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Cabral foi preso em 2016 após ser acusado de desviar recursos públicos para uma organização criminosa

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Nesta 5ª feira (9.fevereiro), o Tribunal Regional Federal da 2º Região (TRF-2) reverteu a prisão domiciliar do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em medidas cautelares. Esse era o último processo que mantinha a pena do político, que foi preso em 2016 acusado de desvios de recursos públicos para uma organização criminosa chefiada por ele.

A defesa de Cabral solicitou à Justiça que a prisão domiciliar fosse substituída pelo uso de tornozeleira eletrônica, além de recolhimento noturno, obrigação de comparecer uma vez por mês para justificar as atividades e veto à saída do Brasil com entrega de passaporte.

Justiça disse que Grupamento Especial Prisional do Corpo de Bombeiros é seguro, mas defesa contesta decisão

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O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi transferido para o Grupamento Especial Prisional do Corpo de Bombeiros após uma determinação judicial. Em menos de um mês, o político já foi transferido três vezes após suspeitas de que ele estava tendo regalias nos locais por onde passou.

O local onde Cabral está agora foi vistoriado para garantir que a unidade é adequada para preservar, com cautela, o ex-governador. Por outro lado, a defesa do político afirma que não há como ele continuar lá por questões de segurança e vai recorrer da decisão.

Sérgio Cabral foi preso em novembro de 2016 durante uma das etapas da Operação Lava-Jato. Somando todos os crimes aos quais foi condenado, a pena já ultrapassa os 400 anos.

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Penas do ex-governador do Rio somam agora 342 anos de reclusão

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O ex-governador Sérgio Cabral foi condenado a mais 10 anos de prisão, pelo juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal. A sentença foi conhecida nesta quinta-feira (4) e eleva o total de penas de Cabral a 342 anos de reclusão.

Cabral e outros réus foram condenados por corrupção, em recebimento de propina, na ordem de 1%, conhecida como “taxa de oxigênio”, sobre contratos firmados entre empresas fornecedoras e empreiteiras e o governo do estado. A condenação foi decorrente das operações Calicute e Saqueador, desdobramentos da Lava Jato no estado.

No mesmo processo, foram condenados o ex-secretário de Obras Hudson Braga, a 12 anos e 11 meses de prisão, o assessor e operador financeiro Wagner Jordão, a 8 anos e 4 meses, e os empresários Alex Sardinha, a 16 anos e 10 meses, e Geraldo André, a 16 anos e 10 meses.

O advogado Márcio Delambert, que defende Cabral, informou que vai recorrer da decisão: “O juiz reduziu a pena reconhecendo a condição do ex-governador de colaborador da Justiça. A defesa vai recorrer para obter o perdão judicial a que ele tem direito”.

Os advogados dos demais réus não foram localizados.

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