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Cintia Alves perdeu o bebê no Hospital Geral de Coaraci // Foto reprodução da Rede Portal

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Mais uma grávida perdeu o bebê por falta de bom atendimento no Hospital Geral de Coaraci, município no sul da Bahia. Na quarta-feira (17 de fevereiro), Cintia Alves perdeu o filho durante um parto de risco, após agentes de saúde informarem que não havia vaga em hospital especializado para gravidez de alto risco, em Itabuna.

De acordo com a gestante Cintia Alves, horas antes de sentir as contrações ela teria ido a Itabuna marcar a cirurgia de cesárea. Ao retornar para Coaraci, onde reside, começou a sentir dores, dando início ao trabalho de parto.

Após ser levada ao Hospital Geral de Coaraci, enfermeiros tentaram uma vaga de emergência em um Hospital de Itabuna, via regulação, mas sem sucesso. Ainda segundo a mulher, os médicos informaram que não se tratava de uma gravidez de risco e que o parto poderia ser feito em Coaraci.

O pai da criança relatou ter ficado extremamente chocado ao ver o corpo do bebê, que nasceu com cerca 4kg. Pais, amigos e familiares se encontram em estado de choque.

O OUTRO LADO
De acordo com a Secretária de Saúde de Coaraci, Maria Luísa, a paciente apresentava histórico de dois partos feitos por meio de cesárea, e 42 anos, o que foi suficiente para considerar gravidez de risco.

“Na madrugada do último dia 17 essa gestante de 42 anos e com 39 semanas de gestação deu entrada no Hospital Geral de Coaraci, se queixando de dor lombar e contrações. Ela foi avaliada pela equipe plantonista, que verificou o seu vínculo para parto de alto risco com a unidade pactuada no vizinho município de Itabuna”.

E completa: “Após avaliação a médica plantonista solicitou que a paciente fosse inserida no Sistema de Regulação de Vagas de Urgência e Emergência, SUREM, disparando o pleito para todas as instituições vinculadas aptas a proceder com a demanda, sendo que essas negaram vaga para a paciente”.

E esclarece que já no dia 18 de fevereiro, a equipe local assim como os profissionais de plantão na Central Estadual de Regulação mantiveram o empenho na busca por solução e acolhimento ideal para a mulher, naquele momento já em evolução para o parto. “Infelizmente o trabalho de parto normal evoluiu sem que tivesse sido alcançado a autorização para a transferência da paciente e o bebê veio a óbito”.

E finaliza salientando que o HGC é uma unidade de pequeno porte, sem suporte para a realização de partos cesarianos. “Por essa condição a Atenção Básica do município prioriza o acompanhamento pré-natal de suas gestantes que são devidamente vinculadas a unidade pactuada, sempre que há o entendimento da necessidade do acolhimento de alto risco”.

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O vídeo foi exibido no Programa Revista da Cidade, da Rede Portal de Coaraci.

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Tanto no Calixto Midlej Filho quanto no Hospital Manoel Novaes, estão todos ocupados e com fila de espera

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A Santa Casa de Itabuna já contabiliza, neste mês de fevereiro, o maior número de atendimentos a pacientes com suspeitas e positivados para o novo coronavírus nas unidades do Hospital Calixto Midlej Filho (HCMF), desde o início da pandemia. O mês ainda não acabou e 1.029 pacientes com os sintomas ou com diagnóstico confirmado da doença passaram pela unidade hospitalar. Uma quantidade muito maior que no pico da pandemia ano passado, quando cerca de 900 pessoas buscaram atendimento em outubro.

Para os médicos e diretores da SCMI, a situação hoje é muito mais preocupante por causa do número maior de pessoas infectadas com a Covid-19 e que têm evoluído para o estado grave. Para os especialistas, o comportamento da população será fundamental para vencer essa fase delicada da pandemia.

