Inscrições começam no dia 16 e seguem até 20 de março

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A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) publicou o edital de concurso público para o preenchimento de vagas nos cargos de técnico e analista universitário. As inscrições poderão ser feitas a partir do dia 16 e seguem até 20 de março no site do Instituto Avalia, responsável pela aplicação das provas.

De acordo com o edital, são ofertadas 96 vagas imediatas, sendo 36 para os cargos de técnico universitário, com carga horária de 40h semanais; 18 vagas para os cargos de analista universitário, com carga horária de 30h semanais; e 42 vagas para os cargos de analista universitário, com carga horária de 40h semanais. Do total de vagas, 29 serão reservadas para candidatos que se declararem negros e cinco para candidatos com deficiência.

As provas serão aplicadas em Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista. As provas objetivas, tanto para os cargos de técnico quanto para analista universitário, serão aplicadas no dia 21 de abril. A remuneração varia de R$ 2.608,33 a R$ 3.329,63, incluindo o auxílio alimentação, no valor de R$ 264,00. O concurso terá validade de 2 anos e poderá ser prorrogado por igual período.

As inscrições irão até o dia 10 de janeiro

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O período para garantir a inscrição no Vestibular Uesb 2023 foi prolongado. A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia prorroga o período de inscrição até 10 de janeiro. Os interessados devem se inscrever, exclusivamente, pela internet, no link disponível aqui.

Após preencher o formulário de inscrição, o candidato deverá imprimir o boleto bancário e efetuar o pagamento da taxa, no valor de R$ 100,00. 

O documento também modifica as datas para solicitações de atendimento pelo nome social, de condição especial e de tempo adicional para realização das provas das lactantes ou pessoas com deficiência.

OUTRAS INFORMAÇÕES
Estão disponíveis 915 vagas, distribuídas em 44 opções de cursos, nos campi de Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista. A lista completa de vagas por curso e campus pode ser acessada no Anexo único do Edital..

Metade das vagas em cada curso será destinada à “Ampla Concorrência” e os outros 50% são voltados para a “Reserva de Vagas”, onde podem concorrer alunos de ensino público (70% para candidatos que se autodeclarem negros e 30% para os demais). Ainda é possível optar pela modalidade de “Cotas Adicionais”, onde são acrescidas três vagas, em cada curso, destinadas para quilombolas, indígenas e pessoas com deficiência (uma para cada grupo).

As provas serão aplicadas nos dias 5 e 6 de fevereiro, em Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista.

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Pesquisadora defende que informação precisa chegar às comunidades para que as gestantes saibam como proceder

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A gravidez é um momento importante na vida da mulher e, nesse período, o corpo feminino sofre diversas mudanças, então os cuidados com a saúde precisam aumentar. As gestantes precisam evitar usos de diversas substâncias e ter atenção redobrada na alimentação.

Observando esse cenário, Sâmela Gomes, graduanda na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), junto com o orientador, Murilo Scaldaferri, desenvolveram uma pesquisa sobre os riscos do consumo da fruta romã por grávidas no município de Itapetinga, na Bahia, intitulado como “Propriedades medicinais da Romã. Aplicações terapêuticas: uma análise para gestantes”.

O fruto apresenta muitos benefícios à saúde humana. Seus compostos têm efeito anti-inflamatório e antisséptico, além disso, podem auxiliar na prevenção de doenças como Alzheimer e câncer, porém, essas substâncias em uma mulher grávida podem causar malefícios. A pesquisadora Sâmela percebeu que as gestantes do seu município não sabiam que o uso indiscriminado de algumas partes do fruto poderia levar riscos ao feto.

Ao aplicar um questionário para 80 grávidas que faziam parte do Programa de Saúde da Família (PSF) de Itapetinga, as resultados mostraram que 89% das entrevistadas usavam a parte que pode trazer problemas para as gestantes. A pesquisa aponta, inclusive, o desconhecimento das gestantes sobre os perigos do consumo da romã e outras plantas medicinais.

Sâmela afirma que o estudo é fundamental para chamar atenção para a falta de conhecimento sobre esse assunto. Com o estudo concluído, a pesquisadora defende a necessidade de fazer esse tipo de informação chegar às comunidades.

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Durante décadas no Brasil o acesso à educação Superior era restrito às famílias denominadas nobres, ou seja, aquelas que tinham recursos financeiros para garantirem a seus herdeiros acesso e permanência no ensino superior, (quase sempre localizado nas capitais e grandes centros urbanos). Conforme Teixeira (1989), saímos de 24 escolas de ensino superior em 1900 para 375 em 1968. Já em 2020, conforme Censo da educação superior, foram registradas 2.456 instituições com um total de matriculas de 8.680.354 (INEP/MEC, 2022).

