As atividades presenciais do semestre da Universidade Federal da Bahia foi adiado

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A Universidade Federal da Bahia, seguindo análise e orientação do Comitê de Assessoramento do Coronavírus UFBA, decidiu adiar por 15 dias, a partir da próxima segunda-feira, dia 01 de março, o início das atividades presenciais do semestre 2021.1.

A decisão foi objeto da portaria nº 024/2021, publicada na última sexta-feira (26). As atividades remotas, não-presenciais, que representam quase a totalidade dos componentes oferecidos no semestre letivo, estão mantidas conforme o calendário aprovado pelo Consepe.

Esta decisão levou em consideração o agravamento da situação epidemiológica da pandemia da Covid-19 na Bahia e em Salvador nas últimas duas semanas, com aumento do número de casos e óbitos e elevada taxa de ocupação de leitos hospitalares de UTI, evidenciando a necessidade urgente de aumentar a proteção das pessoas que atuam na UFBA em atividade presencial excepcional, nesse momento e nos próximos dias, diminuindo a circulação de pessoas e promovendo o distanciamento social, até que se reduza a ocorrência de novos casos e o risco de infecção.

Saulo Carneiro, ao lado da orientadora, professora Francismary Alves da Silva, apresentou a pesquisa de graduação no 30º Simpósio Nacional de História da Anpuh, em 2019

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Egresso do Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades do Centro de Formação em Políticas Públicas e Tecnologias Sociais do Campus Jorge Amado (CFPPTS-CJA) e licenciando em História do Centro de Formação em Ciências Humanas e Sociais do Campus Sosígenes Costa (CFCHS-CSC), o discente Saulo Carneiro Pereira dos Santos foi aprovado em primeiro lugar na seleção para o Mestrado em História das Ciências e da Saúde pela Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz do Rio de Janeiro.

O projeto de pesquisa apresentado ao PPPG da Fiocruz é um desdobramento direto da monografia (trabalho de conclusão de curso) que o discente desenvolveu no Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades do CJA (BIH-CJA) sob orientação da professora Francismary Alves da Silva. A pesquisa defendida no BIH-CJA em setembro de 2020 é um estudo histórico interdisciplinar sobre a cannabis sp e seus usos no Brasil, com um enfoque para os processos de descriminalização e regulamentação. Por meio de alguns dos problemas sociais gerados pela proibição e pelo proibicionismo, o estudo histórico elaborou uma breve cronologia desde as primeiras proibições até a regulamentação do uso da maconha medicinal no Brasil.

Essa análise serviu de subsídio para refletir sobre a influência do discurso médico-científico nas proibições, no proibicionismo e suas interrelações com o discurso jurídico e com o lobby da indústria farmacêutica na recente regulamentação do uso medicinal da cannabis sp pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Envoltos nessa temática, são diversos os atravessamentos que a análise histórica oferece para refletir sobre as interrelações da cannabis com o Estado, a eugenia, o racismo, o controle étnico legitimado por meio das leis, o encarceramento em massa e a guerra às drogas.

“Os estudos interdisciplinares do Primeiro Ciclo, a orientação do corpo docente qualificado, as contribuições da banca de defesa do TCC composta pelas professoras Janaina Losada e Paloma Porto e, posteriormente, o enfoque especializado da história, foram essenciais para o desenvolvimento de um olhar múltiplo sobre o discurso médico acerca da cannabis sp, objeto da pesquisa desenvolvida no BIH e também na Licenciatura em História, em continuidade”, afirmou o discente Saulo Carneiro.

