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Prefeitura pretende repassar R$ 8,6 milhões restantes nos próximos dias

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A prefeitura de Itabuna repassou a quantia de R$ 2,1 milhão à Santa Casa de Misericórdia na tentativa de começar a regularizar a dívida em aberto com a unidade de saúde. O objetivo do poder público é conseguir repassar os R$ 8,6 milhões restantes ainda nos próximos dias.

De acordo com a prefeitura, existe uma dificuldade em efetuar os pagamentos referentes aos serviços médicos e hospitalares prestados pela Santa Casa por causa da queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), além de bloqueios nas contas bancárias.

Ainda segundo a gestão municipal, o Governo Federal está apresentando medidas compensatórias às perdas dos estados e dos municípios, mas ainda é preciso reorganizar o caixa porque não há previsão de quando os valores vão ser disponibilizados nas contas da prefeitura.

O não pagamento dos valores devidos à Santa Casa gerou uma situação preocupante uma vez que, com os salários de setembro atrasados, os profissionais que atuam nos três hospitais administrados pelo órgão decidiram realizar uma paralisação a partir da próxima segunda-feira (30.outubro).

📷 Reprodução/SCMI

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Doar uma bolsa de sangue pode ajudar a salvar até quatro vidas

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Nesta semana, o Hemocentro da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna recebeu uma visita técnica dos alunos da Faculdade Anhanguera que estão disputando uma gincana promovida pela instituição. Eles estão participando de uma prova que envolve a doação de sangue e escolheram a unidade para o ato de solidariedade.

Ainda nesta semana, moradores de Irajuba fizeram uma caravana até a cidade de Itabuna para doar bolsas de sangue. Nesse caso, a ajuda foi para uma pessoa que estava internada no Hospital Calixto Midlej Filho e faria uma cirurgia cardíaca.

A doação de sangue é um ato de amor que pode salvar até quatro vidas. Durante uma cirurgia, o médico chega a solicitar a doação de cerca de 32 bolsas de variados hemocomponentes do sangue para garantir a segurança de cada paciente.

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12 médicos vão atuar nas áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria e Ginecologia e Obstetrícia

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A recepção aos novos residentes da área médica que atuarão nos hospitais Calixto Midlej Filho e Manoel Novaes, ambos administrados pela Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, aconteceu na última 2ª feira (17.abril) no auditório do prédio administrativo da SCMI.

A 28ª Turma de residentes da SCMI é composta por 12 médicos, sendo que 4 deles atuarão na residência de clínica médica, outros 3 na residência de cirurgia geral, 3 na residência em pediatria e 2 médicos na residência em Ginecologia e Obstetrícia. Todos foram aprovados no processo seletivo do Programa de Residência Médica regulado pela Comissão Nacional de Residência Médica, instância parceira do Ministério da Educação e Ministério da Saúde.

Com a nova turma de residentes, A Santa Casa de Itabuna reforça o compromisso em oferecer cuidados de saúde de qualidade e seguros para a comunidade, baseados na sua visão institucional que tem como um dos pontos fortes o ensino e a pesquisa.

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Provedor Francisco Valdece, da Santa Casa de Misericórdia

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O provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Francisco Valdece, apresentou, nesta 5ª feira (8.dezembro), durante um café da manhã com a imprensa, o balanço das atividades e detalhou os projetos e investimentos que a instituição está buscando para ampliar a oferta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e clínicos (enfermaria). Um dos projetos é a reforma e ampliação do novo Hospital São Lucas, que ocupará uma área de 8.700 metros quadros, no bairro Santo Antônio.

O Hospital São Lucas está sendo construído por etapas e, quando estiver em pleno funcionamento, contará com 101 leitos, sendo 10 de UTIs. Contará ainda com um centro cirúrgico com quatro salas, cinco leitos de recuperação pós-anestésica, centro de imagenologia, centro médico multiprofissional com 16 consultórios, toda estrutura de apoio dedicará 100% de suas atividades aos beneficiários do Sistema Único de Saúde (SUS).

A estimativa é de investimento de cerca de R$ 80 milhões para todas as etapas do projeto São Lucas. A primeira etapa, executada com recursos destinados por meio de emenda parlamentar do deputado federal Paulo Magalhães (PSD), já está em andamento. A expectativa da Santa Casa de Itabuna é que a abertura dos primeiros leitos ocorra no primeiro semestre de 2023.

