportunidades no mercado internacional geradas pelo aumento do consumo global de chocolate. Ele lembrou que o Brasil é certificado pela Organização Internacional do Cacau (ICCO) como exportador de cacau fino e de aroma, mas tem perdido espaço por falta de investimento em pesquisa, inovação e apoio à produção nacional.

“Na década de 1980, nossas safras ultrapassavam a marca de 400 mil toneladas, mas a vassoura-de-bruxa reduziu drasticamente nossa produção – a última safra resultou em 115 mil toneladas. Atualmente, temos que importar cacau para atender as necessidades da indústria nacional de chocolate. Com a Embrapa Cacau e uma política de Estado para o setor podemos retomar a autossuficiência e também a competitividade internacional”, concluiu.

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A CEPLAC foi implantada em 1962

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Já não se desenha mais a absorção da CEPLAC pela EMBRAPA. Com a nomeação de um Diretor geral que conhece cacau por ouvir falar e, agora, uma coordenadora de pesquisa com mesmo pedigree, as cores foram fixadas.

E como a região esqueceu do que fora a sua instituição, deve estar eufórica e crendo que doravante a cacauicultura será outra.

Há uns 5 anos atrás alertei para certos detalhes, quando se falava nesta hipótese, como a salvação da lavoura. É de bom alvitre reforçar ainda mais a diferença entre as duas Instituições, que são díspares.

A EMBRAPA possui diversos Centros de produtos, tais como soja, fruticultura e mandioca, arroz e feijão, dentre outros. E adicionalmente, Centros de Recursos como o dos Cerrados, do Semiárido.

O CEPEC (Centro de Pesquisas do Cacau), implantado pela CEPLAC em 1962, com uma outra concepção, abrangendo tanto os produtos como os recursos, haja vista as pesquisas e levantamentos tanto nas disciplinas agronômicas (genética, solos, fitopatologia, fisiologia vegetal, entomologia, engenharia da produção, tecnologia de alimentos) quanto referentes aos recursos naturais (Pedologia, botânica, climatologia, fitogeografia, fotogrametria).

Dessa forma, o CEPEC, além das tecnologias de produtos, executava detalhados trabalhos fitogeográficos, pedológicos e climáticos, além dos acervos importantes como o herbário, os arboretos; de ações ecológicas na Estação Pau-Brasil, em Porto Seguro, bem como a instalação de um fundamental campo de germoplasma, em Belém; ou seja, era um centro sistêmico que não segmentava o problema por disciplina ou produto.

Tudo estava numa mesma unidade de pesquisa, possibilitando uma melhor aplicação das tecnologias geradas, bem como facilitando análise e interpretações com vistas a novas ações de desenvolvimento rural integrado.

Por outro lado, trabalhar com cultivos perenes não é a mesma coisa do que lidar com culturas de ciclo curto. A EMBRAPA nos mostrou isso. Muito bem, nestes, mas sendo muito insuficiente naqueles. Uma simples comparação, evidencia ainda mais, se a gente visualiza a Amazônia.

Lá está a pujança do cacau. Quem implantou? Talvez esteja equivocado, mas na mesma magnitude, desconheço a ação da EMBRAPA em outras lavouras perenes.
Não preciso dizer mais nada. Um bom entendedor há de se reflexionar e, quem sabe, dar razão a um pioneiro; neste 2021 completando 58 anos (janeiro de 1963) quando tive minha carteira profissional assinada. (Maceió, 26/06/2021) 


Luiz Ferreira da Silva é pesquisador aposentado, ex-diretor da CEPLAC/CEPEC

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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