BASES HISTÓRICAS E EFEITOS DO PROIBICIONISMO
Como egresso do BIH-CJA, e seguindo a trajetória do modelo de ciclos da UFSB, o discente Saulo Carneiro ingressou na Licenciatura em História do CFCHS da UFSB com intuito de aprofundar seus conhecimentos históricos e seguir pesquisando o papel da medicina enquanto ciência na produção de evidências que resultaram na criminalização e estigmatização da cannabis sp. Ainda como resultado da pesquisa no BIH e já na Licenciatura em História, o discente foi aprovado pelo Edital Proaf 03/2020 – UFSB: Universidade Promotora de Saúde, com o projeto intitulado Medicina e Controle Social”: Uma introdução ao discurso das Ciências da Saúde sobre a ideologia proibicionista.

“A aprovação nesse edital foi uma surpresa e um grande incentivo, sobretudo por se tratar de um edital voltado para a concorrida área de Saúde da UFSB”, lembrou o discente, que conta que o estudo sobre o tema segue dando frutos: “Há muitos outros desdobramentos da pesquisa, mas do ponto de vista objetivo, há inclusive um artigo já submetido a uma revista bem qualificada, e em fase de avaliação”.

Em 2019, antes das restrições impostas pela pandemia de covid-19, o estudante participou de evento internacional em que expôs seus estudos a respeito do tema do potencial econômico e social da regulamentação da maconha medicinal no Brasil.

Dentre os inúmeros caminhos de uma pesquisa no campo da História das Ciências, conforme as diretrizes e linhas de pesquisa da Fiocruz, o estudante apresentou projeto de pesquisa sobre os estudos do médico sergipano José Rodrigues da Costa Dória, que teria lançado a pedra fundamental do proibicionismo brasileiro da maconha após publicação do artigo Os fumadores de maconha: efeitos e males do vício, no Segundo Congresso Científico Pan-Americano, realizado em Washington, DC, em 1915.

“Tendo como pressuposto teórico o pensamento do médico, polonês e historiador da ciência Ludwik Fleck, o projeto apresentado à Fiocruz busca melhor entender a ‘gênese e desenvolvimento’ de um fato científico, tal como encabeçado pelo médico sergipano José Rodrigues da Costa Dória, um dos responsáveis pelo atual formato de proibicionismo da maconha no Brasil”, explica Saulo.

“Geralmente, acredita-se que as ciências são formas de conhecimento neutras, objetivas, enfim, simples traduções das leis da natureza; contudo, a partir dos conceitos de Fleck, busco entender o contexto social, político e científico dos estudos de Rodrigues Dória como um discurso não simplesmente científico, mas com ênfases próprias, objetivos específicos, uma construção social fruto do seu meio. No caso em questão, sabemos que o discurso proibicionista de Rodrigues Dória possui muitos desdobramentos sociais relevantes inclusive para o Brasil atual, o que é um dos pontos que também pretendo destacar durante o mestrado”.

Bahia continua sem aulas presenciais

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O Governo da Bahia decidiu prorrogar o decreto que suspende as aulas presenciais nas unidades de ensino das redes pública e privada em toda a Bahia. O decreto nº 19.586, que venceria no próximo domingo (28), passa a valer até 14 de março de 2021. A prorrogação será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (27).

O decreto também suspende as atividades de recadastramento de servidores inativos e pensionistas que fazem aniversário nos meses de janeiro, fevereiro e março. A suspensão do recadastramento tem como principal objetivo preservar idosos e pessoas em grupos de risco, mais vulneráveis ao novo coronavírus, evitando o deslocamento a uma unidade da Rede SAC para validar seus dados cadastrais junto à Previdência Estadual.

Gerência Financeira informa quanto ao pagamento referente ao mês de janeiro

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A Gerência Financeira informa que o pagamento referente ao mês de Janeiro das bolsas ICB, Iniciação à Docência e Probex foi encaminhado para o Banco na data de 24 de fevereiro de 2021 e será creditado nas contas dos bolsistas a partir do dia 26 de fevereiro de 2021 para os correntistas do Banco do Brasil e 01º de março de 2021 para os correntistas dos demais bancos.

