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Prejuízo ultrapassa os R$ 26 milhões

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Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) identificou que o governo da Bahia manteve servidores e pensionistas falecidos na folha de pagamento da secretaria estadual de Administração. As irregularidades aconteceram em 2020 quando Rui Costa (PT) ainda era o governador.

Nessa mesma análise, foi identificado que servidores com mais de 75 anos de idade estavam na folha recebendo salários integrais quando, na realidade, eles deveriam receber valores proporcionais ao tempo de serviço. Ainda de acordo com a auditoria, as irregularidades geraram um prejuízo de mais de R$ 26 milhões aos cofres públicos.

As contas da secretaria foram aprovadas pelo TCE, mas com orientações expressas de que tais erros, considerados “grotescos”, não voltem a se repetir.

O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado estadual Alan Sanches (UB), cobrou explicações: “O governo precisa dar transparência e explicações à população sobre o que está sendo feito com o dinheiro público. Não é possível admitir esse grau de gestão com o dinheiro suado dos baianos”.

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Rui disse que pretende ajudar a eleger prefeitos e prefeitas da base no próximo ano, mas não concorrer ao pleito

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O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), descartou a possibilidade de ser candidato à prefeitura de Salvador nas eleições do próximo ano. Acompanhando o governador Jerônimo Rodrigues (PT) durante passagem por Feira de Santana, Rui disse que a notícia não passa de especulação.

“Essa é mais uma das mentiras que eu tenho que ficar desmentindo. Não existe a menor hipótese! Não está no nosso planejamento. O que eu pretendo, na eleição do ano que vem, é ajudar Jerônimo nos municípios, viajar pelo estado e ajudar a eleger prefeitos e prefeitas que estejam no nosso projeto político”, enfatizou Rui.

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Cabral foi preso em 2016 após ser acusado de desviar recursos públicos para uma organização criminosa

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Nesta 5ª feira (9.fevereiro), o Tribunal Regional Federal da 2º Região (TRF-2) reverteu a prisão domiciliar do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em medidas cautelares. Esse era o último processo que mantinha a pena do político, que foi preso em 2016 acusado de desvios de recursos públicos para uma organização criminosa chefiada por ele.

A defesa de Cabral solicitou à Justiça que a prisão domiciliar fosse substituída pelo uso de tornozeleira eletrônica, além de recolhimento noturno, obrigação de comparecer uma vez por mês para justificar as atividades e veto à saída do Brasil com entrega de passaporte.

Justiça disse que Grupamento Especial Prisional do Corpo de Bombeiros é seguro, mas defesa contesta decisão

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O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi transferido para o Grupamento Especial Prisional do Corpo de Bombeiros após uma determinação judicial. Em menos de um mês, o político já foi transferido três vezes após suspeitas de que ele estava tendo regalias nos locais por onde passou.

O local onde Cabral está agora foi vistoriado para garantir que a unidade é adequada para preservar, com cautela, o ex-governador. Por outro lado, a defesa do político afirma que não há como ele continuar lá por questões de segurança e vai recorrer da decisão.

Sérgio Cabral foi preso em novembro de 2016 durante uma das etapas da Operação Lava-Jato. Somando todos os crimes aos quais foi condenado, a pena já ultrapassa os 400 anos.

Operação investiga esquema de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro

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Ontem (5.janeiro), a Polícia Civil de São Paulo deflagrou uma operação contra supostos desvios na área da saúde. Um dos alvos da investigação é o ex-vice-governador do estado, Márcio França (PSB), e o irmão dele, Cláudio França.

Durante todo o dia, os policiais cumpriram 34 mandados de busca e apreensão nas regiões de Araçatuba, Bauru, Baixada Santista, Campinas, capital paulista e Presidente Prudente. Entre eles, estão endereços ligados ao ex-governador em São Vicente, na Baixada Santista, e na Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo.

A ação de hoje é mais uma etapa da Operação Raio-X, que apura crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. Segundo a apuração realizada pela Polícia Civil e pela Controladoria Geral do Estado, membros de uma organização criminosa desviaram dos cofres públicos, aproximadamente, R$ 500 milhões que tinha sido destinados à compra de aparelhos públicos prestadores de serviços de saúde.