O provedor Francisco Valdece alertou que a conclusão do projeto depende da inclusão de novas emendas ao Orçamento da União, e do apoio das secretarias Municipal e Estadual de Saúde. “Não é um projeto somente da Santa Casa de Itabuna. O São Lucas representará melhora significativa na média e alta complexidade no sul da Bahia. Será um ganho importante para a saúde pública da Bahia”, afirmou.

AUMENTO DE LEITOS NO HMN
Outro projeto apresentado nesta quinta-feira é o que prevê a ampliação no número de leitos no Hospital Manoel Novaes, inclusive para internação de mulheres. Trata-se da construção de 10 leitos de UTI/Adulta e mais 10 leitos de Uti pediátrica.

O provedor destacou ainda os investimentos que foram feitos, nos últimos 32 meses, nos hospitais Calixto Midlej Filho e Manoel Novaes, com reformas de leitos e substituição de equipamentos, aquisição de duas ambulâncias; pintura de prédio e troca do telhado do HCMF, aquisição de 50 máquinas para tratamento de pacientes da unidade hemodiálise, dentre outras ações.

Além dos investimentos, Francisco Valdece apresentou o balanço sobre as contas da Santa Casa, que mensalmente tem fechado com um déficit de mais de R$ 2 milhões. Ele listou as dívidas com credores e os valores processuais que tem a receber, principalmente do Governo Federal. Falou ainda sobre a esperança de ter a tabela SUS corrigida o mais breve possível.

Francisco Valdece também falou sobre as ações desenvolvidas pela Santa Casa para ajudar os profissionais durante a enchente de 2021. Para isso, foi implantado o Programa Santa Casa Acolhe, que reformou o imóvel de uma funcionária, no bairro Mangabinha, e assegurou um “auxílio enchente” no valor de R$ 500,00 para 70 trabalhadores que tiveram suas casas atingidas pela inundação, além de doações de roupas, por meio do Bazar Recomeçar, e mais de 1.000 cestas básicas para profissionais da instituição, além de desenvolver outras ações sociais.

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A dificuldade de produção por causa da pandemia e a alta demanda por contraste iodado para exames e procedimentos médicos vêm causando uma série de transtornos aos usuários de serviços de saúde em todo o mundo. Mesmo investindo mais recursos para que o paciente não seja prejudicado, os hospitais vêm enfrentando dificuldades para manter o estoque de insumo no nível ideal.

No sul da Bahia, os pacientes que buscam os serviços da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna começam a sofrer com a escassez do contraste iodado no mercado mundial. Por isso, a instituição está seguindo recomendação do Ministério da Saúde para priorizar os atendimentos de urgência e emergência, com atenção maior para pacientes com quadro saúde mais crítico.

A diretora técnica do Hospital Calixto Midlej Filho reforça que a falta de contraste iodado impacta diretamente na assistência ao paciente. A unidade hospitalar é referência no interior da Bahia no tratamento de doenças coronarianas, incluindo síndrome coronariana aguda. É também referência para diagnóstico e tratamento de doenças oncológicas.

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A sensibilidade e empatia de duas famílias no sul da Bahia vão beneficiar quatro pessoas que estão na fila de espera para o transplante de córneas. As doações aconteceram, nas últimas 24 horas, na Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. Foi a quinta doação de córneas neste ano.

As córneas foram enviadas para o Banco de Olhos da Bahia, em Salvador, que no estado é responsável por receber doações autorizadas por familiares das pessoas falecidas. As córneas serão processadas e armazenadas no local até que a Central de Transplantes da Bahia autorize a liberação para pacientes inscritos na lista única de transplante.

De acordo com o Banco de Olhos, até o início do ano, havia no estado cerca de 900 pessoas na fila de espera do transplante de córnea. Outro dado que chama atenção é que 100% das doações e quase 90% dos transplantes são feitos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Em Itabuna, as córneas doadas na SCMI são enviadas para a capital pela empresa Águia Branca, que é parceira da instituição.