O atraso ocorreu devido à falta de concessão para empenho (recurso necessário para a execução orçamentária) que foi liberada pela Secretaria da Fazenda apenas no dia 17 de fevereiro de 2021. A partir dessa data, foi realizado o empenho, a liquidação, o pagamento da despesa, a inclusão das remessas e o envio para o Banco para processamento.

Por fim, informamos que o pagamento referente ao mês de fevereiro ocorrerá normalmente.

Seleção oferece vagas a candidatos tendo por base resultados do Enem

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Termina hoje (23) o prazo de adesão das instituições públicas de educação superior ao processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), na oferta de vagas para o primeiro processo seletivo de 2021. A seleção oferece vagas aos candidatos tendo por base os resultados obtidos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020.

A assinatura do termo de adesão de cada instituição deve ser feita por meio do sistema de gestão do Sisu, no site do programa.

O Sisu é o programa do Ministério da Educação para acesso de brasileiros a cursos de graduação em universidades públicas do país. As vagas são abertas semestralmente, por meio de um sistema informatizado, e, para participar, é preciso ter garantido um bom desempenho nas provas do Enem e não ter zerado a redação.

É de exclusiva responsabilidade da instituição participante descrever, no documento de adesão, as condições específicas de concorrência às vagas por ela ofertadas no âmbito do Sisu.

Segunda-feira (22): inicia a oferta de disciplinas pelos cursos da Uesc

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Os estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) devem estar atentos às datas estabelecidas no calendário acadêmico.

Desta segunda-feira (22) até a sexta-feira (26) será o período de registro da oferta de disciplinas, pelos Colegiados de cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu para o primeiro semestre de 2021.

O calendário acadêmico foi aprovado pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa (Consepe/Uesc), e publicado no anexo único da Resolução junto com a Resolução 56/2020.

Na Resolução está definido que as aulas serão iniciadas no dia 15 de março e que o período de oferta do Ensino Não Presencial na Uesc, compreenderá o primeiro semestre 2021 e será desenvolvido em conformidade com o calendário acadêmico, podendo ser estendido ao segundo semestre, após avaliação de dados acerca da pandemia do novo coronavírus causador da SARS-CoV-2 (Covid-19).

“Mel de Cacau”: uma composição nutricionalmente enriquecida e com redução de sacarose

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“Composição Alimentícia com ‘Mel de cacau’” é o título da invenção que concedeu à Uesb sua terceira carta patente, emitida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), em fevereiro deste ano. O estudo é referente a composições alimentícias de chocolate e de gelado comestível a partir do chamado “mel de cacau”, uma composição nutricionalmente enriquecida e com redução de sacarose, contendo um produto obtido a partir da polpa de cacau in natura, não fermentado.

A pesquisa foi feita no contexto da crise do agronegócio do cacau no Brasil, muito relevante no Sul da Bahia, provocada, principalmente, pela devastação da doença vassoura-de-bruxa. Nesse sentido, observada a necessidade de buscar alternativas de aproveitamento integral do cacau e de seus derivados, o professor Marcordes Viana da Silva, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência de Alimentos da Uesb, iniciou o desenvolvimento da pesquisa de análises de caracterização do “mel de cacau” e dos ensaios de processamento quanto ao enriquecimento do chocolate com “mel de cacau” e redução de sacarose, no laboratório do Núcleo de Estudos em Ciência de Alimentos (Necal), campus de Itapetinga.

Para o pesquisador, a “aplicação tecnológica do ‘mel de cacau’, em composições alimentícias, vem agregar valor nutricional aos produtos formulados, bem como impor o conceito de sustentabilidade à produção de cacau com o aproveitamento deste subproduto, permitindo-se, assim, a competitividade no mercado, exclusividade na exploração, possibilidade de sua comercialização, valorização do esforço despendido, proteção legal contra exploração por terceiros e contribuição para a sociedade”.