O diretor administrativo da SCMI, Wagner Alves, alerta que corre-se o risco de se chegar a um momento em que o município não terá condições de ofertar atendimento para população local, principalmente porque os leitos são regulados pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o que significa que pacientes de todas as regiões são enviados para os hospitais de Itabuna. “Não temos estrutura para atender tanta gente ao mesmo, pois os leitos existentes não são somente para o novo coronavírus, mas também para pacientes com outras enfermidades”, ressalta.

OCUPAÇÃO DE 100%
Wagner Alves destaca que hoje os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), tanto no Calixto Midlej Filho quanto no Hospital Manoel Novaes, estão todos ocupados e com fila de espera. São 15 leitos de UTI exclusivos para Covid-19 nas duas unidades hospitalares e 31 leitos clínicos, distribuídos entre particulares e SUS. “Hoje há, pelo menos, três pacientes em estado grave precisando de uma vaga de UTI e não temos”, reforça.

A diretora técnica do HCMF, a médica Maria Carolina Reis, lembra que o colapso no sistema de saúde está ocorrendo em quase todo o país. A médica esclarece que, embora muitas vagas exclusivas para pacientes Covid-19 estejam sendo abertas no estado, há limitação nesse processo porque faltam médicos, enfermeiros e fisioterapeutas intensivistas no país. “Não é um processo tão simples como boa parte da população imagina”, observa.

Diante do quadro de grande procura pelos serviços (particular/convênios) no Pronto Atendimento do Calixto Midlej, a médica apela à população para somente comparecer à unidade se realmente precisar de atendimento com urgência. “A orientação é para que os pacientes assintomáticos ou com os sintomas leves da doença utilizem outros meios de atendimento. Como a rede ambulatorial para realização de consultas e exames ou teleatendimento, além de acionarem o Departamento de Vigilância Epidemiológica”.

Maria Carolina Reis ressalta que o PA, neste momento de grande fluxo, deve ser procurado pelas pessoas em situação com estado de saúde que demande atendimento de urgência como os pacientes que estão sofrendo com uma tosse persistente, desconforto respiratório, febre e dor torácica.

“Isso deve ser feito para que o atendimento seja assegurado às pessoas que realmente necessitem de assistência intra-hospitalar. Assim será mantida a qualidade no atendimento e evita-se, inclusive, aglomeração na unidade e o risco dos assintomáticos contaminarem quem não está infectado”.

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Itabuna abre edital para novos serviços funerários

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A cidade Itabuna deu abertura para aquisições de mais urnas funerárias, ou seja, caixões, e também serviços funerários para o município. O edital foi publicado na edição de ontem, segunda-feira (22). As propostas de preços e negociações devem ser enviadas até o dia 5 de março, às 8h55min.

A abertura deste edital revela a preocupação do município com o aumento do número óbitos por Covid-19, em Itabuna. Com isso, a quantidade de caixões podem não ser suficientes nas próximas semanas.

Vale lembrar: nos últimos 7 dias, o número de mortes por Covid-19 em Itabuna, passou de 386 para 399, ou seja, 13 vidas perdidas em decorrência do vírus.

Conferir o edital através do link.

Segundo a secretaria de Relações Institucionais e Comunicação:
1. Não há correlação entre as mortes por Covid-19 e a aquisição de urnas funerárias.
2. O procedimento é recorrente, acontece todos os anos.
3. As urnas se destinam à Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza. São usadas por famílias de baixa renda, cujo parente tenha falecido e não tenham condições de custear o funeral.
4. A morte pode ser em quaisquer circunstâncias ou enfermidades.

Atualizada às 21h57, de 23/fev/2021

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Fábio Vilas Boas foi diagnosticado com Covid-19 na última terça-feira (16)

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O secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas Boas, segue internado no Hospital Aliança, em Salvador, desde a última sexta-feira (19) em virtude da Covid-19.

Ontem à noite teve uma piora do quadro clínico, sendo necessária a transferência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Evoluiu bem durante a noite e retornará ao leito clínico ainda hoje. Ele é assistido pelo pneumologista Sérgio Jezler e pelo infectologista Roberto Badaró. Permanece em uso de medicamentos e segue dependente de oxigênio por cateter nasal.