“O SIM PARA A DOAÇÃO”
A coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgão e Tecidos para Transplante, a enfermeira Patrícia Betyar, explica que as doações recebidas neste ano possibilitaram que seis pessoas saíssem da fila de espera. “E nas próximas horas, outras quatro voltarão a enxergar. Imagine uma criança que sofreu um acidente e perdeu a visão. Agora, com esse ‘sim da doação’, ela voltará a enxergar seus pais, irmãos e primos. Poderá assistir aos seus desenhos e filmes, além de frequentar a escola com certa independência. Será uma felicidade imensa para toda a família”, afirma.

A enfermeira conta que, com a pandemia da Covid-19, aumentou o número de pessoas na fila de espera de transplante de órgãos e tecidos. “Mas a Santa Casa vem trabalhando para sensibilizar a sociedade e profissionais de saúde para aumentar a adesão ao ‘Sim da Doação’, porque potenciais doadores existem em todas as instituições de saúde. O que ainda precisamos é que mais famílias aceitem a oportunidade da doação, e autorize que seu ente querido já falecido salve vidas ”, avalia a enfermeira.

Patrícia Betyar destaca que qualquer pessoa com idade entre dois e 70 anos pode ser doadora de córnea. A doação é feita em até seis horas após a parada do coração ou, se o corpo do doador for mantido refrigerado, em 12 horas.

O QUE É A CIRURGIA?
O transplante de córnea é uma cirurgia em que o tecido alterado é removido e substituído pela córnea do doador, conforme detalha o Banco de Olhos da Bahia. A retirada do globo ocular é feita com técnica que não deixa vestígios, ou seja, não há modificação na aparência do doador.

Na Bahia, muitas pessoas estão na fila de espera por causa de doenças como ceratocone e leucoma. Mas outras acabam entrando para a lista depois de sofrerem traumas causados por objetos pontiagudos, queimaduras por produtos químicos e outras lesões. A fila do transplante de córnea é gerenciada pelo Ministério da Saúde.

Infectologista Fernando Romero, da Santa Casa de Misericórdia

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A nova cepa do novo coronavírus, que teve origem na Índia, pode ser muito mais transmissível do aquelas que já circulavam no Brasil. O alerta é do médico da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (SCMI), o infectologista Fernando Romero. Desde o início da pandemia, no ano passado, até esta 2ª feira (7.junho), foram 7.105 pacientes com os sintomas da doença atendidos nos hospitais Calixto Midlej Filho e Manoel Novaes. Desse total, 2.026 precisaram de internamento.

Fernando Romero reforça a necessidade da vacinação em massa contra a Covid-19 para conter a transmissão do vírus. “A terceira onda é real e bastante preocupante. Determinadas cepas são mais fortes, com a capacidade de causar mais doenças. Então, qualquer ambiente pode aumentar ou reduzir o poder de transmissão do vírus. Isso dependerá do comportamento das pessoas”, explica.

O especialista afirma que o efeito da nova variante pode estar ligada ao afrouxamento de medidas de restrição à circulação de pessoas e distanciamento social. Ele chama atenção que o aumento repetitivo de casos traz grandes complicações para o sistema de saúde. Uma delas é a superlotação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Nos próximos dias, com o tempo frio, o vírus pode se disseminar com maior facilidade entre as pessoas. Por isso, é necessário que os cuidados sejam redobrados”, observa Romero.

ORIENTAÇÕES
O infectologista orienta que as pessoas mantenham, no dia a dia, o hábito de usar máscara, higienizar as mãos, respeitar o distanciamento social e evitar aglomerações em espaços públicos e privados. Ele também fala da mudança de perfil dos pacientes. “No início da pandemia, os idosos eram considerados grupos de riscos. Após um ano e meio das primeiras notificações, o perfil de pacientes com casos graves mudou. Os jovens também passaram a enfrentar problemas graves em decorrência da doença e muitos estão indo a óbito”, pontuou.

A presença da cepa indiana no Brasil não altera as medidas preventivas de combate e prevenção ao coronavírus. Os primeiros casos confirmados do País da nova variante foi no dia 20 de maio. Até o momento, a cepa foi detectada em estados como Maranhão e Rio de Janeiro. Hoje, a variante está presente em 66 países.

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