Vale lembrar que Márcio França é ex-deputado federal e pré-candidato ao Governo do Estado de São Paulo nas eleições deste ano.

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6 ministros votaram a favor da inelegibilidade de Pezão e apenas 1 votou contra

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O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu manter a inelegibilidade do ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, até o próximo ano. Ao todo, seis ministros votaram para manter a condenação e uma ministra votou pela absolvição do político.

O ex-governador tem recorrido desde o ano de 2014 da decisão que o acusou de usar a estrutura política para tentar se reeleger. Na época, a Corte entendeu que ele concedeu benefícios financeiros a empresas em troca de doações eleitorais para a campanha da reeleição.

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Penas do ex-governador do Rio somam agora 342 anos de reclusão

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O ex-governador Sérgio Cabral foi condenado a mais 10 anos de prisão, pelo juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal. A sentença foi conhecida nesta quinta-feira (4) e eleva o total de penas de Cabral a 342 anos de reclusão.

Cabral e outros réus foram condenados por corrupção, em recebimento de propina, na ordem de 1%, conhecida como “taxa de oxigênio”, sobre contratos firmados entre empresas fornecedoras e empreiteiras e o governo do estado. A condenação foi decorrente das operações Calicute e Saqueador, desdobramentos da Lava Jato no estado.

No mesmo processo, foram condenados o ex-secretário de Obras Hudson Braga, a 12 anos e 11 meses de prisão, o assessor e operador financeiro Wagner Jordão, a 8 anos e 4 meses, e os empresários Alex Sardinha, a 16 anos e 10 meses, e Geraldo André, a 16 anos e 10 meses.

O advogado Márcio Delambert, que defende Cabral, informou que vai recorrer da decisão: “O juiz reduziu a pena reconhecendo a condição do ex-governador de colaborador da Justiça. A defesa vai recorrer para obter o perdão judicial a que ele tem direito”.

Os advogados dos demais réus não foram localizados.

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Ex-governador foi condenado a 13 anos e 9 meses de prisão

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ) elevou a condenação do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho a 13 anos e nove meses de prisão e multa por compra de votos nas eleições municipais de 2016.

Nesta quinta-feira (4), o colegiado do TRE/RJ condenou por unanimidade o político pelos crimes de corrupção eleitoral, associação criminosa, supressão de documento público e coação no curso do processo, tal como fizera a Justiça Eleitoral em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, que tinha fixado pena de nove anos e 11 meses de prisão e multa, no valor de R$ 198 mil.

Pela legislação eleitoral, a condenação criminal em segunda instância torna o réu inelegível nos oito anos seguintes ao da condenação, de modo que Garotinho fica inelegível até 2029. O pedido de aumento da pena foi feito pelo Ministério Público Eleitoral.

ESQUEMA
A partir da Operação Chequinho, a Promotoria Eleitoral em Campos dos Goytacazes tinha denunciado o ex-governador por usar irregularmente o programa social Cheque Cidadão, da prefeitura de Campos dos Goytacazes, para cooptar votos para seu grupo político. Naquele ano eleitoral, a prefeita era a esposa do réu, Rosinha Matheus, e Garotinho era o secretário municipal de Governo. Segundo a Justiça, o esquema concedia o benefício, voltado a famílias de baixa renda, em troca do compromisso de votar nos candidatos indicados.

De maio a agosto de 2016, segundo o Ministério Público Eleitoral em Campos, o número de novos beneficiários do programa aumentou em mais de 17 mil. Parte dos novos contemplados, porém, sequer constava nas listas oficiais de controle e não atendia aos critérios da legislação municipal.

De acordo com a procuradora regional eleitoral de Campos, Silvana Batini, “eram tantos os novos cadastrados que houve necessidade de contratar 13 digitadores para atender à demanda”, afirmou em sua sustentação oral a procuradora.

“As provas reunidas apontam de forma inequívoca a existência de um estratagema criminoso que deturpou a utilização do referido programa social, de forma espúria e sabidamente ilícita, em favor de um grupo político e em prejuízo dos cofres públicos”, sustentou o MP Eleitoral no parecer pela manutenção da condenação.

A Agência Brasil tentou, mas até o fechamento da matéria não conseguiu contato com a defesa do ex-governador Garotinho.

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