Ainda não há previsão de alta.

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Dos 20 novos leitos abertos em Ilhéus, 7 já estão ocupados por pacientes

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O governador Rui Costa fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, na noite desta segunda-feira (22) para falar sobre a situação da pandemia na Bahia.

Ele destacou os 63 óbitos contabilizados no último boletim da Secretaria da Saúde e informou que existem quase 600 óbitos suspeitos de terem sido causados por covid-19.

Rui também contou que já determinou a abertura de novos leitos para tratamento dos pacientes com coronavírus. São 20 leitos já abertos em Ilhéus e 10 leitos a serem abertos em Caetité.

O governador ainda informou que será publicado no Diário Oficial do Estado de hoje, terça-feira (23), o aviso de licitação para contratar um prestador de serviços para abrir leitos na Arena Fonte Nova.

O edital contempla 200 leitos, sendo 100 de Terapia Intensiva (UTI) e 100 clínicos, que serão abertos progressivamente. De imediato estarão disponíveis 50 leitos de UTI e 30 clínicos.

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Os números de pacientes internados em UTIs Covid-19 só aumentam na Bahia

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Pelo quarto dia consecutivo, a Bahia registra o maior número de pacientes internados em UTIs Covid-19 desde o início da pandemia. São 912 pacientes adultos e pediátricos em estado grave ocupando leitos nas diversas regiões da Bahia.

O boletim epidemiológico desta segunda-feira (22) também registra 63 mortes. Apesar de terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro das mortes foram realizadas hoje.

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.146 casos de Covid-19 e 16.553 encontram-se ativos.

TOQUE DE RECOLHER
As denúncias sobre aglomerações em espaços públicos ou privados serão fundamentais para facilitar o trabalho da polícia. Para isso, a população pode ligar para o 190 ou (71) 3235-0000 (para a capital) e, no interior do estado, o 181.

Lembrando que a denúncia é anônima e a viatura mais próxima é acionada para o local.

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O município de Cruz das Almas tem cinco dias para conceder as informações ao Ministério Público

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O município de Cruz das Almas deve informar, em cinco dias, ao Ministério Público estadual se as unidades de saúde municipais dispõem de agulhas, seringas e equipamentos de proteção individual (EPI) em quantidade suficiente para realizar a imunização integral dos grupos populacionais indicados para se vacinarem na primeira fase.

A solicitação foi realizada em recomendação encaminhada ao prefeito e ao secretário municipal de Saúde no último dia 18 pelo promotor de Justiça Adriano Marques.

Foi recomendado também que o município informe se as unidades estão em conformidade aos parâmetros sanitários para o acondicionamento e aplicação das doses de vacina contra a Covid-19 e divulgue nos meios de comunicação oficiais o número de pessoas vacinadas em Cruz das Almas e de doses disponíveis.

No documento, o promotor alerta que “o descumprimento das normas que regem a imunização contra a COVID-19, notadamente o desrespeito ao escalonamento do público-alvo da vacinação, podem ensejar a responsabilização cível, criminal e administrativa”.

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Prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD)

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O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), anunciou em entrevista na TV Bandeirantes Bahia nesta segunda-feira (22), 15 novos leitos clínicos para o tratamento de pacientes com a Covid-19 no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães e cinco leitos de UTI. Ele foi um dos entrevistados no programa Brasil Urgente, apresentado pelo jornalista Uziel Bueno.

Augusto se disse preocupado com a taxa de ocupação de leitos clínicos e de UTI na cidade. Ele lembrou que a cidade tem três hospitais, o de Base, que é municipal, Calixto Midlej Filho e Manoel Novaes, da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, mas é o centro prestador de serviços de saúde para o sul da Bahia.