O avanço das matriculas na educação superior pública se deu entre os anos 2000 e 2010. Conforme Barros (2015), as matrículas mais que dobraram no período. Programas como Universidade Para Todos e Reuni possibilitaram a descentralização das IES para cidades do interior, diversificando os tipos de cursos e períodos de realização.

As camadas mais pobres da população brasileira, que até então não tinham recursos para o deslocamento e permanência em cidades distantes de suas origens e familiares e cuja grande parte, para sobreviver, necessitava trabalhar e ajudar nas despesas familiares, começava a vislumbrar a possibilidade de ingressar no ensino superior.

A democratização do acesso (cotas/reservas de vagas) às universidades públicas, somada ao processo de descentralização das instituições, trazendo-as para mais perto de seus locais de origens, contribuiu para que um significativo número de aluno(a)s das camadas populares ingressassem em uma universidade pública, apesar da maioria das matrículas ainda estarem na iniciativa privada.

Após duas décadas dessa política de ampliação de vagas e de democratização do acesso, originários da educação básica pública, negro(a)s, indígenas, quilombolas, pessoas com necessidades educativas especiais na educação superior passaram a integrar a paisagem das universidades públicas dando a sensação de que, finalmente, o ensino superior era de todos e para todos . Grande engano!

Além da garantia do acesso, era preciso se pensar urgentemente em políticas de permanência e de sucesso no ensino superior para esses grupos tradicionalmente excluídos desse nível da educação nacional. Mesmo sendo pública e gratuita, manter-se no ensino superior custa muito caro. Alimentação acesso a material da reprografia, deslocamento, roupa, sapato, material didático em geral, tudo isso tem um custo alto. Mal o(a)s estudantes das camadas mais vulneráveis economicamente da população brasileira adentram às instalações das universidades públicas e já percebem que não será uma trajetória fácil.

Conforme decreto 7.234/07/2010. “O Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) apóia a permanência de estudantes de baixa renda matriculados em cursos de graduação presencial das instituições federais de ensino superior. O objetivo é viabilizar a igualdade de oportunidades entre todos os estudantes e contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam combater situações de repetência e evasão”.

Com o sucateamento da educação superior em nível estadual e federal, “assistência à moradia estudantil, alimentação, transporte, à saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico”, estão extintas ou minimizadas nas IES.

Dentre as dificuldades que enfrentam talvez as mais difíceis sejam a insegurança alimentar e o cansaço.

Com o retorno às aulas presenciais após dois longos e difíceis anos da pandemia de Covid-19 e durante uma das maiores crises econômicas que o país enfrentou nos últimos 27 anos, tem sido comum encontrar discentes que após vivenciarem perdas da família, doenças físicas e psicológicas chegam famintos à universidade e/ou, sem acesso á moradia próxima ao campus, que precisam se levantar ainda de madrugada para garantir o transporte de sua cidade, só retornam para lá quando a noite termina.

Como docente de uma instituição pública de ensino superior, percebo durante as aulas a dificuldade de concentração desse(a)s jovens, o esforço que fazem para esconder sua necessidade de se alimentar corretamente e a perda gradual de esperança em encontrar os recursos mínimos para estarem ali.

Nesse contexto, o mínimo que a universidade pública que se quer democrática precisaria garantir seria a manutenção de um autêntico restaurante universitário. Não estou falando de uma cantina terceirizada que recebe da instituição vouchers para subsidiar a alimentação para poucos estudantes. Estou falando de um restaurante mantido por recursos públicos com alimentação subsidiada para todos e todas da comunidade universitária. Um restaurante cuja a comida também refletisse a ciência que é produzida pela universidade, isto é, saudável,diversificada, balanceada e segura.

Sem esse mínimo a universidade pública está fadada a não conseguir cumprir os seus propósitos de permanência estudantil. Enquanto a luta pela satisfação das necessidades básicas estiver maior do que as condições para o estudo estarão nós, enquanto universidades, fracassando em produzir conhecimentos e emancipar a humanidade.

Em tempos de pós-pandemia e de crise econômica, pensar a segurança alimentar de nossa comunidade universitária tornou-se fundamental para manter nosso(a)s estudantes na universidade. E a fome não pode esperar!

É preciso que, enquanto coletivo, se faça algo agora! Pela imediata implantação do restaurante universitário já! Contra os valores absurdos que contribuem e fortalecem a exclusão.

Prof. Dr. Reginaldo de Souza Silva Departamento de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB/DFCH

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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Universidades paralisam atividades e ato público é realizado em Salvador nessa quarta-feira

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Os docentes das quatro universidades estaduais da Bahia aprovaram, por unanimidade, a paralisação das atividades nessa quarta-feira (27.abril). Segundo a categoria, a mobilização é para chamar a atenção do governo estadual sobre o trato com a educação pública.

