Para o petista, esse não foi um posicionamento do PSD, liderado pelo senador Otto Alencar

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O governador do estado, Jerônimo Rodrigues (PT), classificou como decisão pessoal a atitude do deputado estadual Cafu Barreto (PSD), que decidiu marchar ao lado de ACM Neto (UB). Para o petista, esse não foi um posicionamento do PSD, liderado pelo senador Otto Alencar, e, portanto, não deve ser levado em conta.

Jerônimo convocou reunião com parlamentares do Solidariedade e do PRD para tentar estancar a sangria

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Um dia após o segundo deputado estadual aderir à pré-candidatura de ACM Neto (UB) ao governo da Bahia, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) ligou o alerta. Convocou às pressas uma reunião com parlamentares do Solidariedade e do PRD em uma tentativa clara de estancar a sangria.

A inquietação do governador é compreensível. Sentado na cadeira do Palácio de Ondina, Jerônimo começa a assistir ao abandono de alguns aliados. Será que parte da própria base já não acredita mais na gestão do petista e decidiu pular do barco antes que ele afunde?

Quando a debandada começa cedo, o problema não é o calendário eleitoral, mas a confiança política derretendo antes da largada.

Representantes do poder municipal participaram de audiência no Ministério Público para esclarecer situação

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A prefeitura de Itabuna participou de uma audiência no Ministério Público da Bahia para tratar da situação do grupo de indígenas venezuelanos da etnia Warao, que deixou o município com destino a Montes Claros, em Minas Gerais. Durante o encontro, foram apresentados os fatos, revisados procedimentos e reafirmado o compromisso do município com a proteção social e a acolhida humanitária.

A gestão municipal esclareceu que os indígenas são acolhidos em Itabuna desde 2022 e esse é o terceiro grupo oriundo de outros municípios. Durante todo esse período, o atendimento foi realizado por uma equipe intersetorial, composta por psicólogos, assistentes sociais e demais profissionais das políticas de Assistência Social, Saúde e Educação, garantindo apoio contínuo às famílias.

Além disso, todas as famílias estavam incluídas em programas de transferência de renda, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), assegurando meios essenciais para subsistência e organização durante o acolhimento. Também foram ofertados cursos profissionalizantes e ações de integração social, fortalecendo a autonomia e a inclusão das famílias.

O poder municipal salientou que respeitou a decisão expressa dos caciques e dos demais integrantes que optaram, voluntariamente, por deixar Itabuna e seguir para Montes Claros. A decisão foi formalizada por meio de Termo de Declaração assinado pelos próprios líderes Warao.

Durante a audiência com o MP, o município reconheceu que, embora tenha atendido ao desejo do grupo, houve falha de interlocução institucional, especialmente no que se refere à comunicação prévia e articulação com a Secretaria de Assistência Social do município de destino, que já está sendo corrigida, mesmo não existindo protocolos previstos na legislação nacional de migração e refúgio.

Proposta recebeu 370 votos favoráveis, 110 contrários e 3 abstenções

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A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de lei antifacção, apresentado originalmente pelo governo Lula (PT) e reformulado pelo relator Guilherme Derrite (PP). A proposta recebeu 370 votos favoráveis, 110 contrários e 3 abstenções, ampliando penas e criando novos instrumentos de combate a organizações criminosas como PCC e Comando Vermelho.

Entre os pontos do substitutivo aprovado estão penas de 20 a 40 anos para crimes praticados por facções ultraviolentas, definição específica de práticas como novo cangaço e domínio territorial, obrigatoriedade de que chefes de facções cumpram pena em presídios federais de segurança máxima, monitoramento audiovisual de parlatórios em situações excepcionais, ampliação do confisco de bens e autorização de intervenção judicial em empresas usadas pelo crime organizado.

Na bancada baiana, 12 deputados votaram contra o projeto. São eles: Alice Portugal (PCdoB), Bacelar (PV), Daniel Almeida (PCdoB), Ivoneide Caetano (PT), João Carlos Bacelar (PL), Jorge Solla (PT), Joseildo Ramos (PT), Josias Gomes (PT), Lídice da Mata (PSB), Mario Negromonte Júnior (PP), Waldenor Pereira (PT) e Zé Neto (PT).

📷Antonio Cruz/Agência Brasil

No fundo, o que Muniz sugeriu é que o petista precisa mudar o rumo

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O presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), lançou um recado incômodo ao Palácio de Ondina. Em entrevista ao BNews, o político afirmou que, se o governador Jerônimo Rodrigues (PT) não cumprir o que vem prometendo, ACM Neto (UB) tende a ampliar ainda mais o arco de apoios e, com isso, elevar as chances de vencer em 2026.

A fala de Muniz não é apenas opinião, mas termômetro político. Quando a principal liderança do Legislativo da capital baiana aponta desgaste no governo e reconhece a força do adversário, é sinal de que o cenário está mudando. No fundo, o que Muniz sugeriu é que o petista precisa mudar o rumo.

Os ventos antes da tempestade eleitoral estão dando claros sinais, mas é preciso ter sabedoria para interpretá-los.

📷 Joá Souza/GovBa

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