“As medidas que adotei em Itabuna, o prefeito Bruno Reis, em Salvador, e o governador Rui Costa são amargas, mas necessárias. A sociedade sabe dos riscos. Por isso, é preciso evitar aglomerações. Precisamos de esforços concentrados para diminuir as curvas de contaminação”, afirmou o prefeito Augusto Castro durante a entrevista.

CENSO
Tem sido crescente a ocupação dos leitos destinados aos pacientes com a Covid-19 no Hospital de Base, segundo censo diário elaborado pela direção da unidade. No final de semana, por exemplo, todos os leitos clínicos disponíveis estavam ocupados. E dos 18 leitos de UTI, apenas quatro estavam disponíveis.

“Hoje o cenário permanece o mesmo. Apesar do quadro de ocupação ser bastante dinâmico, na manhã desta segunda-feira, apenas quatro leitos de UTI estavam disponíveis”, informa a secretária de Saúde, Lívia Mendes Aguiar.

Do percentual de pacientes internados em UTI, ainda de acordo com o censo, 45% são de Itabuna e 33% de outros municípios. Já dos pacientes que estavam em enfermaria, 50% de Itabuna e 50% de outras cidades.

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O médico Dr. Rafael Andrade, idealizador e coordenador do evento Mutirão do Diabetes de Itabuna

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Com o título “Consultório a Céu Aberto – Ao criar mutirões pelo diabetes em comunidades carentes, este oftalmologista transforou vidas”, a reportagem, publicada em parceria do UOL com a Central Nacional Unimed, narra a trajetória do Dr. Rafael, filho do também oftalmologista Vável Andrade, um dos diretores do Hospital Beira Rio (HBR), um dos parceiros do mutirão, que desde cedo despertou sua paixão pela profissão. Formado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com especialização em retina e vítreo, o oftalmologista optou por exercer a profissão no Sul da Bahia.

Aqui, além das atividades do HBR, o Dr. Rafael sentiu a necessidade de transformar e melhorar a qualidade de vida dos portadores de diabetes. Nascia em 2004, o Mutirão do Olho Diabético, que 15 anos depois, já como Mutirão do Diabetes, se tornaria o maior evento do gênero do Brasil, com ações de prevenção na Praça Rio Cachoeira e atendimento médico no Hospital Beira Rio. O projeto cresceu e, em 2016, nasceu a organização não governamental batizada de “Unidos pelo Diabetes”, que realiza inúmeras ações de prevenção, conscientização e educação em torno do diabetes durante o ano.

Em 2019 foram cerca de 20 mil procedimentos e em 2020, por conta da pandemia, o atendimento foi limitado aos casos mais graves com medidas preventivas e utilização de telemedicina, com cerca de 500 pacientes. Em 2020, a ONG também participou de uma versão on line, totalmente educativa, transmitida através da Sociedade Brasileira de Diabetes. O modelo itabunense, reconhecido pela Federação Internacional do Diabetes, já foi aplicado em cerca de 30 cidades brasileiras.

“Mergulhei nesse universo que enxerga além da medicina e que compreende o contexto socioeconômico e cultural dos pacientes. Me ressignificou. Afinal, de que adianta ter a melhor medicina se 70% da população não tem acesso? Levar tudo isso para a comunidade me fez ter certeza que escolhi a profissão certa”, reflete Andrade em vídeo publicado no site.

“Fico muito honrado e quero fazer um agradecimento a CNU -Central Nacional Unimed e ao UOL por fazer esta reportagem sobre nosso projeto dos Mutirões do Diabetes aqui de Itabuna, contando um pouco da minha história, da luta de nossos pacientes, e de todos nós que vivemos este sonho juntos de luta contra o diabetes”, afirmou o oftalmologista.

▶️ Assista o vídeo com o Dr. Rafael Andrade e os desafios do Mutirão:

Clique aqui e leia a reportagem completa.

