''Os adversários sabem que já estão perdidos nas urnas e aí querem recorrer ao tapetão, mas Conquista não vai aceitar isso!'', dispara Sheila Lemos em entrevista

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Nesta segunda-feira (16.setembro), o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia formou maioria para declarar a prefeita e candidata à reeleição em Vitória da Conquista, Sheila Lemos (UB), inelegível. O argumento utilizado é que esse seria o terceiro mandato familiar consecutivo.

Sheila foi eleita vice-prefeita na chapa do ex-prefeito Herzem Gusmão (MDB) em 2020. Em março de 2021, o político morreu por complicações da Covid-19 e Sheila, então, assumiu o comando da prefeitura. Acontece que, em 2016, a mãe dela, Irma Lemos, foi eleita vice-prefeita na chapa de Herzem e chegou a assumir a prefeitura, interinamente, em duas ocasiões.

A Federação Brasil da Esperança, composta pelos partidos PT, PCdoB e PV, entrou com o pedido de impugnação da candidatura alegando que existe uma alternância de poder entre mãe e filha. Na semana passada, a sessão que julgaria a situação de Sheila foi suspensa porque dois desembargadores solicitaram vista no processo e, na sessão de hoje, eles devolveram o voto e abriram divergência em relação ao autor da ação.

Em entrevista ao site Bnews após a votação, Sheila desabafou e disse que está sendo perseguida pelos adversários: ”O julgamento ainda não foi concluído, a sessão foi suspensa por vista de um dos juízes. Acredito que a justiça será feita, mas, se, por um acaso, continuar com essa decisão do TRE, nós iremos recorrer porque temos mais duas instâncias em Brasília para recorrer. Na verdade, o que os adversários estão querendo, eles sabem que já estão perdidos nas urnas e aí querem recorrer ao tapetão, mas Conquista não vai aceitar isso!”.

Roma disse que foi injusto o julgamento do TSE que, por 5x2, deixou Bolsonaro

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Após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível pelos próximos oito anos, o ex-deputado e ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), demonstrou indignação. Para o presidente do PL baiano, trata-se de uma injustiça.

Roma subiu o tom e teceu duras críticas ao TSE: “Mais uma manobra arbitrária do judiciário brasileiro: tornar inelegível um homem público digno que derramou o seu sangue e suor, dedicando-se a transformar a vida e a realidade do povo brasileiro e resgatar valores como o amor à pátria e o orgulho de pertencer a um país valoroso, de proporções continentais e tão cheio de vocações como o nosso Brasil”.

Segundo o ex-ministro, o ex-presidente não teve chance de defesa: “Antes dessa sentença autocrática e de evidente viés político-ideológico, Jair Bolsonaro sequer foi submetido a qualquer ajuizamento constitucional pelos ilogismos os quais o imputam hostilmente nessa sanha persecutória e cheia de ódio”.

O ex-deputado demonstrou apoio a Bolsonaro: “Ou eles têm medo de Bolsonaro voltar ao poder ou não sabem conviver com o seu legado histórico em benefício do povo. Tô fechado com o Capitão!”.

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