INOVAÇÃO NA UESB
Coordenador do Sistema de Gestão Tecnológica e Inovação e o Núcleo de Inovação Tecnológica (Gestec-NIT) da Uesb, Luciano Brito Rodrigues afirma que a concessão da terceira carta patente demonstra a qualidade e o potencial inovador das pesquisas desenvolvidas na Universidade. “A patente é mais um indicador de nossa qualidade e que precisa ser intensificada entre os pesquisadores de nossa Instituição”, pontuou.

Rodrigues também acrescentou que a proteção das invenções deve ser um caminho natural a ser trilhado na carreira do pesquisador e que precisa ocorrer segundo as regras e procedimentos estabelecidos pelo órgão avaliador, no caso do Brasil, o Inpi. “Para isso, a Uesb dispõe do Gestec-NIT, que, juntamente com a Coordenação de Inovação, atuam na orientação aos pesquisadores quanto à melhor forma de proceder com a proteção da invenção desenvolvida, conforme estabelecido em sua Política Institucional. Sei que ainda é o começo da caminhada, mas estamos fazendo-a de maneira firme e consistente, o que se materializa a cada pedido depositado, e muito nos alegra quando o mesmo é concedido”, esclareceu Rodrigues.

A pesquisa foi depositada em 2013, em parceria com a professora Suzana Caetano da Silva Lannes, do Departamento de Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), onde dispõe de equipamentos indispensáveis à caracterização tecnologia do chocolate e seus derivados. O estudo contou ainda com a colaboração de dois alunos da Iniciação Científica (IC) da Uesb, Elias Nascimento da Silva e Danilo da Cruz Ramos.

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“Ainda que de maneira lenta, a sociedade tem se sensibilizado para a necessidade de tornar os ambientes mais acessíveis”. É desta forma que o professor João Neto, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), enxerga o atual cenário social para pessoas com deficiência visual (PcDV). Ele é responsável por liderar a criação de um projeto que tem muito a contribuir com a qualidade de vida dessas pessoas. “Trata-se de uma tecnologia assistiva, composta por etiqueta de radiofrequência (RDFI) espalhadas pelo piso tátil e um dispositivo acoplado no sapato do usuário, conectado a um aplicativo, através do smartphone”. Essas etiquetas armazenam informações sobre o ambiente ao redor, como a localização em que o usuário se encontra, dados sobre objetos que estão presentes no entorno, alertas de perigo, informações mais precisas e detalhadas sobre prédios, dentre outras.

O professor João, que realiza diversas pesquisas na área de interação homem-computador, explica como funciona o serviço tecnicamente. “Na busca por tornar os sistemas e dispositivos interativos mais fáceis de usar e operar, o protótipo funciona da seguinte forma: enquanto o usuário se desloca sobre o piso tátil e aproxima o pé das etiquetas RDFI, o dispositivo que está no sapato, que é dotado de sensores, é capaz de ler as informações gravadas nas etiquetas espalhadas pelo chão e retransmite estas informações ao aplicativo do smartphone, que transforma os dados em áudio e as repassa ao usuário”, explicou, ressaltando que grande parte de produtos e serviços considerados banais para pessoas sem deficiência ainda permanecem inacessíveis para PcDs, como objetos inteligentes, redes sociais, Inteligência Artificial, Computação em Nuvem, aplicativos para smartphones, Cidades Inteligentes, entre outros.

Segundo o pesquisador, o piso tátil faz parte do cenário de espaços públicos e privados há décadas, possibilitando a locomoção segura não somente para PcDV, mas também para crianças, idosos e até mesmo turistas, entretanto, ele possui algumas limitações. “Ao se deparar com a sinalização de alerta, o usuário não faz ideia do que se trata, pode ser uma escada rolante, árvore, saída de garagem, ou um desnível na guia que pode causar uma queda. O nosso projeto veio justamente para repensar as funcionalidades do piso tátil, criado em 1967. O objetivo é de inovar sem descartar os aspectos positivos como a grande aceitação por parte do público-alvo e a extensão em que os pisos estão instalados. Agora, queremos aumentar a acessibilidade, através de tecnologia de ponta para que pessoas com deficiência também sejam beneficiadas pelos avanços tecnológicos oferecidos à maior parte da população”, declarou.