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“A prática de exercícios físicos deve ser interrompida de imediato na presença de sintomas relacionados à covid-19 como febre, falta de ar, tosse seca e perda do olfato ou paladar”, destaca o médico

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Enquanto a vacina contra a covid-19 não chega para toda a população, quem continua firme no isolamento social tenta manter a forma com exercícios físicos em casa. Porém, o excesso ou desempenho inadequado podem ter efeito reverso e causar complicações em quem pratica.

O alerta é do cirurgião vascular Calogero Presti, que explica que o controle na frequência dos exercícios é fundamental para evitar lesões de músculos, tendões e articulações – e até mesmo fraturas ósseas de estresse e tendinites.

“Exercício físico saudável, em geral, é aquele moderado, em dias alternados para a recuperação muscular, habitual e com frequência de três a quatro vezes por semana”, destaca o médico, que também é membro do Conselho Superior da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

O especialista pontua que antes de iniciar qualquer tipo de treinamento físico é aconselhável que o paciente com doença vascular se submeta a um exame clínico e cardiológico para detectar e avaliar possíveis comorbidades. Pois, caso seja necessário, o preparador físico, em conjunto com um médico, pode aconselhar o treinamento mais adequado para cada situação.

Doenças vasculares, como as varizes, pedem atenção especial durante a prática esportiva. No caso de pacientes com insuficiência venosa crônica, há dificuldade de retorno sanguíneo ao coração quando a pessoa se encontra parada, em pé ou sentada.

“Os exercícios mais indicados nessa situação são aqueles que promovem a contração e alongamento dos músculos das pernas, em especial as caminhadas, exercícios em esteira ou com bicicleta. A natação e a hidroginástica são particularmente úteis, pois facilitam o retorno venoso pela atenuação da gravidade quando dentro d’água, além de fortalecerem e alongarem os músculos”, orienta Presti.

Exercícios físicos intensos também podem causar rabdomiólise, ou seja, necrose muscular. Na maioria dos casos, ela ocorre quando o paciente inicia ou reinicia o treinamento físico sem a supervisão de um educador. “O exercício excessivo pode produzir edema das células musculares das extremidades e, como consequência, a necrose dos músculos em graus variáveis, o que ocasiona liberação da mioglobina (proteína muscular) no sangue”, informa.

Grandes quantidades de mioglobina no sistema circulatório podem causar depósitos nos túbulos renais, o que pode gerar insuficiência e mau funcionamento dos órgãos. Em casos extremos, hemodiálise, perda dos rins ou até mesmo o óbito são possíveis, explica o médico.

EXERCÍCIOS EM CASA
Qualquer estímulo a atividades físicas de vida diária como jardinagem, limpar e arrumar a casa, lavar louça, arrumar armários, subir e descer escadas e dançar aumentam o gasto calórico, mantêm a atividade muscular, evitam a obesidade e diminuem a depressão durante o distanciamento social, aconselha o especialista.

“Os pacientes com doenças vasculares periféricas se beneficiam muito dos exercícios aeróbicos, sendo aconselhável caminhadas de 30 a 40 minutos 3 a 4 vezes por semana ao ar livre. O exercício aeróbico pode ser realizado na mesma frequência, com esteira ou bicicleta ergométrica em casa.”

Segundo o médico, para os que permanecem em home office é aconselhável interromper o tempo de permanência no computador, intercalando 15 minutos de atividade física a cada 30 minutos de trabalho, movimentando os braços, as pernas, respirando livremente, andando ou fazendo alongamento.

“Quanto aos exercícios recomendados por seu médico ou educador físico, não exagere na quantidade, intensidade e duração. A alta intensidade e o tempo de recuperação muscular e cardiovascular insuficientes podem ser prejudiciais ao sistema cardiovascular, à imunidade, provocar lesões musculares, articulares e tendinites”, completa o médico.

Outra orientação do especialista é manter-se bem hidratado durante os exercícios e evitar fazê-los em ambientes quentes e pouco ventilados. Em caso de desconforto durante o exercício, como cansaço excessivo, falta de ar, dor torácica e tonturas, interrompa os exercícios e procure orientação médica.

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