A eleição contou com a presença de diversos prefeitos da Bahia e região

Leia em: < 1 minuto

A nova diretoria da Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste Baiano (AMURC) foi eleita ontem, sexta-feira (29), no Teatro Municipal Candinha Dória, em Itabuna. No pleito, concorreu apenas a chapa “Amurc forte e inovadora”, tendo como candidatos à presidência e vice-presidência da diretoria executiva para o biênio 2021-2022, os prefeitos Marcone Amaral (Itajuípe) e Vinícius Ibrann (Buerarema), respectivamente.

Composição da Diretoria Executiva
Presidente: Marcone Amaral (Itajuípe)
1º Vice-presidente: Vinícius Ibrann (Buerarema)
2º Vice-presidente: Ana Cléia Leal (Ibirataia)
1º Secretário: Monalisa Tavares (Ibicaraí)
2º Secretário: Marcos Galvão (Ibicuí)
1º Tesoureiro: Naeliton Pinto (Itapé)
2º Tesoureiro: Tiago Birschner (Una)

"A queda da popularidade do presidente e o povo na rua são indispensáveis para oxigenar o impeachment", disse Marco Wense

Leia em: 3 minutos

A eleição para o cargo mais cobiçado do Poder Legislativo, sem nenhuma dúvida o de presidente da Câmara dos Deputados, se torna mais comentada nos meios de comunicação, principalmente nos grandes jornais, quando se tem pedidos de impeachment contra o chefe do Palácio do Planalto de plantão.

É o que vem ocorrendo nessa disputa entre Baleia Rossi (MDB-SP) e Arthur Lira (PP-AL). O emedebista tem o apoio de partidos que fazem oposição ao governo Bolsonaro. O pepista das legendas que dão sustentação política ao bolsonarismo.

Se não fosse uma enxurrada de pedidos de afastamento do presidente Bolsonaro, o processo eleitoral não chamaria tanta atenção, mesmo sendo o candidato vitorioso o terceiro na linha sucessória da presidência da República em caso de impedimento do titular. O substituto imediato é o vice-presidente.

Tudo caminha para uma derrota de Rossi. O toma lá, dá cá, com a promessa de cargos na administração federal, é um fortíssimo cabo eleitoral de Lira, que já considera sua eleição como favas contadas, em que pese a votação ser secreta, o que significa uma maior possibilidade de traição por parte de deputados insatisfeitos.

A disputa pelo comando do Parlamento costuma deixar sequelas, feridas que podem ficar um bom tempo sem cicatrizar. O DEM, por exemplo, rachou em duas partes : uma apoia Baleia e a outra Lira, o que terminou provocando um inimaginável atrito entre Rodrigo Maia, atual presidente da Casa Legislativa, e o ex-prefeito soteropolitano ACM Neto, que é o comandante nacional do demismo. Eram carne e unha. Agora não são mais pedaços da mesma laranja. Coisas do movediço e traiçoeiro mundo da política, que tem os amargos ingredientes da ingratidão e decepção.

Maia, que apoia Rossi, chegou a insinuar que Neto estaria fazendo corpo mole, que não estava usando seu poder de influência com os deputados da sigla. Disse para o ex-alcaide que o DEM estava se transformando no “partido da boquinha”, recebendo cargos no governo federal em troca de votos.

É evidente que com Baleia Rossi na presidência da Câmara dos Deputados, os pedidos para afastar Bolsonaro seriam desengavetados e analisados. A chance de um deles ir ao plenário seria três vezes mais que com Arthur Lira.

No entanto, dizer que com Arthur Lira se enterra de vez a possibilidade de um impeachment do presidente Bolsonaro, não corresponde com a verdade. O impeachment depende de apoio popular, do “Fora Bolsonaro” forte, dos “caras pintadas” nas ruas. Se o movimento crescer, Arthur Lira vai ser o primeiro a dar um tchau para o bolsonarismo.

Não poderia deixar de concluir esse comentário de hoje dizendo que Rodrigo Maia passou um bom tempo no comando do Legislativo e, somente agora, no apagar das luzes de sua gestão, se mostra favorável à defenestração do presidente Bolsonaro.

A queda da popularidade do presidente e o povo na rua são indispensáveis para oxigenar o impeachment. O afastamento da maior autoridade da República está muito longe.

O “Fora Bolsonaro” continua tímido, sem força. Contra o movimento ainda tem a falta de entendimento entre os partidos de oposição e suas respectivas lideranças. Diria que o “Fora Bolsonaro” está entubado e, pelo andar da carruagem, sem previsão de alta.

___________
Marco Wense
Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

Erasmo Ávila (PSD), presidente da Câmara de Itabuna; Mário Alexandre (PSD), prefeito de Ilhéus; João Leão (PP), vice-governador; Augusto Castro (PSD), prefeito de Itabuna; Soane Galvão, primeira-dama de Ilhéus e Ângela Sousa, ex-deputada estadual estiveram presentes

Leia em: < 1 minuto

No último sábado (23), o prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre (PSD) ofereceu um jantar em sua residência para o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, João Leão (PP), após uma agenda intensa de visitas. Na ocasião, o prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD) também esteve presente.

Durante o jantar, Leão destacou as obras realizadas pelo Estado em benefício a Ilhéus, Itabuna e de toda a região. Já o prefeito Mário Alexandre enfatizou o bom relacionamento com o ente estadual e o alinhamento de ações voltadas ao desenvolvimento do sul baiano.

“A relação do governador Rui Costa e do vice-governador João Leão com as nossas cidades cresce cada vez e mostra respeito ao nosso povo. Vamos continuar trabalhando para fortalecer a parceria entre os municípios e com muito esforço atrair investimentos promissores para a nossa região”, disse o prefeito de Ilhéus.

Mário Alexandre possui uma ótima relação com o dirigente estadual e um papel relevante no cenário político à frente dos municípios que integram a base do governo.

A atual administração de Taperoá herdou várias dívidas

Leia em: < 1 minuto

Nesses primeiros dias de governo, a prefeita de Taperoá, Kitty Guimaraes (PP), tem encontrado muitos desafios, mas tem se empenhado para superar esta fase o mais breve possível. “Não está sendo fácil ter que administrar os problemas causados pelo gestor que me antecedeu. Todos os dias uma situação diferente que muito nos entristece”.

E completou informando que ainda hoje recebeu mais uma notícia que demonstra a falta de compromisso do ex-prefeito com o povo de Taperoá, “somados a falta de capacidade administrativa e ao mau hábito de não honrar com os compromissos assumidos”.

De acordo com a gestora, não foi pago o INSS recolhido dos funcionários, o que terminou causando um bloqueio de R$ 669.815,19, recurso este que seria fundamental para a saúde financeira do município. “Não está sendo fácil, mas seguiremos firmes no propósito de fazer Taperoá voltar a sorrir e transformá-la em uma Terra de Todos”.

Notícias mais lidas

Outros assuntos