Ainda de acordo com os professores, o governo estadual concedeu reajuste salarial de apenas 4%, diferente dos mais de 50% de perdas inflacionárias ao longo dos últimos 7 anos. Dessa forma, a categoria se sente desvalorizada e afirma que o poder público ignora as tentativas de negociações, que incluem assuntos como regime de trabalho, dedicação exclusiva, promoções e progressões.

Além das paralisações das atividades nas quatro instituições de ensino (UESC, UESB, UEFS e UNEB), vai acontecer um ato público em Salvador como forma de demonstrar a indignação dos docentes.

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Uesc, Uefs, Uneb e Uesb vão ser contempladas com a contratação de novos profissionais

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Na última 6ª feira (15.abril), o governo do estado publicou um edital no Diário Oficial do Estado que autoriza a realização de concurso público para professores nas quatro universidades estaduais da Bahia (Uesc, Uefs, Uneb e Uesb). No concurso, vão ser oferecidas vagas para as classes de professores auxiliares e assistentes com regimes de 20 e 40 horas.

As 286 vagas são divididas em 161 para professor auxiliar e 125 para assistente; desse total, o maior contingente vai ser direcionado para a Uneb, com 134 professores auxiliares. Já para a Uesb, estão previstos 89 profissionais, enquanto a Uesc vai contar com 49 professores novos. As 14 vagas para docentes da Uefs vão ser divididas em duas para professor auxiliar e 12 para assistente.

Além dos certames, estão sendo preparadas convocações para 47 aprovados em um concurso realizado em 2018, ampliando o quadro de professores da Uesc e da Uefs.

“Mel de Cacau”: uma composição nutricionalmente enriquecida e com redução de sacarose

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“Composição Alimentícia com ‘Mel de cacau’” é o título da invenção que concedeu à Uesb sua terceira carta patente, emitida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), em fevereiro deste ano. O estudo é referente a composições alimentícias de chocolate e de gelado comestível a partir do chamado “mel de cacau”, uma composição nutricionalmente enriquecida e com redução de sacarose, contendo um produto obtido a partir da polpa de cacau in natura, não fermentado.

A pesquisa foi feita no contexto da crise do agronegócio do cacau no Brasil, muito relevante no Sul da Bahia, provocada, principalmente, pela devastação da doença vassoura-de-bruxa. Nesse sentido, observada a necessidade de buscar alternativas de aproveitamento integral do cacau e de seus derivados, o professor Marcordes Viana da Silva, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência de Alimentos da Uesb, iniciou o desenvolvimento da pesquisa de análises de caracterização do “mel de cacau” e dos ensaios de processamento quanto ao enriquecimento do chocolate com “mel de cacau” e redução de sacarose, no laboratório do Núcleo de Estudos em Ciência de Alimentos (Necal), campus de Itapetinga.

Para o pesquisador, a “aplicação tecnológica do ‘mel de cacau’, em composições alimentícias, vem agregar valor nutricional aos produtos formulados, bem como impor o conceito de sustentabilidade à produção de cacau com o aproveitamento deste subproduto, permitindo-se, assim, a competitividade no mercado, exclusividade na exploração, possibilidade de sua comercialização, valorização do esforço despendido, proteção legal contra exploração por terceiros e contribuição para a sociedade”.

INOVAÇÃO NA UESB
Coordenador do Sistema de Gestão Tecnológica e Inovação e o Núcleo de Inovação Tecnológica (Gestec-NIT) da Uesb, Luciano Brito Rodrigues afirma que a concessão da terceira carta patente demonstra a qualidade e o potencial inovador das pesquisas desenvolvidas na Universidade. “A patente é mais um indicador de nossa qualidade e que precisa ser intensificada entre os pesquisadores de nossa Instituição”, pontuou.

Rodrigues também acrescentou que a proteção das invenções deve ser um caminho natural a ser trilhado na carreira do pesquisador e que precisa ocorrer segundo as regras e procedimentos estabelecidos pelo órgão avaliador, no caso do Brasil, o Inpi. “Para isso, a Uesb dispõe do Gestec-NIT, que, juntamente com a Coordenação de Inovação, atuam na orientação aos pesquisadores quanto à melhor forma de proceder com a proteção da invenção desenvolvida, conforme estabelecido em sua Política Institucional. Sei que ainda é o começo da caminhada, mas estamos fazendo-a de maneira firme e consistente, o que se materializa a cada pedido depositado, e muito nos alegra quando o mesmo é concedido”, esclareceu Rodrigues.

A pesquisa foi depositada em 2013, em parceria com a professora Suzana Caetano da Silva Lannes, do Departamento de Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), onde dispõe de equipamentos indispensáveis à caracterização tecnologia do chocolate e seus derivados. O estudo contou ainda com a colaboração de dois alunos da Iniciação Científica (IC) da Uesb, Elias Nascimento da Silva e Danilo da Cruz Ramos.

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