Para João Neto, a maioria dos projetos que vem para incrementar o piso tátil é associada a bengalas com sensores, o que aumenta o peso do objeto, além de gerar desconforto e estranhamento. “A bengala restringe a experiência do usuário, pois requer a dedicação de uma das mãos para segurá-la. A solução que criamos libera as mãos do usuário e possibilita que ele receba um volume maior de informações acerca do que está acontecendo ao redor. Vale ressaltar que nossa proposta é incremental e pode ser a base para uma série de outros serviços, tais como roteamento, que concede instruções para chegar até um ponto a partir do local onde o usuário se encontra, e serviços de mensagens, no qual o usuário pode criar notificações em pontos do piso tátil, que serão transmitidas quando ele passar pela região”.

Atualmente, o projeto está em fase de captar recursos para que possa adicionar a funcionalidade de Computação em Nuvem para a atualização remota e em tempo real das informações referentes às etiquetas. “Também pretendemos melhorar o algoritmo de roteamento e inclusão de recursos de Inteligência Artificial à nossa solução tecnológica”, acrescentou João. Com a conclusão do trabalho, o professor espera proporcionar ainda mais independência e autonomia de pessoas com deficiência visual para a locomoção, navegação e orientação em espaços públicos, privados e urbanos. “O protótipo inicial já foi desenvolvido e teve o tempo de resposta do sistema comprovado. A tecnologia foi selecionada, em janeiro de 2020, para o VIII Campus Mobile, um concurso nacional patrocinado pela Claro, em que os participantes passam uma semana na USP para apresentar e discutir seus projetos com pesquisadores e empresários a fim de amadurecer suas ideias.

BAHIA FAZ CIÊNCIA
A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) estrearam no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria e da Fundação. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail comunicacao.secti@secti.ba.gov.br.

Instituições terão até 23 de fevereiro para oferecer vagas

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O Ministério da Educação ampliou para 23 de fevereiro o prazo para a adesão das instituições públicas de educação superior ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), na oferta de vagas para o primeiro processo seletivo de 2021.

Até então, as inscrições, que tiveram início em 8 de fevereiro, tinham como prazo final o dia 12. A assinatura do termo de adesão de cada instituição deve ser feita por meio do sistema de gestão do Sisu, no site do programa.

O Sisu é o programa do MEC para acesso de brasileiros a cursos de graduação em universidades públicas do país. As vagas são abertas semestralmente, por meio de um sistema informatizado, e, para participar, é preciso ter garantido um bom desempenho nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não ter zerado a redação.

É de exclusiva responsabilidade da instituição participante descrever, no documento de adesão, as condições específicas de concorrência às vagas por ela ofertadas no âmbito do Sisu.

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Em decisão publicada na tarde de ontem, segunda-feira (15), o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Lourival Trindade, suspendeu a decisão da 6ª Vara da Fazenda Pública de Salvador que determinou o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas do Estado da Bahia até o dia 1 de março de 2021.

Em sua decisão o magistrado destacou que a manutenção da decisão, nos moldes em que redigido, “além de vergastar, desapiedadamente, o princípio da separação dos Poderes, vem ocasionando incontraditável risco de lesão à ordem e à saúde públicas estaduais”.

“Na hipótese dos autos, depreende-se que, neste momento, ante à impossibilidade de viabilizar-se a retomada das atividades presenciais das instituições de ensino, das redes pública e particular, de todo o território do Estado da Bahia, sem que sejam, diretamente, afetados os direitos à saúde e, corolariamente, à vida, é incontendível que estes últimos devam prevalecer, em detrimento do direito à educação”, pontou o desembargador.

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